Cooperativa de plataforma já é uma realidade
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Cooperativa de plataforma já é uma realidade

Uma ação idealista com um toque de inovação. Assim é o trabalho desenvolvido pelo professor Trebor Scholz e pela mestra em planejamento urbanístico Sylvia Morse com comunidades de diferentes países. Os dois participaram do 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), na manhã da quinta-feira (9/5), e apresentaram exemplos de cooperativismo por plataforma, que tem um funcionamento semelhante ao de aplicativos de transporte, mas com um diferencial: a transparência.

Há 40 anos, Trebor iniciou uma cooperativa de alimentos junto com a vizinhança onde vive, em Nova Iorque. Hoje, acompanha projetos espalhados pelo mundo, alguns no Brasil. As cooperativas assistidas reúnem diferentes profissionais especializados em ramos diversificados de atividade.

Segundo ele, naturalmente, obstáculos são encontrados pelo caminho, alguns devido à cultura local. No caso das cooperativas por plataformas, até mesmo a própria tecnologia pode implicar em alguma dificuldade, dependendo do acesso que o grupo cooperado tem a essas novas ferramentas.

Em São Paulo, a equipe de Trebor trabalha com um grupo de catadores na elaboração de uma plataforma para coleta de resíduos. Também atuam junto a um grupo de mulheres na Índia, outro de refugiados na Alemanha. Ao todo, são 350 iniciativas internacionais espalhadas por 97 cidades de 26 países.

Esse movimento conta com a participação de muitos setores da sociedade. Em julho de 2018, o projeto obteve um financiamento do Google no valor de US$ 1 milhão para apoiar essas cooperativas de plataforma a iniciarem suas atividades. O investimento tem validade de dois anos, e deve encerrar em 2020.

Outro diferencial identificado nesse modelo de cooperativismo por plataformas é a colaboração e comprometimento entre cooperados, a conectividade entre eles, além da busca por qualificação. “As empresas precisam trabalhar juntas”, defende Trebor.

Esse sistema de organização também pode ser considerado um segundo pilar a ser pesquisado no século. Parte das cooperativas assistidas se tornaram parte de uma democracia social particular. Dessa experiência, Trebor espera que seja construída uma grande plataforma que possa ser utilizada em código aberto pelas cooperativas, inclusive as do Brasil.

A nova-iorquina Sylvia Morse trabalha com voluntariado desde 2012. Na economia cooperativa, atua junto a Center For Family Life in Sunset Park, que engloba uma comunidade de imigrantes, a maior parte deles de origem da América Latina e alguns chineses.

O programa desenvolvido com economia colaborativa começou em 2006 com essa organização, baseada em Nova Iorque. Há 12 anos, fornecem assistência técnica e treinamento para cooperados. O trabalho de Sylvia é recrutar os trabalhadores e realizar com eles os programas de capacitação. Nessa esfera, também acompanha outras empresas como, por exemplo, a Open & Go, plataforma colaborativa feita para pessoas que trabalham com bico, como trabalhadores domésticos.

Esse ecossistema trabalha com organizações não lucrativas e outras organizações ajudam. "É uma cooperativa de indivíduos e, também, ligada a outras cooperativas que se juntaram à nossa para poder competir melhor. O que estamos tentando oferecer é uma estrutura q desafie, busque ultrapassar outras plataformas de aplicativo que existem, e oferecer esse serviço aos trabalhadores com transparência", relata Sylvia.

Transparência é a palavra central nesse processo. "Trabalhamos com transparência de forma que fique claro qual porcentagem vai para a empresa e qual vai para o trabalhador. De modo que, no fim, o trabalhador saiba quanto vai receber", explicou.

Ao todo, são 340 trabalhadores que, segundo Sylvia, observaram o impacto do projeto do cooperativismo em suas vidas e, com qualificação, começam a ter maior oportunidade de trabalho. “Isso tem ajudado esses trabalhadores a terem mais oportunidades de trabalho e terem uma renda maior”, explicou Sylvia. "Agora, o objetivo é oferecer outros cursos, para que aprendam quais seus direitos e quais seus deveres. E, também, treinamento para líderes e para discursos em público."

Nos últimos dez anos a equipe de Sylvia pesquisou quais os limites e benefícios alcançados nesse trabalho, quando se tem mais voz na comunidade e quando as mulheres conquistam maior independência financeira. "As cooperativas de imigrantes têm crescido em, Nova Iorque, porque são negócios gerenciados pelos próprios trabalhadores, que não têm muitos recursos de capital." Segundo Sylvia, esse mercado ainda é composto basicamente por trabalhadores independentes, e tende a crescer no "boca a boca". Uma das estratégias para aumentar a produtividade das cooperativas por plataforma é fazer com que os profissionais comecem a trabalhar de modo menos informal.

Para o sucesso da empresa, também é importante fazer sempre a atualização das tecnologias, usar toda a estrutura disponível e desenvolver trabalhos em grupo e com outras cooperativas. Essas ações medem o sucesso e os impactos, quanto os trabalhadores estão ganhando, "e o resultado tem sido de aumento em 20% do que ganhavam anteriormente", afirmou Sylvia. "Temos programas para promover a cooperação entre os trabalhadores, onde eles atuam como consultores. Assim, eles se tornam mais produtivos."

Neste ano de 2019, o foco da Center For Family Life in Sunset Park está em aumentar as ferramentas para ampliar o número de pessoas trabalhando e fazer com que o futuro das plataformas seja mais amigável ao usuário, "para entender qual abordagem será menos custosa para os trabalhadores e para os empregadores e para nossa comunidade como um todo, visando diversificar nossos fundos, desenvolver novas tecnologias, fazer novos treinamentos e fazer nosso ambiente corporativo cada vez mais alto no ranking", concluiu.

Sicredi e Mauricio de Sousa Producões lancam desenhos animados sobre educacão financeira
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Sicredi e Mauricio de Sousa Producões lancam desenhos animados sobre educacão financeira

Iniciativa trata de temas como orçamento familiar e a importância de poupar, com uma linguagem leve e adequada à realidade das crianças

  

 Personagens da Turma da Mônica falam sobre planejamento financeiro e controle de gastos de uma forma leve e divertida, com o objetivo de ensinar sobre a importância da educação financeira. Com esse foco, o Sicredi – instituição financeira cooperativa com mais de 4 milhões de associados – lança, em parceria com a Mauricio de Sousa Produções (MSP), três desenhos animados (cada episódio tem um minuto e meio) que trazem como tema central questões como: de onde vem o dinheiro, orçamento familiar e a recompensa de quem sabe administrar os gastos.

 

 

 

 

 

Os temas dos três desenhos animados têm como base as primeiras revistas em quadrinhos da Turma da Mônica sobre educação financeira, lançadas pelo Sicredi e pela MSP em 2018. Em 2019, outras três edições também serão lançadas pelo Sicredi, que baseou o conteúdo dos materiais no Caderno de Educação Financeira e Gestão de Finanças Pessoais do Banco Central do Brasil.

 

A iniciativa integra uma série de ações realizadas pela instituição financeira cooperativa durante a Semana Nacional da Educação Financeira, promovida anualmente pelo Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF), que este ano acontece de 20 a 26 de maio.

 

O presidente da SicrediPar e da Central Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Dasenbrock, ressalta que iniciativas como esta são importantes porque ajudam a mudar hábitos de consumo. “É necessário que as crianças estejam desde cedo familiarizadas com conceitos como poupança, valor do dinheiro e orçamento doméstico. Uma criança que entende as relações de consumo e a importância do hábito de poupar terá mais chances de evitar dívidas no futuro. E nada melhor que falar sobre esse tema com a ajuda de personagens tão queridos dos brasileiros, como os da Turma da Mônica”, analisa.

 

Para Mauricio de Sousa, o projeto é mais uma forma de a Turma da Mônica colaborar com a discussão de temas importantes para a sociedade. “As soluções para o crescimento do País passam justamente pelas boas informações por intermédio da educação. Crianças e jovens precisam saber desde cedo como resolverem problemas que seus pais já enfrentam e que eles enfrentarão por toda a vida. Os quadrinhos e as animações que desenvolvemos junto ao Sicredi ajudam para que essas informações cheguem corretas e diretas para todos”, afirma.

 

Os desenhos animados podem ser vistos no canal oficial do Sicredi no YouTube. Além disso, os filmes também serão utilizados em apresentações sobre educação financeira em eventos e oficinas promovidas pelo Sicredi nas comunidades onde atua em todo Brasil.

 

O Sicredi também lança a quarta edição da revista em quadrinhos especial da Turma da Mônica sobre educação financeira. O material estará disponível nas agências do Sicredi em todo o País. Até agora, foram distribuídas mais de 2,1 milhões de revistas em quadrinhos, impactando milhares de crianças e suas famílias.

 

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.700 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

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Sobre a Mauricio de Sousa Produções

A Mauricio de Sousa Produções (MSP) é a maior empresa de entretenimento do Brasil, responsável por uma das marcas mais admiradas do país, a Turma da Mônica. A MSP investe em inovação e produz conteúdos em todas as plataformas com a mais alta tecnologia, alinhando educação, cultura e entretenimento. No licenciamento, trabalha com 150 empresas que utilizam seus personagens em mais de 4 mil itens. No universo digital, o canal no YouTube da Turma da Mônica já chegou a 10 bilhões de visualizações, sendo a maior audiência para Mônica Toy, conteúdo desenvolvido exclusivamente para esta plataforma; além do engajamento e interações orgânicos com os fãs em mídias sociais. Na área editorial, possui um dos maiores estúdios do setor no mundo e já passou dos 300 títulos, com venda de mais de um bilhão de revistas, responsáveis pela alfabetização informal de milhões de brasileiros.

 

Dia Mundial de Combate a Asma: saiba mais sobre essa doenca crônica tão comum
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Dia Mundial de Combate a Asma: saiba mais sobre essa doenca crônica tão comum

O médico pneumologista da Unimed Campo Grande, Dr. Paulo Sergio Buainain, explica como controlar a doença

O Dia Mundial de Combate a Asma é comemorado anualmente na primeira terça-feira do mês de maio com o objetivo de melhorar a prevenção da doença e o nível de conscientização da população.  

Para se ter uma ideia, a asma é uma doença crônica muito comum, assim como a rinite, que pode apresentar chiado no peito, falta de ar, aperto no peito, respiração curta e rápida, tosse seca, secreção pulmonar. 

De acordo com pneumologista da Unimed Campo Grande, Dr. Paulo Sergio Buainain, os fatores genéticos estão fortemente implicados no desenvolvimento da asma, que também pode ser desenvolvida ao longo da vida, assim como piorar. 

“Aspectos ambientais como exposição à poeira, fungos ou ácaros, poluição ambiental, infecções (principalmente as virais), exercícios físicos, variação do clima (mudança de temperatura), podem ser o gatilho de crises de asma”, avaliou o médico.  

Apesar da asma não ter cura, a doença tem um controle muito bom, pode ter uma diminuição importante dos sintomas e até mesmo desaparecer ao longo dos anos. Inclusive, a grande maioria das pessoas, se adequadamente tratadas, levam uma vida bastante próxima do normal.  

“Usamos medicações para controle e outros para alívio rápido dos sintomas (resgate da crise), como anti-inflamatórios e broncodilatadores. Se for alérgica, por exemplo, pode-se usar até mesmo imunoterapia.” 

Dependendo da causa da asma, as medicações têm resultados muito bons do ponto de vista clínico. Entretanto, quem tem asma deve ficar sempre atento para as constantes mudanças climáticas. 

A dica é para sempre praticar atividades físicas com orientação e manter cuidados com ambientes poluídos. Além disso, o Dr. Paulo Sérgio também faz outra recomendação importante.  

“Idas constantes ao seu médico para monitorar a evolução da doença e melhora da qualidade de vida. É importante que o paciente entenda o que está acontecendo com ele para que possa tomar medidas preventivas”, finalizou.

Agências Sicredi em Campo Grande são pontos de arrecadacão de Campanha do Agasalho
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Agências Sicredi em Campo Grande são pontos de arrecadacão de Campanha do Agasalho

O inverno inicia somente no dia 21 de junho, mas a população de Campo Grande já sente a queda das temperaturas.

Segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), os próximos dias serão frios em grande parte do Estado, com mínimas de até 13°. Com objetivo de proporcionar mais conforto a quem não está preparado para o período, o Sicredi integra a Mega Campanha do Agasalho, promovida pela rádio Mega 94 FM.

Todas as 16 agências do Sicredi em Campo Grande são postos de coleta das doações, que serão destinadas entidades assistenciais da Capital.

Somente em 2018 a campanha arrecadou e doou mais de 5 mil peças de roupas. Essa importante ação integra umas das principais premissas do cooperativismo, o interesse pela comunidade.

A campanha que visa arrecadar roupas, calçados e cobertas novos ou em bom estado de conservação acontece até o dia 20 de maio de 2019 e todas as agências do Sicredi em Campo Grande estão aptas a receber as doações.

Em 2018, a Abrec (Associação Beneficente dos Renais Crônicos de MS) foi contemplada com as doações. Segundo dados da organização da ação solidária, nos últimos cinco anos, mais de 40 mil peças de roupas foram arrecadadas.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.700 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

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14º CBC: Liderancas do MS discutem o futuro do cooperativismo
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14º CBC: Liderancas do MS discutem o futuro do cooperativismo

De 8 a 10 de maio, lideranças cooperativistas de todo o país se reuniram em Brasília para planejar e construir o futuro do cooperativismo brasileiro, durante o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), promovido pelo Sistema OCB. A ideia foi traçar estratégias para a próxima década. Os debates ocorreram em torno de seis principais temas: representação, gestão e governança, inovação, comunicação, intercooperação e mercado.

Mato Grosso do Sul foi com uma delegação com cerca de 40 pessoas, dentre eles dois jovens do concurso Embaixadores Coop. Os cooperativistas de MS tiveram uma atuação ativa no evento, tendo participantes em todas as sessões temáticas, representando o Estado em todas as esferas de discussão.

Estiveram presentes à solenidade de abertura o ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em exercício, Marcos Montes, o presidente da Aliança Cooperativismo Internacional, Ariel Guarco, a presidente da ACI Américas, Graciela Fernandez, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo de Tarso Sanseverino, além de outros parlamentares.

Ao discorrer sobre o momento do cooperativismo, Márcio de Freitas discorreu sobre o slogan do 14º CBC – O cooperativismo do futuro se constrói aqui. Para o presidente da OCB, esse futuro almejado “é aquilo o que a gente desenha, imagina, sonha, compartilha e vai construir. O futuro não é um negócio que você fica esperando acontecer, precisa ser construído”, atestou.

No último dia do evento, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni discursou para os mais de 1300 participantes e em nome do presidente da República, Jair Bolsonaro, Lorenzoni agradeceu a atuação dos cooperativistas. “Em nome do Brasil, quero agradecer a cada um de vocês fazerem do nosso país um exemplo. O trabalho de vocês é muito importante para a nação”, reconhece.

“Durante quase 12 anos, no meu início de carreira, lá no Rio Grande do Sul, atendia muitas cooperativas da bacia leiteira em torno da cidade de Porto Alegre. Sei bem como é a vida do produtor rural. Também tive a experiência de ter a vida da minha mãe salva por uma Unimed e, se Deus quiser, em 2019 ela comemora 88 anos”, discursou emocionado.

“O cooperativismo é algo que se renova, que gera emprego e renda e consolida os princípios que são a base de uma grande nação”, finaliza.

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