Melhor da Noite, da TV Band, exibe episódio de São Gabriel do Oeste no dia 6/02
O cooperativismo vai marcar presença no programa Melhor da Noite, apresentado por Glenda Kozlowski e Zeca Camargo na TV Band. Todas as terças-feiras de janeiro a março, exceto no dia 13 de fevereiro, o programa será palco de inspiração e informação sobre as práticas e conquistas das cooperativas brasileiras no desenvolvimento social e econômico de pessoas, comunidades, cidades e, por consequência, de todo o país.
Serão exibidas histórias que transformaram a realidade e garantiram mais prosperidade aos cooperados e suas famílias, com o intuito de promover o movimento a nível nacional, tendo em vista o alcance do programa para destacar a importância e os valores cooperativistas. Cápsulas dos episódios das duas temporadas do SomosCoop na Estrada serão reproduzidas, e a apresentadora Glenda fará abordagens importantes sobre o modelo de negócios com o objetivo de enriquecer a discussão sobre o papel das cooperativas na sociedade.
A ação começou na terça-feira (30/1). De acordo com a gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, a ideia é espalhar o conceito do movimento cooperativista para um público diversificado. “Queremos que o coop seja cada vez mais conhecido e reconhecido. Que as pessoas entendem as vantagens e benefícios do modelo de negócios e veja nele uma alternativa importante para o seu crescimento pessoal e profissional”, afirmou.
Bora cooperar?
Confira os episódios e as coops que terão seus cases de sucesso exibidos no programa:
Recicle a Vida (DF) - Exibição: 30/01
Cooperativas de São Gabriel do Oeste (MS) - Exibição: 06/02
Camta (PA) - Exibição 20/02
Sistema Ailos (SC) - Exibição: 27/02
Coopmetro (MG) - Exibição: 05/03
Coostafe (PA) - Exibição: 12/03
Na manhã de sábado, 03/02, a Copasul promoveu seu Dia de Campo em Novo Horizonte do Sul na propriedade do cooperado Ernesto Zanovelli. O evento, que integra o Circuito da Soja da cooperativa, contou com a presença de aproximadamente 150 convidados, que tiveram a oportunidade de participar de uma palestra e conhecer variedades de soja recomendadas para a região.
Além de cooperados e parceiros, o evento contou com a presença do prefeito Guga, de Novo Horizonte do Sul, e do presidente do Conselho de Administração da Copasul, Gervasio Kamitani.
“Nos tempos antigos, quando a região foi colonizada na forma de assentamento, a Copasul já esteve no município. Todo mundo que recebeu os lotes plantava algodão, então nós tínhamos uma unidade de recebimento de algodão aqui. Depois, nós saímos de Novo Horizonte do Sul e retornamos em 2013 em uma nova etapa, atendendo os produtores de grãos. Agora, estamos cada dia mais participando do desenvolvimento da região. E a gente fica feliz em ver essa transformação”, disse Gervasio Kamitani na cerimônia de abertura do evento.
A unidade Silos Novo Horizonte do Sul foi inaugurada pela cooperativa em 2013 com capacidade inicial para armazenar 450 mil sacas de grãos e evoluiu juntamente com os agricultores. Nesta safra, passou por reformas de modernização e ampliação, passando para 1,5 milhão de sacas de capacidade estática, além de ter mais um tombador instalado, contribuindo para acelerar o fluxo de recebimento.
“A Copasul hoje se coloca entre as grandes cooperativas do país. E a Copasul tem feito esses eventos nos rincões mais distantes, pode ser num assentamento, como na região de Novo Horizonte, e em outras regiões também. E nós vemos nesses eventos o espírito de cooperativismo como um instrumento para que as pessoas se unam buscando o desenvolvimento. Então parabéns aos produtores que cooperam!”, disse o prefeito Guga.
Logo depois das boas vindas com café da manhã e dos discursos de abertura, os participantes foram até os campos conhecer as variedades de soja indicadas para a região, contando ao todo com 12 materiais genéticos diferentes. Em seguida, os convidados voltaram ao barracão da propriedade, onde puderam assistir a agricultora Raquel de Miranda com sua palestra que enfatiza a importância do capricho aliado ao conhecimento técnico para o sucesso da lavoura.
“A gente ficou até surpreso com as condições dos campos pela falta de chuva. E serve para a gente adquirir uma experiência vendo na prática os talhões com os materiais genéticos. Assim, a gente vê quais são as melhores e vai tentar posicioná-las no sítio. E a palestra também foi muito boa!”, elogiou o cooperado Osair Zafalon, proprietário do Sítio Guiraí, localizado no próprio município.
CIRCUITO DA SOJA
O Dia de Campo em Novo Horizonte do Sul é parte de uma série de eventos que compõem o Circuito da Soja da Copasul, com sete eventos ao longo de 23 dias. O circuito teve início em 17/01 com a Jornada Técnica da Soja em Naviraí, reunindo mais de 600 participantes, depois passou por Maracaju, Batayporã e Deodápolis, contando com boa participação dos cooperados em cada etapa. O próximo evento será o Tour da Soja em Anaurilândia, no dia 06/02, seguido pelo Dia de Campo em Ivinhema, em 08/02, realizado em parceria com a Fundação MS.
Para mais informações sobre os eventos da Copasul, acesse as redes sociais da cooperativa ou visite o site em www.copasul.coop.br.
A cidade é a Capital com mais associados do Sistema Sicredi no Brasil
Campo Grande é uma cidade muito especial para o Sicredi, pois tem duas cooperativas do sistema: Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia e Sicredi Campo Grande. Ambas atendem os públicos Pessoa Física, Pessoa Jurídica e Agro, em suas respectivas soluções financeiras relacionadas a cada nicho. Sem contar, a longa trajetória, cheia de conquistas. Uma delas ocorreu em janeiro de 2024, em que a junção dos associados das duas cooperativas, que são residentes em Campo Grande, atingiu a casa dos 100 mil. Ou seja, são 100 mil pessoas que acreditam na força do cooperativismo.
Além do número ser grandioso, o acontecimento também torna Campo Grande a capital com mais associados no sistema Sicredi. Isso é um grande feito, pois ter a confiança de 100 mil pessoas não é algo fácil. No Sicredi não são contas, e sim pessoas que confiam no trabalho, donos do negócio.
"Essa marca só é possível com muita dedicação e trabalho, e isso nos motiva a continuar buscando a excelência no atendimento e ampliar o relacionamento com as pessoas, empresas, produtores rurais e comunidades’’, destaca o presidente da Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia, Celso Régis.
Isso também é reforçado pelo presidente da Sicredi Campo Grande, Wardes Lemos. “Alcançar a marca de 100 mil associados apenas na cidade de Campo Grande demonstra que essas pessoas confiam no nosso modelo de negócio cooperativo. Nos últimos anos, crescemos de forma consistente e sustentável, com alto nível de satisfação dos nossos associados, que prezam por um relacionamento próximo, e gerando impacto positivo nas regiões onde estamos presentes”.
Os presidentes das duas cooperativas também agradecem aos colaboradores, diretores, conselheiros, coordenadores de núcleo, associados e comunidade por esta conquista. E por isso, haverá uma grande campanha para marcar este feito.
O Sicredi tem um grande diferencial: o relacionamento! Ao mesmo tempo que o Sicredi está em ritmo acelerado de entregas relacionadas à digitalização, segue, por meio das cooperativas, abrindo agências para manter o diferencial do relacionamento próximo com as pessoas. Estudos comprovam que essa presença física gera desenvolvimento socioeconômico para os municípios e assim também consegue manter a conexão com a realidade de cada local. O objetivo é gerar alternativa aos associados, que podem resolver questões da rotina por aplicativo, mas contam com consultoria nas agências.
No cooperativismo, todos crescem juntos! O associado, a cooperativa e a comunidade desenvolvem e agregam valor.
Oferecer mais qualidade de vida à população ribeirinha é um dos propósitos do Projeto NAVIO (Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada) que, nesta segunda-feira (12), dá início a mais uma fase. Os navios de Assistência Hospitalar ‘Tenente Maximiano’, de Apoio Logístico Fluvial ‘Potengi’ e o de Transporte Fluvial ‘Paraguassu’ saem de Ladário rumo ao tramo norte do Rio Paraguai, do município de Ladário até Cáceres, no Mato Grosso. Para esta etapa, a SES/MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) conta com a participação da SES/MT (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso).
Mato Grosso do Sul prestará atendimento apenas para a população do estado. Estão previstos 1.000 atendimentos, entre médico, odontológico, distribuição de medicamentos, vacinação e trabalho de educação em saúde, além da distribuição de 200 filtros de barro doados para a melhoria da qualidade da água desses ribeirinhos, uma parceria entre a SES/MS e Sistema OCB/MS (Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul).
Para o secretário de Estado de Saúde, Dr. Maurício Simões, o projeto vai além da realização de diagnósticos, ele também oferece à população medidas de tratamento e prevenção de doenças, principalmente, as infectocontagiosas.
“Em parceria com a Organização das Cooperativas do Brasil, em uma ação de ESG, estamos distribuindo 200 filtros de barro, pois já na primeira viagem do navio identificamos que ao oferecer uma simples solução como um filtro de barro poderemos cercear a evolução de doenças parasitárias por falta de água potável adequada. Desta forma, vimos com muita satisfação os primeiros resultados e continuaremos investindo para aperfeiçoar este projeto, trazendo soluções em saúde para nossas populações ribeirinhas”, garante Simões.
“Em uma parceria com a SES/MS buscamos através de doações das cooperativas – são mais de 130 cooperativas que temos aqui no Mato Grosso do Sul – fazer uma verdadeira ação em prol dos ribeirinhos para atendermos a essa demanda sanitária. Adquirimos 200 filtros para levar água potável a essa população através do Projeto NAVIO”, enalteceu o presidente da OCB/MS, Celso Régis Ramos.
Conforme a coordenadora de Saúde Única da SES, Danila Frias, nessa segunda fase do projeto será iniciada a coleta de material de animais para análise.
“Nessa viagem temos novidade, vamos começar a fazer coleta de material de animais, estávamos coletando apenas fezes do ambiente e agora vamos coletar outros tipos de amostras de aves domésticas e de equídeos, trabalhando desta forma, a busca de patógenos nestas espécies”, explica Danila.
Para o Comandante do 6º Distrito Naval, Vice-Almirante Iunis Távora Said, estabelecer e manter parcerias e acordos com órgãos e instituições, a fim de melhorar a prestação de serviços públicos à sociedade, é uma das principais missões da Marinha do Brasil. “Não importa a região, o nosso trabalho será, hoje e sempre, defender as riquezas nacionais e proteger a nossa gente. Aqui na Fronteira Oeste, na vertente de proteger a nossa gente, a Marinha dedica-se, em especial, à população ribeirinha, por serem aqueles que dependem, para sua subsistência, de nossos rios e mares”.
O Comandante do Navio de Assistência Hospitalar ‘Tenente Maximiano’, Capitão-Tenente Igor Luiz de Freitas Cobellas, afirma que a tripulação está se preparando para o atendimento aos ribeirinhos nessa nova fase do projeto.
“Estamos nos preparando para a segunda missão do Projeto de Navio, que é a navegação ampliada para vigilância intensiva e otimizada, uma parceria importante, que envolve Marinha do Brasil, Fiocruz e Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso do Sul para atender as populações ribeirinhas. Nossa missão agora irá se dirigir ao tramo norte do Rio Paraguai, onde iremos atender os ribeirinhos de toda a calha norte do Rio Paraguai, saindo de Ladário e finalizando os nossos atendimentos no município de Cáceres, Mato Grosso”.
O retorno das embarcações ao município de Ladário está previsto para o dia 14 de março.
Para a próxima viagem rumo ao tramo sul do Rio Paraguai – trecho entre os municípios de Ladário e Porto Murtinho – está prevista a inserção de coleta de amostras em animais de produção – equídeos, bovinos, suínos, aves domésticas, caprinos e ovinos – e também em animais domésticos, cães e gatos. Também estão sendo solicitadas as devidas autorizações para realização de coletas em animais silvestres, por ser um projeto de Saúde Única.
“A vigilância não pode ocorrer apenas na população humana, mas também no ambiente e nos animais”, finaliza Danila.
Durante a primeira fase do projeto, realizada no tramo sul, foram prestados cerca de 500 atendimentos médicos e odontológicos, incluindo exames, vacinação e a distribuição de medicamentos.
Projeto Navio
O Projeto NAVIO (Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada) é uma parceria firmada entre a SES/MS (Secretaria de Estado de Mato Grosso do Sul), Marinha do Brasil e a Fiocruz Minas (Fundação Oswaldo Cruz de Minas Gerais) para a instituição de uma vigilância genômica para a população ribeirinha.
O projeto, que tem por objetivo o estudo e monitoramento da saúde de populações ribeirinhas do Pantanal e das mudanças climáticas e seus impactos na saúde pública, visa atender a população, fazer a busca e a vigilância de patógenos no cunho de Saúde Única, analisando patógenos com impacto na saúde humana, animal e ambiental.
Para o pesquisador da Fiocruz Minas, idealizador e coordenador do Projeto NAVIO, Dr. Luiz Alcântara, o projeto tem o objetivo de atender as populações ribeirinhas da região, investigando em escala de Saúde Única e, dessa maneira, dando suporte às doenças causadas por patógenos nessas populações. “Esse é um projeto One Health - Saúde Única - que visa não somente investigar os patógenos emergentes e reemergentes nessas populações, mas também os patógenos que estão nos animais, no meio ambiente - água e esgoto - e bem como nos vetores e carrapatos no ambiente em que essas populações convivem”.
Possui duração de 5 anos e teve início no dia 25 de novembro de 2023 na rota entre Ladário e Porto Murtinho. Para o projeto, a Marinha do Brasil disponibilizou três navegações: o Navio de Assistência Hospitalar ‘Tenente Maximiano’, o Navio de Apoio Logístico Fluvial ‘Potengi’ (possui laboratório montado, inclusive de biologia molecular) e o Navio de Transporte Fluvial ‘Paraguassu’ (acomoda a tripulação; será montado um novo laboratório para a realização de análise de amostras de água, de fezes e outros tipos de testes).
Parcerias
Além da SES/MS, Fiocruz Minas e Marinha, o projeto conta com o apoio da SES/MT, LACENs (Laboratório Central de Saúde Pública) de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná, alunos e professores do Programa de Pós-Graduação de Doenças Infecciosas e Parasitárias da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), pesquisadores da Fiocruz Mato Grosso do Sul, universidades federais de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Ouro Preto, Universidades Estaduais de Mato Grosso do Sul e de Feira de Santana da Bahia, Embrapa, OPAS/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde), Ministério da Saúde, Loccus, Biomanguinhos, IBMP (Instituto de Biologia Molecular do Paraná), prefeituras de Ladário, Corumbá e Porto Murtinho, Instituto Erasmus de Roterdan da Holanda, Universidade de Stellenbosch da África do Sul, Universidade de Sidney da Austrália e Sistema OCB/MS.
Fonte: Kamilla Ratier/Comunicação SES
A Coamo Agroindustrial Cooperativa registrou em 2023 uma receita global de R$ 30,3 bilhões, com um crescimento de 7,6% em relação a 2022, como reflexo do aumento no recebimento e faturamento dos produtos agrícolas, apesar da redução dos preços. A sobra líquida atingiu o montante de R$ 2,324 bilhões, com um crescimento de 2,9% em relação ao ano anterior, e após a dedução estatutária, um montante de R$ 850 milhões serão distribuídos aos mais de 31 mil cooperados nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Os números do exercício 2023 foram aprovados pelos cooperados dia 15 de fevereiro, em Assembleia Geral Ordinária, na sede da cooperativa em Campo Mourão, que elegeram os membros do novo Conselho de Administração para a gestão 2024/2028, tendo como presidente o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini
DESEMPENHO – O Patrimônio Líquido da Coamo atingiu o montante de R$ R$ 10,615 bilhões, representando um crescimento de 17,5% em relação ao ano anterior; e o Ativo Total atingiu o montante de R$ 17,370 bilhões. Os principais índices foram: liquidez corrente 2,76; liquidez geral 1,81; margem de garantia 257,14% e o grau de endividamento de 38,89%, refletindo a boa situação econômico-financeira da cooperativa. Foi gerado e recolhido o montante de R$ 824,905 milhões em impostos, taxas e contribuições sociais.
ANO ATÍPICO – “O ano de 2023 transcorreu de forma completamente atípica em relação aos demais 52 anos da Coamo. Foi um ano com grandes safras, tanto de soja como de milho e trigo e, em contraponto, uma severa crise de liquidez por parte de uma parcela de cooperados. Porém, graças a política de administração praticada desde o início das atividades da Coamo, priorizando a capitalização constante, foi possível suplantar as dificuldades de armazenamento, logística e financeira, e apresentar um excelente resultado aos mais de 31 mil cooperados”, comemora Gallassini.
ESTOQUES – Os estoques de passagem acima dos volumes tradicionais, somados às grandes quantidades das safras recebidas e a baixa comercialização dos cooperados, devido a redução dos preços de comercialização, impactaram na velocidade de recebimento, na capacidade de armazenagem e na logística de escoamento da produção.
A queda dos preços das commodities agrícolas em confronto com os altos custos dos insumos adquiridos em 2022, refletiram seriamente na rentabilidade da atividade, com consequências nos índices de inadimplência do setor como um todo.
Contudo, apesar das grandes dificuldades apresentadas durante o ano, sob todos os aspectos relatados, a Coamo comemora bons resultados econômico-financeiros e um alto volume de sobras a distribuir.
PRODUÇÃO – Em 2023 a Coamo recebeu a maior safra de produtos agrícolas da história num total de 9,962 milhões de toneladas, representando 3,1% da produção brasileira de grãos, com uma capacidade de armazenamento de 6,0 milhões de toneladas de grãos. Segundo o relatório apresentado pela diretoria na Assembleia Geral, nos armazéns o estoque de passagem estava excessivamente alto - completamente fora do histórico da cooperativa - que somado à grande safra de grãos recebida, o baixo volume de fixação por parte dos cooperados e interrupções de rodovias com destino à Paranaguá, obrigou a Coamo a recorrer por soluções alternativas de recebimento como silos bolsa, armazéns infláveis, aluguéis de armazéns de terceiros, piscinas a céu aberto e moegas, o que também teve reflexo nos custos de armazenagem e morosidade no recebimento desses produtos.
INDUSTRIALIZAÇÃO – No parque industrial foi acrescentada a fábrica de ração para ruminantes e monogástricos com capacidade de 200 mil toneladas por ano, que entrou em produção no mês de setembro, obtendo aceitação por parte dos cooperados. O parque industrial da Coamo em campo Mourão e Paranaguá, no Paraná, e em Dourados, no Mato Grosso do Sul, conta com um total de três indústrias de esmagamento de soja, duas refinarias de óleo de soja, dois moinhos de trigo, uma fábrica de gorduras e margarinas, uma fiação de algodão e uma torrefação de café. “A industrialização da soja e do trigo contribuíram significativamente para os bons resultados obtidos pela Coamo neste ano e o uso de novas tecnologias e métodos inovadores fazem parte da busca constante da cooperativa para oferecer ao mercado consumidor, produtos cada dia melhores e agregar valor à produção entregue pelos cooperados”, explica o presidente Executivo Airton Galinari.
MERCADO – Em 2023 a Coamo obteve volumes recordes de exportação, especialmente de soja, farelo de soja e milho, atingindo o montante de 4,866 milhões de toneladas de produtos, com um crescimento de 131,0% em relação ao ano anterior. O faturamento das exportações atingiu o montante de US$ 2,226 bilhões, representando um crescimento de 88,1% em relação ao ano de 2022. Esses volumes congestionaram os portos e encareceram a logística, com filas de navios de mais de 3 meses. “A Coamo teve que utilizar portos mais distantes para escoar a produção destinada para 30 países da Europa, América, Ásia e África. Foram utilizados os portos de Paranaguá e Antonina, no Paraná, São Francisco e Imbituba, em Santa Catarina, Rio Grande, no Rio Grande do Sul e em Santos, São Paulo”, informa o diretor Comercial Rogério Trannin de Mello.
INVESTIMENTOS – Para agilizar o recebimento e armazenagem da produção dos cooperados, além de ampliar e modernizar a infraestrutura nas diversas áreas com o incremento da verticalização para agregar valor às atividades dos cooperados, os investimentos da Coamo em 2023 totalizaram R$ 569,714 milhões. Esses investimentos foram aplicados na conclusão dos novos entrepostos e escritórios administrativos em Campo Mourão, Engenheiro Beltrão e Bragantina, no Paraná, em Rio Brilhante e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, entre outras atividades.
FUTURO – Em dezembro de 2023 foi realizada Assembleia Geral Extraordinária com aprovação pelos cooperados de investimentos para o triênio 2024 a 2026, no montante de R$ 3,5 bilhões, referente as construções de novas unidades.
APOIO – “O nosso muito obrigado aos cooperados pelo apoio e confiança no nosso trabalho a frente, da Coamo, que ao longo desses 53 anos promove um cooperativismo de resultados com solidez e segurança, e grande participação do quadro social”, comemora Gallassini.