De janeiro a dezembro de 2012, o Centro-Oeste foi a região brasileira com maior crescimento das exportações. As vendas externas regionais, no ano, foram de US$ 25,442 bilhões, o que representa um crescimento de 22,29% em relação aos doze meses de 2011, que tiveram exportações de US$ 20,805 bilhões. No período, as exportações do Centro-Oeste representaram 10,49% do total das vendas externas brasileiras. Com importações de US$ 12,985 bilhões, de janeiro a dezembro de 2012, o superávit regional alcançou US$ 12,456 bilhões. Só em dezembro, as vendas externas da região (US$ 1,866 bilhão) foram 24,53% maiores que no último mês de 2011 (US$ 1,498 bilhão).
A Região Sudeste foi a que mais vendeu ao exterior (US$ 133,700 bilhões) em valores absolutos, no acumulado do ano. As exportações da região foram equivalentes a 55,12% do total de embarques brasileiros em 2012. Em comparação com 2011 (US$ 145,891 bilhões), as vendas regionais tiveram retração de 8,36%. No período, o Sudeste também teve o maior valor em importações (US$ 119,011 bilhões) e o maior superávit comercial (US$ 14,689 bilhões) entre as regiões brasileiras.
A Região Sul exportou, no período, US$ 44,015 bilhões, o que representa 18,14% do total das vendas externas brasileiras. Em relação ao período de janeiro a dezembro de 2011 (US$ 45,872 bilhões) houve queda de 4,05%. As importações regionais, de janeiro a dezembro de 2012, foram de US$ 49,307 bilhões, o que resultou em déficit de US$ 5,291 bilhões.
Na Região Nordeste, as exportações, no ano passado, totalizaram US$ 18,773 bilhões (7,74% do total Brasil), com queda de 0,38% em relação a 2011 (US$ 18,845 bilhões). As compras externas regionais foram de US$ 25,999 bilhões. O saldo da balança comercial, na região, teve déficit de US$ 7,225 bilhões.
A Região Norte exportou o equivalente a 7,29% das vendas externas do país (US$ 17,692 bilhões), em 2012. Houve retração de 15,19% em comparação com o resultado regional em 2011 (US$ 20,861 bilhões). As importações da região, no período, totalizaram US$ 15,701 bilhões, com superávit de US$ 1,991 bilhão.
Estados - O estado que mais exportou em 2012 foi São Paulo, com US$ 59,349 bilhões (24,47% das vendas brasileiras do período), com retração de 0,91% em comparação com 2011 (US$ 59,894 bilhões). Em segundo lugar ficou Minas Gerais, com vendas de US$ 33,429 bilhões (13,78% dos embarques nacionais) e redução de 19,24% em relação ao ano anterior. O Rio de Janeiro ficou em terceiro lugar entre os estados exportadores com US$ 28,761 bilhões (11,86 % do total Brasil), resultado 2,32% menor que em 2011 (US$ 29,445 bilhões).
Os que mais compraram do exterior em 2012 foram São Paulo, com US$ 77,821 bilhões (34,87% do total de importações brasileiras). Em relação à 2011 (US$ 82,183 bilhões), as importações paulistas caíram 5,31%. O segundo lugar ficou com o Rio de Janeiro, que importou, em 2012, US$ 20,438 bilhões (9,16 % do total Brasil). Na comparação com as importações do estado no ano anterior (US$ 18,987 bilhões), houve aumento de 7,64%. A terceira posição ficou com o Paraná (US$ 19,387 bilhões; 8,69% das importações nacionais no período). O estado registrou crescimento de 3,30% nas importações sobre as compras externas de 2011 (US$ 18,767 bilhões).
(Fonte: Mdic)
Os diretores do Sistema OCB estiveram reunidos nesta terça-feira (15/1) na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba (PR), para a 10ª Reunião Ordinária da atual gestão. Estiveram presentes Celso Ramos Régis (OCB-MT), Edivaldo Del Grande (Ocesp), João Nicédio Alves Nogueira (OCB-CE), João Paulo Koslovski (Ocepar) e Petrúcio Pereira de Magalhães Júnior (OCB-AM); o suplente Esthério Sebastião Colnago (OCB-ES) e os superintendentes da unidade nacional, Renato Nobile e Luis Tadeu Prudente Santos. Nesta quarta (16/1) eles permanecem na capital paranaense, onde acompanham os debates do Fórum Regional do Sul, com a presença de lideranças cooperativas das organizações estaduais do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A reunião é destinada a discutir os desafios do cooperativismo e planejar as próximas ações do setor tomando como base as contribuições de cada região brasileira. Outros fóruns regionais já foram realizados em Manaus (AM) e Fortaleza (CE), em dezembro, e, nesta segunda-feira (14/1), em São Paulo (SP). A próxima será em Campo Grande (MS), no dia 22 de janeiro.
Novo modelo de governança – Os fóruns seguem o novo modelo de governança adotado desde o ano passado pela OCB, que visa o fortalecimento do setor por meio da integração regional. Na avaliação do presidente executivo da OCB, Márcio Lopes de Freitas, é um trabalho que está se legitimando. “Fiquei satisfeito por ter sido convidado pela diretoria para estar coordenando esse trabalho e estou observando os primeiros resultados positivos desse processo”, afirmou Freitas. “Nessa rodada, que nós chamamos de nucleação, formada por reuniões regionais, estamos observando que a base, ou seja, as cooperativas, quer realmente isso e tem essa expectativa, o que nos dá muita satisfação poder dar esse retorno. O modelo está se mostrando acertado e acredito que precisamos estar constantemente evoluindo para dar as respostas adequadas à nossa base”, acrescentou.
Propostas – Para Freitas, as sugestões apresentadas nos Fóruns Regionais demonstram amadurecimento do setor. “São propostas extremamente coerentes e que mostram a evolução das cooperativas. O nível de cobrança está muito mais amadurecido. É claramente perceptível que o sarrafo está subindo de nível. As cooperativas estão exigindo cada vez mais uma representação profissional, de melhor nível, de maior sofisticação. Isso é sinal de que o setor está evoluindo nas suas estruturas e, naturalmente, nas suas necessidades”, afirmou.
Evolução natural – O presidente da OCB ressaltou que o novo modelo de governança do sistema segue um processo de evolução natural do cooperativismo brasileiro. “O que o Sistema OCB está fazendo é tentar dar a resposta que o cooperativismo moderno, contemporâneo, vem cobrando da sua representação. Isso ficou muito claro quando nós realizamos o Congresso Brasileiro do Cooperativismo, em 2010, ou seja, que as cooperativas ansiavam por uma representação mais moderna, mais preparada, mais profissional”, frisou. “Quando fizemos o planejamento estratégico da OCB para o período de 2010 a 2013, essa proposta também ficou registrada em nossa agenda. Ainda, no momento em que nós propusemos uma mudança no processo de governança e essa mudança foi encabeçada inclusive pelo João Paulo, presidente da Ocepar, que honra a chapa da diretoria e coordenou a elaboração de uma chapa para disputar a eleição na OCB, isso estava estabelecido como meta prioritária. Fazer uma mudança no modelo de governança que levasse a um processo de maior integração entre a base cooperativista e o comando da representação e é isso que está acontecendo agora. Estamos no caminho certo, estou muito feliz de estar participando dessa nova etapa do cooperativismo”, completou.
Positivo – O presidente da OCB/ES, Esthério Sebastião Colnago, também avalia positivamente a nova forma de gestão implantada pelo Sistema OCB. “As ações devem ser planejadas de forma que cheguem até a base, no associado, para que ele possa valorizar a sua cooperativa, entender a importância dela e que a cooperativa é dele. Dessa forma, o sistema se consolida. Eu acredito que esse é o diferencial desse novo modelo de governança e acho que estamos chegando lá”, afirmou.
Modernização – “A OCB, a partir da decisão tomada no ano passado com a nova diretoria que assumiu o destino do cooperativismo brasileiro, partiu para a modernização, para aquilo que há de apurado no mundo das organizações, que é buscar aprimorar o seu sistema de governança”, disse ainda o presidente da OCB/MS, Celso Ramos Régis. “O que estamos tratando em todos os fóruns que estamos fazendo por regiões, cujo resultado está sendo mandado também para todas as unidades estaduais do Brasil, não tenho dúvida, vai melhorar e muito o processo de deliberação e, acima de tudo, o processo de gestão administrativa, econômica e financeira das organizações estaduais, promovendo um melhor resultado para as cooperativas o que, por conseguinte, vai atingir os nossos cooperados, que são o fim último de todo o sistema”, acrescentou.
(Fonte: Sistema Ocepar)
Importações de leite em pó. Esse foi o tema central da audiência realizada na manhã desta quinta-feira (17/1), na sede do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em Brasília (DF). Solicitada pelo ministro Pepe Vargas, a reunião com representantes do Sistema OCB teve o objetivo de aprofundar as discussões sobre o tema, especialmente no que diz respeito ao produto oriundo Uruguai. Estiveram presentes a gerente Geral e o gerente de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella e Gregory Honczar, além dos analistas de Ramos e Mercados e de Relações Institucionais, Gustavo Beduschi e Clara Maffia.
Na oportunidade, foram apresentados dados de mercado mostrando a evolução das importações e os reflexos destas e dos outros componentes conjunturais para o produtor nacional. Foi ressaltado, ainda, o fato de a produção de leite ser uma das principais atividades da agricultura familiar, sendo a produção láctea realizada por cerca de 70% de pequenos agricultores. “Neste contexto, o cooperativismo representa uma parcela extremamente expressiva da produção brasileira de leite, já que de acordo com os dados do censo agropecuário do IBGE de 2006, aproximadamente 40% de toda essa produção passa por uma cooperativa”, ressaltou o gerente Gregory Honczar.
Após a apresentação dos dados pelo Sistema OCB, o ministro Pepe Vargas afirmou estar ciente da relevância do tema e informou que o MDA ficará atento à evolução das importações provenientes do país vizinho e o seu impacto no preço do produto. “Precisamos evitar que a cadeia nacional seja desarticulada, prejudicando assim milhares de produtores”, concluiu Vargas.
Saiba mais - Nos últimos 12 meses, a produção brasileira subiu 2,5%, sendo que, na média dos últimos vinte anos, registra-se um crescimento constante de 5,5% ao ano.
Segundo levantamentos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), a quantia importada de leite em pó do Uruguai, em 2012, foi de 57,9 mil toneladas – correspondendo a uma média diária de 1,5 milhão equivalente litros de leite.
Fonte; OCB
Responsável pela edição de atos normativos com o objetivo de reger a sanidade animal e vegetal, bem como o controle e a padronização de insumos e serviços agropecuários e de produtos de origem animal e vegetal, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa) trabalha na elaboração do seu Manual de Boas Práticas de Regulamentação.
A ideia é garantir que os regulamentos estabelecidos no âmbito da Secretaria sejam implementados de maneira flexível, consistente, coerente e proporcional aos objetivos pretendidos. De acordo com o Secretário da SDA, Ênio Marques, o manual busca harmonizar o procedimento de elaboração de normas, gerando maior eficácia no seu cumprimento e fortalecendo a defesa agropecuária nacional.
A adoção de boas práticas de regulamentação proporciona benefícios à eficácia e eficiência na atuação do Estado, no sentido de promover a cidadania, o progresso econômico e a minimização dos impactos sociais, econômicos e ambientais da regulamentação técnica.
O piloto do manual será finalizado pelo Comitê Permanente de Análise e Revisão de Atos Normativos da Secretaria de Defesa Agropecuária CPAR/SDA, até o final de janeiro, para então ser submetido a todos os setores da Secretaria, para avaliação e sugestões quanto à sua aplicação como instrumento que direcione a elaboração e implementação de atos normativos.
(Fonte: Mapa)
O Fórum Regional realizado pelo Sistema OCB com a participação de lideranças cooperativistas do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, nesta quarta-feira (16/1), em Curitiba, foi avaliado positivamente pelos participantes, que tiveram a oportunidade de se pronunciar individualmente ao final do evento. Carlos Murate, presidente da cooperativa paranaense Integrada, disse que foram discutidos temas pertinentes ao setor e que, com a oportunidade de todos darem suas sugestões, o desafio havia sido lançado. “Foram dadas contribuições importantes para a consolidação do cooperativismo. Eu gostaria de continuar contribuindo para o avanço do setor. Por outro lado, também gostaria de visualizar o progresso dessa iniciativa e, nesse sentido, acho que é importante voltarmos a discutir e avaliarmos a evolução das melhorias que foram sugeridas”, ressaltou.
Permanente – De acordo com a diretoria da OCB, a ideia é realizar permanentemente os fóruns regionais com o propósito de realimentar o processo de aproximação com a base. O presidente executivo da OCB, Márcio Lopes de Freitas, afirmou que até julho desse ano será realizada uma segunda rodada dos Fóruns Regionais. “A partir daí, o fórum será permanente e deveremos promover esses encontros duas vezes por ano reunindo os dirigentes regionais. Essa rodada está sendo muito rica. Estou muito orgulhoso por ter sido escolhido para coordenar esse trabalho que nos permite coletar subsídios para continuarmos evoluindo”, frisou.
Legitimidade - O presidente da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs), Vergílio Perius, lembrou que a celebração do Ano Internacional das Cooperativas, em 2012, deu mais visibilidade ao cooperativismo, aumentando a demanda do setor e exigindo mais preparo na função de representatividade. “Não é fácil fazer esse trabalho de representação. Não pode ser um serviço cartorial, nem burocrático. Deve ser um serviço identificado com as bases e interesses das nossas filiadas, ou seja, as cooperativas. Portanto, nos preparamos para essa demanda é a mesma coisa que nós preparamos o automóvel para uma corrida muito importante”, afirmou.
Peculiaridades – Para o vice-presidente da Organização das Cooperativas de Santa Catarina (Ocesc), José Adalberto Michels, os debates proporcionados pelo Fórum foram bastante produtivos. “A iniciativa é muito positiva pois cria a oportunidade para que as organizações estaduais possam contribuir de maneira mais ampla em relação àquilo que é possível realizar em cada região. O trabalho feito em grupo foi muito produtivo. Eu particularmente aprendi bastante com dirigentes de outras regiões do País e isso consolida o sistema cooperativo. Acredito que essa nova fase que estamos entrando agora, capitaneada pela OCB, vai ser marcada como um divisor de águas entre o ontem, o hoje e o amanhã. E acredito piamente que o sistema cooperativo vai melhorar e trabalhar muito para que o Brasil se torne uma federação cooperativista”, completou.
Presenças – O Fórum da região Sul teve 48 participantes e foi o quarto de uma série de cinco eventos, que estão sendo sendo promovidos desde o final do ano passado com o objetivo de coletar sugestões dos estados ao Plano Estratégico de Ações do Sistema OCB. Os encontros já aconteceram em Manaus, no dia 12 de dezembro; em Fortaleza, no dia 14 de dezembro; e em São Paulo, na última segunda-feira (13/01). O último Fórum será realizado em Campo Grande, no dia 22 de janeiro. Além do presidente executivo da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os eventos tem sido acompanhados pelos superintendentes Renato Nóbile, da OCB, e Luis Tadeu Prudente Santos, do Sescoop Nacional, e pelos diretores Celso Ramos Régis (presidente da OCB/MS), Edivaldo Del Grande (presidente da Ocesp), João Paulo Koslovski (presidente da Ocepar), Petrúcio Pereira de Magalhães Júnior (presidente da OCB/AM) e João Nicédio Alves Nogueira (presidente da OCB/CE). Nicédio só não esteve em Curitiba devido a problemas de saúde com familiares. O evento realizado na capital paranaense contou ainda com a participação do diretor suplente, Esthério Sebastião Colnago (presidente da OCB/ES), e do gerente de Planejamento e Orçamento da OCB, Emanuel Malta Falcão Caloete.
(Fonte: Sistema Ocepar)