A partir da semana que vem, o Sistema OCB retoma a realização dos Fóruns Regionais, eventos organizados com o objetivo de levantar as demandas e propostas de cada uma das cinco regiões do País para o setor cooperativista. Na segunda-feira (14/1), representantes do Sudeste se reúnem em São Paulo. Na quarta-feira (16/01), será a vez do Sistema Ocepar receber as lideranças cooperativistas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Já o encontro do Centro-Oeste ocorre no dia 22 de janeiro, em Campo Grande (MS). Os eventos tiveram início em dezembro, começando por Manaus, reunindo os líderes do Norte, no dia 12 e, no dia 14, em Fortaleza, aconteceu a reunião com os cooperativistas do Nordeste. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os superintendentes Renato Nobile e Luiz Prudente, e os diretores estão participando de todos os Fóruns.
Os eventos iniciam a partir das 8h e prosseguem até às 17 horas. A programação contempla debates em grupos de trabalho destinados ao levantamento de sugestões para o plano de ações da OCB para os próximos anos. A iniciativa integra o novo modelo de gestão adotado pelo sistema, que tem como uma das metas promover o fortalecimento do setor por meio da integração regional.
(Fonte: Sistema Ocepar)
As dez experiências de trabalho das mulheres do campo e da floresta mais destacadas receberão o prêmio de R$ 20 mil cada na premiação do "Mulheres Rurais que produzem o Brasil sustentável". Organizada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), o concurso recebe inscrições até o dia 1º de fevereiro, pelo endereço eletrônico
A premiação pretende dar visibilidade ao trabalho das mulheres do campo e da floresta, por meio de suas organizações produtivas, no fortalecimento da sustentabilidade econômica, social e ambiental, e geradoras da segurança e soberania alimentar no país; e foca na produção e na disseminação de conteúdos que subsidiem o fortalecimento da Política Nacional para as Mulheres com participação e controle social.
Além das dez ganhadoras dos prêmios em dinheiro, as 30 melhores organizações receberão um troféu peloreconhecimento do trabalho.
Poderão ser inscritas trajetórias e experiências que se destacam pela viabilidade econômica, social, cultural e ambiental de grupos de mulheres que integram organizações produtivas, associações e/ou cooperativas. É necessário que essas instituições sejam compostas por um mínimo de 70% de mulheres e tenham presença feminina na direção geral.
A cerimônia de entrega da premiação acontecerá em 8 de março de 2013, Dia Internacional da Mulher, em Brasília.
(Fonte: Globo Rural)
O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras do país deve atingir R$ 305, 3 bilhões neste ano, o que representa um acréscimo de 26,3% sobre 2012. Os cálculos – feitos pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – são elaborados a partir dos levantamentos apresentados em janeiro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Esse resultado se deve em grande parte ao valor da produção de soja, que combina safra elevada e preços altos”, afirmou o coordenador de Planejamento Estratégico da AGE do Mapa, José Garcia Gasques. Em 2013, a soja representará 34% do valor da produção das lavouras pesquisadas e acréscimo de 52,4% sobre o VBP de 2012.
Este ano, aliás, a maioria dos produtos deve obter melhores resultados do que em 2012. Com exceção de algodão e café, todos os demais apresentam aumentos expressivos no valor da produção. “Os preços agrícolas favoráveis e as expectativas de maior produção conduzem a esse resultado neste ano”, explicou Gasques.
Após a soja, as maiores altas de valor de produção sobre 2012 serão: tomate, 72,0%; laranja, 70,9%; maçã, 36,3%; feijão, 31,6%; cebola, 31,2%; trigo, 25,8% e milho, 22,3%. Em níveis pouco mais abaixo destes encontram-se o arroz, batata inglesa, cana-de-açúcar e fumo.
Nas estatísticas regionais do VBP de 2012, o Centro-Oeste obteve alta de 34,9% sobre 2011, seguido de resultados positivos do Nordeste (13,6%) e Norte (12,4%). Sul e Sudeste apresentaram variações negativas, de 1,8% e 4,5%, respectivamente.
Ainda de acordo com Gasques, as secas no Sul prejudicaram bastante os resultados do ano, principalmente no Rio Grande do Sul. “No Nordeste, a seca também afetou vários estados, mas ainda assim a região obteve resultados positivos quanto ao valor da produção”.
(Fonte: Mapa)
A presidente Dilma Rousseff sancionou, com dois vetos, a Lei 12.787/2012, que cria nova política nacional de irrigação. Publicada na edição de hoje (14/1) do "Diário Oficial da União" (DOU), o objetivo do governo com a nova norma é incentivar a ampliação da área irrigada, de forma a aumentar a produtividade agrícola.
A discussão no Congresso Nacional para aprovação da lei durou 17 anos. O senador Waldemir Moka (MS), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), destaca que a produção agrícola pode aumentar muito com o maior uso da irrigação no Brasil. “A irrigação na atividade agropecuária e florestal depende essencialmente da legislação e da gestão pública e privada dos recursos hídricos, uma vez que as fontes de captação de água são os rios, canais, subsolo – lençóis freáticos e artesianos –, barragens e açudes, que atendem também a diversos outros usos, como abastecimento urbano, saneamento, indústria, turismo, navegação, energia, pesca e manutenção da biodiversidade”, declarou o parlamentar.
Os vetos realizados pela presidente Dilma dizem respeito a isenções fiscais adicionadas ao texto pelo Congresso. Estão previstos vários incentivos fiscais, destinados a planos e projetos públicos e privados de irrigação. A lei prevê, por exemplo, que a transferência de projetos públicos de irrigação, já existentes, a agricultores irrigantes agrupados em cooperativas ou associações. Também privilegia o acesso ao crédito rural destinado à aquisição de equipamentos de irrigação, além de estímulos à contratação de seguro rural por produtores que pratiquem agricultura irrigada.
Por meio do programa "Mais Irrigação", lançado em novembro do ano passado, a presidente prometeu investir R$ 10 bilhões em projetos de irrigação do solo. Com isso, o governo quer levar desenvolvimento a regiões que enfrentam falta de água para produzir e terá importante papel no enfrentamento da estiagem no semiárido nordestino. Segundo a presidente, com a irrigação da terra haverá produção e geração de renda e emprego. O programa do governo será desenvolvido em parceria com a iniciativa privada, sendo que a União deverá investir R$ 3 bilhões, e as empresas, R$ 7 bilhões.
Dilma disse na ocasião que, a partir do programa de irrigação, o semiárido nordestino terá um caminho de desenvolvimento "além dos carros-pipa". A presidente afirmou que o compromisso do governo é derrotar a seca e que, para isso, não medirá esforços e usará a melhor tecnologia disponível.
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(Com informações: Valor Econômico, Agência Senado, O Globo)