Auditório da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) lotado na tarde desta terça (20), no MS Agro. Com o tema “Desafios Estratégicos para a Competitividade do Agronegócio de MS”, o fórum tem agora a palestra do economista e professor da Faculdade de Economia da USP, José Roberto Mendonça de Barros. Logo a seguir Barros participa de um talk show com o especialista em agronegócio Marcos Jank, o secretária da Seprotur, Tereza Cristina Corrêa da Costa, o senador Waldemir Moka e o presidente da Monsanto, André Dias.
O MS Agro é realizado pela Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS). Conta com a parceria do sistema OCB/MS, da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS), Bolsa Brasileira de Mercadorias, Fundo de Desenvolvimento das Cadeias do Milho e Soja de MS (Fundems), Granos Consultoria, Monsanto e Sebrae/MS.
Fonte: Famasul
As 21 cooperativas vencedoras da oitava edição do Prêmio Cooperativa do Ano foram conhecidas na noite desta terça-feira (20/11), em Brasília (DF). A cerimônia de entrega contou com a presença de lideranças e representantes do setor, além de outras autoridades. No total, foram inscritos 212 projetos de 138 cooperativas do Sistema OCB, de 20 estados brasileiros. “Nosso objetivo foi premiar iniciativas de sucesso desenvolvidas por cooperativas de todos os ramos e portes, que tenham como meta a boa gestão e o crescimento do setor”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Os participantes puderam se inscrever em sete categorias distintas. São elas: Desenvolvimento Sustentável; Cooperativa Cidadã; Comunicação e Difusão do Cooperativismo; Fidelização; Benefício; Atendimento; e Inovação e Tecnologia. Serão premiadas três cooperativas por categoria. Durante a solenidade, também serão entregues os selos projeto Referência Estadual àquelas que alcançaram pontuação superior a 60 pontos.
A Central Sicredi Brasil Central ganhou em 1º lugar na categoria atendimento com projeto "Núcleo Empresarial Cooperativo". O NEC consiste na forte atuação do Sicredi no microcrédito focando o desenvolvimento industrial, infra-estrutura econômica, desenvolvimento do turismo regional, incentivo às exportações e desenvolvimento dos setores comercial e serviços.
A cooperativa desenvolveu o NEC visando criar um ambiente propício ao atendimento nas unidades, que fortaleceu parcerias com entidades associativistas atuando como instrumento de organização econômica e desenvolvendo produtos e serviços especiais à classe de micro e pequenos empresários cooperativistas.
“ O Prêmio Cooperativa do Ano - OCB reconhece as melhores alternativas aos sócios, estes que são o objetivo da cooperativa existir, e nós temos orgulho de participar e apresentar nossas boas práticas, afirma Celso Figueira, presidente da cooperativa.”
Mais duas cooperativas de MS estavam concorrendo ao prêmio, a Sicredi Federal e a Cooasgo.
Um dos maiores importadores de trigo do mundo, o Brasil tende a ter que importar volumes ainda maiores do cereal nesta safra devido à quebra da produção doméstica. Conforme estimativas da consultoria Safras & Mercado, até o fim desta safra, em julho do ano que vem, o país deve comprar do exterior 6,6 milhões de toneladas do cereal para atender sua demanda doméstica, na ordem de 10,5 milhões de toneladas anuais. No ciclo anterior, o país importou 5,8 milhões de toneladas.
Em seu último levantamento, publicado neste mês, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) previu que o Brasil vai produzir 4,462 milhões de toneladas de trigo, 22,9% abaixo do volume colhido no ciclo anterior. A retração é resultado da redução da área plantada no Paraná, cujos produtores optaram pelo cultivo de milho, e do mau tempo que afetou as lavouras do Estado e do Rio Grande do Sul.
O fato é que as importações do cereal na atual temporada já estão mais elevadas. Segundo levantamento da consultoria, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), entre agosto e outubro deste ano, o país importou 1,976 milhão de toneladas de trigo, 58,8% acima dos 1,244 milhão de toneladas importadas no mesmo período do ciclo anterior.
O analista da Safras, Renan Magro Gomes, explica que, como há também escassez do cereal na Argentina, principal fornecedor de trigo para o Brasil, as importações estão vindo em maiores volumes do Paraguai e também de fora do Mercosul, sobretudo dos Estados Unidos. "Em anos normais, em torno de 5% do volume vêm de fora do Mercosul, onde há benefícios tributários. Mas neste ciclo, esse percentual deve subir para 10%", avalia Gomes.
Com isso, os moinhos brasileiros devem ter gastos adicionais com compra de trigo de fora do Mercosul. Isso porque, fora do bloco, a importação é tributada em 10% pela Tarifa Externa Comum (TEC) e ainda pelo Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), de 25% sobre o frete da importação.
Segundo informações da Safras referentes às cotações desta segunda-feira (19/11), o trigo argentino chega no porto brasileiro a cerca de R$ 842 por tonelada e o cereal americano, a R$ 1.007 por tonelada.
Na outra ponta, as exportações gaúchas do cereal, já firmadas antecipadamente, estão na berlinda devido à baixa qualidade do cereal colhido que vem sendo colhido no Estado. Segundo traders, contratos de exportação de 300 mil toneladas de trigo do Rio Grande do Sul foram renegociados desde 15 de outubro. São contratos que foram convertidos de trigo tipo 1 (usado na panificação) para trigo para ração animal, com menor valor de mercado.
Há ainda, segundo traders, contratos de exportação de outras 500 mil toneladas do cereal gaúcho que podem ser objeto de renegociação. Tudo vai depender da confirmação do baixo nível de qualidade do produto. Segundo a Emater-RS, até o momento foram colhidas 85% da área cultivada com trigo no Estado, cuja produção não deve superar 2 milhões de toneladas.
(Fonte: Valor Econômico)
“Vamos fazer a diferença e, juntos, com o cooperativismo, acabar com a insegurança jurídica daqueles que vivem da terra, produzindo com sustentabilidade. Para nós, interessa sim uma lei que recupera, mas que também viabilize a produção e fixe o homem no campo Temos uma chance excepcional de fazer diferente, um Brasil mais justo e sustentável”. Com essas palavras, a ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, lançou a todo o movimento cooperativista o desafio de trabalhar ativamente para a aplicação efetiva do novo Código Florestal brasileiro. O anúncio foi feito durante a cerimônia de entrega do Prêmio Cooperativa do Ano 2012, na noite desta terça-feira (20/11), em Brasília (DF).
“Faço aqui um convite à Organização das Cooperativas Brasileiras, a OCB, para se juntar a nós, em um termo de cooperação, na implantação do cadastro rural no país. A OCB é nossa parceira, por isso peço a ela e a vocês todos, cooperativistas, que nos ajudem a proteger o meio ambiente”, complementou a ministra.
A importância do cooperativismo para a construção de um mundo melhor - com desenvolvimento econômico e social - também foi ressaltada pelo presidente do Sistema OCB e anfitrião do evento, Márcio Lopes de Freitas. “Esta edição do prêmio é especial, é alusiva ao Ano Internacional das Cooperativas, uma conquista dos cooperativistas do mundo todo. E as nossas cooperativas realmente mereciam essa homenagem, ser reconhecidas como instituições sérias que são - comprometidas com a sua base, os seus cooperados, e com a sociedade. Foi assim em 2008 e 2009, durante a crise financeira internacional, e assim será sempre. Que o Ano Internacional seja um marco para um crescimento ainda maior do setor cooperativista”, enfatizou Freitas.
Valorizando o cooperativismo - O presidente do Sistema OCB também destacou o objetivo do Prêmio Cooperativa do Ano, de reconhecer e homenagear o trabalho das sociedades cooperativas. “Nossa intenção é valorizar iniciativas de sucesso desenvolvidas pelo nosso movimento e divulgá-las à população. Precisamos “bater caixa”, fazer barulho e mostrar o que temos feito pelo nosso país”, disse o dirigente. Neste momento, Freitas chamou a atenção do público para o número recorde de projetos inscritos, 212 no total, de 138 cooperativas de todos os ramos e portes, de vários cantos do país.
Fonte: OCB
“Temos que começar a “bater tambor” e mostrar a força do cooperativismo. Afinal, o movimento tem feito um belo trabalho e muitas pessoas, principalmente nos grandes centros urbanos, ainda não o conhecem. O cooperativismo agrícola e de crédito são exemplos claros dessa expressividade, e os números comprovam isso. Só no Paraná, a movimentação do segmento triplicou nos últimos anos”. Assim, o diretor de redação da revista Globo Rural, Bruno Blecher, parceira do Sistema OCB na realização do Prêmio Cooperativa do Ano, ressaltou a importância do movimento cooperativista durante o anúncio das vencedoras de 2012. O evento ocorreu na noite desta terça-feira (20/11), em Brasília (DF), e contou com a presença de lideranças e representantes do setor, além de outras autoridades.
Disseminando novas tecnologias - O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, também destacou a expressividade do segmento, fazendo referência ao Ano Internacional das Cooperativas. “Nesse ano tão especial para o cooperativismo, um reconhecimento justo das Nações Unidas, jogamos luzes para esse tema tão importante à sociedade. E o setor realmente vem trazendo muitos benefícios. Para a nossa instituição, especificamente, tem sido um grande aliado na disseminação de conhecimentos e de novas tecnologias no campo”, disse Lopes.
A premiação – Essa foi a oitava edição do Prêmio Cooperativa do Ano. Projetos de 21 sociedades cooperativas, de dez estados brasileiros, foram consagrados vencedores. Elas concorrem às categorias - Desenvolvimento Sustentável; Cooperativa Cidadã; Comunicação e Difusão do Cooperativismo; Fidelização; Benefício; Atendimento; e Inovação e Tecnologia.
Fonte: OCB