Um grupo de pesquisadores brasileiros do setor de cooperativismo, liderado pelo professor Sigismundo Bialoskorski Neto, diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, irá participar da ICA Expo 2012 (www.icaexpo.coop/), feira mundial de cooperativas organizada pela Aliança Cooperativa Internacional (ICA, sigla em inglês).
A feira reúne anualmente os principais líderes do cooperativismo mundial além de compradores e fornecedores de todo o planeta e será realizada este ano em Manchester, Inglaterra, de 31 de outubro a 2 de novembro.
Justamente no Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas, o professor Bialoskorski também irá lançar no evento o livro Economics and Management of Cooperative Organizations. O lançamento está marcado para dia 2 de novembro, 9h30, no horário local na Central 7 da ICA-EXPO 2012.
A obra é uma coletânea dos principais ensaios acadêmicos sobre a economia da organização de cooperativas, com resultados de análises das práticas de governanças de empreendimentos desse setor no Brasil e na América Latina. Os trabalhos são resultado do Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo da FEA-RP/USP, que envolve alunos de graduação, pós-graduação, pesquisadores e professores da faculdade.
No prefácio, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ressalta a importância da educação e pesquisa em torno do cooperativismo num momento em que a própria ONU reconhece a contribuição do setor na geração de trabalho e renda e, consequentemente, na redução das desigualdades sociais.
Observatório – O Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo da FEA-RP, além de promover ensino e pesquisa, também mantém, por meio de convênio com a OCB, o Observatório do Cooperativismo (www.fearp.usp.br/cooperativismo), um portal que reúne mais de 700 trabalhos acadêmicos além de links para redes e centros de pesquisa no Brasil e no mundo, centralizando informações e oferecendo acesso às mais atualizadas publicações científicas sobre cooperativas.
Este ano, a FEA-RP também passou a integrar o International Research Exchange on Cooperatives, uma iniciativa do European Research Institute on Cooperative and Social Enterprises (Euricse). O projeto estuda a eficiência das cooperativas no nível de redes e congrega os mais importantes centros de estudos do mundo.
Patrocinado pelo Framework of the Marie Curie IRSES call (Fundação Marie Curie´s International Research Exchange Scheme), da Comissão da União Europeia, o projeto tem como objetivo ajudar os países envolvidos a criarem ou reforçarem a cooperação em longo prazo, através de um programa de intercâmbio. A fundação também visa a dar respostas às necessidades de emprego e competitividade na Europa. Participam da iniciativa centros universitários da Itália, Bélgica, Rússia, Espanha, Estados Unidos, Chile, Argentina, México e Canadá, além do Brasil.
(Fonte: FEA-RP/USP)
Uma comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estará presente no encerramento oficial das celebrações do Ano Internacional das Cooperativas, que acontece entre 31 de outubro a 2 de novembro de 2012, em Manchester, na Inglaterra. Na ocasião, também estará ocorrendo a terceira edição da ICA EXPOCOOP, Feira Internacional de Cooperativas da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). O diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural, Erikson Chandoha, chefiará o grupo.
A participação do Mapa na ICA EXPOCOOP 2012 é resultado da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário (SDC) e a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Na feira, o Mapa terá um estande institucional, onde cinco cooperativas agropecuárias terão a oportunidade de apresentar seus produtos (café, mel, amendoim, arroz, cacau). As participantes são: a Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaiso/MG), a Cooperativa Nacional de Apicultura (ConapAP/MG), a Cooperativa Agroindustrial (Coplana/SP), a Cooperativa Arrozeira Extremosul (Extremosul/RS) e a Cooperativa de Produtos Orgânicos da Amazônia (Copoamo/PA).
De acordo com a coordenadora do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop), Aura Domingos, o evento abre oportunidades de negócios. “Vai proporcionar uma maior visibilidade para o movimento cooperativista”, frisou. Além disso, serão discutidos assuntos referentes ao cooperativismo mundial, discussões sobre gênero e uma avaliação do que foi de fato realizado durante ano de 2012, Ano Internacional das Cooperativas.
Também durante o evento, o Denacoop realizará, no dia 31 de outubro, um Workshop “Gênero nas Cooperativas Brasileiras: desafios, oportunidades e o papel do Estado”. À frente das palestras estarão a coordenadora e o técnico do Denaccop, Vera Lucia Oliveira e Eduardo Mello Mazzoleni.
(Fonte: Mapa)
Representantes da cadeia produtiva do leite participam, de 6 a 8 de novembro, da 1ª Conferência Nacional do Leite, em Brasília (DF). O setor lácteo brasileiro agrega mais de 1,3 milhão de produtores e movimenta R$ 50 bilhões por ano e, segundo dados do IBGE, 40% de toda a produção nacional passa por cooperativas.
O evento tem como objetivo acompanhar, avaliar e propor medidas para a produção de leite no mercado nacional, além de fomentar a criação de um marco regulatório para o setor – o Conselho Nacional do Leite. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade gestora do recém-aprovado projeto setorial da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) – para internacionalização dos produtos lácteos brasileiros – sediará uma das oficinas de discussão previstas na programação. Segundo o analista de Ramos e Mercados da OCB, Gustavo Beduschi, a finalidade das oficinas é fazer com que cada grupo relacione os pontos principais a serem trabalhados nas suas respectivas áreas para posterior apresentação no Congresso Nacional.
A expectativa do relator da Subcomissão do Leite na Câmara dos Deputados, Alceu Moreira (RS), é que o encontro seja o embrião do Conselho Nacional do Leite, um órgão de caráter permanente, que, em parceria com todos os elos da cadeia produtiva da bovinocultura de leite, será responsável por alinhar as diretrizes do setor no país, desde a produção até a comercialização. "A cadeia produtiva do leite precisa assegurar ao produtor o direito à sustentabilidade. Quem entra no setor precisa de pelo menos uns 20 anos para se estabelecer. A vaca é uma usina em cima de quatro patas, que leva cerca de seis anos para atingir o auge. Então, o produtor não pode pairar sobre um gráfico vulnerável onde um dia produzir é bom e no outro não", avalia o parlamentar.
Entre os temas a serem abordados na Conferência estão: sanidade animal, vigilância sanitária, custo de produção, pesquisa, assistência técnica e extensão, políticas de crédito, infraestrutura e logística, tributação, legislação, fiscalização, proteção de mercado e estratégias para promoção comercial. Os workshops serão realizados em datas e locais distintos. No dia 6/11, o grupo Cooperativa e Indústria se reúne na sede da OCB. Nesse mesmo dia, o grupo Produtores e Trabalhadores estará concentrado na sede da CNA, enquanto a equipe Pesquisa se reúne na sede Embrapa.
No dia 7/11, todos os grupos se reúnem, na Embrapa, para consolidação das propostas a serem apresentadas no dia seguinte (8/11), na Câmara dos Deputados (no auditório Nereu Ramos), aos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.
(Com informações - assessoria deputado Alceu Moreira)
Representantes dos quatro sistemas organizados do cooperativismo de crédito brasileiro falaram hoje (30/10) sobre os principais desafios do segmento para os próximos anos. A meta é trabalhar para o fortalecimento do setor, com um foco em um desafio comum bem definido: ultrapassar a barreira dos dois dígitos de participação de mercado no Sistema Financeiro Nacional (SFN). As perspectivas foram apresentadas durante o IV Fórum Banco Central de Inclusão Financeira, em Porto Alegre (RS).
Para o diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles, investir nos grandes centros urbanos deve estar entre as metas das cooperativas de crédito. “Não menos importante é preservar os princípios cooperativistas, mantendo os associados cientes do seu papel. São estes os diferenciais do negócio cooperativo”, destacou.
O coordenador do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente da Sicoob Confederação, José Salvino, concorda e acrescenta: “temos uma margem muito grande para crescer, uma média de três mil municípios brasileiros onde não estamos presentes. Ampliar a base cooperativista nas regiões metropolitanas é outro objetivo do movimento, assim como consolidar uma postura sistêmica. A criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) é uma prova de que estamos caminhando nessa direção”.
TECNOLOGIA
A unificação da tecnologia da informação das confederações de crédito foi um dos pontos centrais da palestra de José Luís Barreto, diretor administrativo da Confederação Nacional das Cooperativas Centrais Unicreds (Unicred do Brasil). “Agindo dessa maneira, padronizaremos os sistemas e ganharemos, consequentemente, mais competitividade”, argumentou. A medida também amplia a eficiência do sistema e reduz custos, que passam a ser divididos pelos três principais players do setor: Sicoob, Sicredi e Unicred.
Segundo Manfred Dasenbrock, presidente da Confederação do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), o cenário econômico está favorável ao setor. “A partir de um trabalho conjunto entre o Banco Central, a OCB e o Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco), já conquistamos vitórias importantes, como a aprovação da Lei Complementar 130/2009. Temos avançado em outros pontos fundamentais como a adoção de novos mecanismos de governança e o acesso às atividades promovidas pelo Sescoop, de formação profissional”, ressaltou. “Para alcançarmos os dois dígitos em ativos financeiros, é preciso que cada cooperativa coloque esse desafio em suas estratégias. Precisamos manter o ser cooperativo e o sermos competitivos no mercado”.
COGESTÃO
Com foco nas cooperativas da economia solidária, o presidente da Confederação Nacional das Cooperativas Centrais de Crédito Rural com Interação Solidária (Confesol), José Paulo Crisóstomo, defendeu uma aproximação ainda maior com os cooperados. “Temos que estar sempre atentos e adequar os produtos e serviços às necessidades dos associados. Além disso, pretendemos ampliar nossa atuação e investir em um regime de cogestão. Há um ambiente favorável para isso. Contamos com o apoio dos órgãos federais e políticas públicas interessantes”, comentou, referindo-se ao modelo solidário.
Fonte: OCB
Cunhada em prata e com valor de face de R$ 5, a moeda traz no anverso a logomarca oficial do evento, além da legenda “Ano Internacional das Cooperativas”. No reverso, destaca-se uma ilustração do globo terrestre sustentado por três pares de mãos, em alusão ao trabalho cooperativo. O slogan oficial do evento “Cooperativas constroem um mundo melhor” e a legenda “Brasil” completam a composição.
Ao instituir o ano de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, a Organização das Nações Unidas visa promover o cooperativismo como instrumento de desenvolvimento socioeconômico e redução da pobreza. No Brasil, existem hoje 6.586 cooperativas e aproximadamente dez milhões de cooperados, em 13 diferentes ramos de atuação. O lançamento da moeda comemorativa em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas é um reconhecimento da importância da iniciativa da ONU e também uma forma de contribuir para ampliar a visibilidade e a conscientização a respeito dos benefícios do cooperativismo.
O Presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, agradeceu ao Presidente do BACEN, Alexandre Tombini, pelo avanço no relacionamento entre o BACEN e a Cooperativismo, citando como exemplo destes avanços o Fundo Garantidor Único e o Balancete Combinado, ambos anunciados nesta oportunidade. Segundo Freitas, o Ano Internacional das Cooperativas é um reconhecimento da ONU pela atuação que as cooperativas tiveram durante a crise de 2008, atuando como mitigadores dos efeitos da crise, demonstrando a responsabilidade que as cooperativas tem com seus associados. Segundo ele, “sabemos dos grandes diferenciais do cooperativismo, mas falamos pouco deles”. Freitas concluiu dizendo que o lançamento da moeda comemorativa é um marco do avanço do cooperativismo de crédito brasileiro na busca dos dois dígitos de participação do mercado.
CARACTERÍSTICAS:
Valor de face: 5 reais Material: prata 999/1000 Diâmetro: 40 mm Peso: 28 g Bordo: serrilhado Acabamento: proof Tiragem inicial: 3,5 mil moedas Tiragem máxima: 10 mil moedas
COMO ADQUIRIR A MOEDA
Quanto custará a moeda?
A moeda comemorativa custará R$ 180,00.
O pagamento pode ser feito com cheque ou cartão?
Não. O pagamento deverá ser em dinheiro.
Onde comprar?
A moeda poderá ser adquirida no IV Fórum Banco Central de Inclusão Financeira e a partir do dia 30/10 nos guichês de atendimento do departamento do Meio Circulante (veja abaixo a lista com os endereços dos prédios das regionais do BC e os horários de funcionamento).
É possível comprar a moeda comemorativa pela internet?
Sim, por meio do sítio do Banco do Brasil, no endereço http://www.bb.com.br/. Neste caso, a moeda poderá ser comprada com débito em conta (para os correntistas do BB) ou com boleto bancário. Não será aceito cartão de crédito.
Regionais do BC
Belém (PA) – Boulevard Castilhos França, 708. Telefone: (91) 3181-2099 Belo Horizonte (MG) – Av. Álvares Cabral, 1605. Telefone: (31) 3253-7054 Brasília (DF) – SBS, quadra 3, bloco B, 2.º subsolo. Telefone: (61) 3414-2254 Curitiba (PR) – Rua Cândido de Abreu, 344. Telefone: (41) 3281-3210 Fortaleza (CE) – Av. Heráclito Graça, 273. Telefone: (85) 3308-5470 Porto Alegre (RS) – Av. Alberto Bins, 348. Telefone: (51) 3215-7382 Recife (PE) – Rua da Aurora, 1259. Telefone: (81) 2125-4229 Rio de Janeiro (RJ) – Av. Rio Branco, 30. Telefone: (21) 2189-6281 Salvador (BA) – Av. da França, s/nº – anexo B do Banco do Brasil. Telefone: (71) 2109-4750 São Paulo (SP) – Av. Paulista, 1804. Telefone: (11) 3491-6557
Fonte: Banco Central do Brasil em 30/10/2012