A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) divulga a tabela da Contribuição Sindical de 2013. Essa contribuição é compulsória e recolhida anualmente pelas cooperativas à entidade sindical de sua respectiva representação, independente de ser ou não associada.
O recolhimento deverá ser feito, em uma única vez, no mês de janeiro de 2013. Mais informações podem ser obtidas junto à entidade sindical representante de cada cooperativa ou com a CNCoop.
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Promover um ambiente de compartilhamento de experiências entre as cooperativas da América Latina e Caribe. Este é o objetivo do “Seminário Internacional Cooperativas de Ahorro Y Crédito”, que teve início ontem (24/10), na Costa Rica. Cerca de 80 representantes de cooperativas de crédito de aproximadamente 15 países estão debatendo temas como regulação, supervisão, auditoria, sistemas de proteção de depósitos e sistemas de pagamento. O propósito do evento, que conta com a presença do Sistema OCB, é fortalecer as redes de relacionamento entre as cooperativas do setor.
“Eventos desse porte, reunindo lideranças de vários países com suas diferentes realidades e características, permitem uma análise comparativa e reflexiva no processo de avaliação de estratégias. Além disso, promovem o conhecimento por meio de exposições de casos e possíveis boas práticas que podem, respeitando as características locais, serem adotadas com êxitos”, resumiu o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti. Na manhã desta quinta-feira (25/10), o gestor fez parte da programação do Seminário, apresentando em um dos paineis o projeto de consolidação de fundos garantidores para cooperativas de crédito no Brasil. “A proposta foi de demonstrar a forma positiva de construção participativa e convergente que vem sendo desenvolvida no Brasil, entre o Banco Central e as cooperativas de crédito representadas pela OCB”, disse.
Giusti defendeu que o Brasil tem sido cada vez mais reconhecido como referência no processo de evolução legal e normativa. Processo esse que vem sendo fundamental para o desenvolvimento das cooperativas de crédito. “A atuação da OCB enquanto entidade de representação institucional, além da pró-atividade e do estreito relacionamento entre as cooperativas de crédito e o BC, também se destacam. Essa realidade e experiências positivas motivam a replicação de nossos modelos em outros países”, avaliou o gestor.
O cooperativismo de crédito brasileiro foi tema, ainda, de outro painel do Seminário. Na quarta-feira (24/10), o diretor da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac), Alexandre Euzébio Silva, falou sobre a experiência e importância da auditoria externa em cooperativas de crédito no Brasil.
Fonte: OCB
A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, lançaram nesta quinta-feira, 25 de outubro, o Plano Safra da Pesca e Aquicultura. O plano prevê investimento de R$ 4,1 bilhões até 2014 na indústria da pesca com objetivo de dobrar a produção brasileira e alcançar 2 milhões de toneladas por ano. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, esteve presente à cerimônia.
O plano, que beneficia aquicultores familiares e comerciais, pescadores artesanais, armadores de pesca, agricultores familiares e indústrias do setor, engloba diversas ações de estímulo ao setor. Entre elas, aumento de créditos aos pescadores, assistência técnica, formação de cooperativas e investimento na melhoria nas condições de armazenagem e comercialização.
Com o programa, pescadores com renda de até R$ 160 mil por ano e aquicultores com renda de até R$ 320 mil por ano terão acesso à linha de crédito do Programa de Financiamento da Agricultura Familiar (Pronaf). Eles pagarão 4% de juros ao ano e terão dois anos de carência para quitar o crédito utilizado no custeio da produção.
Os pescadores também terão uma linha especial para microcrédito e poderão pegar empréstimo de até R$ 2.500 a ser quitado em dois anos com juros de 0,5% ao ano.
O Plano Safra da Pesca também prevê investimento de R$ 135 milhões em assistência técnica e em cursos para 120 mil pescadores. Eles serão instruídos sobre como obter crédito, boas práticas de produção e conservação do pescado e técnicas de comercialização do produto.
Um dos objetivos do plano, de acordo com o governo, é tirar da pobreza 100 mil famílias. Cerca de 380 mil famílias que vivem da pesca ainda estão nessa condição, várias delas em mangues ou comunidades ribeirinhas.
Por meio do Programa de Aquisição de Alimentos, já utilizado pelos agricultores familiares, o governo pretende comprar até 20 mil toneladas de pescado por ano, aumento de quatro vezes em relação ao adquirido atualmente. O consumo brasileiro de pescado poderá passar dos atuais 9 quilos por habitante/ano para 13,8 quilos em 2015.
(Fonte: MPA)
Terminou nesta semana o ciclo de visitas técnicas do cooperativismo aos Estados Unidos, da qual participaram o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, e os analistas de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Paulo César Dias do Nascimento e Gustavo Beduschi. O objetivo da viagem foi a aquisição de conhecimentos e troca de experiências para subsidiar a execução do projeto “Desenvolvimento de Redes de Abastecimento de Cooperativas Agropecuárias”, promovido pelo Sistema OCB/Sescoop-GO, com recursos do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop).
A ideia do projeto é buscar novos modelos, que fujam do sistema tradicional de centrais de compras, mas que avancem no processo de integração em forma de rede, com gestão centralizada, marca única, padronização de sistemas de informática e operacionais, além de políticas de marketing. “Nosso objetivo foi conhecer esses modelos de rede que já funcionam nos EUA, para que o cooperativismo brasileiro possa desenvolver modelos próprios”, comentou Luís Tadeu.
Durante uma semana, a comitiva passou por diversas cidades nos estados de Illinois e Missouri, localizados no centro da região conhecida como “Corn Belt” (Cinturão do Milho). Lá, na presença de professores da Missouri University (MU), participaram de palestras e reuniões com dirigentes de cooperativas locais quando receberam informações sobre o panorama da agricultura americana, para contextualizar o trabalho realizado pelas cooperativas norte-americanas.
De acordo com os analistas da OCB, o ponto que mais chamou a atenção do grupo foi a estreita relação existente entre as cooperativas e os associados. “Existe uma ligação muito forte entre esses dois atores, com uma prestação intensa de serviços. Reparamos que essa é uma relação que as cooperativas brasileiras podem aperfeiçoar. Apesar de depender de uma mudança de cultura, é perfeitamente possível implantar o modelo no Brasil”, disse Beduschi.
Segundo Paulo César do Nascimento, a prestação de serviços e assistência técnica aos cooperados foi se aperfeiçoando ao longo do tempo e, com isso, fidelizando os associados. Pesquisas realizadas pelas cooperativas visitadas (MFA Inc., Ray Carroll, FCS Financial e Growmark) apontam um alto nível de satisfação dos cooperados. “A gestão de riscos é outro fator de destaque nessa fidelização, uma vez que as cooperativas prestam excelente serviço aos cooperados utilizando ferramentas como hedge e contratos de opção”, destacou.
O projeto “Desenvolvimento de Redes de Abastecimento de Cooperativas Agropecuárias” está sendo coordenado pelo presidente da Centroleite, de Goiás, Haroldo Max de Sousa, em conjunto com a Minasleite, de Minas Gerais. O relatório completo da missão aos Estados Unidos, que será elaborado pelo grupo de participantes, servirá de subsídio para o planejamento das atividades que vão compor o projeto. A ideia é que em 2013 as primeiras ações já sejam realidade.
Fonte: OCB
Fomentar a exportação de produtos lácteos brasileiros. Com este objetivo, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) aprovou na manhã de hoje (26/10) o projeto de internacionalização do setor lácteo brasileiro, que será capitaneado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Parte de uma ação trilateral que envolverá, também, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a parceria, que deverá ser oficializada nos próximos dias, começa a ser executada ainda no mês de novembro e prevê o aporte de cerca de R$ 2 milhões no período de dois anos para o desenvolvimento das ações.
De acordo com o analista de Ramos e Mercados da OCB, Gustavo Beduschi, a contrapartida prevista no projeto para as empresas/cooperativas participantes é de 15% desse valor, podendo ser executada por meio de ações simples. “A participação de representantes das cooperativas e empresas integrantes do projeto em eventos como feiras de exportação, por exemplo, caracterizam essa contrapartida”, explicou.
Segundo Beduschi, é uma premissa da Apex a abertura do projeto a toda e qualquer empresa do setor lácteo brasileiro. Sendo assim, o projeto conta, desde já, com 11 entidades participantes, entre cooperativas e empresas mercantis. “E a expectativa é que o grupo cresça exponencialmente à medida que o projeto for mostrando seus primeiros resultados”, avalia o analista.
Metodologia – Num primeiro momento, foram elencados oito países-alvo para o projeto. São eles: Angola, Argélia, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Egito, China, Venezuela e Iraque. Uma das ações previstas no escopo é trazer formadores de opinião desses países (jornalistas, pesquisadores, empresários) para visitar e conhecer o mercado brasileiro. Outras ações envolvem, ainda, a prospecção de mercados e participação em eventos internacionais.
Fonte: OCB