Sicredi Federal agora é Sicredi União MS

“Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados” – Com a conquista desta condição, aprovada pelo Banco Central do Brasil (Bacen), em meados de outubro passado, a Cooperativa Sicredi Federal MS poderá captar associados em todos os segmentos da sociedade dos municípios que passaram a integrar sua área de ação no Estado de Mato Grosso do Sul e, não apenas entre os servidores públicos federais, como o faz até então.


O pedido, na forma de projeto da Cooperativa, foi aprovado pelo Bacen que reconheceu as condições de mercado e de operação favoráveis no contexto atual da cooperativa, tanto que não fez qualquer ressalva na argumentação e documentos apresentados (plano de negócios, planejamento estratégico e indicadores de crescimento).

AGE de transformação oficial
A deliberação que transforma formalmente a Cooperativa em Livre Admissão ocorreu no dia 1º de dezembro, na Assembleia Geral Extraordinária  e foi homologatória, porque os delegados dos Núcleos já estão autorizados pelos associados de suas bases, a votarem favoravelmente nesta matéria.

A partir de agora é Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados União Mato Grosso do Sul – Sicredi União MS. Área de atuação: circunscrita aos seguintes municípios: Água Clara, Aquidauana, Brasilândia, Campo Grande, Corumbá, Ladário, Selvíria e Três Lagoas todos localizados no Estado de Mato Grosso do Sul.


Novo sistema de governança corporativa
A implantação de um novo sistema de governança, no qual os poderes de planejamento e de execução são separados é uma das condições para que o processo de livre admissão ganhe força na Cooperativa, conforme exigência da legislação vigente (Lei Complementar 130 e Resolução/CMN 3859/10, especialmente).
Antecipando-se a essas demandas, diversos técnicos e dirigentes da Sicredi Federal MS se qualificaram recentemente para operarem a nova sistemática administrativa, principalmente no IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, uma das escolas mais tradicionais e bem conceituadas no assunto no mercado, na atualidade.


Assim, o Conselho de Administração continuará a planejar e deliberar sobre as estratégias e metas macros da Instituição. Porém a implementação (poder executivo) ficará a cargo de outra instância que será imediatamente constituída internamente, denominada Diretoria Executiva.


Poderes integrados
Na prática, a diretoria executiva se encarregará das questões de gestão relativas ao dia a dia da Cooperativa, ela comandará os gerentes das unidades de atendimentos, que passam a prospectar associados em todos os segmentos da sociedade, na sua área de abrangência.


Já o Conselho de Administração fará as vezes de uma câmara congressual, com poderes do legislativo interno. Sua missão e apreciar e deliberar projetos e estratégias de negócios, estabelecer os rumos, do ponto de vista macro, a serem seguidos pela Cooperativa. Enfim será o “olho do dono” que são todos os associados, num aspecto essencialmente profissional.


Já a tarefa de acompanhar e fiscalizar ambos os poderes continua a ser feita por instâncias internas e externas à Cooperativa, conforme a legislação atual do sistema financeiro nacional e internacional. Os seus principais atores são: Banco Central, Conselho Fiscal e as auditorias interna e externa.

 

Ramo crédito supera marcas importantes

O cooperativismo de crédito brasileiro comemora mais uma conquista. Indicadores referentes ao trimestre julho-setembro demonstram que o setor atingiu, e superou, as estimativas de crescimento alinhadas no início do ano. “Ultrapassamos a barreira dos R$ 100 bilhões em ativos”, comemora o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Os dados, divulgados pelo Banco Central (BC) na última semana, confirmam, ainda, a tendência de crescimento acima da média do Sistema Financeiro Nacional (SFN) praticada durante todo o ano de 2012. De junho a setembro, o crescimento do ramo crédito foi de 4,8% contra 4,2% do SFN. Para Freitas, os dados representam a ampliação do conhecimento pela sociedade e, consequentemente, o aumento da credibilidade no trabalho desempenhado pelo segmento. “Apesar das fortes mudanças ocorridas no mercado financeiro nacional, as cooperativas de crédito conseguiram imprimir um ritmo de crescimento muito positivo, superando os percentuais do ano passado. Além disso, têm se mostrado uma solução eficaz em meio a cenários de crise, fazendo dos momentos difíceis novas oportunidades de negócio”, enfatizou o dirigente.

O ingresso de “depósitos” também foi destaque no período. Atingindo R$ 48 bilhões, o crescimento no trimestre foi de 4,3%, enquanto a média do SFN foi de apenas 0,8%. O índice “patrimônio” também seguiu sua marcha de evolução, atingindo R$ 18 bilhões – crescimento de 5,3% no trimestre, contra 2,2% da média do SFN. A carteira de “empréstimos” do cooperativismo brasileiro atingiu R$ 44 bilhões. O crescimento foi duas vezes maior que o da média do SFN, totalizando 7,5% no trimestre.

No acumulado do ano, até setembro, o consolidado das cooperativas de crédito apresenta todos os seus indicadores com percentuais superiores a média apresentada no SFN, com destaque para a evolução do patrimônio que apresenta percentual superior (16,49%) ao dobro apresentado pela média do SFN (7,55%) e a carteira de depósitos das cooperativas de crédito que até setembro apresentou crescimento de 26,42% contra 3,18% da média registrada no SFN durante o mesmo período.

De acordo com o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, o trabalho de divulgação dos diferenciais competitivos do setor à sociedade também contribui para a evolução. Para ele, o momento vivido pelo país se apresenta como uma oportunidade. “As cooperativas têm mostrado, cada vez mais, para o Brasil o seu potencial como alternativas fortes e inteligentes para soluções financeiras. Os números são resultado do esforço empreendido por todos e refletem a caminhada ascendente do setor em busca da qualidade constante”, destacou.

Fonte: OCB

 

Sistema OCB recebe comitiva cubana

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) recebeu, na tarde desta segunda-feira (3/12), a visita de uma comitiva cubana composta pelo vice-presidente da Asociación Nacional de Economistas e Contadores de Cuba, Hugo Duarte; pelo presidente da Unidade Básica de Producción Cooperativa El Mango (UBPC El Mango), Nardo Bobadilla, e pelo diretor da Red Latinoamericana de Cooperativismo (Relcoop), Juan Alemán. O objetivo dos visitantes foi conhecer, em profundidade, o funcionamento do Sistema OCB, composto pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).

Recebidos pelo superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e alguns gestores da instituição, os visitantes se mostraram impressionados com o modelo de gestão e governança aplicado pelas cooperativas brasileiras. “Para nós, é de suma importância a oportunidade de mostrar nossos resultados a outras instituições e culturas. Nos orgulha saber que o cooperativismo brasileiro é modelo e referência por seu desenvolvimento e conquistas”, resumiu Nobile.
Em uma apresentação institucional conduzida pelos gestores da instituição, os visitantes puderam conhecer, em detalhes, os trabalhos desenvolvidos pelo Sistema OCB. Para o cubano Juan Alemán, esta foi uma “oportunidade para conhecer novas realidades que podem, futuramente, vir a ser assimiladas por nosso país”.

Ao final, o grupo convidou o Sistema OCB para participar da XI Convención Internacional Cooperat’2013, que será realizada em Havana no período de 3 a 10 de março do próximo ano, com o tema: “El Cooperativismo como alternativa de desarrrollo ante la Crisis Global”.

Fonte: OCB

 

Sescoop participa de rodada de debates promovida pelo TCU

Maximizar a execução e o controle dos recursos recebidos pelas entidades do Sistema S. Com este objetivo, o Tribunal de Contas da União realizou, nesta segunda-feira (3/12), o primeiro “Diálogo entre o TCU e os Serviços Sociais Autônomos”. Mais novo integrante do Sistema S, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), esteve representado por seus presidente, Márcio Lopes de Freitas; superintendente, Luís Tadeu Prudente Santos; gerente geral de Operações, Ryan Carlo; gerente geral de Desenvolvimento de Cooperativas, Maurício Alves, e assessor jurídico, Paulo Roberto Chuery.

Na abertura, conduzida pelo ministro Benjamin Zymler, o presidente do Sescoop destacou a importância de se promover um canal permanente de diálogo entre o Sistema S e o TCU. “É sabido por todos que o Sistema S possui características muito próprias e necessárias ao seu desempenho. Igualmente importante é o trabalho realizado pelos órgãos de controle na fiscalização do uso apropriado dos recursos das entidades que o compõem. A possibilidade de dialogar e fazer com que um grupo entenda a realidade do outro é essencial ao aprimoramento das ações de ambos”, avaliou Freitas.

Coordenado pelo ministro Aroldo Cedraz de Oliveira, o evento contou com palestras e mesas de debate sobre os seguintes assuntos: contratação de empregados nos Serviços Sociais Autônomos (SSAs); a aplicação subsidiária da Lei 8.666/93 nas contratações dessas instituições e a participação do controle interno no processo de contas. “O TCU entende que os entes promotores de ações públicas, notadamente os paraestatais, devem integrar-se às diversas instâncias do controle, com o propósito, inclusive, de buscar melhoria contínua de sua gestão”, pontuou Aroldo Cedraz.

Na opinião do superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, a participação no workshop foi de valiosa importância para a instituição. “O encontro entre as entidades proporcionou que os órgãos de controle conheçam melhor as peculiaridades de cada entidade do Sistema S. Com isso, esperamos que eles entendam as dificuldades que enfrentamos para executar nosso papel com a excelência e celeridade necessárias ao desenvolvimento dos nossos associados”, afirmou o dirigente.

Fonte: OCB

Cooperativas brasileiras se destacam em feira chinesa

Representantes de cooperativas, empresas e organizações setoriais do agronegócio brasileiro consideraram positiva a participação do Brasil na feira Food and Hotel China – FHC 2012, que se realizou no país asiático no mês de novembro. A missão comercial brasileira retornou recentemente com acordos fechados e prospecção de negócios com os países da região e também de diferentes partes do mundo.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio de suas secretarias e departamentos, apoiou o grupo comercial brasileiro. A missão teve por objetivo promover e estimular o comércio entre o Brasil e a China e para isso montou um espaço estratégico no evento para as empresas e cooperativas mostrarem seus produtos e serviços.

Compra de espaços na feira
O papel do Governo brasileiro foi oferecer espaços individualizados, além de estrutura e serviços de apoio para os expositores do agronegócio brasileiro, incluindo todos os custos com a compra do espaço na feira, a montagem do estande, o catálogo oficial dos exportadores brasileiros distribuídos no evento e apoio de recepcionistas contratadas. A missão também incluiu uma visita a um distribuidor chinês com a finalidade de ampliar os conhecimentos dos representantes das cooperativas e empresas expositoras sobre o mercado local, incluindo a estrutura do varejo, preços, fracionamento e apresentação dos produtos no mercado consumidor.

Os expositores brasileiros participaram ainda de evento de promoção internacional conjunta do Mercosul, envolvendo seminário e rodadas de negócio. Essa participação foi organizada pelo Consulado Geral do Brasil em Xangai. Os expositores fizeram a degustação dos nossos produtos: mel, sucos de frutas, cafés, chás, vinhos, espumantes, cachaças e bebidas à base de cachaça, carne bovina e de frango.

Negócios
O diretor Comercial das Importações de Alimentos e a diretora Comercial de Alimentos de uma rede de supermercados na China estiveram presentes no estande brasileiro e manifestaram interesse em negociar com as empresas nacionais. Esses diretores são os encarregados das compras da rede supermercadista, e enquanto saboreavam algumas guloseimas da culinária brasileira, acenaram que a China tem necessidade de ampliar os seus fornecedores de alimentos. Rodadas de negócio com três cooperativas do Brasil foram bem proveitosas, especialmente no segmento de carne de frango, e há possibilidade do grupo ser distribuidor dessas cooperativas na China.

A feira FHC 2012 recebeu mais de 30 mil visitantes. O evento reuniu 1.500 empresas participantes de mais de 70 países, incluindo 47 pavilhões de países, bem como regionais, mostrando uma grande variedade de produtos importados para os compradores de toda a China.
(Fonte: Mapa)

 

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