3 cooperativas de MS são finalistas no Prêmio Cooperativa do Ano

3 cooperativas de MS são finalistas no Prêmio Cooperativa do Ano

A oitava edição do Prêmio Cooperativa do Ano veio repleta de mudanças. Agora entra na reta final da premiação e, no dia 20 de novembro, em Brasília (DF), os vencedores nacionais serão conhecidos.


MS tem três cooperativas finalistas em três categorias diferentes, estas cooperativas já foram contempladas com o selo “Projeto Referência Estadual.
A premiação nacional ocorrerá em Brasília. Disputarão o prêmio nacional os projetos vencedores da etapa estadual, em cada uma das sete categorias. Serão premiados na etapa nacional o 1º, 2º e 3º lugar de cada categoria, somando um total de 21 premiações.


Vamos torcer pelas nossas cooperativas, são elas: Central SicrediBrasil Central com o projeto “Núcleo Empresarial Cooperativo”, concorrendo na categoria Atendimento, já a cooperativa COOASGO - Cooperativa Agropecuária São Gabriel do Oeste concorre com o projeto “Agrossuinocultura Sustentável” na categoria Desenvolvimento Sustentável e por fim, a cooperativa Sicredi Federal MS com o projeto “Centro de Convivência – Armazém Sicredi Federal MS” concorre na categoria Fidelização.

 

Coopavil recebe capacitacão sobre Quadro Social

Coopavil recebe capacitacão sobre Quadro Social

O Sescoop/MS promoveu uma capacitação sobre Quadro Social em Nova Andradina para a Coopavil. O treinamento ocorreu do dia 29 a 31 de outubro e foi conduzido por Helmut Egewarth, técnico do Sescoop Nacional. No dia 30, no período noturno foi realizada uma palestra aberta aos alunos da FINAN (Faculdades Integradas de Nova Andradina) e no dia 31 o treinamento foi realizado na comunidade São João, um dos núcleos de associados da cooperativa.


O objetivo do treinamento foi capacitar técnicos, dirigentes e principais lideranças da cooperativa para implantação do trabalho de Organização do Quadro Social na cooperativa.


Ao organizar seu quadro social, a cooperativa pretende criar mecanismos de capacitação e integração de seu quadro social, estabelecendo para isso uma nova relação de compromisso entre os associados e a cooperativa e vice-versa, bem como aprimorar seu processo de comunicação e transação com os mesmos e assim garantir sua perenidade.
 

Sistema Cooperativo de Crédito terá balancete combinado

Mais um pleito do cooperativismo de crédito foi atendido pelo Banco Central do Brasil (BC). A partir de junho de 2013, os bancos cooperativos, confederações de crédito e centrais de cooperativas de crédito deverão apresentar ao órgão regulador o balancete combinado das operações de cada sistema organizado. O Conselho Monetário Nacional (CMN) editou a Resolução 4.151/12 determinando a remessa global, assim como é exigido de outras instituições financeiras. “Este demonstrativo, denominado Balancete Combinado do Sistema Cooperativo, consiste na combinação de ativos, passivos, receitas e despesas das instituições integrantes de um mesmo sistema, como se em conjunto representassem uma única entidade”, explicou o presidente do BC, Alexandre Tombini.

O setor comemora a decisão: “assim, teremos a possibilidade de demonstrar a força de cada um dos sistemas, o que, certamente, potencializará a nossa atuação”, comenta o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti.

Outras vantagens – Com o balancete, será eliminado qualquer tipo de duplicação, explica Giusti. “Até então, pelas demonstrações individuais, poderiam ocorrer sombreamentos, ou seja, dados duplicados. Isso acabava gerando, muitas vezes, uma necessidade de aporte de capital, com impacto, inclusive, no patrimônio”, disse. Futuramente, a ideia é que o balancete combinado também seja utilizado como base para a ampliação de limites operacionais, como, por exemplo, no repasse de recursos do governo.

Da mesma forma, como previsto pelo BC, a medida faz parte de um aprimoramento dos mecanismos de supervisão e irá demonstrar, de forma mais adequada, a posição econômica, financeira e patrimonial de cada sistema. Segundo o órgão, a ferramenta deve ser utilizada por "cooperativas singulares de crédito, centrais e confederações de crédito e bancos cooperativos, bem como outras instituições financeiras ou entidades autorizadas a funcionar pelo BC. Estão excluídas desse leque administradoras de consórcio, vinculadas direta ou indiretamente a essas organizações, mediante participação societária ou por controle operacional efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum, ou pela atuação no mercado sob a mesma marca ou nome comercial”.

O anúncio do Balancete Combinado do Sistema Cooperativo ocorreu durante o IV Fórum de BC de Inclusão Financeira, em Porto Alegre (RS).

Fonte: OCB

 

“Este prêmio é de todos nós”

A letra da música Imagine, de John Lennon, fechou o discurso do embaixador especial do cooperativismo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Roberto Rodrigues, na cerimônia de entrega do prêmio “Pioneiros de Rochdale”. Emocionado, nosso representante destacou o poder agregador e desenvolvimentista do cooperativismo. “Nosso movimento deve ser o grande responsável pela deflagração de uma onda mundial na direção do bem estar de cada pessoa. Por trás desta ideia está uma constatação singela: não posso ser feliz se meu vizinho for infeliz”.

Confira, a seguir, a íntegra do discurso de Rodrigues.


(Em inglês)
Senhora Paulina Green, presidente da ACI
Senhor José Graziano da Silva, DG da FAO
Senhores cooperativistas do mundo todo

Senhoras e senhores,

Antes de fazer este pronunciamento em inglês que trouxe escrito para evitar emoção maior, permitam-me dirigir algumas palavras em português a estes bravos brasileiros que nos acompanham neste evento, liderados pelo Presidente da OCB, Márcio de Freitas, e acompanhados pelo Conselheiro da ACI Américo Utumi.

(Em português)
Meus amigos,

Este prêmio é de todos nós, os brasileiros do movimento cooperativo, porque tudo o que fiz ao longo da vida neste setor foi junto com vocês todos, para vocês todos e por vocês todos. Por isso, agradeço muito feliz, recebê-lo em nome de vocês todos, na sua presença aqui em Manchester, em evento com 10 mil cooperativistas de todo o mundo. Muito obrigado!

(Em inglês)
Agradeço, profundamente honrado, o maravilhoso prêmio que recebo da ACI nesta Manchester tão próxima da semente de Rochdale, base do gigantesco movimento democrático que é o cooperativismo. Quando, há 40 anos, assumi a liderança de uma pequena cooperativa de agricultores em dificuldades no interior de meu país, e logo depois fundei uma cooperativa de crédito rural para ajudar o setor, não conhecia a ACI e nem tinha a exata noção do extraordinário poder agregador das cooperativas. Mas os resultados do trabalho naquele rincão sofrido me mostraram as características quase mágicas desta doutrina e de sua aplicação na vida real, e me fizeram mergulhar profundamente no tema. Acabei criando e assumindo uma cadeira de cooperativismo em uma Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade pública do Estado de São Paulo onde, por mais de 35 anos, formei gerações de cooperativistas que, como eu, se encantaram com a filosofia da cooperação.

E, galgando os sucessivos degraus da escalada institucional do movimento, tive a felicidade de conhecer 81 países das mais diversas culturas e regimes de governo, compreendendo então o vigor da atuação das cooperativas em favor das pessoas comuns. E é sobre este ponto que gostaria de fazer meu pronunciamento.

Acadêmicos do mundo todo já reconhecem que o PIB não é o índice mais adequado para medir o desenvolvimento de uma nação, seja porque não considera questões sociais, seja porque, tomado pelas médias, não representa a realidade dos indivíduos.

É preciso encontrar uma nova medida para exprimir o que realmente importa, e que é o bem estar dos cidadãos de qualquer localidade, e isso incorpora tanto a vertente econômica quanto a social, consideradas as condições de trabalho, saúde, educação, moradia, cultura, lazer, a coesão social, a liberdade de expressão, justiça, segurança, oferta de alimentos, meio ambiente e todas estas variáveis do dia a dia de cada um. Mais que o PIB médio, vale o bem estar individual e coletivo.

Por outro lado, verifica-se uma escassez de líderes mundiais capazes de definir rumos planetários. Desde que a globalização da economia se tornou realidade, o drive mundial passou a ser financeiro, sem ideologia, sem religião e sem nacionalidade: isso tem nos levado a sucessivas crises financeiras que destroem países e trazem insegurança e, portanto infelicidade a sociedades inteiras. O mundo está sem rumo, sem líderes, sem direção.

Como então compatibilizar a necessidade de um novo indexador lastreado no bem estar das populações para encontrar este rumo indispensável para a paz universal sem lideranças capazes de nos conduzir a isso?
Está chegada a hora de um movimento de grande expressão assumir este papel. Um movimento baseado em valores e princípios que coloquem o ser humano no centro das atenções e das políticas públicas. Um movimento mitigador da concentração da riqueza e da exclusão social. Um movimento gigantesco que esteja presente em todos os países do mundo, neutro em relação a religião, ideologia, raça e gênero. E esse movimento só pode ser um: o cooperativismo. Temos, desde 1995, em um congresso realizado aqui mesmo em Manchester, o sétimo princípio da cooperação, o da preocupação com a comunidade. Ele nos dá a direção desta assunção de novas responsabilidades históricas e globais: construir o bem estar coletivo com as ações cooperativistas.

Esta deve ser a missão do cooperativismo a partir deste ano internacional das cooperativas: seguindo o pensamento da ACI de que 2012 não é um ponto de chegada e sim um ponto de partida, e com o ideal de construir um mundo melhor, nosso movimento deve ser o grande responsável pela deflagração de uma onda mundial na direção do bem estar de cada pessoa. Por trás desta ideia está uma constatação singela: “não posso ser feliz se meu vizinho for infeliz”.

Para alcançar este objetivo, as cooperativas precisam valorizar mais o princípio da intercooperação e trabalhar como rede, integrando ações em todos os continentes. Nossos 1 bilhão de cooperados serão, cada um, arautos desta nova visão, desta nova e verdadeira medida de desenvolvimento harmonioso, o bem estar.

E então, estaremos, de fato, dando uma resposta à ONU pela homenagem que ela nos presta em 2012. Mas, muito mais do que isso, estaremos organizando o caminho para que o movimento cooperativo internacional receba uma homenagem que já merece há muito tempo: o prêmio Nobel da Paz.

(cantando)
You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will live as one

Fonte: OCB

Mapa autoriza industrializacão de leite orgânico

A Rede de Cooperativas Ascooper lançará durante a Mercoláctea 2012, no período de 08 a 11 de novembro, no Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves em Chapecó (SC), o leite orgânico ECOLAT. Trata-se do primeiro registro de industrialização do produto autorizado pelo Ministério da Agricultura.

O coordenador do núcleo Noroeste catarinense de agroecologia, Eliandro Comin, ressalta que serão produzidos cerca de 90 mil litros de leite certificados por mês. Com qualidade nutricional garantida, livre de resíduos de agrotóxicos, sustentável, economicamente viável e ambientalmente correto, o leite orgânico teve o suporte do Sebrae/SC através do Arranjo Produtivo Local (APL) de Leite e Derivados do Oeste Catarinense. “O trabalho do Sebrae teve foco para a elaboração de Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) para indústria e para a fábrica de rações, além de diagnósticos e consultorias de preparação, cadastro para cumprimento dos requisitos de certificação dos produtores e orientações técnicas”, destaca o coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani.

Tudo começou quando os trabalhos feitos por meio do pastoreio Voisin por produtores de Novo Horizonte, associados a Cooperal, e Formosa do Sul, associados a Cooperforsul, resultaram na produção de leite com características muito próximas ao sistema orgânico de produção, o que motivou a formação do grupo de agricultores “Leite Orgânico” para atender as normas de certificação participativa REDE ECOVIDA. A Cooperativa de Crédito Cressol, vinculada aos municípios de abrangência do projeto asseguraram o apoio financeiro para os serviços de assistência técnica e o Sebrae elaborou os Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica.

A implantação de inúmeras propriedades familiares, com produção de leite pelo sistema Voisin foi viabilizada por meio de uma parceria entre Rede Ascooper, Núcleo Pastoreio Racional Voisin (UFSC), LETA (UFSC), EPAGRI, CESAP, Secretaria de Agricultura, Sebrae/SC, Instituto Saga, MAPA, MDA, Rede Ecovida de Certificação Participativa, Cooperoeste Terra Viva, Ideia em Ação, Milk Suck, e prefeituras da região oeste catarinense. A industrialização será feita pela Coopleite que prestará serviço para a Ascoop. Para permanecer no mercado, sentimos a necessidade de trocarmos a produção em escala para uma produção diferenciada e de grande importância para a saúde do consumidor, o que torna o produto valorizado e competitivo.

PRODUÇÃO

Para produção do leite orgânico, os animais são manejados em piquetes, onde recebem pasto, água, mineralização e sombra, proporcionando o bem-estar dos animais. A adubação das pastagens é feita pelos próprios animais e a sanidade é realizada de modo preventivo com homeopatia, fitoterapia e, em caso de enfermidades, são utilizados procedimentos permitidos pela legislação de produção orgânica. A água, o solo e toda a biodiversidade animal/vegetal são protegidas para o equilíbrio no ambiente produtivo.

Fonte: OCB

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