Projetos para o Cooperativa do Ano devem ser postados até o dia 8

Projetos para o Cooperativa do Ano devem ser postados até o dia 8

As cooperativas brasileiras têm até a próxima segunda-feira (8/10) para se inscrever no Prêmio Cooperativa do Ano 2012. Após passar por uma reformulação, a premiação traz processos muito mais simples e ágeis. Para iniciar a inscrição, basta acessar o site www.cooperativadoano.coop.br e cadastrar a cooperativa, que deve estar regular com o Sistema OCB.

Após concluir o preenchimento das fichas Cadastral da Cooperativa e de Apresentação do Projeto, será gerado um documento para impressão. Basta assinar todas as páginas e enviar para a sede do Sistema OCB, localizada no Setor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco I, Edifício OCB - CEP: 70070-936, em Brasília (DF). Vale frisar que o prazo máximo de postagem nos Correios é dia 8 de outubro.

Este ano, a premiação será dividida por categorias, serão sete no total. Qualquer cooperativa, não importa o ramo ou o porte, pode inscrever um projeto em cada. São elas: Desenvolvimento Sustentável; Cooperativa Cidadã; Comunicação e Difusão do Cooperativismo; Fidelização; Benefícios; Atendimento; e Inovação e Tecnologia.

Promovido pelo Sistema OCB em parceria com a revista Globo Rural, o prêmio traz como tema “Cooperativas constroem um mundo melhor”, em alusão ao Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Para mais informações, acesse o site www.cooperativadoano.coop.br.

Fonte: OCB

MDA mostra solucões para minimizar dificuldades na producão de aves e suínos

A seca que atingiu os estados da região Sul do Brasil, no início deste ano, trouxe dificuldades aos agricultores familiares na produção de aves e suínos. Só no Paraná, mais de 16 mil produtores vivem dessas culturas, o que desencadeou redução nos lucros e na geração de renda e empregos na região. Para minimizar o problema, o secretário nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/ MDA), Valter Bianchini, reuniu-se ontem (1º) com membros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), cooperativas, indústrias e agricultores para discutir soluções para o Paraná e Santa Catarina.

De acordo com o secretário Valter Bianchini, o objetivo do encontro foi construir um quadro referencial da situação enfrentada pelos dois estados na avicultura e suinocultura e apresentar sugestões para diminuir o prejuízo causado pela estiagem. "Uma das propostas apresentadas na reunião foi a de abastecer com milho os produtores de aves e disponibilizar linhas de créditos diferenciados, com capital de giro para as empresas maiores assumirem as menores que foram prejudicadas", relatou Bianchini ao salientar o esforço do ministro Pepe Vargas em buscar respostas que possam minimizar e contribuir para que o setor possa superar esse momento difícil.

O secretário acrescentou que está prevista uma reunião nos próximos dias para apresentar soluções, também, para o Rio Grande do Sul, que enfrenta dificuldades semelhantes.

Bianchini afirmou que as medidas são emergenciais e que o MDA e demais parceiros aguardam a aprovação do governo federal. O Censo Agropecuário de 2006, o mais recente, aponta que 67% da produção de aves são de responsabilidade da agricultura familiar, no Paraná. Em Santa Catarina, esse número chega a 68%. Na criação de suínos, a agricultura familiar do Paraná é responsável por 62%, enquanto Santa Catarina fica com 67% dessa produção.
(Fonte: MDA)

Mato Grosso do Sul recebe orientacões sobre o Fundecoop e revisa planejamento estratégico de 2013

Mato Grosso do Sul recebe orientacões sobre o Fundecoop e revisa planejamento estratégico de 2013

 Durante os dias de 01 e 02 de outubro, o Sescoop/MS recebeu orientações sobre Projetos Especiais do Fundecoop - Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo, um fundo financeiro que correspondente a 20% da arrecadação líquida do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Destina-se às unidades estaduais do Sescoop, em cumprimento aos objetivos regimentais do Sescoop. Tem como propósito apoiar ações que visem o desenvolvimento de sociedades cooperativas e seus integrantes. Os recursos do Fundecoop custeiam atividades e/ou demandas das áreas de formação / capacitação profissional, promoção social e monitoramento / desenvolvimento das cooperativas que, após aprovação do Conselho Nacional do Sescoop, agregarão o orçamento da unidade requisitante.

A analista de projetos do Sescoop, Vládia Alves Silva Pereira que veio a Mato Grosso do Sul para passar essas orientações, afirmou que este momento é muito importante pois facilita a construção de novos projetos e auxilia no acompanhamento. Na mesma oportunidade o analista de gestão estratégica do Sescoop, Antônio Luiz Feitosa juntamente com os funcionários do Sescoop/MS alinharam o planejamento estratégico para 2013 para avaliar metas e resultados obtidos até o momento e definiram as prioridades para o próximo exercício, em consonância com as diretrizes sistêmicas da instituição.

 

Ramo saúde inicia construcão de Diretriz Nacional de Educacão

Investir na qualificação de seus integrantes é o desafio do cooperativismo de saúde brasileiro para os próximos anos. Membros do Comitê Educacional do Ramo Saúde do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) reuniram-se em Brasília (DF) nesta quarta-feira (3/10) para discutir e avaliar as principais demandas do ramo relacionadas à qualificação e formação profissional.

O comitê, instituído em agosto de 2012, tem por atribuição desenvolver uma diretriz nacional de educação para o cooperativismo de saúde brasileiro. Na abertura da reunião, o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos (na ocasião, representando o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas), ressaltou o sucesso alcançado pelo Sistema quando da construção de uma Diretriz equivalente para o ramo Crédito, e pontuou que a constituição do grupo com representantes diretos das cooperativas é fundamental para o sucesso dos trabalhos. “O comitê vai analisar as demandas provenientes dos estados e debater os grandes desafios existentes com relação à formação dos cooperados e colaboradores. Não há outra forma de desenvolver este trabalho a não ser junto com a base”, declarou.

Segundo Luís Tadeu, a expectativa é que o ramo saúde alcance os mesmos bons resultados aferidos até o momento pelo ramo crédito, com a execução do Programa Nacional de Educação do Crédito Cooperativo (Educred), cuja turma piloto está em formação desde maio deste ano. “O modelo do Educred, composto de formações específicas para conselheiros e funcionários de cooperativas, é um ponto de partida. Está aí para ser aproveitado e também melhorado, a partir das discussões dos membros do Comitê”, disse.

O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, acrescentou que este é um projeto que trará ganhos importantes e fortalecimento para o ramo e também destacou a importância de ouvir diretamente dos representantes das cooperativas os anseios e demandas da base. “Precisamos dessa referência, que vem das cooperativas, para podemos desenvolver um bom trabalho; e esse grupo aqui reunido representa muito bem o ramo saúde”, afirmou. “Espera-se com esta composição do Comitê alcançar um resultado à altura das expectativas dos próprios demandantes”, complementou Nobile.

O gerente do Ramo Saúde da OCB, Laudo Rogério dos Santos, explicou qual será o foco da Diretriz a ser construída. Segundo ele, diferentemente do projeto proposto para o ramo crédito (onde o foco foi a gestão das cooperativas e a capacitação de dirigentes), no ramo saúde o objeto principal será a mudança do modelo de negócio adotado atualmente pelas cooperativas. “Pretendemos promover uma verdadeira mudança de cultura, trazendo para a sociedade conceitos importantes de atenção primária à saúde, melhorando, paralelamente, a qualidade dos atendimentos e também a remuneração dos cooperados”, disse.

Em seguida, as gestoras da OCB, Sescoop e CNCoop, Tânia Zanella, Andréa Sayar e Júnia Dal Sacchi, respectivamente, fizeram apresentações institucionais, relatando aos membros do Comitê o funcionamento e a área de atuação das três entidades que compõem o Sistema OCB.

Fonte: OCB

Ceco e Banco Central avancam na criacão do Fundo Garantidor para cooperativas de crédito

Em reunião com o diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil, Sidnei Marques, e cerca de dez outros representantes da instituição, o Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), coordenado por José Salvino de Menezes, evoluiu nos entendimentos e detalhes, na tarde desta quinta-feira (4/10), a respeito da minuta de Resolução para criação do Fundo Garantidor do cooperativismo de crédito brasileiro. “A criação do Fundo Garantidor de Créditos aumentará e consolidará a confiabilidade do público em geral no segmento cooperativo”, declarou o diretor do BC.

Representando a Diretoria do Sistema OCB na reunião, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no estado do Mato Grosso do Sul (OCB-MS), Celso Régis, avaliou como extremamente positiva para o Sistema a relevância dada pelo BC à criação do Fundo, levando em consideração o empenho que vem sendo dedicado ao tema e a presença maciça de seus representantes na reunião. E pontuou, ainda: “Estamos vivendo um momento muito pró-ativo, de busca pela melhoria dos marcos regulatórios do setor. Esse Fundo Garantidor vem ao encontro de um anseio do cooperativismo de crédito brasileiro, e com certeza irá promover o seu crescimento e fortalecimento”. Segundo Régis, durante todo o encontro houve alinhamento entre as posições de ambas instituições.

De acordo com o Conselheiro Fiscal da OCB, João Carlos Spenthof, na ocasião representando o Sistema Sicredi no Ceco, o objetivo do Fundo é garantir segurança aos associados depositantes, das cooperativas de crédito, assegurando os depósitos dos sócios. “É a obtenção de garantia e equidade em relação às demais instituições financeiras do mercado brasileiro, que operam com seu Fundo Garantidor de Créditos neste mesmo valor”, pontuou.

O gerente do Ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti, explica que as entidades participantes do Fundo serão as cooperativas de crédito que captam depósitos e os bancos cooperativos, e que a cobertura será similar à do FGC das demais instituições financeiras. Segundo Giusti, a proposta do Fundo é equilibrar as forças dentro do mercado financeiro, ampliando significativamente a capacidade de competição das cooperativas nesse novo cenário vivido no Brasil. “A ideia é que o Fundo potencialize as condições das cooperativas crescerem com, no mínimo, a mesma segurança das outras instituições. A expectativa é equilibrar essa condição de segurança e ampliar a competitividade das cooperativas frente às demais instituições financeiras brasileiras”, resumiu.

A estimativa é de que a Resolução que trata da criação do Fundo seja lançada ainda neste mês de outubro, possivelmente quando da realização do IV Fórum BC de Inclusão Financeira, previsto para os dias 29 a 31 de outubro. Posteriormente, os representantes do Ceco e BC iniciam novas discussões sobre uma segunda Resolução que deverá normatizar o Fundo, no que diz respeito ao estatuto e regulamento, pontuando questões relativas a governança, contribuições e utilização efetiva dos recursos.

Fonte: OCB

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