Na próxima quinta-feira (18), o mundo inteiro comemora o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito. A celebração acontece em um momento de desenvolvimento contínuo do setor. As cooperativas de crédito têm desempenhado papel fundamental no processo de inclusão financeira de milhares de pessoas em todo país. A expansão do setor, a visibilidade e a credibilidade alcançada por meio dos resultados dos últimos anos consolida, cada vez mais, o segmento como uma alternativa forte na economia brasileira. Além de promover, o desenvolvimento socioeconômico sustentável, o segmento oferece vantagens como atendimento diferenciado, crédito facilitado, taxas e juros justos, entre outros.
De acordo com dados da OCB (Organização das Cooperativas do Brasil), os ativos das 1.312 sociedades de crédito cresceram 13,75% em relação a dezembro do ano passado (2011), de R$ 86 bilhões em dezembro de 2011 para R$ 98 bilhões em junho deste ano. As cooperativas de crédito ocupam a 9º posição entre as instituições financeiras de varejo no Brasil em ativos administrados.
Nos depósitos, o setor teve um crescimento de 21,22% no primeiro semestre, saindo de R$ 38 bilhões e alcançando a marca de R$ 46 bilhões em junho de 2012. Trata-se de um crescimento de 5% no comparativo aos seis primeiros meses do último ano e praticamente dez vezes maior do que o percentual apresentado pelo Sistema Financeiro Nacional (SFN) neste semestre, que foi de 2,33%. O patrimônio das cooperativas cresceu 10,62%, chegando a R$ 17,6 bilhões e no quesito empréstimos, o aumento foi de 9,94%, totalizando R$ 41,6 bilhões.
Atualmente, o setor cooperativista de crédito possui a 2ª maior rede de atendimento em todo território nacional com aproximadamente 5 mil pontos à disposição para 5,8 milhões de pessoas.
No Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédito do país, a carteira de crédito registrou crescimento de 23,3% no primeiro semestre de 2012 e já alcança a marca de R$ 18,4 bilhões. Os ativos do Sicoob também evoluíram atingindo R$ 31,2 bilhões, valor 17,1% superior em relação ao mesmo período do ano passado. O patrimônio líquido das cooperativas de crédito do Sicoob teve crescimento de 7,84%, com R$ 7 bilhões.
Diferencial do cooperativismo de crédito
As cooperativas de crédito oferecem os mesmos produtos disponibilizados pelos bancos comerciais, como cartões de crédito, conta corrente, aplicações, poupança e seguros, porém, com taxas e juros reduzidos. Elas se distinguem das demais instituições financeiras porque têm como principal objetivo a prestação de serviços aos seus associados, que também são sócios do empreendimento. Além disso, os cooperados têm direito a voto nas decisões e participam da distribuição dos resultados da instituição.
Ainda, proporcionam acesso a recursos financeiros especiais para empréstimo, investimento e capital de giro à pessoa física e empreendedores de vários segmentos com taxas e tarifas competitivas. Os resultados de todos os investimentos gerados pelas instituições cooperativistas retornam para as regiões de atuação das cooperativas de crédito, o que proporciona o desenvolvimento das comunidades.
Ano Internacional das Cooperativas
O ano de 2012 foi estabelecido pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), como o Ano Internacional das Cooperativas, em reconhecimento ao papel das entidades cooperativistas no desenvolvimento econômico da sociedade, inclusão social e geração de renda. No Brasil, o Banco Central do Brasil (BC), lançara no final deste mês uma moeda comemorativa que apresentará a logomarca oficial e o slogan do Ano Internacional das Cooperativas, "Cooperativas constroem um mundo melhor". Em reconhecimento ao importante papel das cooperativas de crédito no país, a Presidente Dilma Roussef promulgou a Lei 12.620 e instituiu o a data 28 de dezembro como o Dia Nacional das Cooperativas de Crédito.
Fonte: Sicoob
Criar uma metodologia sistêmica. Essa é a proposta do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para o programa de educação cooperativa, Cooperjovem, em 2013. O Comitê Técnico instituído com a missão de avaliar e reestruturar os processos do programa, visando ao seu aprimoramento, está reunido pela primeira vez nesta quarta e quinta-feira (17 e 18/10), na sede da instituição, em Brasília (DF). A ideia, é consolidar um documento orientador, até o próximo mês de março, contendo um conjunto de ações mínimas a serem executadas por todas as unidades estaduais.
“Nossa meta é reestruturar as etapas e os objetivos do programa, consolidando uma metodologia única que garanta uma identidade nacional sistêmica, com indicadores de resultados qualitativos e quantitativos”, explica a gerente de Promoção Social do Sescoop, Maria Eugênia Ruiz Borba. A gestora destaca que a metodologia será um documento balizador do programa, sendo permitidos acréscimos por parte dos estados, de acordo com suas peculiaridades regionais.
Fazem parte do Comitê coordenadores do programa Cooperjovem de dez unidades estaduais. Dentre elas, algumas já executam o programa e outras têm, em seus planos de trabalho, a meta de voltar a executá-lo. Após a consolidação da metodologia, o Sescoop promoverá uma capacitação nacional, para a qual serão convidados representantes de todas as UEs. O objetivo será repassar as novidades às que já atuam com o programa e sensibilizar as demais para que também o desenvolvam em suas comunidades.
Fonte: OCB
O DIA
Conhecido Mudialmente, o DICC - Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito – é celebrado na 3ª quinta-feira do mês de outubro, neste ano de 2012 caíra no dia 18 (dezoito).
Além de relembrar o passado, o DICC vem para comemorar o presente, o sucesso que o cooperativismo de crédito se tornou, e claro uma data para prever futuras vitórias para as cooperativas e mais ainda para os cooperados.
A Confebras há doze anos promove nacionalmente de forma padronizada a divulgação do tema. Desenvolve campanha promocional, que busca unificar as celebrações, reforçando à comemoração promovida pelo WOCCU - Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito. O tema de 2012 é "Os Cooperados Significam Tudo”
A partir desse tema a Confebras convida todas as Cooperativas de Crédito do Brasil, para festejarem o DICC 2012.
As Cooperativas de Crédito que aderirem as comemorações do DICC estarão valorizando o seu papel no mercado cooperativo, e mais, estarão valorizando a sua função perante a sociedade. Por essa a razão a Confebras reitera, e convida todas as Cooperativas do ramo Crédito a se valorizarem e comemorarem o seu DIA.
O Primeiro Dia do Cooperativismo de Crédito
Em 17 de janeiro de 1927, a Federação de Cooperativas de Crédito de Massachusetts nos Estados Unidos celebrou o primeiro feriado oficial para membros e trabalhadores das cooperativas de crédito. Foi escolhido o dia 17 de janeiro como uma alusão ao aniversário de Benjamin Franklin (1706-1790), conhecido como o “Apóstolo da Economia”.
Dois americanos pioneiros do movimento cooperativista de crédito acreditavam que Franklin simbolizava “a vida e os ensinamentos incorporados no espírito e finalidade das cooperativas de crédito”. Porém, naquele tempo, havia tanta atividade no desenvolvimento de novas cooperativas na América do Norte, que as pessoas estavam, ou demasiadamente ocupadas para celebrar o movimento, ou eram muito novas para reconhecer o significado de suas ações. Assim, após um breve período de teste, acabou o costume de celebrar o Dia do Cooperativismo de Crédito.
A Segunda Oportunidade
Em 1948, a Associação Nacional de Cooperativas de Crédito (CUNA) dos Estados Unidos decidiu tentar estabelecer uma nova data para celebrar o Dia do Cooperativismo de Crédito. A CUNA e a Sociedade de Seguro CUNA Mutual decidiram pela terceira quinta feira de outubro como dia nacional para celebrar o movimento. Nessa época, a maioria dos líderes cooperativistas acreditavam que havia a necessidade de uma data que reunisse as pessoas, para que refletissem sobre sua história cooperativista, os ganhos de suas cooperativas e para promover os ideais da cooperativa de crédito por todo o país.
Cooperativas de Crédito, as Federações dos EUA e muitas das Assembleias informais de cada estado foram estimuladas a celebrar a nova data de alguma maneira. O feriado era aproveitado como oportunidade para arrecadar fundos para as causas que patrocinavam o movimento e para homenagear os homens e as mulheres que haviam dedicado suas vidas ao desenvolvimento do cooperativismo de crédito.
Onde e como o Dia é Celebrado
Conforme crescia a quantidade de pessoas que se envolviam, criavam-se mais maneiras de comemorar a ocasião. Os membros do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito, agora celebram a data, abrindo as portas de suas instituições ao público e patrocinando piqueniques, feiras, festivais e desfiles. Com frequência, as Federações e Assembleias de Cooperativas realizam competições esportivas. Reuniões públicas com visitas de dignitários têm se mostrado eficazes para chamar a atenção dos meios de comunicação e do público. Ocasionalmente, estações de televisão e rádio apresentam entrevistas ou produzem programas especiais sobre as cooperativas de crédito. Artigos especiais ou anúncios aparecem em periódicos e revistas. Há concursos reservados a crianças, festas para jovens e outros concursos para eleger o melhor pôster ou ensaio. Se rende homenagem aos dirigentes cooperativistas do passado, do presente e do futuro em banquetes e jantares dançantes. Além disso, importantes funcionários do governo fazem discursos.
Com os filiados ao Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito, se encontram mais de 188 milhões de pessoas que atendem mais de 50.000 cooperativas de 98 países do mundo inteiro que, potencialmente, podem celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito.
Mensagem ao Mundo
A mensagem é simples, direta e abraça o conceito-chave das cooperativas de crédito: Os Cooperados Significam Tudo. Essas palavras, que compõem o tema do Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC), falam ao coração da filosofia cooperativista de crédito.
"Em face de todos os desafios, as cooperativas de crédito sempre existiram para servir os seus membros", disse Brian Branch, presidente e CEO do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito. A mensagem clara e simples, “Os Cooperados Significam Tudo", resume a razão - de ser – das cooperativas de crédito.
O DICC,é comemorado na terceira quinta-feira do mês de outubro, este ano será comemorado no dia 18 de outubro. Este é também o ano, declarado pela ONU, como Ano Internacional das Cooperativas, uma celebração com um ano de duração, que começou no dia 31 de outubro de 2011, e tem proporcionado uma maior visibilidade para as cooperativas de todos os países.
O tema escolhido para este ano foi elaborado por Sinéad Butler do departamento de serviços de marketing da Liga Irlandesa de Cooperativas de Crédito (ILCU), que concorreu com temas apresentados por representantes de Cooperativas Australianas, do Canadá, EUA e do Conselho Mundial.
A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar nove itens do Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional em setembro. O principal veto retira do texto a flexibilização que os parlamentares queriam para a recuperação de áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios.
O governo vai devolver à lei, via decreto que será publicado nesta quinta-feira (18/10), a chamada regra da “escadinha”, que prevê obrigações de recuperação maiores para grandes proprietários rurais. A“escadinha” determina que os produtores rurais terão que recompor entre 5 e 100 metros de vegetação nativa das APPs nas margens dos rios, dependendo do tamanho da propriedade e da largura dos rios que cortam os imóveis rurais. Quanto maior a propriedade, maiores as obrigações de recomposição.
Dilma excluiu do texto o trecho incluído pelos parlamentares que permitiria a recuperação de 5 metros de APP em tornos de rios intermitentes de até 2 metros de largura para qualquer tamanho de propriedade. “Os vetos foram fundamentados naquilo que era o princípio da edição da medida provisória, que significa não anistiar, não estimular desmatamentos ilegais e assegurar a justiça social, a inclusão social no campo em torno dos direitos dos pequenos agricultores”, explicou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que apresentou os vetos nesta quarta-feira (17/10) junto com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Também foi vetada a possibilidade de recomposição de APPs com monocultura de espécies frutíferas exóticas, como laranja e maçã: “Não teremos áreas de pomar permanente, como diziam alguns”.
O decreto que será publicado nesta quinta-feira (18/10), no Diário Oficial da União, também trará a regulamentação do Programa de Regularização Ambiental (PRA) e do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que suprirão os possíveis vácuos na lei deixados pelos vetos. Segundo a ministra, mais instrumentos normativos serão necessários para regulamentar outros pontos do texto, que poderão ser decretos ou atos ministeriais. “Outros atos, não necessariamente decretos, serão necessários para regulamentação do código”.
Izabella Teixeira disse que os vetos foram pontuais, apenas para recuperar os princípios que estavam na proposta original do governo.
(Fonte: Agência Brasil)
Mais do que uma associação de pessoas, as cooperativas de crédito são agentes que promovem o desenvolvimento econômico e social. Para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, 18 de outubro, associados do Sicredi relembram momentos de sua trajetória alicerçados no cooperativismo de crédito. Mais de cinco mil quilômetros foram percorridos para mostrar exemplos de gente que coopera para construir um mundo melhor com o apoio de suas cooperativas.
Em cada história de vida, fica evidente a importância da instituição financeira cooperativa para o fortalecimento da economia, para a democratização do crédito e desconcentração de renda. Em todo mundo, mais de 196 milhões de associados são beneficiados com as conquistas do setor, que fomenta o desenvolvimento econômico e social em 100 países.
Firmando-se no mercado como um sistema inclusivo, participativo e democrático, o cooperativismo de crédito no Brasil agrega 5,8 milhões de associados e 1.312 cooperativas de crédito. Para isso, o modelo está alinhado aos pressupostos de crescimento sustentado, no qual a organização das pessoas é a base do seu desenvolvimento. Dessa maneira, as cooperativas incentivam o empreendedorismo, criam oportunidades de negócio, promovem crescimento de sua atividade, a educação e o fortalecimento de cada região em que estão presentes. Os resultados gerados pelas instituições são repassados diretamente aos associados, que são os donos do negócio e participam da gestão do empreendimento.
Entre os valores que asseguram a consolidação do modelo, destaque para a ajuda mútua, a solidariedade, a cooperação, e princípios que incluem a adesão livre e gestão democrática. Outros pontos fortes que contribuem para o fortalecimento do setor consistem na participação econômica dos membros, autonomia e independência; educação, formação e informação; intercooperação e interesse pela comunidade. As cooperativas asseguram a manutenção de empregos nas comunidades e a oferta de produtos e serviços adequados às necessidades locais.
Neste contexto, o Sicredi consolidou sua atuação, contando atualmente com 113 cooperativas, mais de 2,1 milhões de associados, 1.193 pontos de atendimento distribuídos em mais de 905 municípios brasileiros de dez estados, somando R$ 30,7 bilhões de ativos e mais de 14 mil colaboradores. A previsão é de que o crescimento da instituição seja de 28% ao ano. Até 2015, a meta é alcançar 3,5 milhões de associados.
Caminhos unidos pelo cooperativismo de crédito
A aposta na força da união
Filho de agricultores, Miguel Motter cresceu na agricultura, como produtor de cereais na cidade de Cafelândia (PR). Com o tempo, percebeu que tinha que diversificar sua atuação, partindo para o ramo da avicultura. Com a certeza de que precisava dar um passo à frente, Motter associou-se ao Sicredi em 2003. Encantado com a filosofia do cooperativismo, ingressou no Conselho Fiscal do Sicredi de seu município e, posteriormente, passou a atuar como coordenador de Núcleo* quando foram implantados os Programas Crescer e Pertencer na cooperativa. Miguel estudou todos os benefícios do cooperativismo de crédito, expandindo-os para a comunidade local. “É um compromisso e uma responsabilidade muito grande e gratificante, porque posso contribuir, somar e ajudar no desenvolvimento e crescimento da cooperativa, visando atender as necessidades do associado, para que ele também cresça econômica e socialmente”, destaca Motter. Em 2011, o ex-produtor passou a integrar o Conselho de Administração, assumindo como vice-presidente. “Estamos proporcionando condições de o nosso associado melhorar a sua renda, contribuindo com a geração de empregos, distribuição de renda na comunidade, ajudando para possamos construir um mundo melhor”, conclui o emocionado Miguel Motter.
Escolha certa
O associado Ricardo Kuninari escolheu a cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul para construir seu projeto de vida. Há 22 anos o empresário e presidente do CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Campo Grande, formado em Engenharia Elétrica, chegou de São Paulo e percebeu que ali existia um mercado promissor para expansão de sua franquia, que contava apenas com uma loja, e, atualmente, tem dez. Kuninari logo enxergou que a parceria com o Sicredi renderia bons frutos e foi um dos incentivadores da criação da Cooperativa Sicredi Empresarial MS, que nasceu dentro da CDL.
Kuninari utiliza diversas soluções financeiras do Sicredi na gestão de sua empresa e como pessoa física. E acredita que fez a escolha certa. “Você é tratado como dono da cooperativa e não como cliente. Os empresários hoje que fazem parte de uma cooperativa tem um relacionamento completamente diferente daqueles que não fazem, principalmente pelo próprio associativismo, a interação e troca de ideias, que são fundamentais para o crescimento da cooperativa e do empresário”.
A educação como ferramenta de um mundo melhor
Aluna da escola Dom Bosco, de Lucas do Rio Verde (Mato Grosso), Julyevelen é uma multiplicadora dos valores que embasam o Programa A União Faz a Vida, principal iniciativa de responsabilidade social do Sicredi que contribui com a educação integral de crianças e adolescentes por meio de práticas de educação cooperativa.
Para a adolescente, o envolvimento da comunidade escolar, gestores, equipe pedagógica e parceiros são determinantes. A prova disso é que a troca de ideias e informações e a ajuda dos alunos com maior facilidade de aprendizagem aos que possuem mais dificuldade nos estudos resultaram na redução da evasão escolar, que caiu de 24% para 7,6%.
“A mudança que houve foi trabalhar na perspectiva do aluno, de como olhar o outro, vendo nele as necessidades. Essa é a maior mudança provocada pelo Programa”, aponta Soleni Ioris, que é a diretora da escola. Além do rendimento escolar, a proposta também resulta em mudanças em nível cultural e de consciência social. “O Programa, a partir do cooperativismo, do resgate da cidadania, tende a desenvolver no aluno as características e os valores de cumprimento de normas, o respeito às regras”, Fernando Ribeiro, professor.
A perspectiva de um mundo melhor vai além da sala de aula. “Minha filha está me passando valores de transformação de uma vida melhor, de um mundo melhorado através da união”, confessa Ivonete Balbino, mãe de Julyevelen. Para a estudante, o Programa consolida o que Nelson Mandela pregou, de que a arma mais importante para se mudar o mundo é a educação. “Que todos possam entender que, a partir do cooperativismo, a gente possa ajudar o outro. Trabalhando junto, a gente pode ir adiante, pode conquistar um mundo melhor para todos”, constata a estudante.
Cooperativismo em família – o trabalho em união
O cooperativismo pode passar de pai para filho. É o caso do coordenador de Núcleo* de Estância Velha (RS), Tiago Schmidt, que resolveu se unir aos esforços familiares na atividade cooperativa: “Minha história com o Sicredi começou com a abertura da empresa da nossa família. Deixei o emprego anterior e vim trabalhar com meu pai. E foi através dele que eu conheci o Sicredi”, conta. Segundo Tiago, um dos maiores benefícios do sistema cooperativo é contribuir para que os recursos sejam reinvestidos na própria região, o que auxilia no desenvolvimento econômico local. Schmidt destaca que a força desse sistema são as pessoas: “Se a gente parar para refletir, eu não vejo outra alternativa para o mundo que a gente vive hoje a não ser a união das pessoas. E o cooperativismo está aí, pronto para quem quiser trabalhar em união”.
Cada pessoa ajuda a criar um mundo melhor
A primeira cooperativa de crédito da América Latina surgiu em Nova Petrópolis, cidade da Serra Gaúcha escolhida para a atuação do coordenador de Núcleo* desta região, Adriano Fiorini. “O cooperativismo ajuda a transformar as pessoas”, justifica. Para ele, a atuação do Sicredi é fundamental para abrir oportunidades de se criar um mundo mais humano: “Eu acho que, hoje em dia, o mundo precisa de cooperação, sobretudo, e pensar mais o coletivo, deixar um pouco de lado o individual. Acho que a cooperação justamente busca resgatar um pouco esse outro lado, o lado das relações humanas”.
A íntegra dos cases estão disponíveis no blog gentequecooperacresce.com.br.
Fonte: Sicredi
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