A mais nova unidade da Coamo no MS

A mais nova unidade da Coamo no MS

A torcida para que a Coamo se instalasse em Maracaju (Mato Grosso do Sul) era grande e um sonho antigo de muitos produtores, em especial daqueles que deslocavam até o município de Caarapó para levar a produção e efetuar negócios com a cooperativa. Após estudos e análise da região, a diretoria da Coamo colocou este ano em assembléia geral para apreciação do quadro social os investimentos para ampliação das atividades em Maracaju e Dourados.

Em Maracaju, a cooperativa começou a funcionar na primeira quinzena de julho com o recebimento de milho safrinha cujos volumes já superaram 800 mil sacas. Para a região de Dourados, a diretoria prevê que na próxima safra de verão os produtores poderão entregar a produção nos armazéns da cooperativa.

O gerente do entreposto de Maracaju, José Sales Saraiva, que estava anteriormente em Abelardo Luz (SC), conta que há muito tempo o produtor da região de Maracaju conhece a Coamo, por conta do reconhecimento nacional da cooperativa e das sementes comercializadas na região. “A qualidade das sementes de soja Coamo é muito forte aqui e o nome Coamo também, pois Maracaju conhece a história da cooperativa,” Segundo Saraiva, a expectativa dos produtores de uma forma geral é muito grande. “Já estamos atendendo com o recebimento de milho safrinha e há um grande número de produtores em processo de admissão como novos cooperados da Coamo em Maracaju”, explica.

PRODUÇÃO – Os números confirmam o bom início dos trabalhos da Coamo em Maracaju. Saraiva revela que a previsão é receber cerca de um milhão de sacas de milho safrinha e atingir a capacidade operacional das instalações. “O recebimento poderia até ser maior, mas com a capacidade atual já estamos superando as nossas metas iniciais.”

Outro aspecto positivo que o gerente ressalta é o fato dos produtores já estarem inseridos no cooperativismo há muito tempo. “A maioria dos produtores são de origem do Sul do Brasil e conhecem ou estão no cooperativismo. Com a Coamo isso vai se fortalecer ainda mais, pois eles já conhecem tudo que a Coamo tem para oferecer. Com isso, o interesse e a adesão tem sido expressiva se considerarmos o pouco tempo de presença da Coamo na região”, considera.

Expectativa positiva dos produtores

O desenvolvimento tecnológico dos produtores de Maracaju é motivo de destaque na agricultura nacional. Considerada a capital da integração lavoura pecuária do MS, a cidade conta com um importante instituto de pesquisa, a Fundação MS, que permite o constante aperfeiçoamento na região, e também com presença forte da colonização holandesa que trouxe tecnologia à agropecuária.

O produtor Jovenal de Oliveira Dias, que desde 1988 está em Maracaju, foi um dos primeiros a entregar milho safrinha nos armazéns da Coamo que vem registrando grande movimentação de caminhões para o recebimento da produção do cereal. O produtor que pratica alta tecnologia na condução das lavouras afirma que a chegada da Coamo em Maracaju é muito positiva. Sem receios, ele diz que a cooperativa favorecerá ainda mais a troca de informações no campo e o desenvolvimento da pesquisa. “Aqui em Maracaju a tecnologia é bem avançada e o trabalho de assistência técnica da Coamo será excelente para nós.”

Desde 2003 ele adquire sementes com a marca Coamo, primeiro de Campo Mourão e depois de Caarapó. Destaca que são muitos os benefícios que a Coamo promove para os associados. “Entre esses benefícios estão os bons preços de comercialização com pagamento à vista e a tradição e segurança de uma cooperativa séria como a Coamo”, considera.

Presente na região de Maracaju há 24 anos – veio do Rio Grande do Sul – Jovenal Dias comenta que escolheu a região para plantar e desenvolver a profissão de agricultor pelo potencial e nível tecnológico. O produtor cultiva 1.400 hectares de lavoura. No verão, planta soja e no inverno milho safrinha e aveia. “As terras de Maracaju são muito produtivas. Quem um dia bebe dessa água, volta”, destaca.

Lourenço Tenório Cavalcante: “A Coamo é forte e muito bem-vinda a Maracaju”

O agricultor e engenheiro agrônomo Lourenço Tenório Cavalcanti, mais conhecido como “Tenório”, é o associado que assinou a ata de fundação da Coamo em 28 de novembro de 1970 com o número 01 entre os 79 fundadores da cooperativa em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná). No dia 13 de agosto, a reportagem do Jornal Coamo encontrou o associado em Maracaju – distante 90 km de Dourados. Ele volta a fazer parte do quadro social da cooperativa após muitos anos e desta vez como optante da mais nova unidade da Coamo no Mato Grosso do Sul.

Com propriedade na região há 35 anos, Tenório também é um dos fundadores da Associação de Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão, criada em 1972.

JC: O senhor esperava ser o cooperado número 01?
Lourenço Tenório Cavalcante -Eu fui o cooperado número 01 por acaso, era assessor da Acarpa (hoje Emater), tinha uma área de 15 alqueires em Peabiru e estava ajudando no trabalho de fundação. Como era produtor, o meu nome foi colocado como primeiro da lista.

JC: Como foi a fundação da Coamo?
Tenório - O trabalho coordenado pelo Dr. Aroldo – idealizador da Coamo - foi muito bem feito e organizado. O agricultor tem sempre em mente que precisa de ajuda, de apoio para crescer e a cooperativa cumpre isso. E quando você tem pessoas conhecidas e de bem como tínhamos na época, tudo fica mais fácil.

JC: Como o senhor veio para Maracaju?
Tenório - Eu sai de Campo Mourão com 167 hectares, fruto de cinco sítios pequenos. Eu vim para Maracaju para ajudar um amigo a comprar terras. Fiquei impressionado com a topografia, então troquei 167 hectares em Campo Mourão por 487 em Maracaju. Queria ganhar mais, produzir mais e ter melhores resultados. Constatei que a fertilidade era horrível e então começamos a corrigir o solo. Estou há 35 anos no MS.

JC: O senhor esperava que a Coamo se instalasse no MS?
Tenório - No início não esperava que a Coamo viesse para essas regiões e estivesse perto de mim. Mas quando chegou primeiro em Amambai e depois em Caarapó, comecei a pensar que seria possível. Os agricultores daqui já conheciam a Coamo pela qualidade das suas sementes. Eu acompanhei a trajetória da cooperativa pelo Jornal Coamo, a presença dela é uma novidade física, mas o nome Coamo é muito forte. A minha expectativa é muito positiva, pois temos terras muito férteis, moramos numa região pujante com tecnologia e produtividades, e a Coamo está num nível muito bom para nos ajudar a melhorar.

JC: Qual é o momento agrícola de Maracaju?
Tenório - É muito favorável e produtivo, com estrutura muito boa e agricultores bem informados e especializados no que fazem. A Coamo tem qualidade e uma história de sucesso com ênfase na difusão de tecnologias, gestão e administração. É uma empresa séria e de confiança. Por isso, é que afirmo que a Coamo - uma empresa de ponta - é muito bem vinda em Maracaju.

JC: Como foi o reencontro com o Dr. Aroldo recentemente?
Tenório - A nossa história é antiga, em 1963 fizemos cursinho para o vestibular de Agronomia na Universidade Federal do Paraná em Curitiba. No ano seguinte já estávamos estudando e nos formamos em 1967. Ele foi primeiro para Campo Mourão, tenho um respeito e uma admiração muito grande pelo Dr. Aroldo, que sempre foi um lutador, buscando e “brigando” muito para alcançar seus ideais e sonhos.”

JC: Qual a mensagem para os associados?
Tenório - É muito importante a seriedade nos negócios e fazer as coisas com honestidade e justiça, seja na nossa família, cidade, país. Eu vejo com satisfação que a Coamo tem isso, tem uma história de bons exemplos e resultados, com assistência técnica de alto nível não só para que o agricultor cuide da terra, mas da gestão e do empreendimento como um todo.

Maracaju: referência no MS

Graças à agropecuária, Maracaju vem contabilizando um grande desenvolvimento ao longo dos anos. Emancipada há quase 84 anos, está localizada na região Sudoeste do MS. Possue aproximadamente 40 mil habitantes sendo a sexta cidade mais rica do Estado.

Lavoura-Pecuária - É um dos maiores produtores de soja do MS com 220 mil hectares de área plantada. O sistema de plantio direto da soja em pastagens foi iniciado em 1989. Desde 2010 é conhecida como a Capital da Integração Lavoura Pecuária do MS.

Fundação MS - Em março de 1982 foi criada no município a Fundação MS para pesquisa e difusão de tecnologias agropecuárias. Promove anualmente o maior evento tecnológico do agronegócio do Mato Grosso do Sul repassando as últimas tecnologias geradas pela pesquisa aos produtores.

Origem – “Maracaju” significa “água de maracá”, por meio da junção de mbara’ká (“maracá”) e ‘y (“água, rio”). É uma referência à Serra de Maracaju.

Linguiça - Maracaju é conhecida pela sua tradicional Festa da Linguiça. Com receita especial, o embutido ficou famoso ao entrar no Guinness World Records como a maior linguiça contínua do mundo.
 

Alteracões na concessão do Selo Combustível Social favorecem cooperativas

Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (10/9) a Portaria n º 60 do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que dispõe sobre os critérios e procedimentos relativos à concessão, manutenção e uso do Selo Combustível Social.

Entre outras vantagens, o normativo traz no artigo 9º a permissão para que seja adquirida matéria-prima de cooperativas agropecuárias cujo quadro social seja composto por, no mínimo, 60% de agricultores com Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), registrada na base de dados da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF). Anteriormente, este percentual era de 70%, conforme explica o gerente de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gregory, Honczar.


Segundo Honczar, “esta é uma alteração positiva para o sistema cooperativista pelo fato de enquadrar um número maior de associados e cooperativas”. O gestor avalia ainda que a participação de todo o Sistema OCB, por intermédio das organizações estaduais, foi fundamental para o alcance da conquista. “Todos trabalharam ativamente encaminhando propostas ao MDA, que subsidiaram a edição da portaria”, frisou.

Saiba mais – O Selo Combustível Social é um componente de identificação criado a partir do Decreto Nº 5.297, de 6/12/2004, concedido pelo MDA ao produtor de biodiesel que cumpre os critérios descritos na Instrução Normativa Nº 01 de 19/2/2009. O Selo confere ao seu possuidor o caráter de promotor de inclusão social dos agricultores familiares enquadrados Pronaf. A concessão do direito de uso do Selo Combustível Social permite ao produtor de biodiesel ter acesso as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins com coeficientes de redução diferenciados para o biodiesel, que varia de acordo com a matéria prima adquirida e região da aquisição, incentivos comerciais e de financiamento.

Fonte: OCB

Cooperacão entre Mapa e Justica fortalece seguranca na fronteira do MS

O Termo de Cooperação firmado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária, e o Ministério da Justiça, através do departamento da Polícia Federal, para vigilância da fronteira no Mato Grosso do Sul (MS) foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), nesta terça-feira, dia 11 de setembro. A medida foi assinada pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e pelo diretor-geral do Departamento de Polícia Federal (DPF/MJ), Leandro Daiello Coimbra.

O objetivo da cooperação é o apoio financeiro e operacional, com o intuito de manter a segurança na região de Nabileque, no Mato Grosso do Sul. A ação também visa permitir o acesso das equipes responsáveis pela sanidade animal (Iagro/Mapa) em área de conflito, além dos proprietários do gado às áreas onde o rebanho se encontra. O prazo de vigência do acordo é de 90 dias, contados a partir da publicação no DOU. Os recursos disponibilizados pelo Mapa são de R$ R$ 238.392,00.

O diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), Guilherme Marques, destaca que medidas como essa são feitas de forma continuada desde o aparecimento do foco de aftosa no Paraguai, no final de 2011. Segundo ele, o Brasil tem atuado de maneira pró-ativa junto com as autoridades federais e estaduais, com vistas a salvaguardar a condição sanitária do país. “Temos de atuar para não ter crise e não exclusivamente nos momentos que o problema aparece”, salientou o diretor.
(Fonte: Mapa)

 

Teve início ontem a 42ª Convencão Nacional Unimed

O Sistema Unimed promove, a partir da noite desta terça-feira (11/9) até a próxima sexta-feira (14/9), a 42ª edição da Convenção Nacional Unimed. Às vésperas da marca Unimed comemorar 45 anos, o evento deste ano traz como tema “Maturidade, Transformação e Construção do Futuro”. A abertura será realizada a partir das 20h30, no Costão do Santinho, em Florianópolis (SC), local que também abrigará as mesas-redondas, paineis, palestras e demais programações previstas.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, atuará como moderador da mesa-redonda “O Ato Cooperativo no Congresso Nacional”, que será realizada no dia 14, a partir das 14h30, tendo como presidente o assessor da presidência da Unimed do Brasil, coordenador nacional do Comitê Político do Sistema Unimed e presidente da Unimed Federação Goiás, Tocantins e Distrito Federal, José Abel Ximenes. Na abertura da Convenção, Freitas será representado pelo assessor do presidente do Sistema Ocesp e diretor representante do Brasil e da OCB na ACI, Américo Utumi.

Fonte: OCB

 

Governo anuncia reducão nas tarifas de energia elétrica

A presidente Dilma Rousseff detalhou, na manhã desta terça-feira (11/9) as características do pacote de redução da tarifa de energia elétrica, anunciado por ela na última quinta-feira (6/9), véspera do feriado. Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com a presença do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e outras autoridades do Governo, Dilma afirmou que os descontos chegarão a 16,2% e 28% para os consumos residencial e industrial, respectivamente.

Segundo o ministro Lobão, a redução será resultado de cortes em encargos embutidos na conta de luz e da renovação de contratos de concessão. De acordo com o ministro, o governo vai encaminhar ao Congresso uma medida provisória prevendo a possibilidade de renovação das concessões do setor de energia, e que estão vencendo a partir de 2015.

A renovação das concessões terá como contrapartida a redução da tarifa de energia para os consumidores. Segundo Lobão, os contratos de concessão que não forem renovados, por opção dos concessionários, serão licitados novamente.

Lobão informou ainda que serão eliminados, da conta de luz, dois dos encargos setoriais incidentes: a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e a Reserva Geral de Reversão (RGR). Já a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) será reduzida a 25% de seu valor atual. Segundo Lobão, os programas mantidos com recursos da CDE, como a Tarifa Social, programa Luz para Todos e incentivo a fontes alternativas serão preservados. Para isso, a União fará aportes anuais de R$ 3,3 bilhões com recursos provenientes de créditos detidos junto ao setor elétrico.

Na prática, o que isso representa para as cooperativas que atuam no ramo infraestrutura, com fornecimento de energia elétrica? Segundo o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, a iniciativa do governo é positiva, entretanto, ajustes serão necessários, as cooperativas precisarão se adaptar à nova realidade e o cenário terá que ser acompanhado de perto para se comprovar os eventuais benefícios ou prejuízos.

“É bom para a economia como um todo, mas ainda não temos a dimensão de qual será o impacto, e como o mercado vai se comportar daqui pra frente. O Governo está garantindo, com esta medida, a continuidade da prestação dos serviços com qualidade. O Brasil vai enfrentar nos próximos anos uma fase muito crítica, com a realização de grandes eventos internacionais, ocasião na qual não se pode deixar cair a qualidade destes serviços”, avalia Morato.

Segundo o analista, a medida terá uma implicação muito grande de mercado, pois a redução das taxas vai diminuir, também, o preço de mercado, onde as cooperativas atuam. Deste modo, mesmo com os incentivos da parte de redução de tarifas, que é o esforço que o governo esta fazendo, será necessária uma readequação do sistema buscando a eficiência e a melhoria dos processos para que seja dada a contrapartida de redução de custos. É um desafio para as cooperativas, que terão de se alinhar mais à frente com o mercado. (Com informações: Jornal do Brasil)

 

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