Os produtores brasileiros de soja negociaram 43% da safra 2012/13 de forma antecipada, segundo levantamento divulgado por SAFRAS & Mercado, com base em dados recolhidos até 6 de setembro. Em igual período do ano passado, a comercialização envolvia 22% e a média para o período é de 16%. No relatório anterior, de 3 de agosto, o número era de 39%. Levando-se em conta uma safra estimada em 82,295 milhões de toneladas, o volume de soja já comprometido chega a 35,47 milhões de toneladas.
O analista de SAFRAS & Mercado, Flávio França Júnior, destaca a manutenção de ritmo acelerado e novamente de forte fluxo dos negócios antecipados da safra 2012/13. Já no comparativo com o relatório anterior o avanço foi de 4%, mostrando um fluxo mensal bem abaixo dos 8% anotados no ano passado e também sobre os 6% de 2010 e dos 5% da média histórica de cinco anos.
SAFRAS inclui neste volume todas as formas de negócios que envolvam a nova produção, incluindo as trocas por insumos, as renegociações das perdas da safra atual e os negócios de pré-fixação.
A motivação para essa aceleração dos negócios também para a safra 2012/13 continua vindo da combinação de dois grandes fatores:
- A antecipação da compra de insumos pelos produtores para aproveitar as favoráveis relações de trocas com o preço do grão;
- E pela manutenção de preços futuros atraentes. Embora um pouco abaixo das bases atuais, as cotações seguem em elevação desde o início do ano, com patamares muito superiores aos anos anteriores.
Safra 2011/12 - Os produtores brasileiros de soja negociaram 97% da safra 2011/12. Em igual período do ano passado, a comercialização envolvia 81% e a média para o período é de 85%. No levantamento anterior, divulgado em 3 de agosto, o número era de 95%. Levando-se em conta uma safra estimada em 66,331 milhões de toneladas, o volume de soja já comprometido chega a 64,020 milhões de toneladas.
(Fonte: Safras)
O Congresso Nacional comemorou, nesta segunda-feira (10/9), em sessão solene, o Dia do Médico Veterinário. O evento, de iniciativa do deputado César Halum (TO) e aberto ao público, contou com a presença do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, na ocasião representando o presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas.
“O Médico Veterinário cuida, também, da saúde humana, mas a sociedade ainda não sabe disso. Vamos aproveitar o momento e mostrar nossas atividades", afirmou o parlamentar requerente da sessão.
A data foi instituída em 1933, pelo Decreto nº 23.133, por meio do qual o então presidente da República, Getúlio Vargas, criou uma normatização para a atuação do médico veterinário e para o ensino dessa profissão. Em reconhecimento, a data passou a valer como o Dia do Veterinário. De lá para cá, esse profissional vem ganhando destaque em diversos setores da sociedade. "Devido ao seu amplo leque de competências, que vai desde a prevenção e cura das afecções de diversas espécies animais, produção e inspeção de alimentos, defesa sanitária animal, saúde pública, ensino técnico e superior, pesquisa, extensão rural até a preservação ambiental e ecológica, a Medicina Veterinária é, hoje, uma das profissões mais importantes do Brasil e do mundo", argumentou Halum.
Fonte; OCB
A torcida para que a Coamo se instalasse em Maracaju (Mato Grosso do Sul) era grande e um sonho antigo de muitos produtores, em especial daqueles que deslocavam até o município de Caarapó para levar a produção e efetuar negócios com a cooperativa. Após estudos e análise da região, a diretoria da Coamo colocou este ano em assembléia geral para apreciação do quadro social os investimentos para ampliação das atividades em Maracaju e Dourados.
Em Maracaju, a cooperativa começou a funcionar na primeira quinzena de julho com o recebimento de milho safrinha cujos volumes já superaram 800 mil sacas. Para a região de Dourados, a diretoria prevê que na próxima safra de verão os produtores poderão entregar a produção nos armazéns da cooperativa.
O gerente do entreposto de Maracaju, José Sales Saraiva, que estava anteriormente em Abelardo Luz (SC), conta que há muito tempo o produtor da região de Maracaju conhece a Coamo, por conta do reconhecimento nacional da cooperativa e das sementes comercializadas na região. “A qualidade das sementes de soja Coamo é muito forte aqui e o nome Coamo também, pois Maracaju conhece a história da cooperativa,” Segundo Saraiva, a expectativa dos produtores de uma forma geral é muito grande. “Já estamos atendendo com o recebimento de milho safrinha e há um grande número de produtores em processo de admissão como novos cooperados da Coamo em Maracaju”, explica.
PRODUÇÃO – Os números confirmam o bom início dos trabalhos da Coamo em Maracaju. Saraiva revela que a previsão é receber cerca de um milhão de sacas de milho safrinha e atingir a capacidade operacional das instalações. “O recebimento poderia até ser maior, mas com a capacidade atual já estamos superando as nossas metas iniciais.”
Outro aspecto positivo que o gerente ressalta é o fato dos produtores já estarem inseridos no cooperativismo há muito tempo. “A maioria dos produtores são de origem do Sul do Brasil e conhecem ou estão no cooperativismo. Com a Coamo isso vai se fortalecer ainda mais, pois eles já conhecem tudo que a Coamo tem para oferecer. Com isso, o interesse e a adesão tem sido expressiva se considerarmos o pouco tempo de presença da Coamo na região”, considera.
Expectativa positiva dos produtores
O desenvolvimento tecnológico dos produtores de Maracaju é motivo de destaque na agricultura nacional. Considerada a capital da integração lavoura pecuária do MS, a cidade conta com um importante instituto de pesquisa, a Fundação MS, que permite o constante aperfeiçoamento na região, e também com presença forte da colonização holandesa que trouxe tecnologia à agropecuária.
O produtor Jovenal de Oliveira Dias, que desde 1988 está em Maracaju, foi um dos primeiros a entregar milho safrinha nos armazéns da Coamo que vem registrando grande movimentação de caminhões para o recebimento da produção do cereal. O produtor que pratica alta tecnologia na condução das lavouras afirma que a chegada da Coamo em Maracaju é muito positiva. Sem receios, ele diz que a cooperativa favorecerá ainda mais a troca de informações no campo e o desenvolvimento da pesquisa. “Aqui em Maracaju a tecnologia é bem avançada e o trabalho de assistência técnica da Coamo será excelente para nós.”
Desde 2003 ele adquire sementes com a marca Coamo, primeiro de Campo Mourão e depois de Caarapó. Destaca que são muitos os benefícios que a Coamo promove para os associados. “Entre esses benefícios estão os bons preços de comercialização com pagamento à vista e a tradição e segurança de uma cooperativa séria como a Coamo”, considera.
Presente na região de Maracaju há 24 anos – veio do Rio Grande do Sul – Jovenal Dias comenta que escolheu a região para plantar e desenvolver a profissão de agricultor pelo potencial e nível tecnológico. O produtor cultiva 1.400 hectares de lavoura. No verão, planta soja e no inverno milho safrinha e aveia. “As terras de Maracaju são muito produtivas. Quem um dia bebe dessa água, volta”, destaca.
Lourenço Tenório Cavalcante: “A Coamo é forte e muito bem-vinda a Maracaju”
O agricultor e engenheiro agrônomo Lourenço Tenório Cavalcanti, mais conhecido como “Tenório”, é o associado que assinou a ata de fundação da Coamo em 28 de novembro de 1970 com o número 01 entre os 79 fundadores da cooperativa em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná). No dia 13 de agosto, a reportagem do Jornal Coamo encontrou o associado em Maracaju – distante 90 km de Dourados. Ele volta a fazer parte do quadro social da cooperativa após muitos anos e desta vez como optante da mais nova unidade da Coamo no Mato Grosso do Sul.
Com propriedade na região há 35 anos, Tenório também é um dos fundadores da Associação de Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão, criada em 1972.
JC: O senhor esperava ser o cooperado número 01?
Lourenço Tenório Cavalcante -Eu fui o cooperado número 01 por acaso, era assessor da Acarpa (hoje Emater), tinha uma área de 15 alqueires em Peabiru e estava ajudando no trabalho de fundação. Como era produtor, o meu nome foi colocado como primeiro da lista.
JC: Como foi a fundação da Coamo?
Tenório - O trabalho coordenado pelo Dr. Aroldo – idealizador da Coamo - foi muito bem feito e organizado. O agricultor tem sempre em mente que precisa de ajuda, de apoio para crescer e a cooperativa cumpre isso. E quando você tem pessoas conhecidas e de bem como tínhamos na época, tudo fica mais fácil.
JC: Como o senhor veio para Maracaju?
Tenório - Eu sai de Campo Mourão com 167 hectares, fruto de cinco sítios pequenos. Eu vim para Maracaju para ajudar um amigo a comprar terras. Fiquei impressionado com a topografia, então troquei 167 hectares em Campo Mourão por 487 em Maracaju. Queria ganhar mais, produzir mais e ter melhores resultados. Constatei que a fertilidade era horrível e então começamos a corrigir o solo. Estou há 35 anos no MS.
JC: O senhor esperava que a Coamo se instalasse no MS?
Tenório - No início não esperava que a Coamo viesse para essas regiões e estivesse perto de mim. Mas quando chegou primeiro em Amambai e depois em Caarapó, comecei a pensar que seria possível. Os agricultores daqui já conheciam a Coamo pela qualidade das suas sementes. Eu acompanhei a trajetória da cooperativa pelo Jornal Coamo, a presença dela é uma novidade física, mas o nome Coamo é muito forte. A minha expectativa é muito positiva, pois temos terras muito férteis, moramos numa região pujante com tecnologia e produtividades, e a Coamo está num nível muito bom para nos ajudar a melhorar.
JC: Qual é o momento agrícola de Maracaju?
Tenório - É muito favorável e produtivo, com estrutura muito boa e agricultores bem informados e especializados no que fazem. A Coamo tem qualidade e uma história de sucesso com ênfase na difusão de tecnologias, gestão e administração. É uma empresa séria e de confiança. Por isso, é que afirmo que a Coamo - uma empresa de ponta - é muito bem vinda em Maracaju.
JC: Como foi o reencontro com o Dr. Aroldo recentemente?
Tenório - A nossa história é antiga, em 1963 fizemos cursinho para o vestibular de Agronomia na Universidade Federal do Paraná em Curitiba. No ano seguinte já estávamos estudando e nos formamos em 1967. Ele foi primeiro para Campo Mourão, tenho um respeito e uma admiração muito grande pelo Dr. Aroldo, que sempre foi um lutador, buscando e “brigando” muito para alcançar seus ideais e sonhos.”
JC: Qual a mensagem para os associados?
Tenório - É muito importante a seriedade nos negócios e fazer as coisas com honestidade e justiça, seja na nossa família, cidade, país. Eu vejo com satisfação que a Coamo tem isso, tem uma história de bons exemplos e resultados, com assistência técnica de alto nível não só para que o agricultor cuide da terra, mas da gestão e do empreendimento como um todo.
Maracaju: referência no MS
Graças à agropecuária, Maracaju vem contabilizando um grande desenvolvimento ao longo dos anos. Emancipada há quase 84 anos, está localizada na região Sudoeste do MS. Possue aproximadamente 40 mil habitantes sendo a sexta cidade mais rica do Estado.
Lavoura-Pecuária - É um dos maiores produtores de soja do MS com 220 mil hectares de área plantada. O sistema de plantio direto da soja em pastagens foi iniciado em 1989. Desde 2010 é conhecida como a Capital da Integração Lavoura Pecuária do MS.
Fundação MS - Em março de 1982 foi criada no município a Fundação MS para pesquisa e difusão de tecnologias agropecuárias. Promove anualmente o maior evento tecnológico do agronegócio do Mato Grosso do Sul repassando as últimas tecnologias geradas pela pesquisa aos produtores.
Origem – “Maracaju” significa “água de maracá”, por meio da junção de mbara’ká (“maracá”) e ‘y (“água, rio”). É uma referência à Serra de Maracaju.
Linguiça - Maracaju é conhecida pela sua tradicional Festa da Linguiça. Com receita especial, o embutido ficou famoso ao entrar no Guinness World Records como a maior linguiça contínua do mundo.
Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (10/9) a Portaria n º 60 do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que dispõe sobre os critérios e procedimentos relativos à concessão, manutenção e uso do Selo Combustível Social.
Entre outras vantagens, o normativo traz no artigo 9º a permissão para que seja adquirida matéria-prima de cooperativas agropecuárias cujo quadro social seja composto por, no mínimo, 60% de agricultores com Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), registrada na base de dados da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF). Anteriormente, este percentual era de 70%, conforme explica o gerente de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gregory, Honczar.
Segundo Honczar, “esta é uma alteração positiva para o sistema cooperativista pelo fato de enquadrar um número maior de associados e cooperativas”. O gestor avalia ainda que a participação de todo o Sistema OCB, por intermédio das organizações estaduais, foi fundamental para o alcance da conquista. “Todos trabalharam ativamente encaminhando propostas ao MDA, que subsidiaram a edição da portaria”, frisou.
Saiba mais – O Selo Combustível Social é um componente de identificação criado a partir do Decreto Nº 5.297, de 6/12/2004, concedido pelo MDA ao produtor de biodiesel que cumpre os critérios descritos na Instrução Normativa Nº 01 de 19/2/2009. O Selo confere ao seu possuidor o caráter de promotor de inclusão social dos agricultores familiares enquadrados Pronaf. A concessão do direito de uso do Selo Combustível Social permite ao produtor de biodiesel ter acesso as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins com coeficientes de redução diferenciados para o biodiesel, que varia de acordo com a matéria prima adquirida e região da aquisição, incentivos comerciais e de financiamento.
Fonte: OCB
O Termo de Cooperação firmado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária, e o Ministério da Justiça, através do departamento da Polícia Federal, para vigilância da fronteira no Mato Grosso do Sul (MS) foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), nesta terça-feira, dia 11 de setembro. A medida foi assinada pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e pelo diretor-geral do Departamento de Polícia Federal (DPF/MJ), Leandro Daiello Coimbra.
O objetivo da cooperação é o apoio financeiro e operacional, com o intuito de manter a segurança na região de Nabileque, no Mato Grosso do Sul. A ação também visa permitir o acesso das equipes responsáveis pela sanidade animal (Iagro/Mapa) em área de conflito, além dos proprietários do gado às áreas onde o rebanho se encontra. O prazo de vigência do acordo é de 90 dias, contados a partir da publicação no DOU. Os recursos disponibilizados pelo Mapa são de R$ R$ 238.392,00.
O diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), Guilherme Marques, destaca que medidas como essa são feitas de forma continuada desde o aparecimento do foco de aftosa no Paraguai, no final de 2011. Segundo ele, o Brasil tem atuado de maneira pró-ativa junto com as autoridades federais e estaduais, com vistas a salvaguardar a condição sanitária do país. “Temos de atuar para não ter crise e não exclusivamente nos momentos que o problema aparece”, salientou o diretor.
(Fonte: Mapa)