Sistema OCB promove alinhamento sobre lei que regulamenta atuacão das cooperativas de trabalho

 Promover um alinhamento sistêmico a respeito da legislação que regulamenta a atuação das cooperativas de trabalho no Brasil – Lei nº 12.690/2012. Esse foi o objetivo da reunião do Ramo Trabalho, realizada nesta terça-feira (21/8), em Brasília, organizada pelo Sistema OCB. Na ocasião, estiveram presentes, além de dirigentes de cooperativas, representantes estaduais do ramo e integrantes das assessorias Jurídicas das organizações estaduais, para discutir, ponto a ponto, o entendimento do Sistema. “O posicionamento está sendo construído de forma participativa, o que facilitará a sua disseminação entre as cooperativas posteriormente”, ressaltou o representante Nacional do ramo, Geraldo Magela, que apresentou um histórico sobre o processo de construção da lei.

O grupo contou ainda com a presença do especialista Eduardo Pastore, que acompanhou todas as discussões sobre o tema durante a tramitação do, então, Projeto de Lei, e atuou fortemente na elaboração dos critérios que inspiraram o normativo. Convidado a esclarecer as dúvidas dos presentes, Pastore explicou o processo de negociação pelo qual passou o instrumento legal até sua sanção. “Minha impressão sobre a reunião foi a de que os representantes de todos os estados estão bastante abertos a ouvir, se colocando prontamente à disposição para fazer com que as cooperativas apliquem o normativo”, afirmou.

Em seguida, os representantes dos estados tiveram a oportunidade de apresentar suas dúvidas e também contribuições para o Decreto de regulamentação que deverá ser publicado futuramente. O advogado Ronaldo Gáudio, representante da OCB-RJ, ressaltou que o evento teve como característica principal a conquista de um posicionamento único do Sistema. “Algumas questões que não imaginávamos que eram problemáticas ficaram evidenciadas. Isso é extremamente importante pois conseguiremos nos antecipar a eventuais dificuldades. Itens de caráter mais técnico, ainda em aberto, necessitarão uma avaliação mais profunda, mas a principal conquista foi que conseguimos alinhar o entendimento sistêmico, nos preparando para brigar por um bom Decreto regulamentador”, pontuou.

Para Thiago Machado, assessor Jurídico da Ocergs, a reunião foi bastante produtiva, tendo oportunizado a percepção de variados pontos de vista. “Tivemos um entendimento mais amplo sobre o teor da lei e ao mesmo tempo vimos que é necessário aprofundar ainda mais nesta discussão. A principal preocupação do Sistema agora é com relação à publicação do Decreto, que trará definições claras sobre as lacunas que ainda existem no instrumento”, declarou.

Na opinião do assessor jurídico da OCB-CE, André Fontinelle, o evento foi de grande valia para o Sistema. “Esse tipo de reunião contribui para que atuemos efetivamente de forma sistêmica. Pudemos conhecer diversas posições sobre a lei e constatamos que, de um modo geral, existe uma certa padronização. Quem esteve presente volta agora para sua unidade estadual conhecendo o posicionamento da instituição”, afirmou. Segundo o assessor, que disse ter se surpreendido positivamente com os resultados da discussão, a reunião não teve caráter terminativo, sendo necessários outros encontros para melhor aprofundar o entendimento. “Precisamos nos concentrar em propor as definições necessárias para o Decreto que regulamentará a matéria para que não fiquem pontos descobertos, dependendo de jurisprudência para serem aplicados”, resumiu.

Fonte: OCB

Corn Belt colhe produtividade até 50% abaixo de 2011

A produção de grãos dos Estados Unidos pode ser mais baixa do que o projetado pelo Departamento de Agricultura do país (USDA, na sigla em inglês), no último dia 10. A constatação é baseada nas informações divulgadas pela equipe de técnicos de uma renomada consultoria norte-americana, a Pro Farmer, que está rodando o cinturão de produção agrícola no Hemisfério Norte para conferir os estragos causados pelo clima.

Segundo a expedição, em alguns estados, os índices de produtividade do milho chegam a ser 50% abaixo do registrado no ano passado. Este é o caso de Dakota do Sul, estado em que os trabalhos de colheita cobrem menos de 1% da área do cereal e onde os rendimentos aferidos foram de 78,75 sacas por hectare, contra quase 150 sacas retiradas no ano passado.

Em Ohio, um dos cinco maiores produtores norte-americanos, a situação é menos severa, mas igualmente preocupante. A produtividade média do cereal no estado tem sido de 116 sacas por hectare, 20% abaixo do ciclo 2011/12, quando a produtividade foi de 165 sacas por hectare. Já os agricultores de Indiana, outro grande estado produtor dos Estados Unidos, calculam que vão retirar o mais baixo volume do grão por hectare dos últimos 17 anos.

Os números publicados pelos relatórios técnicos da Pro Farmer jogaram as cotações da soja e do milho para as alturas nesta semana. Apesar do fechamento misto de nessa quarta-feira (22), a tendência é que os dois produtos se mantenham valorizados na Bolsa de Chicago e também no Brasil. O analista de mercado da Futures Internacional, de Chicago, Pedro Dejneka, afirma que os próximos suportes do contrato novembro/12 da soja estão no patamar de US$ 16,75 por bushel e US$ 17 por bushel. Mas, mesmo que recuem a esse nível, a expectativa dos traders é de que os traders voltarão às compras, elevando os valores internacionais.

Com a renovação de recordes nas cotações da soja e do milho, os preços no Brasil seguiram a onda internacional e aumentaram a preocupação da cadeia de carnes, que vê os preços do farelo de soja – principal ingrediente da ração que alimenta os animais – mais de 100% acima do registrado há um ano em algumas regiões.

Somadas, as perdas decorrentes da pior seca dos últimos 56 anos nos Estados Unidos são equivalentes a uma safra cheia de grãos do Brasil, incluindo arroz e feijão, além de soja e milho. De acordo com a última estimativa do Usda, publicada no início do mês, o país deve colher 73,2 milhões de toneladas de soja, quase 14 milhões de toneladas abaixo do potencial identificado no início da temporada e 10 milhões de toneladas aquém do registrado no ciclo passado. No caso do milho, a quebra será ainda mais pesada e ultrapassar os 100 milhões de toneladas em relação às expectativas iniciais. Se o número apontado na última estimativa for confirmado, a produção norte-americana deverá totalizar 273,7 milhões de toneladas do cereal.
(Fonte: Gazeta do Povo, com agências)

 

Unificacão das cooperativas de crédito é um desejo de Roberto Rodrigues

No mundo inteiro o cooperativismo de crédito atua em uma única instituição fazendo com que ela seja muito mais forte. No Brasil, ao contrário, existem várias instituições e sistemas, atuando de forma dividida. "Se este cenário continuar assim, não seremos fortes nunca", assinalou o Embaixador da FAO - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - para o Cooperativismo, o ex-ministro Roberto Rodrigues, que falou neste tema durante a abertura da nona edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), que está acontecendo em Nova Petrópolis (RS). "Tenho a esperança que nasça um firme propósito entre os dirigentes cooperativistas do setor de crédito, de começarem a discutir o tema de unificação para a formação de um único banco cooperativo", ressaltou Rodrigues.

Nesta mesma linha de pensamento, o presidente da Sicredi Pioneira RS, Marcio Port, acredita que a união das atuais cooperativas em uma única entidade, só vai trazer benefícios para todo o sistema. Ele citou exemplos de países como Alemanha e Holanda onde o Banco Cooperativo tem grande atuação e força no mercado. "O Rabobank, da Holanda, detém quase que 80% dos consumidores de produtos financeiros, atuando hoje em vários países, inclusive o Brasil", comentou Port.

Rodrigues lembrou que hoje quase 4 bilhões de pessoas estão ligadas a alguma cooperativa o que demonstra que é um sistema que realmente funciona como desenvolvedor social. Para ele, o cooperativismo é promotor de igualdade social, de sustentabilidade e equidade, o que resulta na promoção da paz social entre as pessoas e os países. "É por isto que a ONU elegeu 2012 como o Ano internacional do Cooperativismo, e nós queremos mostrar à Academia do Prêmio Nobel que o setor merece receber um prêmio como promotor da paz", concluiu o Embaixador da FAO.

Fonte: OCB

Técnicos do Sescoop avaliam positivamente programa da Diretriz de Monitoramento

Foi concluída, na tarde desta quarta-feira (22/08), em Curitiba (PR), a primeira capacitação regional sobre o Programa de Desenvolvimento da Gestão da Cooperativa (PDGC), promovida pela unidade nacional do Sescoop na sede do Sistema Ocepar, com a presença de 29 profissionais que atuam nas unidades estaduais do Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Piauí e Rio Grande do Sul. Os participantes terão a responsabilidade de atuar como multiplicadores em suas regiões, segundo a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Miyashita. A meta é capacitar 150 técnicos de todo o País até o início do mês de novembro por meio de um total de seis eventos regionais. Depois do Paraná, as capacitações serão realizadas em Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Fortaleza e Amazonas.

Para José de Arimatéa Costa da Silva, contador na unidade do Piauí, a proposta do Sescoop nacional está chegando no momento certo. “A nossa grande vontade era implantar um sistema de monitoramento como esse e agora, com apoio do nacional, acredito que será bem mais fácil”, disse. “Nós estamos bastante entusiasmados em realizar esse trabalho dentro do nosso estado, que é tão carente”, acrescentou. Ele contou que no Piauí há 320 cooperativas, com grande número atuando no ramo educacional. Porém, somente 54 estão registradas no Sistema e o objetivo é reverter essa situação. “Queremos alavancar o cooperativismo no Piauí e esse programa deve ser utilizado como uma das principais ferramentas para reconstruírmos o setor. É uma proposta de grande valia até porque com esse sistema, a unidade vai até a cooperativa. Sentimos que, dessa forma, há uma aproximação maior com o nosso foco principal, que são as cooperativas”, afirmou.

Na avaliação da analista contábil financeira do Sistema OCB/Sescoop-MS, Alessandra Martins, a implantação do PDGC envolve a adaptação da metodologia às realidades estaduais. “No Mato Grosso do Sul vai ser um grande desafio aplicar a proposta mas eu me sinto estimulada porque ela é muito boa. O objetivo é alcançar a excelência na gestão, o que envolve a liderança da cooperativa. Dessa forma, a partir do momento em que nós conseguirmos otimizar essa liderança, acredito que teremos condições de melhorar tudo dentro da cooperativa. As decisões serão mais acertadas, com certeza. Eu acredito que vai dar certo”, afirmou. “É uma proposta muito proveitosa porque vai padronizar os métodos e as aplicações nas unidades da federação”, disse ainda o analista de monitoramento do Sistema Ocergs/Sescoop-RS, Guilherme Schaeder de Almeida.

Previsto na Diretriz Nacional de Monitoramento, o PDGC foi desenvolvido com base no Modelo de Excelência de Gestão da FNQ, visando auxiliar as cooperativas e nortear suas atividades. A ideia é que a metodologia comece a ser aplicada a partir de 2013. “Ele não é um programa do Sescoop Nacional e, sim, de todo o Sistema. É uma ferramenta que proporcionará condições das cooperativas fazerem uma auto-avaliação, buscando promover a adoção de boas práticas de gestão e governança. É um programa que respeita a individualidade das organizações, levando-as ao futuro”, afirma Susan.
(Fonte: Sistema Ocepar)

GT avanca na construcão do Plano Nacional de Armazenagem

O grupo técnico instituído pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para desenvolver o Plano Nacional de Armazenagem (PNA) esteve reunido nesta quinta-feira (23/8), em Brasília (DF). Na oportunidade, o Sistema OCB, detalhou algumas propostas do documento elaboradas pelo Sistema Cooperativista, que será entregue definitivamente ao coordenador do GT nos próximos dias. De acordo com o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Paulo César do Nascimento, este é um momento de consolidação de entendimentos, propício aos alinhamentos necessários.

“O governo tem uma preocupação muito intensa no desenho de um programa que contemple as reais necessidades dos agentes envolvidos com a armazenagem, tendo em vista que a situação do país necessita de ajustes. O trabalho do GT está avançando e nós, do Sistema Cooperativista, estamos acompanhando seus desdobramentos para que o texto final esteja de acordo com as necessidades do setor”, afirmou o analista.

O PNA tem por objetivo, entre outros, ampliar a capacidade estática de armazenagem no país, melhorar a distribuição geográfica do parque armazenador, aperfeiçoar as condições de armazenagem para o abastecimento e a segurança alimentar, além de capacitar mão de obra e criar programas de apoio ao desenvolvimento da indústria brasileira de armazenagem, desenvolvendo a pesquisa, a adaptação e transferência de novas tecnologias.

Fonte:OCB

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