Aumentar o consumo da carne suína pelos brasileiros. Esse é o objetivo principal da Semana Nacional da Carne Suína, lançada na tarde desta quarta-feira (12/9), às 11h, no Salão de Atos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília (DF). O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acompanhou a solenidade, que foi coordenada pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. Trata-se de uma iniciativa promovida pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), com apoio institucional do Mapa, da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). A cerimônia reuniu ainda líderes da suinocultura, representantes de grandes processadoras de carne suína, parlamentares ligados à suinocultura, além de profissionais da cadeia de suínos.
Prevista para ser realizada em 2013, a campanha pretende atingir supermercados de todo o país, garantindo maior espaço para a carne suína nas gôndolas do varejo. A ação também buscará reestruturar o formato do produto, torna-lo mais prático e aprimorar ainda sua apresentação nos pontos de venda, oferecendo uma consistente diversidade de cortes, criando opções dissociadas de gordura.
“É essencial é que nós estejamos juntos com as cadeias produtivas mostrando a importância do consumo interno. Isso é uma responsabilidade de todos, inclusive do Ministério da Agricultura”, afirmou Mendes Ribeiro, destacando o engajamento da indústria e dos supermercados na campanha de incentivo ao consumo da carne suína.
Para o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, a Semana vem ao encontro da meta estabelecida pela entidade de alcançar o consumo médio de 18kg per capita (atualmente, o consumo estimado é de 15,1 kg) até o final de 2015. “Essa é uma conquista para o setor de suínos, uma iniciativa que trará resultados representativos para o consumo de carne suína no Brasil e que, com o apoio do Mapa, da Abras e Abipecs, aumentará as possibilidades de tornarmos o Brasil um grande país consumidor de carne suína”. Lopes ainda esclareceu que a campanha não é somente voltada ao cliente final e à ampliação do consumo da carne suína. Trata-se de criar condições estruturais nos pontos de venda de modo a oferecer o produto de acordo com as características desejadas pelos consumidores, “como cortes porcionados, com pouca gordura, saborosos e saudáveis”, comenta.
Para reforçar as ações de apoio ao setor, foi assinado um protocolo de intenções e de entendimento para a cooperação na área de comercialização e incentivo ao consumo. “Parabenizo a iniciativa da ABCS que já lançou a semana nordestina da carne suína, esta é uma aposta importante de trabalho que nós podemos desenvolver. Aumentar o mercado de consumo criar mais mercado para o consumo exige cooperação e, a ABRAS neste momento se disponibiliza, porque temos uma visão de cadeia produtiva em nossa relação com varejo”, comentou o presidente da ABRAS, Sussumo Honda. Já o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, reforçou a parceria da entidade no aumento de consumo e foi enfático: “A virada começa a partir de hoje!”.(Fonte: ABCS)
Projeto inovador de atencão à saúde é tema de debate no segundo dia da 42ª Convencão Nacional Unimed
No segundo dia da 42ª Convenção Nacional Unimed, o tema da primeira mesa de debates realizada foi “Atenção à saúde e qualidade: quebrando paradigmas”. O tema foi conduzido pelo coordenador do Centro de Inovação e Qualidade da Unimed do Brasil e Fundação Unimed, Paulo Borém. Na oportunidade, Borém apresentou o novo modelo de atenção à saúde que será implementado por cooperativas do Sistema Unimed, baseado em padrões de sucesso internacionais.
“Trata-se da mudança no modelo de negócio do Sistema Unimed, a partir da criação de programas de prevenção e qualidade de vida para os usuários”, resume o gerente do Ramo Saúde da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Laudo Rogério dos Santos. O trabalho é resultado de intercâmbios internacionais financiados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e sua unidade no estado de São Paulo (Sescoop/SP). Borém destacou, em sua apresentação, a importância do apoio dado pelo Sescoop à realização do projeto, patrocinando as viagens ao exterior para obtenção de conhecimentos e experiências positivas.
“A solução para a crise no sistema de saúde brasileiro, proposta pela Unimed, se espelha no modelo europeu, que adota a atenção primária como prioridade. Entre as principais características, está o fato de ser a porta de entrada do serviço e a existência da continuidade do cuidado. A atenção primária soluciona 80% dos problemas de saúde, e ainda é mais barata e eficiente. O sistema de saúde baseado em especialistas não permite que os médicos conversem entre si sobre os pacientes e não há um cadastro unificado sobre as informações médicas", explicou Borem.
A Unimed tirou o projeto do papel há um mês, quando inaugurou uma clínica, em Guarulhos (SP), que tem o médico da família como base de atendimento. A ideia é seguir os critérios criados pelo Institute For Healthcare Improvement (IHI) - que prevê melhoria da saúde, aumento da satisfação do paciente durante o tratamento e o barateamento da medicina - na unidade que é a primeira do setor privado. "Medicina cara não é sinônimo de bom atendimento. Estamos tirando o foco do médico e transferindo para o paciente”, concluiu Borém.
A 42ª Convenção Nacional Unimed ocorre entre os dias 10 e 14 de setembro, no Costão do Santinho, em Florianópolis (SC). A cada edição, é projetado um novo ciclo de debates sobre os mais diversos aspectos da gestão das cooperativas Sistema Unimed e do mercado de planos de saúde. O encontro reafirma o compromisso do cooperativismo médico em estimular importantes reflexões entre dirigentes e lideranças.
(Com informações – Brasil Econômico)
O fluxo no transporte de milho dos estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) – localizados em Mato Grosso e Goiás –, para as regiões afetadas pela seca (Nordeste, Sul e Norte) aumentou 32% nas duas últimas semanas na comparação com as anteriores. O volume removido foi de cerca de oito mil toneladas/semana, enquanto a média passada estava na faixa das cinco mil toneladas/semana. O cereal será destinado para operações de venda balcão.
Segundo o diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Marcelo de Araújo Melo, apesar de todas as dificuldades que a empresa vem enfrentando para contratação de frete e de problemas recentes como os bloqueios nas estradas, a quantidade transportada registrou um aumento significativo. “A Conab tem cobrado das empresas que ganharam as licitações que cumpram com os contratos”, destaca Melo.
De acordo com o diretor, a Conab vem buscando meios para equacionar o mercado em articulação com os ministérios da Agricultura Pecuária e Abastecimento, dos Transportes, da Fazenda e da Defesa e com os Governos estaduais. Já foram realizados três leilões para contratação de frete e remoção do milho do Centro-Oeste para diversos estados e um novo pregão está marcado para a próxima sexta-feira, 14 de setembro.
“Já enviamos ao alto comando do Ministério da Defesa todas as rotas as quais a Conab utiliza. Estamos aguardando a resposta de qual será a disponibilidade das Forças Armadas para atender a nossa demanda”, informa.
(Fonte: Mapa)
O Governo Federal divulgou nesta quinta-feira (13/09), os novos setores beneficiados com a desoneração da folha de pagamentos, entre eles as indústrias de aves, suínos e derivados. No total, mais 25 setores da economia serão contemplados, o que implicará numa renúncia de R$ 12,8 bilhões em 2013. Em quatro anos (2013-2016), a desoneração da folha terá um custo de R$ 60 bilhões. A decisão substituirá a contribuição patronal de 20% ao INSS por uma alíquota de 1% sobre o faturamento. Além disso, as empresas exportadoras de aves e suínos que exportarem 100% da sua produção não pagarão nada sobre o faturamento.
Redução de custos - O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, destacou o empenho de todo o Governo na retomada do crescimento da economia do país e no apoio a setores estratégicos, como o agronegócio. “As medidas anunciadas contribuirão para a redução dos custos de produção e insumos internos em um momento de alta internacional”. Ele acrescenta que as ações desonerando a folha de pagamento de salários e alterando a base de incidência para faturamento são positivas para manter e expandir a empregabilidade, além de estimular a competitividade dos produtos brasileiros.
Empregados - No Brasil, a indústria de carne suína conta com 190 mil empregados e utiliza essencialmente mão-de-obra, enquanto nos países concorrentes a maior parte do setor já é automatizada. As indústrias do setor, no Brasil, se concentram principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás. (Mapa)
A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 646 milhões, com média diária de US$ 129,2 milhões, nos cinco dias úteis (10 a 16) da segunda semana de setembro de 2012. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) totalizou US$ 10,594 bilhões, com média de US$ 2,118 bilhões por dia útil.
As exportações, no período, foram de US$ 5,620 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,124 bilhão, resultado 1,2% superior à média de US$ 1,111 bilhão da primeira semana do mês. Neste comparativo, houve crescimento nos embarques de produtos básicos (8,8%), em razão, principalmente, dos aumentos de minério de ferro, farelo de soja e carne de frango. Nos semimanufaturados (0,7%), a alta foi devida, especialmente, a celulose e semimanufaturados de ferro e aço. A venda de produtos manufaturados registrou queda de 10,8%, com retrações mais expressivas de etanol, autopeças, automóveis de passageiros, polímeros plásticos e açúcar refinado.
Na segunda semana de setembro, as importações chegaram a US$ 4.974 bilhões, com resultado médio diário de US$ 994,8 milhões. Houve aumento de 16,4% sobre a média verificada na primeira semana (US$ 854,3 milhões), com elevação nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, plásticos e obras, siderúrgicos, e farmacêuticos.
Mês - Nos nove dias úteis de setembro, as exportações somaram US$ 10,065 bilhões, com média diária de US$ 1,118 bilhão. Por esse comparativo, a média diária das vendas externas foi 0,9% superior a de setembro de 2011 (US$ 1,108 bilhão). Nos básicos (5,1%), os destaques ficaram por conta de petróleo, milho em grão, minério de cobre, carnes suína, bovina e de frango. Entre os manufaturados (2,8%), os principais aumentos foram verificados em óleos combustíveis, etanol, tubos de ferro fundido, tubos flexíveis de ferro e aço, motores e geradores, e veículos de carga. As vendas de semimanufaturados (-18,4%) caíram, em razão de óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto, ferro fundido e celulose.
Em relação à média diária de agosto deste ano (US$ 973,1 milhões), houve aumento de 14,9% nas exportações, com crescimento em todas as categorias de produtos: manufaturados (10,5%), básicos (21,2%) e semimanufaturados (2,5%).
As importações do período chegaram a US$ 8,391 bilhões e registraram desempenho diário de US$ 932,3 milhões. Pela média, houve redução 3,1% na comparação com setembro do ano passado (US$ 962,5 milhões). Diminuíram os custos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-36,2%), aeronaves e partes (-9,2%), borracha e obras (-8,6%), cobre e obras (-6,6%) e cereais e produtos e moagem (-6,3%).
Já em relação a agosto deste ano (US$ 832,8 milhões), as compras tiveram alta de 11,9%, com aumento nas despesas de combustíveis e lubrificantes (41,9%), instrumentos de ótica e precisão (29,1%), farmacêuticos (19,8%), adubos e fertilizantes (16,7%) e equipamentos mecânicos (12,8%).
O saldo comercial de setembro está superavitário em US$ 1,674 bilhão (média diária de US$ 186 milhões). A média diária do saldo no mês está 27,1% superior a de setembro do ano passado (US$ 146,3 milhões) e 32,6% maior que a de agosto deste ano (US$ 140,3 milhões).
A corrente de comércio do mês alcançou US$ 18,456 bilhões (resultado diário de US$ 2,050 bilhões). Pela média, houve queda de 1% no comparativo com setembro do ano passado (US$ 2,071 bilhão) e alta de 13,6% na relação com agosto último (US$ 1,805 bilhão).
Ano - De janeiro à segunda semana de setembro deste ano (179 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 170,663 bilhões (média diária de US$ 953,4 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2011 (US$ 997,4 milhões), as exportações decresceram 4,4%. As importações foram de US$ 155,819 bilhões, com média diária de US$ 870,5 milhões. O valor está 0,5% abaixo da média registrada no mesmo período de 2011 (US$ 874,9 milhões).
No acumulado do ano, o saldo positivo da balança comercial chega a US$ 14,844 bilhões, com o resultado médio diário de US$ 82,9 milhões. No mesmo período de 2011, o superávit foi de US$ 21,306 bilhões, com média de US$ 122,4 milhões. Pela média, houve queda de 32,3% no comparativo entre os dois períodos. A corrente de comércio totaliza, em 2012, US$ 326,482 bilhões, com média diária de US$ 1,823 bilhão. O valor é 2,6% menor que a média aferida no mesmo período no ano passado (US$ 1,872 bilhão).
(Fonte: Mdic)