Nesta quinta-feira (6/9), o Sistema OCB esteve reunido com representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para planejar o novo termo de cooperação entre as entidades com o objetivo de dar continuidade à instalação de Unidades de Atendimento a Cooperativas (UACs), previstas no Plano Geral de Metas para Universalização (PGMU) da Anatel. “Trata-se de atender ao que dispõe o Decreto 7.512/2011, que estabelece que todas as concessionárias de serviço telefônico devem ativar um Posto de Serviço Multifacilidades, os chamados PSM, para atender cooperativas localizadas em áreas onde o não há a prestação do serviço de forma individualizada”, explica o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, que acompanhou a reunião.
A UAC tem por objetivo fornecer às cooperativas, suas filiais, associações e respectivas comunidades o acesso a serviços de comunicação. Os PSMs são compostos pela instalação de um orelhão (TUP - Telefone de Uso Público), um ponto de acesso a internet até 64 Kbps (TAP - Terminal de Acesso Público) e FAX ou outro meio de transmissão de documentos.
“Entendemos que o PSM é de relevante importância para as cooperativas e suas comunidades e, por este motivo, reforçamos junto à Anatel nosso interesse em contribuir para a divulgação deste serviço, muitas vezes desconhecido pelas próprias cooperativas”, enfatiza o analista.
O termo anterior, firmado em 2008, teve sua vigência encerrada em agosto deste ano. Segundo Morato, a intenção da Anatel é rever os dispositivos e atualizá-lo para que o trabalho alcance resultados ainda mais positivos. “Até o final de dezembro deveremos ter a nova redação para que o instrumento seja assinado e comecemos o ano de 2013 com as ações de divulgação”, resume.
Fonte: OCB
A cooperativa Unimed Sul Capixaba foi premiada na última quarta-feira (5/9) como a “Melhor empresa para se trabalhar”, de acordo com o ranking de instituições classificadas pelo Guia VOCÊ S/A EXAME, da editora Globo. A disputa acirrada contou, ainda, com outras cooperativas entre as finalistas, como Central Nacional Unimed, Federação das Unimeds do Estado de São Paulo, Federação das Unimeds do Estado do Rio de Janeiro, Unimed Rio, Unimed Londrina, Unimed Missões RS, Unimed São José do Rio Preto, Unimed Cuiabá, Sicredi, Sicoob Credip, entre outras. O Hospital Unimed Sul Capixaba também participou, ficando entre as 150 melhores empresas do Brasil para se trabalhar.
A premiação nasceu em 1997 com a missão de valorizar as empresas que melhor cuidam de seus colaboradores. Esse trabalho é baseado em uma metodologia que foi se aperfeiçoando ao longo dos anos, tornando-se mais abrangente, crítica e rigorosa quando ganhou a parceria da Fundação Instituto de Administração (FIA), em 2006. Hoje, o Guia VOCÊ S/A EXAME — As Melhores Empresas para Você Trabalhar é a maior pesquisa de clima organizacional do país. Em 2011, contou com 504 empresas inscritas.
Fonte: OCB
Os produtores brasileiros de soja negociaram 43% da safra 2012/13 de forma antecipada, segundo levantamento divulgado por SAFRAS & Mercado, com base em dados recolhidos até 6 de setembro. Em igual período do ano passado, a comercialização envolvia 22% e a média para o período é de 16%. No relatório anterior, de 3 de agosto, o número era de 39%. Levando-se em conta uma safra estimada em 82,295 milhões de toneladas, o volume de soja já comprometido chega a 35,47 milhões de toneladas.
O analista de SAFRAS & Mercado, Flávio França Júnior, destaca a manutenção de ritmo acelerado e novamente de forte fluxo dos negócios antecipados da safra 2012/13. Já no comparativo com o relatório anterior o avanço foi de 4%, mostrando um fluxo mensal bem abaixo dos 8% anotados no ano passado e também sobre os 6% de 2010 e dos 5% da média histórica de cinco anos.
SAFRAS inclui neste volume todas as formas de negócios que envolvam a nova produção, incluindo as trocas por insumos, as renegociações das perdas da safra atual e os negócios de pré-fixação.
A motivação para essa aceleração dos negócios também para a safra 2012/13 continua vindo da combinação de dois grandes fatores:
- A antecipação da compra de insumos pelos produtores para aproveitar as favoráveis relações de trocas com o preço do grão;
- E pela manutenção de preços futuros atraentes. Embora um pouco abaixo das bases atuais, as cotações seguem em elevação desde o início do ano, com patamares muito superiores aos anos anteriores.
Safra 2011/12 - Os produtores brasileiros de soja negociaram 97% da safra 2011/12. Em igual período do ano passado, a comercialização envolvia 81% e a média para o período é de 85%. No levantamento anterior, divulgado em 3 de agosto, o número era de 95%. Levando-se em conta uma safra estimada em 66,331 milhões de toneladas, o volume de soja já comprometido chega a 64,020 milhões de toneladas.
(Fonte: Safras)
O Congresso Nacional comemorou, nesta segunda-feira (10/9), em sessão solene, o Dia do Médico Veterinário. O evento, de iniciativa do deputado César Halum (TO) e aberto ao público, contou com a presença do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, na ocasião representando o presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas.
“O Médico Veterinário cuida, também, da saúde humana, mas a sociedade ainda não sabe disso. Vamos aproveitar o momento e mostrar nossas atividades", afirmou o parlamentar requerente da sessão.
A data foi instituída em 1933, pelo Decreto nº 23.133, por meio do qual o então presidente da República, Getúlio Vargas, criou uma normatização para a atuação do médico veterinário e para o ensino dessa profissão. Em reconhecimento, a data passou a valer como o Dia do Veterinário. De lá para cá, esse profissional vem ganhando destaque em diversos setores da sociedade. "Devido ao seu amplo leque de competências, que vai desde a prevenção e cura das afecções de diversas espécies animais, produção e inspeção de alimentos, defesa sanitária animal, saúde pública, ensino técnico e superior, pesquisa, extensão rural até a preservação ambiental e ecológica, a Medicina Veterinária é, hoje, uma das profissões mais importantes do Brasil e do mundo", argumentou Halum.
Fonte; OCB
A torcida para que a Coamo se instalasse em Maracaju (Mato Grosso do Sul) era grande e um sonho antigo de muitos produtores, em especial daqueles que deslocavam até o município de Caarapó para levar a produção e efetuar negócios com a cooperativa. Após estudos e análise da região, a diretoria da Coamo colocou este ano em assembléia geral para apreciação do quadro social os investimentos para ampliação das atividades em Maracaju e Dourados.
Em Maracaju, a cooperativa começou a funcionar na primeira quinzena de julho com o recebimento de milho safrinha cujos volumes já superaram 800 mil sacas. Para a região de Dourados, a diretoria prevê que na próxima safra de verão os produtores poderão entregar a produção nos armazéns da cooperativa.
O gerente do entreposto de Maracaju, José Sales Saraiva, que estava anteriormente em Abelardo Luz (SC), conta que há muito tempo o produtor da região de Maracaju conhece a Coamo, por conta do reconhecimento nacional da cooperativa e das sementes comercializadas na região. “A qualidade das sementes de soja Coamo é muito forte aqui e o nome Coamo também, pois Maracaju conhece a história da cooperativa,” Segundo Saraiva, a expectativa dos produtores de uma forma geral é muito grande. “Já estamos atendendo com o recebimento de milho safrinha e há um grande número de produtores em processo de admissão como novos cooperados da Coamo em Maracaju”, explica.
PRODUÇÃO – Os números confirmam o bom início dos trabalhos da Coamo em Maracaju. Saraiva revela que a previsão é receber cerca de um milhão de sacas de milho safrinha e atingir a capacidade operacional das instalações. “O recebimento poderia até ser maior, mas com a capacidade atual já estamos superando as nossas metas iniciais.”
Outro aspecto positivo que o gerente ressalta é o fato dos produtores já estarem inseridos no cooperativismo há muito tempo. “A maioria dos produtores são de origem do Sul do Brasil e conhecem ou estão no cooperativismo. Com a Coamo isso vai se fortalecer ainda mais, pois eles já conhecem tudo que a Coamo tem para oferecer. Com isso, o interesse e a adesão tem sido expressiva se considerarmos o pouco tempo de presença da Coamo na região”, considera.
Expectativa positiva dos produtores
O desenvolvimento tecnológico dos produtores de Maracaju é motivo de destaque na agricultura nacional. Considerada a capital da integração lavoura pecuária do MS, a cidade conta com um importante instituto de pesquisa, a Fundação MS, que permite o constante aperfeiçoamento na região, e também com presença forte da colonização holandesa que trouxe tecnologia à agropecuária.
O produtor Jovenal de Oliveira Dias, que desde 1988 está em Maracaju, foi um dos primeiros a entregar milho safrinha nos armazéns da Coamo que vem registrando grande movimentação de caminhões para o recebimento da produção do cereal. O produtor que pratica alta tecnologia na condução das lavouras afirma que a chegada da Coamo em Maracaju é muito positiva. Sem receios, ele diz que a cooperativa favorecerá ainda mais a troca de informações no campo e o desenvolvimento da pesquisa. “Aqui em Maracaju a tecnologia é bem avançada e o trabalho de assistência técnica da Coamo será excelente para nós.”
Desde 2003 ele adquire sementes com a marca Coamo, primeiro de Campo Mourão e depois de Caarapó. Destaca que são muitos os benefícios que a Coamo promove para os associados. “Entre esses benefícios estão os bons preços de comercialização com pagamento à vista e a tradição e segurança de uma cooperativa séria como a Coamo”, considera.
Presente na região de Maracaju há 24 anos – veio do Rio Grande do Sul – Jovenal Dias comenta que escolheu a região para plantar e desenvolver a profissão de agricultor pelo potencial e nível tecnológico. O produtor cultiva 1.400 hectares de lavoura. No verão, planta soja e no inverno milho safrinha e aveia. “As terras de Maracaju são muito produtivas. Quem um dia bebe dessa água, volta”, destaca.
Lourenço Tenório Cavalcante: “A Coamo é forte e muito bem-vinda a Maracaju”
O agricultor e engenheiro agrônomo Lourenço Tenório Cavalcanti, mais conhecido como “Tenório”, é o associado que assinou a ata de fundação da Coamo em 28 de novembro de 1970 com o número 01 entre os 79 fundadores da cooperativa em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná). No dia 13 de agosto, a reportagem do Jornal Coamo encontrou o associado em Maracaju – distante 90 km de Dourados. Ele volta a fazer parte do quadro social da cooperativa após muitos anos e desta vez como optante da mais nova unidade da Coamo no Mato Grosso do Sul.
Com propriedade na região há 35 anos, Tenório também é um dos fundadores da Associação de Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão, criada em 1972.
JC: O senhor esperava ser o cooperado número 01?
Lourenço Tenório Cavalcante -Eu fui o cooperado número 01 por acaso, era assessor da Acarpa (hoje Emater), tinha uma área de 15 alqueires em Peabiru e estava ajudando no trabalho de fundação. Como era produtor, o meu nome foi colocado como primeiro da lista.
JC: Como foi a fundação da Coamo?
Tenório - O trabalho coordenado pelo Dr. Aroldo – idealizador da Coamo - foi muito bem feito e organizado. O agricultor tem sempre em mente que precisa de ajuda, de apoio para crescer e a cooperativa cumpre isso. E quando você tem pessoas conhecidas e de bem como tínhamos na época, tudo fica mais fácil.
JC: Como o senhor veio para Maracaju?
Tenório - Eu sai de Campo Mourão com 167 hectares, fruto de cinco sítios pequenos. Eu vim para Maracaju para ajudar um amigo a comprar terras. Fiquei impressionado com a topografia, então troquei 167 hectares em Campo Mourão por 487 em Maracaju. Queria ganhar mais, produzir mais e ter melhores resultados. Constatei que a fertilidade era horrível e então começamos a corrigir o solo. Estou há 35 anos no MS.
JC: O senhor esperava que a Coamo se instalasse no MS?
Tenório - No início não esperava que a Coamo viesse para essas regiões e estivesse perto de mim. Mas quando chegou primeiro em Amambai e depois em Caarapó, comecei a pensar que seria possível. Os agricultores daqui já conheciam a Coamo pela qualidade das suas sementes. Eu acompanhei a trajetória da cooperativa pelo Jornal Coamo, a presença dela é uma novidade física, mas o nome Coamo é muito forte. A minha expectativa é muito positiva, pois temos terras muito férteis, moramos numa região pujante com tecnologia e produtividades, e a Coamo está num nível muito bom para nos ajudar a melhorar.
JC: Qual é o momento agrícola de Maracaju?
Tenório - É muito favorável e produtivo, com estrutura muito boa e agricultores bem informados e especializados no que fazem. A Coamo tem qualidade e uma história de sucesso com ênfase na difusão de tecnologias, gestão e administração. É uma empresa séria e de confiança. Por isso, é que afirmo que a Coamo - uma empresa de ponta - é muito bem vinda em Maracaju.
JC: Como foi o reencontro com o Dr. Aroldo recentemente?
Tenório - A nossa história é antiga, em 1963 fizemos cursinho para o vestibular de Agronomia na Universidade Federal do Paraná em Curitiba. No ano seguinte já estávamos estudando e nos formamos em 1967. Ele foi primeiro para Campo Mourão, tenho um respeito e uma admiração muito grande pelo Dr. Aroldo, que sempre foi um lutador, buscando e “brigando” muito para alcançar seus ideais e sonhos.”
JC: Qual a mensagem para os associados?
Tenório - É muito importante a seriedade nos negócios e fazer as coisas com honestidade e justiça, seja na nossa família, cidade, país. Eu vejo com satisfação que a Coamo tem isso, tem uma história de bons exemplos e resultados, com assistência técnica de alto nível não só para que o agricultor cuide da terra, mas da gestão e do empreendimento como um todo.
Maracaju: referência no MS
Graças à agropecuária, Maracaju vem contabilizando um grande desenvolvimento ao longo dos anos. Emancipada há quase 84 anos, está localizada na região Sudoeste do MS. Possue aproximadamente 40 mil habitantes sendo a sexta cidade mais rica do Estado.
Lavoura-Pecuária - É um dos maiores produtores de soja do MS com 220 mil hectares de área plantada. O sistema de plantio direto da soja em pastagens foi iniciado em 1989. Desde 2010 é conhecida como a Capital da Integração Lavoura Pecuária do MS.
Fundação MS - Em março de 1982 foi criada no município a Fundação MS para pesquisa e difusão de tecnologias agropecuárias. Promove anualmente o maior evento tecnológico do agronegócio do Mato Grosso do Sul repassando as últimas tecnologias geradas pela pesquisa aos produtores.
Origem – “Maracaju” significa “água de maracá”, por meio da junção de mbara’ká (“maracá”) e ‘y (“água, rio”). É uma referência à Serra de Maracaju.
Linguiça - Maracaju é conhecida pela sua tradicional Festa da Linguiça. Com receita especial, o embutido ficou famoso ao entrar no Guinness World Records como a maior linguiça contínua do mundo.