Regulação e supervisão, auditoria, proteção de depósitos e sistemas de pagamento. Estes são os temas que começam a ser discutidos hoje (24/10) por integrantes do cooperativismo de crédito de países da América Latina no “Seminário Internacional Cooperativas de Ahorro y Credito”. Atendendo ao convite dos organizadores do evento, o gerente do Ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti, apresenta o projeto de consolidação de fundos garantidores para cooperativas de crédito no Brasil, em painel que ocorre na manhã desta quinta-feira (25/10).
A proposta do evento é promover o compartilhamento de experiências existentes no cooperativismo em seus respectivos países na América Latina. Com o intuito de fortalecer o ramo crédito no continente por meio da absorção de boas práticas de mercado e de seus resultados positivos, as discussões têm como público-alvo funcionários de bancos centrais, superintendências, federações, institutos cooperativos e cooperativas. O exemplo de auditoria externa de cooperativas de crédito no Brasil, realizado pela Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC), também faz parte da programação do Seminário.
Promovido pelo Centro de Estudos Monetários Latinoamericanos (CEMLA) e pela Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV), o evento acontece entre os dias 24 e 26 de outubro, em Santo Domingo de Heredia, na Costa Rica.
Fonte; OCB
O Sistema OCB esteve presente, entre os dias 15 e 19 de outubro, no Seminário realizado pelo Procoopsur (Promoção dos Movimentos Cooperativos do Cone Sul) e pela RECM (Reunião Especializada das Cooperativas do Mercosul sobre contas satélites e sistemas de informação sobre a economia social e solidária (ESS). O evento trouxe para debate o marco conceitual de contas satélites, apresentando experiências da Espanha e do Uruguai em contas satélites do turismo; do Brasil, em contas satélites da saúde; e a situação das estatísticas sobre o setor no Mercosul. O analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Breno Paradelo, acompanhou os debates, juntamente com outros técnicos do Brasil, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai.
“O objetivo da nossa participação foi conhecer mais sobre a temática e visualizar o posicionamento que emitido pelo grupo de países participantes, para alinharmos o nosso entendimento”, explicou o analista. Segundo Paradelo, o seminário-oficina deu início a uma série de discussões que culminarão na formação de metodologias para a constituição da conta satélite da economia social e solidária para os países do Mercosul. “Pretendemos contribuir com a construção dessa metodologia e, ao mesmo tempo, aprender como a mesma irá funcionar”, destacou.
O analista explica que contas satélites são aquelas que ampliam a capacidade analítica da contabilidade nacional e explicam melhor indicadores como o PIB (Produto Interno Bruto), de modo a demonstrar como e quanto de determinada parte da economia impacta no todo: “Elas são uma ferramenta de geração, sistematização de informações e organização de atividades empreendidas pelo setor cooperativista nos países membros do Mercosul, com a finalidade de oferecer respostas específicas, setoriais e localizadas para o desenvolvimento de negócios e serviços intrabloco”.
Fonte: OCB
A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) divulga a tabela da Contribuição Sindical de 2013. Essa contribuição é compulsória e recolhida anualmente pelas cooperativas à entidade sindical de sua respectiva representação, independente de ser ou não associada.
O recolhimento deverá ser feito, em uma única vez, no mês de janeiro de 2013. Mais informações podem ser obtidas junto à entidade sindical representante de cada cooperativa ou com a CNCoop.
Clique e acesse a tabela 2013
Promover um ambiente de compartilhamento de experiências entre as cooperativas da América Latina e Caribe. Este é o objetivo do “Seminário Internacional Cooperativas de Ahorro Y Crédito”, que teve início ontem (24/10), na Costa Rica. Cerca de 80 representantes de cooperativas de crédito de aproximadamente 15 países estão debatendo temas como regulação, supervisão, auditoria, sistemas de proteção de depósitos e sistemas de pagamento. O propósito do evento, que conta com a presença do Sistema OCB, é fortalecer as redes de relacionamento entre as cooperativas do setor.
“Eventos desse porte, reunindo lideranças de vários países com suas diferentes realidades e características, permitem uma análise comparativa e reflexiva no processo de avaliação de estratégias. Além disso, promovem o conhecimento por meio de exposições de casos e possíveis boas práticas que podem, respeitando as características locais, serem adotadas com êxitos”, resumiu o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti. Na manhã desta quinta-feira (25/10), o gestor fez parte da programação do Seminário, apresentando em um dos paineis o projeto de consolidação de fundos garantidores para cooperativas de crédito no Brasil. “A proposta foi de demonstrar a forma positiva de construção participativa e convergente que vem sendo desenvolvida no Brasil, entre o Banco Central e as cooperativas de crédito representadas pela OCB”, disse.
Giusti defendeu que o Brasil tem sido cada vez mais reconhecido como referência no processo de evolução legal e normativa. Processo esse que vem sendo fundamental para o desenvolvimento das cooperativas de crédito. “A atuação da OCB enquanto entidade de representação institucional, além da pró-atividade e do estreito relacionamento entre as cooperativas de crédito e o BC, também se destacam. Essa realidade e experiências positivas motivam a replicação de nossos modelos em outros países”, avaliou o gestor.
O cooperativismo de crédito brasileiro foi tema, ainda, de outro painel do Seminário. Na quarta-feira (24/10), o diretor da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac), Alexandre Euzébio Silva, falou sobre a experiência e importância da auditoria externa em cooperativas de crédito no Brasil.
Fonte: OCB
A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, lançaram nesta quinta-feira, 25 de outubro, o Plano Safra da Pesca e Aquicultura. O plano prevê investimento de R$ 4,1 bilhões até 2014 na indústria da pesca com objetivo de dobrar a produção brasileira e alcançar 2 milhões de toneladas por ano. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, esteve presente à cerimônia.
O plano, que beneficia aquicultores familiares e comerciais, pescadores artesanais, armadores de pesca, agricultores familiares e indústrias do setor, engloba diversas ações de estímulo ao setor. Entre elas, aumento de créditos aos pescadores, assistência técnica, formação de cooperativas e investimento na melhoria nas condições de armazenagem e comercialização.
Com o programa, pescadores com renda de até R$ 160 mil por ano e aquicultores com renda de até R$ 320 mil por ano terão acesso à linha de crédito do Programa de Financiamento da Agricultura Familiar (Pronaf). Eles pagarão 4% de juros ao ano e terão dois anos de carência para quitar o crédito utilizado no custeio da produção.
Os pescadores também terão uma linha especial para microcrédito e poderão pegar empréstimo de até R$ 2.500 a ser quitado em dois anos com juros de 0,5% ao ano.
O Plano Safra da Pesca também prevê investimento de R$ 135 milhões em assistência técnica e em cursos para 120 mil pescadores. Eles serão instruídos sobre como obter crédito, boas práticas de produção e conservação do pescado e técnicas de comercialização do produto.
Um dos objetivos do plano, de acordo com o governo, é tirar da pobreza 100 mil famílias. Cerca de 380 mil famílias que vivem da pesca ainda estão nessa condição, várias delas em mangues ou comunidades ribeirinhas.
Por meio do Programa de Aquisição de Alimentos, já utilizado pelos agricultores familiares, o governo pretende comprar até 20 mil toneladas de pescado por ano, aumento de quatro vezes em relação ao adquirido atualmente. O consumo brasileiro de pescado poderá passar dos atuais 9 quilos por habitante/ano para 13,8 quilos em 2015.
(Fonte: MPA)