Vencedor do prêmio Sescoop de Pesquisa participa de evento no Chile

Nesta terça e quarta-feira (13 e 14/11), a Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas) promove o VII Encontro de Pesquisadores Latino-Americanos em Cooperativismo. O evento, que acontece em Santiago, Chile, conta com a presença do vencedor do 1º Prêmio Sescoop de Excelência em Pesquisa do Cooperativismo, entregue durante o II Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), em agosto deste ano.

Ricardo de Castro Souza Júnior apresentou, durante o II EBPC, o trabalho “Economia solidária e gênero: um estudo com mulheres empreendedoras”, e venceu em primeiro lugar na categoria “Graduando”. Como prêmio, ganhou a viagem ao Chile para participar do Encontro de Pesquisadores, considerado o mais importante evento científico multidisciplinar no campo da pesquisa sobre cooperativismo. O jovem, de 21 anos, é estudante do curso de Economia Doméstica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Durante a viagem, ele está sendo acompanhado pela analista de Desenvolvimento e Gestão do Sescoop, Edlane Melo.

O tema do Encontro de Pesquisadores do qual Ricardo está participando este ano é “Inovação Social e Desenvolvimento Cooperativo”. As reuniões promovidas durante o evento estimulam a reflexão sobre os problemas das cooperativas na região e geram um debate crítico sobre a tarefa cooperativa, estabelecimento de parcerias para pesquisa e incentiva o fortalecimento das relações de cooperação entre o campo e na academia. O evento contará com rodadas de negócio, estandes informativos e uma mostra de cartazes com experiências cooperativistas e de economia social de todo o continente, com destaque para o encontro anual de cooperativas escolares chilenas.

Questionado sobre como a sua participação no encontro pode contribuir para sua pesquisa e desenvolvimento profissional, o estudante afirmou: “A visão de diferentes conceitos cooperativistas funcionam como um tripé de diálogo – conhecimento e aplicação dos conceitos cooperativistas, que juntos formulam uma visão mais aberta para o entendimento tema. Esse diálogo aberto faz com que ocorram novas perspectivas para o crescimento cooperativista no âmbito internacional e a participação da universidade junto com a academia, para que juntos contribuam para o processo cooperativo. Com isso, o encontro me dá uma nova visão para o trabalho desenvolvido nas visitas que são feitas junto às cooperativas.”

Fonte: OCB

 

BC lancará censo de cooperados do ramo crédito

Um censo com o perfil dos associados das cooperativas de crédito do país será lançado pelo Banco Central do Brasil (BC) em 2013. A realização de um piloto deve ocorrer até o final do primeiro semestre. A ideia é que o estudo reúna informações como identificação do cooperado, data de adesão, município de origem, valor do capital total e a integralizar, e seja semestral. Tais definições serão feitas pelo órgão regulador, com a participação do Sistema OCB.

O objetivo, segundo o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, é munir o BC e o próprio setor cooperativista com dados relevantes sobre o segmento. “A partir do levantamento, será possível fazer cortes por região e tipo de cooperativa, por exemplo. A intenção é que esse material seja base para novos estudos e subsidie a criação de estratégias, planos de negócios e até possíveis aprimoramentos normativos”, comentou o gestor.

No último mês, o BC encaminhou às cooperativas singulares e-mail com modelos e instruções para preenchimento dos arquivos oficiais, os quais deverão ser enviados ao órgão até 15 de fevereiro de 2013. As mesmas também poderão ser sanadas pelo e-mail Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Os sistemas cooperativos de crédito e a OCB receberão também cópia das instruções para facilitar o apoio às singulares.

Serão consideradas as informações com data-base de dezembro de 2012, e os arquivos deverão ser encaminhados por meio do aplicativo PSTAW10, em formato texto (.txt) ou planilha Excel (.xls ou .xlsx). O mapeamento dos dados será realizado até maio de 2013. Já o lançamento do Censo de Cooperados (data-base 06/2013) está previsto para o mês de agosto.

Fonte: OCB

 

Ana Amélia defende cooperativas de energia rural

A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse, nesta terça-feira (13/11), que as cooperativas de energia rural merecem tratamento diferenciado em relação às grandes concessionárias de energia elétrica.

Ela anunciou a apresentação de quatro emendas à medida provisória (MP) 579/2012, que trata da renovação das concessões de geração e distribuição de energia e reduz a tarifa da conta de luz. Para ela, as mudanças propostas pela MP não podem impactar negativamente as cooperativas especializadas em eletrificação rural. Ana Amélia disse que essas empresas operam em áreas carentes, de difícil acesso e não ficam com o filé mignon do setor. "Não podemos cometer o erro de tratar de forma igual situações tão desiguais", advertiu a senadora.

As emendas 176 e 178 tratam da permissão às cooperativas para que desenvolvam suas atividades com padrões de custo de energia compatíveis com a lógica do cooperativismo. De acordo com a senadora, as cooperativas precisam de tarifas mais baixas para continuar agregando valor ao agronegócio e ao meio rural. Ela argumentou que a redução das tarifas será mais benéfica se atingir mais pessoas e mais empresas. "Esse ajuste visa fazer justiça com mais de 100 cooperativas de energia rural, que levam energia a mais de 4 milhões de brasileiros", afirmou Ana Amélia.

Outra emenda da senadora, a 177, permite que 30% da chamada energia velha, de contratos antigos, sejam destinados a leilão. Já a emenda 179 prevê a retomada do regime cumulativo dos impostos que incidem sobre o setor, para aliviar a carga tributária das empresas de energia. Ana Amélia ainda criticou os chamados “gatos”, pediu metodologias de cálculo específicas para as tarifas de luz, e cobrou transparência nas obrigações das concessionárias de energia. "É preciso ser coerente e considerar os limites do governo, das concessionárias e do consumidor. Não podemos deixar que o fantasma dos apagões continue rondando nossa economia", pontuou.

Fecoergs - A senadora Ana Amélia relatou que teve um encontro com representantes da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), na sexta-feira (9/11), em Porto Alegres (RS), para debater o teor da MP 579. Também participaram da reunião deputados federais e estaduais. Segundo ela, a conclusão dos debatedores foi que a MP acerta ao reduzir as tarifas, mas não pode errar ao provocar insegurança jurídica ou prejudicar as cooperativas rurais de energia – que não podem ter sua competitividade comprometida

A parlamentar destacou que a Fecoergs congrega 23 cooperativas de energia no meio rural do Rio Grande do Sul, beneficiando cerca de 1,2 milhão de moradores, o que representa 11% dos gaúchos. "É uma categoria especial, que merece tratamento diferenciado, sem aumento do custo de operação. A MP precisa contemplar essas cooperativas", defendeu.
(Fonte: Agência Senado)

Conselho Consultivo do Ramo Agro se reúne em Brasília

Dando continuidade ao processo de reestruturação da governança do Sistema OCB, o ramo Agro promoveu na manhã desta terça-feira (13/11) a primeira reunião do seu Conselho Consultivo. Sob novo formato, o grupo terá como missão propor políticas e ações em prol do setor junto ao governo. De acordo com o membro da Diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), João Paulo Koslovski, que coordenou o primeiro encontro, trata-se de um aperfeiçoamento de um trabalho que já vem sendo desenvolvido pela OCB, com foco maior em resultados. A reunião contou com a presença do presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas.

“O objetivo do grupo é trabalhar pela resolução dos problemas enfrentados pelas cooperativas de todos os estados. As principais demandas foram elencadas hoje e agora temos como tarefa formatar uma proposta a ser apresentada aos órgãos do governo responsáveis”, afirmou o dirigente.

O Conselho fará um trabalho de mapeamento de todas as regiões onde atuam as cooperativas brasileiras. De posse dessas informações, será formatado um relatório de demandas a serem tratadas nos próximos anos junto às entidades responsáveis. Segundo o diretor, o grupo trabalhará com dois tipos de demandas: as emergenciais e as estruturantes.

“É necessário buscarmos o aperfeiçoamento em áreas importantes, como infraestrutura, um dos gargalos fortes do agronegócio brasileiro. As cooperativas agropecuárias enfrentam dificuldades relacionadas a portos, ferrovias, rodovias, estradas rurais, etc. Com certeza, uma das maiores questões que o setor terá de enfrentar nos próximos anos é com relação a logística e armazenagem. São pontos que precisam ser resolvidos para podermos aumentar a produção, e o que queremos é estruturar um projeto que contemple a melhoria dessa infraestrutura”, destacou Koslovski.

Dos pontos elencados na reunião, foram definidas cinco prioridades. O grupo, que terá reuniões periódicas ao longo do ano, avaliará o andamento das solicitações, promovendo os ajustes necessários, conforme a dinâmica vivida pelo setor que, segundo o diretor da OCB, é intensa. “O ramo agropecuário é um setor com uma variação muito grande de preços, climática, etc. É essa dinâmica que vai nortear as adequações pertinentes, tendo sempre em foco a defesa dos interesses das cooperativas”, resumiu.

Fonte: OCB

Mapa e Embrapa articulam acões do Plano ABC no Centro-Oeste

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizam a primeira reunião de articulação do Plano ABC nas unidades da Embrapa na região Centro-Oeste. Será na terça-feira, dia 20, na sede da empresa, em Brasília. O secretário da SDC, Caio Rocha, detalhará o Plano ABC e o atual estágio de implantação pelo País.

O objetivo é unificar as ações e definir estratégias para a continuidade das atividades de capacitação de técnicos, extensionistas e projetistas que participam e aprendem sobre o Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC).

O ABC é um projeto do Mapa que visa reduzir as emissões de carbono no setor agropecuário, como forma de cumprir os compromissos assumidos pelo País na Conferência do Clima da ONU (COP 15). O Plano está baseado em algumas tecnologias como a integração lavoura-pecuária-floresta, o plantio direto, a recuperação de pastagens degradadas, a fixação biológica de nitrogênio, as florestas plantadas e o tratamento de resíduos animais.
(Fonte: Mapa)

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