Os empréstimos para a agricultura empresarial alcançaram cerca de R$ 39 bilhões entre os meses de julho e outubro deste ano, alta de 25% sobre o mesmo período do ano passado – quando somaram R$ 31 bilhões. Os dados relativos aos financiamentos do Plano Agrícola e Pecuário 2012/13 foram divulgados pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta segunda-feira, dia 26 de novembro.
O desembolso no período representa 33,7% dos R$ 115,2 bilhões disponíveis para o ano-safra 2012/13. Do total liberado, destaque para o Programa ABC, que liberou R$ 936 milhões, valor 588% superior aos R$ 136 milhões contratados em igual período de 2011.
Relativo aos financiamentos de custeio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), o aumento foi de 45,5% em relação a julho e outubro de 2011/12, atingindo R$ 3 bilhões, enquanto as aplicações para operações de investimento totalizaram 704,9 milhões.
Outro bom desempenho foi do Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 2,5 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem. Esse valor deve aumentar consideravelmente a partir do levantamento de novembro – desde o dia 1º deste mês a taxa de juros do PSI-BK foi reduzida de 5,5% para 2,5% ao ano até 31 de dezembro de 2012.
Os recursos adquiridos pelo setor cooperativista também aumentaram. O volume contratado por meio do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) totalizou R$ 266 milhões, alta de 47% sobre o acumulado nos mesmos meses do ano anterior. A avaliação atualizada mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa.
(Fonte: Mapa)
Consideradas as regiões mais pobres do país, o Norte o Nordeste aumentaram a contribuição no Produto Interno Bruto (PIB, que é a soma de todos os bens e serviços do país ), entre 2002 e 2010. No Norte, a participação subiu de 4,7% para 5,3% (aumento de 0,6 ponto percentual) e, no Nordeste, de 13% para 13,5% (alta de 0,5 ponto percentual).
Os dados fazem parte da pesquisa Contas Regionais do Brasil 2010, divulgada na última sexta-feira (23/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, no Centro-Oeste, também houve aumento da contribuição, de 8,8%, em 2002, para 9,3%, em 2010 (elevação de 0,5 ponto percentual). No mesmo período, diminuíram a participação no Produto Interno Bruto o Sul (de 16,9% para 16,5%, queda de 0,4 ponto percentual) e o Sudeste (56,7% para 55,4%, redução de 1,3 ponto percentual).
Segundo a pesquisa, oito estados continuam concentrando 77,8% das riqueza do país e São Paulo continua responsável pela maior contribuição, com 33,1% do PIB. Entre os estados, Roraima deu a menor contribuição para o cálculo, 0,2%. De acordo com o IBGE, no Norte do país, o aumento refletiu a valorização dos preços internacionais do minério de ferro exportado pelo Pará, que puxou o crescimento da economia da região, além do aquecimento da indústria no Amazonas e da agropecuária em Rondônia.
Na Região Nordeste, o Maranhão, com o menor PIB per capita do país (R$ 6.888,60), consolidou-se como maior produtor de soja do Brasil, influenciando o resultado da região. Também teve impacto no aumento da participação do Nordeste no PIB o avanço do setor de serviços no Ceará, principalmente o comércio.A contribuição do Centro-Oeste no PIB está relacionada ao agronegócio e aos altos salários em Brasília. O Distrito Federal contribuiu com renda mais alta por pessoa no país, R$ 58.489,46.
Ao divulgar os dados, o IBGE informou que os indicadores do PIB regional serão atualizados em breve com base na revisão do Sistema de Contas Nacionais, que está em curso.
(Fonte: Agência Brasil)
Saldo positivo. Esse é o balanço que a Câmara Temática de Insumos Agropecuários, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) faz do desempenho setor durante 2012. Reunidos na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) nesta segunda-feira (26/11), os membros do órgão consultivo apresentaram dados relativos à performance das entidades ligadas ao segmento e definiram as prioridades para 2013.
“O ano de 2012 foi um ano positivo para o setor de insumos. A exemplo do ocorrido com as commodities, que obtiveram resultados expressivos, as cadeias envolvidas na produção agropecuária também tiveram um desempenho muito bom. A tendência para 2013 é de ser melhor ou igual a este ano”, avalia o analista de Ramos e Mercados e representante da OCB na Câmara, Marco Olívio Morato. Segundo ele, itens como defensivos agrícolas, fertilizantes e desburocratização de marcos regulatórios deverão ter especial atenção no próximo ano.
O grupo estipulou a pré-pauta de reuniões para o próximo ano e pontuou, também, os principais desafios a serem vencidos, como a demora no prazo para registro de novos agrotóxicos, a dependência de material importado na área de fertilizantes e a desburocratização de marcos regulatórios. “É preciso aprimorar a legislação atual para evitar prejuízos decorrentes da demora em alguns procedimentos”, afirma Morato.
Esta foi a última das oito reuniões anuais da Câmara. A sede da OCB, que atua em outros 26 fóruns temáticos do Mapa, foi escolhida para o encerramento como forma de homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas, celebrado no mundo todo ao longo de 2012.
Coordenada por Luís Antônio Pinazza, da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a Câmara tem a função de atuar como órgão consultivo do Mapa. O objetivo, explica Morato, é apresentar a conjuntura na qual o setor está inserido, as prioridades, demandas, dificuldades e oportunidades, contribuindo para a melhoria da gestão do ministério. “Assim, o Mapa tem melhores condições de representar melhor o setor e defender os pleitos necessários junto ao governo federal”, resume o analista.
Fonte: OCB
Saldo positivo. Esse é o balanço que a Câmara Temática de Insumos Agropecuários, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) faz do desempenho setor durante 2012. Reunidos na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) nesta segunda-feira (26/11), os membros do órgão consultivo apresentaram dados relativos à performance das entidades ligadas ao segmento e definiram as prioridades para 2013.
“O ano de 2012 foi um ano positivo para o setor de insumos. A exemplo do ocorrido com as commodities, que obtiveram resultados expressivos, as cadeias envolvidas na produção agropecuária também tiveram um desempenho muito bom. A tendência para 2013 é de ser melhor ou igual a este ano”, avalia o analista de Ramos e Mercados e representante da OCB na Câmara, Marco Olívio Morato. Segundo ele, itens como defensivos agrícolas, fertilizantes e desburocratização de marcos regulatórios deverão ter especial atenção no próximo ano.
O grupo estipulou a pré-pauta de reuniões para o próximo ano e pontuou, também, os principais desafios a serem vencidos, como a demora no prazo para registro de novos agrotóxicos, a dependência de material importado na área de fertilizantes e a desburocratização de marcos regulatórios. “É preciso aprimorar a legislação atual para evitar prejuízos decorrentes da demora em alguns procedimentos”, afirma Morato.
Esta foi a última das oito reuniões anuais da Câmara. A sede da OCB, que atua em outros 26 fóruns temáticos do Mapa, foi escolhida para o encerramento como forma de homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas, celebrado no mundo todo ao longo de 2012.
Coordenada por Luís Antônio Pinazza, da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a Câmara tem a função de atuar como órgão consultivo do Mapa. O objetivo, explica Morato, é apresentar a conjuntura na qual o setor está inserido, as prioridades, demandas, dificuldades e oportunidades, contribuindo para a melhoria da gestão do ministério. “Assim, o Mapa tem melhores condições de representar melhor o setor e defender os pleitos necessários junto ao governo federal”, resume o analista.
Fonte: OCB
Foco na governança para aprimorar o atendimento às demandas do setor. Esse foi o tom dos discursos proferidos na tarde desta terça-feira (27/11), na primeira reunião do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Infraestrutura, realizada na sede do Sistema OCB, em Brasília (DF). Constituído após a reestruturação do modelo de governança do sistema cooperativista, o Conselho tem como objetivo consolidar e acompanhar as ações desenvolvidas pelas cooperativas do setor.
Além de temas administrativos, como regimento interno do Conselho e definição do calendário de reuniões 2013, a pauta do grupo previu, também, o alinhamento técnico e político para o Seminário das Cooperativas de Eletrificação Rural, que será realizado nesta quarta-feira (28/11).
O presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas, enfatizou as vantagens adquiridas com o novo modelo de gestão e governança adotado pelo sistema cooperativista em 2012. “As mudanças proporcionaram maior proximidade da OCB com os ramos do cooperativismo. A consequência lógica é a melhoria no atendimento às necessidades de cada um”, disse. Freitas defendeu, ainda, que a reaproximação com o ramo infraestrutura, em especial, é sinônimo de avanços promissores nos próximos anos.
De acordo com o novo formato de gestão da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Celso Régis, diretor da entidade e responsável pelo acompanhamento das ações do ramo, também esteve presente à reunião. Além de representantes do segmento, participaram, ainda, o superintendente da OCB, Renato Nobile, o gerente e o analista de Ramos e Mercados da instituição, Gregory Honczar e Marco Olivio Morato, respectivamente.
Janio Stefanello, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), ressaltou a importância do trabalho conjunto. “Temos como desafio no cooperativismo de energia a regulação do setor, a boa gestão e a boa governança. A atuação da OCB, junto ao Congresso Nacional, principalmente, tem extrema importância para o contínuo aprimoramento do setor”, afirmou.
Como saldo do encontro, o grupo definiu ações estruturantes e conjunturais para 2013. Dentre elas, a construção de marco regulatório para o cooperativismo de infraestrutura e divulgação do conceito no Sistema; definição da metodologia de revisão tarifária; prospecção de demandas de projetos das federações e cooperativas; além da capacitação de conselheiros sobre a atuação do Sistema OCB.
O Seminário das Cooperativas de Eletrificação Rural, que acontece nesta quarta-feira (28/11) terá início às 8h30, no auditório da OCB, em Brasília (DF).
Fonte: OCB