Mato Grosso do Sul recebe o Fórum Regional de presidentes e superintendentes do Sistema OCB

Mato Grosso do Sul recebe o Fórum Regional de presidentes e superintendentes do Sistema OCB

Dirigentes cooperativistas dos estados que compõem a região Centro-Oeste do país estavam reunidos nesta terça-feira (22/1), em Campo Grande (MS). Esta foi a última rodada de reuniões programadas para dar início ao trabalho de segmentar a atenção às unidades estaduais. O objetivo era melhorar o atendimento às demandas das cooperativas brasileiras. Os Fóruns Regionais, que tiveram início ainda em dezembro de 2012 e já passaram pelas outras quatro regiões do Brasil, fazem parte da estratégia do Sistema OCB para 2013.

Os superintendentes das unidades nacionais da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Renato Nobile e Luís Tadeu Prudente Santos, respectivamente, junto com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acompanharam todas as reuniões. Para Nobile, a expectativa é que os Fóruns gerem um bom embasamento para o planejamento das entidades para os próximos anos. Corroborando esse pensamento, Luís Tadeu declarou: “Esperamos colher as informações necessárias para que a atualização do planejamento seja eficiente e atenda às necessidades do sistema cooperativista”.

Durante o encontro, que reúne presidentes e superintendentes das unidades estaduais do Centro-Oeste, além de dirigentes de cooperativas dos seus estados, estão sendo definidas as prioridades do setor levando em conta, especificamente, as demandas da região. "Queremos fazer! Esse é o nosso principal anseio", declarou o membro da Diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente do sistema OCB/MS, Celso Régis. Ele também afirmou que a nova diretoria quer aproximar a unidade nacional das estaduais e atender às necessidades de cada região.

O diretor da OCB e presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski explicou aos participantes como foi a idealização dos fóruns regionais e frisou a importância da participação da base do cooperativismo para elencar as diretrizes e executar as ações sistêmicas. "O nosso grande objetivo é ter um foco único e realmente sermos um sistema para poder mostRar a nossa força à sociedade", complementou o diretor da OCB e presidente da OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira.

O também diretor da OCB e presidente da OCB/AM, Petrúcio Magalhães Júnior, afirmou que o setor vive um momento positivo, de amadurecimento. "Estamos com um grande aumento de demanda e isso gera a oportunidade de aperfeiçoarmos a nossa governança. Para isso, precisamos ser objetivos, profissionais e eficientes”, ressaltou.

"O nosso grande objetivo é ter um foco único e realmente sermos um sistema para poder mostrar a nossa força à sociedade", afirmou o diretor da OCB e presidente da OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira.

A superintendente do sistema OCB/MS, Dalva Caramalac vê com entusiasmo a realização dos fóruns, pois é a concretização de uma expectativa antiga de aproximar a OCB da base do cooperativismo.

Haroldo Max de Sousa, presidente da OCB/GO também destacou a importância de executar as ações elencadas no planejamento e consolidar a aproximação da OCB Nacional com as OCE's.

O vice-presidente da OCB/MS, Marcio Portocarrero disse que sua principal expectativa em relação ao fórum é a busca da eficiência e a renovação para se obter resultados.

O diretor da OCB/MS, Gervásio Kamitani espera contribuir com a execução das ações e principalmente fazer com que os resultados cheguem diretamente ao cooperado.

Celso Figueira, também diretor da OCB/MS que o mais importante é mobilizar a base para se criar um documento único que tenha o comprometimento de todos, porque somente assim teremos ações sistêmicas sólidas.

Logo após os participantes se reuniram para realizar os trabalhos de grupo que têm o objetivo de sugerir as iniciativas estruturantes para 2013, pensando regional e sistemicamente e considerando a viabilidade e a disponibilidade de recursos.

Senador Moka

O evento também foi prestigiado pelo senador de MS e presidente da Frencoop, Waldemir Moka, pelo presidente da Famasul, Eduardo Riedel e pelo presidente da Aprosoja MS, Almir Dalpasquale. O senador Moka declarou que o Centro-Oeste vem crescendo acima da média nacional e boa parte disso se deve ao agronegócio que é tão forte no cooperativismo.

Segundo ele, o trabalho da Frencoop este ano será a aprovação do ato cooperativo, resolvendo a questão tributária das cooperativas que é grande gargalo do setor. Além da regularização do ramo trabalho e do código florestal. Ele inda destacou que este tipo de encontro regionais traçam as necessidades do sistema embasando o trabalho da frente.

No final de sua explanação destacou a importância da mobilização do cooperativismo. "Temos que mobilizar os cooperados para podermos desenvolver as questões políticas do setor".

Márcio Freitas, presidente do sistema OCB, que só pode comparecer no período da tarde também frisou que esses encontros norteiam o trabalho que será feito pelo Congresso Nacional, que este ano tem pautas importantes para o cooperativismo nacional. Ele também destacou que muitas ações propostas pelos grupos de trabalhos já são realizadas pelo sistema, mas devem ser aperfeiçoadas e outras serão estudadas para serem implementadas.

Ao final do fórum os grupos apresentaram suas iniciativas discutidas que farão parte do documento final do evento.

Com este encontro em Mato Grosso do Sul, encerrou-se a primeira rodada de Fóruns Regionais de Presidentes e Superintendentes do Sistema OCB. Conforme ressaltado diversas vezes pelo presidente Freitas ao longo dos encontros, o objetivo é fazer com que a atividade se torne periódica, aprimorando, cada vez mais, o processo de gestão do Sistema Cooperativista. A ideia, segundo o dirigente, é que as reuniões sejam realizadas duas vezes por ano.

Fotos AQUI

ONU declara 2013 como Ano Internacional da Cooperacão pela Água

ONU declara 2013 como Ano Internacional da Cooperacão pela Água

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2013 como o “Ano Internacional da Cooperação pela Água”. O objetivo é aumentar a conscientização sobre os desafios da gestão, acesso, distribuição e serviços relacionados a este recurso cada vez mais escasso no planeta.

A campanha vai destacar, ao longo do ano, iniciativas de cooperação de sucesso envolvendo água, bem como identificar problemas candentes sobre educação, água, a diplomacia da água, gestão de águas transfronteiriças, a cooperação de financiamento, nacionais e internacionais, quadros legais e as ligações com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Também será uma oportunidade para retomar os assuntos relacionados criados em 2012 na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), e apoiar a criação de novos objetivos para o desenvolvimento sustentável dos recursos hídricos. Vale lembrar que o dia 22 de março é mundialmente instituído como Dia Internacional da Água.

A ideia é também chamar a atenção da sociedade civil, empresas e governos para as questões relacionadas à água e saneamento básico, combatendo problemas como a falta de acesso à água potável para cerca de 11% e de redes de esgoto para 37% das pessoas no mundo, e morte de cerca de cinco mil crianças diariamente por doenças causadas pela falta de acesso à água de qualidade.

Saiba mais sobre a campanha nos sites:

http://www.unwater.org/watercooperation2013/

http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/unesco_launch_of_the_international_year_of_water_cooperation_2013_in_brazil/

Fonte: OCB

Cooperativismo terá curso online

Cooperativismo terá curso online

Um curso de Cooperativismo, online, será disponibilizado em breve para todo o país. A chancela foi dada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que, acompanhado dos superintendentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, visitaram a nova sede da Fundação Unimed, em Minas Gerais, na última sexta-feira (18/1).

Na oportunidade, a diretoria da Fundação e os gestores dos núcleos de Educação, Negócios e Relacionamento Estratégico apresentaram aos dirigentes o conteúdo desenvolvido para o curso, que tem o objetivo de padronizar os conhecimentos de todos os envolvidos com a gestão/operação desse tipo de instituição. A previsão é que ele seja oferecido às cooperativas de todos os ramos de atividade no país por meio de uma parceria com a Fundação Unimed.

Além de validar o projeto, os executivos da OCB e da Fundação discutiram sobre a importância do curso para o nivelamento das informações e fortalecimento do Cooperativismo no Brasil, ressaltando a importância dos avanços na educação a distância para o sucesso de um projeto tão grandioso como este.

O presidente Freitas aproveitou a visita para gravar um vídeo de boas vindas aos alunos do curso no estúdio da Fundação Unimed. Além disso, participou de uma breve entrevista sobre os desafios do cooperativismo no Brasil para o programa Fundação Unimed Entrevista.
(Fonte: Assessoria Fundação Unimed)

 

Cooperativismo busca Prêmio Nobel da Paz

As discussões do Ano Internacional do Cooperativismo, em 2012, aumentaram a confiança do setor, que prevê uma década de expansão no Brasil. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (Sistema OCB), Márcio Lopes de Freitas, o cooperativismo merece o prêmio Nobel da Paz. Para isso, o setor deve se modernizar e se especializar. Na entrevista a seguir, concedida ao Caderno Caminhos do Campo do jornal Gazeta do Povo e que circula nesta terça-feira (22/01), o dirigente conta quais os planos do sistema para chegar lá.

Qual é o balanço de 2012, que foi o Ano Internacional das Cooperativas?

Foi um ano de coroação, reconhecimento das cooperativas como agentes capazes de promover um mundo melhor. Não foi um ano tão voltado a atingir metas de faturamento, mas sim de iniciar um processo de valorização do setor. Nossa meta é buscar o prêmio Nobel da Paz para o cooperativismo, não como uma pessoa, mas como uma ideologia. Para isso, vamos desenvolver nos próximos dez anos ações capazes de mostrar que o papel das cooperativas é importante no mundo a ponto de merecer esse prêmio. Vamos trabalhar estrategicamente para isso.

Embora o modelo do cooperativismo seja reconhecido como eficiente, o setor defende que ele precisa avançar. Qual sua avaliação?

Vivemos no Brasil uma agricultura de nova geração. E esse agricultor de nova geração quer uma cooperativa que agregue valor ao seu produto, economize na logística, dê acesso à tecnologia. Isso só se faz com gestão profissional. O modelo tem evoluído, tanto na governança quanto na gestão, mas esse processo não ocorre de uma hora para outra. Há cooperativas já avançadas nesse aspecto, mas outras enfrentam uma transição mais lenta. Estamos investindo pesado para ajudar nesse processo. Cerca de 70% dos recursos do Sescoop [Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo] são destinados à capacitação e profissionalização de novas lideranças.

A demanda internacional por grãos in natura tem aumentado, mas o cooperativismo sempre defendeu que é preciso agregar valor à produção. Como o senhor avalia esse dilema?

O mercado internacional sempre vai querer trazer a indústria para si, mas temos sempre que procurar agregar valor mais perto de quem produz. Esse é o papel da cooperativa. Já há casos em que 100% da produção é processada na cooperativa, principalmente em regiões afastadas dos portos. Na maioria dos casos, contudo, a atividade ainda é mesclada, pois nem sempre há parque industrial disponível para processar tudo. O ideal é sempre ir além, subir na escala de valores, aproximar quem produz de quem consome. Isso diminui risco, gera mais renda e barateia o preço para o consumidor.

Nas novas fronteiras agrícolas ainda é difícil a consolidação das cooperativas. O que explica essa situação?

Isso é uma questão cultural. A cooperação é baseada em confiança. Quem vai para a fronteira vai com um espírito pioneiro, desbravador, que o deixa mais ousado e naturalmente mais individualista. Temos observado que mesmo se o indivíduo provém de um berço cooperativista, a primeira ação dele na fronteira é mais individual. Isso muda quando a segunda geração de produtores assume. Um exemplo é cidade de Lucas do Rio Verde (MT), onde nos primeiros 20 anos as cooperativas não foram bem, mas hoje estão fortalecidas. É preciso entender que cooperativismo é coisa de gente, e tem um momento propício para se manifestar. (Caderno Caminhos do Campo/Gazeta do Povo)

Presidente Freitas é eleito Personalidade Agrovalor 2012

Pelo quinto ano consecutivo, o Jornal AgroValor concederá o título “Personalidades AgroValor”. A homenagem é feita àqueles que, de alguma maneira, se destacaram durante o ano no setor do agronegócio. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, está entre os 20 selecionados para receber a honraria. A edição especial de dezembro do veículo apresenta os perfis das personalidades que, de acordo com o júri formado pro profissionais da redação, mais se destacaram nas diversas áreas ligadas ao agronegócio brasileiro, influenciando e transformando a economia do país.

O título “Personalidade AgroValor” dá acesso ao seleto Conselho de Leitores da revista – um canal entre especialistas e formadores de opinião e leitores interessados nos rumos do setor econômico que mais cresce no país. Os integrantes desse conselho são convidados a escrever sobre os diversos temas ligados ao agronegócio, peças que podem ser publicadas no formato impresso ou digital.

Segundo a diretora editora do AgroValor, Celma Prata, “o compromisso de levar informação aos leitores do jornal passa também pelo dever de divulgar o trabalho incansável de pessoas que lutam diariamente em prol do desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Esperamos que esse título seja um importante incentivo para que continuem acreditando no setor e no país”.

Além do destaque nas páginas do jornal impresso e do portal na internet, os agraciados recebem uma placa comemorativa. Em 2011, o time seleto foi formado por 20 pessoas entre políticos, empresários, criadores de animais e demais profissionais com alguma ligação ao campo.

Fonte: OCB

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