"O ponto alta da conferência foi a cumplicidade entre os setores". Com essa frase, o deputado federal Alceu Moreira (RS) resumiu a impressão dos mais de 150 participantes da 1ª Conferência Nacional do Leite, encerrada nesta quinta-feira (8/11), em Brasília (DF). O evento contou com as presenças dos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.
Durante três dias, representantes de todos os setores da cadeia produtiva reuniram-se em oficinas temáticas para elencar pontos de melhoria para o setor. Como resultado, foram sugeridas mais de 100 propostas. As sugestões foram incluídas ao texto final da conferência, redigido pelo deputado Alceu Moreira, que responde pela relatoria da Subcomissão do Leite da Câmara dos Deputados. O relatório ainda será formatado e distribuído para todo o país até o fim do mês.
Ao entregar o documento aos ministros, Moreira reiterou que é preciso dar as condições necessárias para se produzir melhor e com menor custo. Mendes Ribeiro e Pepe Vargas, ao ouvirem as principais reivindicações do setor, foram unânimes ao afirmar: “O país precisa garantir proteção ao produtor e ao produto nacional, mas sem aceitar o protecionismo”.
Alguns dos principais pontos reivindicados abordam, além da proteção comercial, a renovação das cotas para a entrada de leite importado e a necessidade de investimentos em extensão e pesquisa tecnológica. A implementação da IN 62/2011 e recursos para execução de programas sanitários também elencam o rol de pedidos. Por fim, foi sugerida a criação de um sistema de dados unificado e o aproveitamento dos créditos do PIS/COFINS.
Outro resultado obtido com a Conferência foi a sugestão da montagem de um grupo de trabalho interministerial para dar vazão ao relatório. Tanto os ministros quanto representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) também acataram de imediato a proposição. Sobre a criação do Conselho Nacional do Leite, órgão que dará voz à cadeia do leite, os participantes decidiram pela indicação imediata dos membros que farão parte de sua composição. “O conselho será o grande responsável por falar pelo setor”, exprimiu Alceu Moreira.
(Fonte: assessoria Dep. Alceu Moreira)
No Ano Internacional das Cooperativas, o Banco do Brasil está criando a Gerência de Negócios com Cooperativas (Genec), vinculada à vice-presidência de Agronegócios e de Micro Empresas, e que centralizará a gestão de clientes, produtos e serviços destinados ao segmento cooperativista. “Em face à crescente importância das cooperativas no desenvolvimento do país, bem como às oportunidades proporcionadas pelo setor, pretende-se expandir os negócios já existentes e fortalecer, ainda mais, o relacionamento com as cooperativas”, afirmou o vice-presidente de Agronegócios do BB, Osmar Dias, em correspondência encaminhada ao sistema cooperativista para comunicar a novidade. O documento também é assinado pelo gerente executivo do banco, Álvaro Schwerz Tosetto.
Ainda de acordo com Osmar Dias, a Genec deve atuar de forma a promover aproximação com as cooperativas no desenvolvimento de soluções, realização de parcerias e apoio a todos os ramos do cooperativismo. “Os atuais canais de atendimento do Banco do Brasil continuam os mesmos, cabendo à nova gerência desenvolver diretrizes para aprimoramento de produtos, serviços e modelos de atendimento”, acrescenta o vice-presidente de Agronegócios do BB.
(Fonte: Sistema Ocepar)
O café Coamo acaba de conquistar a recertificação do selo de qualidade outorgado pela Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC). O programa objetiva agregar valor e ampliar o consumo a partir da melhoria contínua dos cafés, sendo o único, que se tem conhecimento no mundo, para avaliar a qualidade do café torrado e moído. De 500 torrefadoras no Brasil, somente 14% têm essa certificação da entidade, e entre elas a indústria de café da Coamo Agroindustrial Cooperativa.
De acordo com a ABIC, a vantagem da certificação para as indústrias visa focar melhor o negócio, lançar ou reposicionar as marcas de acordo com o perfil de seus consumidores. Para o varejo, é um diferencial importante ofertar cafés certificados e uma garantia no quesito Segurança Alimentar, e para os consumidores, as categorias têm um papel também educativo fazendo com que eles saibam que existem diferenças entre os cafés e, inclusive, produtos para todos os bolsos.
CERTIFICAÇÃO - O gerente Industrial de Alimentos da Coamo, Leornardo Marcello Lucas informa que anualmente a ABIC faz auditoria para a permanência da certificação do selo de qualidade. A avaliação é realizada por uma empresa independente e qualificada pela ABIC. Ela analisa as boas práticas de fabricação, matérias-primas utilizadas, processos de embalagem e expedição, limpeza , higiene, controle de pragas, blendagem, torrefação, moagem e qualidade do grão.
O constante investimento no desenvolvimento tecnológico e a busca por melhorias na produção e qualidade do café são fatores que vem determinando a conquista da recertifição dos cafés Coamo pela ABIC. "Ficamos satisfeitos quando recebemos a visita da equipe de auditores, haja vista os elogios que são manifestados com relação aos nossos equipamentos e processos. Estamos trabalhando firmemente para que a qualidade dos nossos produtos sejam cada vez melhor, para atender os mais diversos consumidores", afirma Leonardo Lucas.
CAFÉ COAMO - Produzido com alta tecnologia, obedecendo aos critérios de BPF - Boas Práticas de Fabricação e APPCC - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. É originado da combinação de grãos selecionados, com torra média escura, resultando num café equilibrado, de sabor marcante e aroma intenso. Esse produto preserva o verdadeiro sabor do café, agradando a todos os paladares. É embalado nas versões almofada e a vácuo, em pacotes de 500g e 250g, que garantem a qualidade e aroma por mais tempo. Já o café Coamo Premium está disponível nas versões torrado e moído (embalagens de 500g) e apenas torrado em grãos (pacotes de 1kg e 250g), para que o consumidor possa moer em casa ou em estabelecimentos comerciais.
Fonte: Coamo
O governo federal tem a intenção de elaborar uma política agrícola de curto, médio e longo prazo, atendendo a uma antiga reivindicação do setor produtivo brasileiro. A afirmação foi feita pelo vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, na manhã desta sexta-feira (09/11), durante o Fórum dos Presidentes das Cooperativas Agropecuárias e de Crédito. Também participaram do evento o superintendente regional do Banco do Brasil no Paraná, José Roberto Sardelari, o gerente de mercado Pablo da Silva Ricoldy, e o gerente executivo da recém-criada Gerência de Negócios com Cooperativas, Álvaro Schwerz Tosetto.
Documento - Ao falar sobre as políticas públicas e os programas em discussão no governo federal, Osmar Dias disse que assunto começou a ser debatido no início de novembro, quando a presidente Dilma convocou para uma reunião os ministros Mendes Ribeiro (Agricultura), Valter Bianchini (Desenvolvimento Agrário), além do presidente da Embrapa. “Também fui convocado”, contou. “Temos primeiro que registrar a importância desse momento para a agricultura, porque de fato a presidente tem se preocupado em formular um planejamento de curto, médio e longo prazo para a agricultura, que é uma reivindicação de muitos anos da agricultura e agora se torna um fato verdadeiro. Nessa reunião iniciamos um debate e que deve continuar no início de dezembro”, completou.
Metodologia - Segundo ele, por conta da reunião agendada para o próximo mês, o seu objetivo na Ocepar no encontro de hoje foi solicitar propostas e sugestões que serão levadas até a presidente, e quem sabe, inseridas na política agrícola que é tão esperada pelos produtores. “O que eu pedi é um documento que elenque quais as medidas que são importantes para a agricultura, pois não adianta ficar debatendo o assunto, que é tão amplo, se a gente não tem uma metodologia que represente o pensamento do produtor rural”, disse.
Nova gerência– Além de falar sobre as intenções do governo, Osmar Dias também aproveitou o evento de hoje para falar sobre as ações que o Banco de Brasil vem desenvolvendo para o cooperativismo, entre as quais, criação da Gerência de Negócios com Cooperativas (Genec), vinculada à vice-presidência de Agronegócios e de Micro Empresas, e que centralizará a gestão de clientes, produtos e serviços destinados ao segmento cooperativista. “Foi uma proposta minha. Eu queria uma diretoria, mas não foi possível, pelo menos será uma gerência vinculada diretamente à minha vice-presidência, ou seja, o contato será direto e era isso o que eu queria” frisou.
(Fonte: Ocepar)
Entre janeiro e outubro de 2012 as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 80,88 bilhões, o que representou incremento de 1,8% em relação à igual período do ano anterior. Em outubro, as exportações atingiram a cifra recorde de US$ 9,64 bilhões para o mês, o que correspondeu a uma expansão de 11,8% em relação ao mesmo mês de 2011. As informações são da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
O principal setor exportador do mês foi o sucroalcooleiro, com embarques de US$ 2,34 bilhões. A quantidade exportada de açúcar subiu de 2,51 milhões de toneladas em outubro de 2011 para 3,93 no mesmo mês deste ano – alta de 56,5%.
No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o principal setor em termos de valor exportado foi o complexo soja, com US$ 24,65 bilhões, o que representou crescimento de 15,1% em comparação ao mesmo período de 2011. O setor foi o que mais contribuiu para a expansão de US$ 1,40 bilhão das exportações do agronegócio, na medida em que aumentou US$ 3,23 bilhões em relação a janeiro e outubro de 2011.
Em seguida, no acumulado do ano, as carnes se destacam com vendas externas e somaram US$ 12,98 bilhões. Em relação ao período de janeiro a outubro de 2011, o valor permaneceu estável (0,1%) em função da ampliação na quantidade embarcada (+4,7%). A carne de frango foi o produto que mais se destacou nesse setor, com US$ 5,92 bilhões (3,12 milhões de toneladas). As exportações de carne bovina, por sua vez, somaram US$ 4,75 bilhões no período ou 1,02 milhão de toneladas, enquanto a carne suína alcançou US$ 1,25 bilhão (485,75 mil toneladas).
As exportações de milho, principal produto do setor de cereais, alcançaram US$ 3,44 bilhões ou 13,07 milhões de toneladas, ultrapassando o recorde histórico anual que havia sido alcançado em 2007 (10,91 milhões de toneladas).
As vendas para a União Europeia alcançaram US$ 18,73 bilhões entre janeiro e outubro de 2012, responsáveis por 23,2% das vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio. Entre os países, a China continua sendo o principal destino desses produtos, comprando US$ 16,99 bilhões. Em seguida, vem Estados Unidos (US$ 5,62 bilhões), Países Baixos (US$ 4,88 bilhões) e Japão (US$ 2,62 bilhões).
(Fonte: Mapa)