A realidade da cadeia do leite no Brasil e no mundo e as perspectivas para o setor estão em debate no XI Congresso Internacional do Leite, em Goiânia (GO). O evento, que teve início na noite desta quarta-feira (21/11), conta com a participação de lideranças nacionais e internacionais, como o embaixador especial do cooperativismo mundial na FAO, Roberto Rodrigues, e o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O encontro é uma iniciativa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Centro Nacional de Pesquisa de Gado do Leite (Embrapa Gado de Leite), em parceria com o Sistema Faeg/Senar. O analista de Ramos e Mercados da OCB Gustavo Beduschi também participa do evento.
Freitas e Rodrigues fizeram parte do primeiro painel apresentado no congresso, sobre o tema “Cooperativismo no Brasil e no Mundo”. O assunto foi discutido também pela professora da Massey University, diretora da cooperativa Fonterra, a maior da Nova Zelândia, e produtora rural, Nicola Shadbolt, e pelo presidente da Federação Panamericana do Setor Leiteiro (Fepale) e vice-presidente da Cooperativa dos Pinos da Costa Rica, Bernardo Macaya.
Visão estratégica
O presidente do Sistema OCB, que foi moderador do debate, falou sobre um cenário futuro de oportunidades. “As cooperativas, como representantes dos produtores rurais, precisam saber onde querem chegar e, com as metas definidas, unir forças e traçar estratégias para se fortalecer e consolidar sua posição no mercado”, disse.
Freitas também fez referência ao preço praticado há 40 anos. “Naquela época, o produtor recebia cerca de 60% do preço final ao consumidor. Esse percentual caiu pela metade, está em 30%. Temos que retomar essa posição e, para isso, é realmente necessário pensar estrategicamente e trabalhar em conjunto”, enfatizou.
União para crescer
O líder cooperativista Roberto Rodrigues ressaltou a importância da união para alcançar esse crescimento. “O cooperativismo é o braço econômico da agropecuária brasileira, e a representação sindical, o braço político. O setor agropecuário, na verdade, não sabe a força que tem e precisa trabalhar de forma mais unida para ter mais ganhos”, comentou.
Cenário internacional
Já os representantes internacionais abordaram o panorama das cooperativas no setor lácteo mundial. Nicola Shadbolt destacou o espaço do segmento, chamando a atenção dos presentes para a participação da Fonterra, em especial, na Nova Zelândia. “Hoje, somos 10,5 mil associados e respondemos por 95% da captação de leite no país”, disse.
Bernardo Macaya, por sua vez, falou sobre a atuação da Cooperativa dos Pinos da Costa Rica em todo o processo de produção. “Atuamos em toda a cadeia, desde a fabricação de ração e genética bovina, até chegar à industrialização, comercialização e exportação dos produtos”, comentou. Macaya ainda frisou a qualidade da matéria-prima utilizada. “Quase a totalidade do leite que produzimos é considerada oficialmente como de extrema qualidade”.
Fonte: OCB
Mais uma vez chegou a hora de cooperarmos para transformar o Natal de nossas crianças. Esta campanha visa arrecadar brinquedos e incentivar a prática da responsabilidade social nas cooperativas, destacando a importância da cooperação entre os dirigentes, cooperados, funcionários e comunidade em geral onde as cooperativas estão inseridas.
O Natal da Cooperação já arrecadou milhares de brinquedos durante estes anos e transformou a noite de Natal em algo mais mágico para as crianças carentes do Estado. O sistema cooperativo de MS está realizando esta campanha, pois acredita que o crescimento econômico excludente contraria os princípios do cooperativismo. Para ocorrer desenvolvimento sustentável é preciso comprometimento com uma visão responsável que busca o equilíbrio social e a interação ética com a comunidade.
A campanha é realizada pelo sistema OCB/MS em parceria com 13 cooperativas de Campo Grande: Sicredi, Unimed CG, Federação das Unimeds de MS, Coop-Grande, Camda, Uniprime, Camva, Uniodonto CG, Coorlms, Unipsico MS, Conacentro, Cooper-MS-Vans e Cocresul.
Todas as cooperativas participantes e a sede do sistema OCB/MS são postos de arrecadação que receberão brinquedos até o dia 30 de novembro. Não deixe de participar. Coopere com a nossa campanha, pois nada é mais valioso do que ver nossa cooperação transformar-se em sorrisos.
Mais informações pelo site www.ocbms.org.br e pelo telefone 3326 0171.
Os empréstimos para a agricultura empresarial alcançaram cerca de R$ 39 bilhões entre os meses de julho e outubro deste ano, alta de 25% sobre o mesmo período do ano passado – quando somaram R$ 31 bilhões. Os dados relativos aos financiamentos do Plano Agrícola e Pecuário 2012/13 foram divulgados pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta segunda-feira, dia 26 de novembro.
O desembolso no período representa 33,7% dos R$ 115,2 bilhões disponíveis para o ano-safra 2012/13. Do total liberado, destaque para o Programa ABC, que liberou R$ 936 milhões, valor 588% superior aos R$ 136 milhões contratados em igual período de 2011.
Relativo aos financiamentos de custeio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), o aumento foi de 45,5% em relação a julho e outubro de 2011/12, atingindo R$ 3 bilhões, enquanto as aplicações para operações de investimento totalizaram 704,9 milhões.
Outro bom desempenho foi do Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 2,5 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem. Esse valor deve aumentar consideravelmente a partir do levantamento de novembro – desde o dia 1º deste mês a taxa de juros do PSI-BK foi reduzida de 5,5% para 2,5% ao ano até 31 de dezembro de 2012.
Os recursos adquiridos pelo setor cooperativista também aumentaram. O volume contratado por meio do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) totalizou R$ 266 milhões, alta de 47% sobre o acumulado nos mesmos meses do ano anterior. A avaliação atualizada mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa.
(Fonte: Mapa)
Consideradas as regiões mais pobres do país, o Norte o Nordeste aumentaram a contribuição no Produto Interno Bruto (PIB, que é a soma de todos os bens e serviços do país ), entre 2002 e 2010. No Norte, a participação subiu de 4,7% para 5,3% (aumento de 0,6 ponto percentual) e, no Nordeste, de 13% para 13,5% (alta de 0,5 ponto percentual).
Os dados fazem parte da pesquisa Contas Regionais do Brasil 2010, divulgada na última sexta-feira (23/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, no Centro-Oeste, também houve aumento da contribuição, de 8,8%, em 2002, para 9,3%, em 2010 (elevação de 0,5 ponto percentual). No mesmo período, diminuíram a participação no Produto Interno Bruto o Sul (de 16,9% para 16,5%, queda de 0,4 ponto percentual) e o Sudeste (56,7% para 55,4%, redução de 1,3 ponto percentual).
Segundo a pesquisa, oito estados continuam concentrando 77,8% das riqueza do país e São Paulo continua responsável pela maior contribuição, com 33,1% do PIB. Entre os estados, Roraima deu a menor contribuição para o cálculo, 0,2%. De acordo com o IBGE, no Norte do país, o aumento refletiu a valorização dos preços internacionais do minério de ferro exportado pelo Pará, que puxou o crescimento da economia da região, além do aquecimento da indústria no Amazonas e da agropecuária em Rondônia.
Na Região Nordeste, o Maranhão, com o menor PIB per capita do país (R$ 6.888,60), consolidou-se como maior produtor de soja do Brasil, influenciando o resultado da região. Também teve impacto no aumento da participação do Nordeste no PIB o avanço do setor de serviços no Ceará, principalmente o comércio.A contribuição do Centro-Oeste no PIB está relacionada ao agronegócio e aos altos salários em Brasília. O Distrito Federal contribuiu com renda mais alta por pessoa no país, R$ 58.489,46.
Ao divulgar os dados, o IBGE informou que os indicadores do PIB regional serão atualizados em breve com base na revisão do Sistema de Contas Nacionais, que está em curso.
(Fonte: Agência Brasil)
Saldo positivo. Esse é o balanço que a Câmara Temática de Insumos Agropecuários, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) faz do desempenho setor durante 2012. Reunidos na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) nesta segunda-feira (26/11), os membros do órgão consultivo apresentaram dados relativos à performance das entidades ligadas ao segmento e definiram as prioridades para 2013.
“O ano de 2012 foi um ano positivo para o setor de insumos. A exemplo do ocorrido com as commodities, que obtiveram resultados expressivos, as cadeias envolvidas na produção agropecuária também tiveram um desempenho muito bom. A tendência para 2013 é de ser melhor ou igual a este ano”, avalia o analista de Ramos e Mercados e representante da OCB na Câmara, Marco Olívio Morato. Segundo ele, itens como defensivos agrícolas, fertilizantes e desburocratização de marcos regulatórios deverão ter especial atenção no próximo ano.
O grupo estipulou a pré-pauta de reuniões para o próximo ano e pontuou, também, os principais desafios a serem vencidos, como a demora no prazo para registro de novos agrotóxicos, a dependência de material importado na área de fertilizantes e a desburocratização de marcos regulatórios. “É preciso aprimorar a legislação atual para evitar prejuízos decorrentes da demora em alguns procedimentos”, afirma Morato.
Esta foi a última das oito reuniões anuais da Câmara. A sede da OCB, que atua em outros 26 fóruns temáticos do Mapa, foi escolhida para o encerramento como forma de homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas, celebrado no mundo todo ao longo de 2012.
Coordenada por Luís Antônio Pinazza, da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a Câmara tem a função de atuar como órgão consultivo do Mapa. O objetivo, explica Morato, é apresentar a conjuntura na qual o setor está inserido, as prioridades, demandas, dificuldades e oportunidades, contribuindo para a melhoria da gestão do ministério. “Assim, o Mapa tem melhores condições de representar melhor o setor e defender os pleitos necessários junto ao governo federal”, resume o analista.
Fonte: OCB