Com o enredo “A Vila canta o Brasil, celeiro do mundo – Água no feijão, que chegou mais um...”, a Vila Isabel, escola de samba do grupo especial vencedora do Carnaval do Rio de Janeiro 2013, levou para a avenida Sapucaí uma homenagem ao agricultor brasileiro. Trata-se de uma temática relevante, haja vista o Brasil ser o terceiro maior produtor de alimentos do mundo, podendo chegar à primeira colocação nas próximas décadas.
Para retratar a realidade deste homem do campo, a escola apresentou 31 alas, sete alegorias, dois tripés e contou com a participação de 3.800 componentes. O roteiro do desfile abordou "um dia na vida deste trabalhador, do momento em que acorda até ir dormir". Os autores do enredo de 2013 são o historiador Alex Varela, o sambista Martinho da Vila e a carnavalesca da escola, Rosa Magalhães.
A Vila Isabel foi a última escola a se apresentar, encerrando os desfiles do Carnaval 2013 na segunda-feira (11/2). A escola, de 66 anos de existência, foi campeã, também, em 1988 e 2006.
(Com informações - OCB/AM)
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estará presente na 38º FOODEX Japan 2013, que ocorre de 5 a 8 de março de 2013, em Chiba, no Japão. A feira é uma parceria entre o Mapa e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
O estande brasileiro contará com 38 expositores que irão apresentar seus produtos. Entre eles, os setores de carnes (carne de frango e rã in natura e industrializada), café, mate, vinhos, cachaça, soja, açúcar, frutas, chocolates, massas, produtos de panificação, molhos e condimentos, produtos apícolas, confeitos e refrigerantes podem ser considerados os grandes destaques.
De acordo com o diretor do Departamento de Promoção Internacional do ministério da Agricultura, Marcelo Junqueira, o Japão é o maior importador de alimentos do mundo e um dos principais destinos das exportações brasileiras. “O mercado japonês é extremamente exigente e estratégico para o nosso agronegócio,” frisou.
A FOODEX é considerada um das maiores feiras de alimentos e bebidas da Ásia. Para o evento deste ano, são esperados 75 mil visitantes.
(Fonte: Mapa)
Nos seis dias úteis de fevereiro (1° a 10), as exportações brasileiras foram de US$ 4,998 bilhões, com média diária de US$ 833 milhões. Pela média, houve redução de 12,2%, em relação ao resultado de fevereiro de 2012 (US$ 948,8 milhões).
Neste comparativo, houve queda nos embarques das três categorias de produtos. Entre os manufaturados (-15,2%), diminuíram as vendas de óleos combustíveis, aviões, suco de laranja congelado, máquinas para terraplanagem, motores e geradores, e automóveis de passageiros. Nos básicos (-7,2%), a retração se explica, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, soja em grão, fumo em folhas, café em grão e minério de ferro. Nos semimanufaturados (-12,5%), houve redução nas vendas de ferro fundido, alumínio em bruto, ferro-ligas, semimanufaturados de ferro e aço, ouro em forma semimanufaturada, e óleo de soja em bruto.
Na comparação com o resultado diário do mês de janeiro deste ano (US$ 725,8 milhões), houve aumento de 14,8%, com crescimento nas exportações de produtos manufaturados (18,2%) e básicos (22,3%), enquanto decresceram as de semimanufaturados (-0,3%).
As importações, em fevereiro, estão em US$ 5,739 bilhões, com média diária de US$ 956,5 milhões. O resultado está 11,3% acima da média de fevereiro do ano passado (US$ 859,1 milhões), com crescimento, principalmente, nos gastos com combustíveis e lubrificantes (65,2%), cereais e produtos de moagem (60,1%), adubos e fertilizantes (54,5%), aeronaves e partes (24,3%), químicos orgânicos e inorgânicos (20,4%), e instrumentos de ótica e precisão (10,2%).
Sobre o resultado verificado em janeiro passado (US$ 909,2 milhões), houve acréscimo de 5,2%, com destaques nos seguintes produtos: adubos e fertilizantes (34%), cereais e produtos de moagem (16,3%), combustíveis e lubrificantes (15,2%), instrumentos de ótica/precisão (13,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (9,6%), equipamentos mecânicos (7,5%), e veículos automóveis e partes (5,2%).
A balança registra saldo negativo no mês de US$ 741 milhões (média diária negativa de US$ 123,5 milhões). A corrente de comércio, no acumulado mensal, está em US$ 10,737 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,789 bilhão.
Ano - De janeiro à segunda semana de fevereiro deste ano (28 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 20,966 bilhões (média diária de US$ 748,8 milhões). Na comparação com a média diária do mesmo período de 2012 (US$ 794,4 milhões), as exportações retrocederam em 5,7%. As importações foram de US$ 25,742 bilhões, com média diária de US$ 919,4 milhões. O valor está 15,9% acima da média registrada no período correspondente de 2012 (US$ 792,9 milhões).
No acumulado do ano, o saldo da balança comercial está negativo em US$ 4,776 bilhões, com resultado médio diário negativo de US$ 170,6 milhões. A corrente de comércio somou US$ 46,708 bilhões, com média de US$ 1,668 bilhão. O valor é 5,1% maior que a média aferida no período equivalente do ano passado (US$ 1,587 bilhão).
Acesse os dados da balança comercial da semana
(Fonte: Mdic)
O grupo de gestores da OCB, também conheceu nesta quinta-feira (14/2) o Parque Histórico de Carambeí. Trata-se de um museu a céu aberto, construído nos Campos Gerais para comemorar os 100 anos da imigração holandesa na região. Em um terreno de 100 mil metros quadrados, foi montada uma réplica da Vila de Carambeí em seus primeiros anos, com estação ferroviária, igreja, praça e casas. “É fundamental desenvolver e trabalhar na difusão dos valores do cooperativismo. O Parque Histórico tem esse objetivo e faz uma conexão entre o passado e o futuro”, diz Dick Carlos de Geus, presidente do parque.
O local recebe diariamente estudantes e turistas do Brasil e do exterior e retrata uma típica colônia de holandeses do início do século 20, com uma estação de trem e linha férrea, chácara com a casa principal e dois paióis (local de armazenamento de explosivos e/ou munições), roda d’água com moinho, matadouro e barracão de ordenha. A relação entre Brasil e Holanda começou há mais de quatro séculos, no entanto, no Paraná, o marco da imigração foi em 1911, quando as três primeiras famílias chegaram à região de Carambeí, iniciando suas atividades com produção de leite e derivados.
O superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, disse que ali está um resumo detalhado de um belíssimos trabalho que teve início há 100 anos, com a chegada dos primeiros imigrantes da Holanda. “Hoje temos registrado aqui a história de produtores que se organizaram em cooperativas e formaram a bacia leiteira mais produtiva do País. Sem dúvida temos o dever de divulgar esse trabalho, para o país, pois merece”, finalizou.
Turismo -Dick Carlos de Geus ainda apresentou a primeira cooperativa de empreendedores do segmento do turismo do Brasil, a qual ele preside: Cooptur (Cooperativa Paranaense de Turismo). O mote de criação e desenvolvimento do empreendimento é a valorização dos atrativos naturais do estado; das etnias que valorizam a história e o processo migratório no Paraná e, o roteiro do Rio Iguaçu, desde a nascente à Foz. Geus, disse ainda que a Ocepare o Sescoop são parceiros fundamentais para a criação e desenvolvimento Cooptur, que já atingiu R$ 1 milhão em faturamento.
Neste sábado o grupo conclui o “Intercâmbio Gerencial – Roteiro Cooperativista Paraná 2013”. As atividades fazem parte do Programa de Desenvolvimento de Competências Gerenciais, integrante do Plano de Educação Corporativa da instituição.
Fonte: OCB
O presidente da cooperativa Batavo, Renato Greidanus, apresentou nesta, quinta-feira (14/2), aos gestores do Sistema OCB o complexo da cooperativa instalada em Carambeí (PR), desde 1925. O grupo de Brasília (DF), acompanhado dos superintendentes, Renato Nobile (OCB) e Luís Tadeu Prudente Santos (Sescoop), esta desde quarta-feira (13/2) participando de visitas técnicas. Na apresentação, Greinadus fez questão de enfatizar a intercooperação como uma exigência do setor cada vez mais globalizado. Ele acredita que uma cooperativa complementa o serviço da outra e por isso a união só fortalece mais o negócio.
Como exemplo de intercooperação de sucesso, o presidente citou o processo entre a Batavo, a Castrolanda e a Capal - cooperativas que, sem perder a identidade jurídica, estão integrando os seus negócios. Elas trabalham juntas em três unidades de negócios: leite, trigo e suínos. Segundo Renato Greidanus, as três cooperativas possuem nais de 2300 cooperados e 1700 colaboradores. O faturamento soma R$ 2,6 bilhões por ano e o patrimônio líquido é de R$ 842 milhões. O primeiro projeto executado em parceria foi na área de leite, entre a Castrolanda e a Batavo. As duas possuem capacidade total de dois milhões de litros de leite ao dia e estão captando 2 milhões de litros por dia. Os produtos fornecidos são: leite UHT, creme de leite UHT, leite condensado, leite concentrado e bebidas lácteas.
Falando como produtor Rural, Greidanus, que soma 35 anos no cooperativismo, vê o segmento como uma possibilidade de agregar valor aos produtos oferecidos pelos agricultores. “Sozinho não temos condições, falta estrutura o que impede o crescimento . A viabilidade do negócio individual rural fica mais prejudicada. Em grupo, com certeza, se é muito mais forte”, finaliza o presidente, defendo o cooperativismo como modelo a ser seguido.
Renato Nobile, superintendente da OCB, disse que mais do que conhecer a Cooperativa Batavo, o grupo teve uma aula, na prática, dos princípios que permeiam a doutrina cooperativista. “Saímos daqui motivados em ter conhecido uma estrutura dessa magnitude que preserva os valores e os princípios do segmento cooperativo”, avaliou.
Fonte: OCB