Árabes são prioridade na exportacão de lácteos

Árabes são prioridade na exportacão de lácteos

Depois de um "boom" na década passada, vendas brasileiras do setor caíram e muitas empresas saíram do mercado externo. Projeto pretende retomar negócios e cinco nações árabes estão na mira
O Brasil escolheu o mercado árabe como principal foco do projeto de retomada das exportações de lácteos, fruto de um convênio firmado recentemente pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)

 

Dos oito países escolhidos como alvos das ações de promoção, cinco são árabes: Argélia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Iraque. "O trabalho de inteligência comercial da Apex coincidiu com os interesses das empresas", disse o analista da OCB e gerente do projeto, Gustavo Beduschi, que visita a Gulfood, feira do ramo de alimentos que começou nesta segunda-feira (25) em Dubai, nos Emirados. "São mercados interessantes mesmo", acrescentou.

 

A procura por lácteos é grande na região e o assunto volta e meia surge quando se conversa com algum empresário local sobre as exportações brasileiras de alimentos e bebidas, como ocorreu com um empresário de Gaza, na Palestina, que disse ter interesse em importar produtos do ramo, ao passar pelo estande que a Câmara de Comércio Árabe Brasileira tem em parceria com a Apex na feira. O próprio diretor da mostra, Mark Napier, questionou a reportagem da ANBA sobre a produção de lácteos no Brasil.

 

A Gulfood e outros eventos no Oriente Médio já tiveram presença maciça de exportadores brasileiros de lácteos no passado, mas nos últimos anos muitas empresas saíram do mercado externo. Uma conjunção de fatores fez com que o Brasil passasse de importador líquido de leite para exportador ao longo da década passada, como problemas ocorridos em outros países fornecedores, demanda e preços em alta.

 

No entanto, com a crise financeira internacional e a valorização de real frente ao dólar, a rentabilidade das companhias exportadoras diminuiu e leite brasileiro passou a custar caro demais para um mercado deprimido. Para se ter uma ideia, o Brasil exportou o equivalente a US$ 120 milhões em lácteos no ano passado, segundo Beduschi, mas em 2008, ano em que a crise estourou, as vendas externas somaram US$ 541 milhões.

 

"A crise deu uma travada no mercado", disse o executivo. "Agora precisamos ver o que fazer para manter o mercado internacional, que é interessante para nós. Não podemos só viver de momentos", acrescentou.

 

Nesse sentido, o projeto pretende atacar duas frentes. A primeira é a promoção, com a realização de eventos, organização de missões e participação em feiras, como a Gulfood de 2014. A outra é na seara da produção, daí a parceria com o MDA. Beduschi lembra que o leite é fornecido principalmente por pequenos produtores. A ideia é fornecer meios para que eles ganhem produtividade e aumentem a qualidade do produto.

 

"A indústria depende do produtor para ter leite. Com um produto melhor, melhora também o rendimento da indústria e diminui o custo tanto para o mercado interno quanto para o externo", observou o gerente.

 

O orçamento do projeto de lácteos é de R$ 2 milhões a serem investidos nos próximos dois anos. Beduschi disse que a primeira ação será levar um grupo de importadores ao Brasil em julho. Ele acrescentou que 11 empresas integram o projeto, mas o número deverá aumentar.

 

O objetivo é colocar as vendas externas em uma trajetória sustentável. "O setor de lácteos, se tiver estrutura, consegue se manter [no mercado externo]", declarou o executivo.

 

Fico - Mas nem todas as empresas saíram do mercado internacional. É o caso da paulista Mococa, que expõe na Gulfood. "Nuca saímos, nossas exportações só cresceram desde então", afirmou o diretor de comércio exterior da companhia, Sandro da Conceição, referindo-se ao momento em que a marca decidiu investir nas vendas externas, justamente em 2008. "No comércio exterior não dá para falar: 'Eu vou sair'. Senão repetimos a história e trazemos má fama ao Brasil", acrescentou.

 

Segundo ele, a diferença da Mococa é que ela não considera as exportações algo casuístico, conjuntural, mas estratégico para seus negócios. "Ainda temos espaço em algumas categorias", declarou. A empresa vende ao exterior principalmente leite condensado. "Nosso modelo tem por objetivo um relacionamento de longo prazo com o mercado, fazemos um trabalho forte para mantê-lo", garantiu.
(Fonte: Agência Brasil-Árabe)

 

Sistema OCB lanca Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013

Avançar na definição de marcos regulatórios determinantes para o desenvolvimento do movimento cooperativista brasileiro. Este é o objetivo da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013, que está na sétima edição e será lancada nesta terça-feira (26/2), em Brasília (DF). O evento reunirá lideranças do setor, integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), representantes do governo federal e de outras instituições parceiras.

A publicação será apresentada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, aos deputados federais e senadores da República, ressaltando as principais demandas do setor no Congresso Nacional. Na Agenda, estão relacionados 57 projetos prioritários ao movimento cooperativista, com o posicionamento sobre cada uma das matérias.

“Nosso objetivo é manter os parlamentares informados dos temas que são prioridade para as cooperativas brasileiras em 2013, apoiando-os, assim, na defesa do sistema na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. É um trabalho conjunto, coordenado pelo Sistema OCB, com a participação direta dos integrantes da Frencoop”, comenta o dirigente. Segundo Freitas, entre as proposições, destaca-se o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 271/2005, que regulamentará o ato cooperativo, evitando a ocorrência de bi-tributação para o segmento.

A Agenda Legislativa do Cooperativismo será entregue a todos os parlamentares e liderancas do Poder Legislativo, cooperativas e unidades estaduais do Sistema OCB e, ainda, nos ministérios e entidades parceiras da instituicão. Também ficará disponível na internet, no Portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br) e no Blog OCB no Congresso (ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br). Posteriormente, será lançada a versão digital para tablets.

Homenagem a Niemeyer – A Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013 homenageia o arquiteto Oscar Niemeyer. A ideia é exaltar a defesa de Niemeyer por uma sociedade mais justa e igualitária – pontos defendidos também pelo movimento cooperativista.

Frencoop – A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) conta com 203 deputados federais e 30 senadores, 233 integrantes no total.

Cooperativismo – O sistema cooperativista brasileiro mobiliza hoje cerca de 33 milhões de pessoas e movimenta US$ 6 bilhões em exportações.


* Lançamento – Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013
Data: 26/02/2013
Horário: 20h
Local: Espaço Patrícia Buffet - SCES Conjunto 01, lote 07 - Clube da ASSEFE

Fonte: OCB

 

Diversificacão de produtos e servicos é o futuro para cooperativas

Diversificacão de produtos e servicos é o futuro para cooperativas

 No atual cenário do sistema financeiro brasileiro, as cooperativas de crédito só terão sucesso se concentrarem seus trabalhos nos seus cooperados, oferecendo a eles serviços e produtos diversificados e um atendimento diferenciado.Este foi, em resumo, foi o recado dado pelo presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Marco Aurélio Almada Abreu, em palestra aos dirigentes da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Goiânia e Região (Sicoob Engecred), no início de fevereiro.

Planejamento Estratégico - O evento faz parte do planejamento estratégico da cooperativa para o período de 2013 a 1015 e contou ainda com outra palestra, proferida pelo presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração (Inepad) e professor da USP, Alberto Borges Matias. Ele, que é também consultor de bancos, falou sobre conjuntura econômico-financeira e tendências de crescimento para o cooperativismo de crédito no país. Almada, do Bancoob, também abordou as perspectivas do setor no Brasil e aprofundou com dados a análise do desempenho das cooperativas do Sicoob. “Precisamos definir um modelo de negócios, ser fiel a ele e manter um posicionamento para que o cooperado o identifique como valor para ele”, afirmou Almada. Segundo o dirigente, os estados de Goiás, Espírito Santo e Santa Catarina se destacam quanto à eficiência financeira dentre as cooperativas do Sicoob no país, sendo que o segredo das cooperativas goianas é a capitalização, que vai exigir adequação às demandas do mercado para ser mantida. “Agora o futuro dessas cooperativas no mercado exige diversificação de canais de atendimento, modernização de agências, novos produtos e remodelagem dos serviços, sempre com atenção às demandas dos cooperados”, reforçou Almada.

Reflexos - No aspecto geral, ele abordou ainda os efeitos da crise financeira global de 2008. “A crise financeira de 2008 trouxe ao Brasil elevado número de incerteza sobre a sanidade financeira do país. Criou-se o conceito de que existe um tipo tão grande de banco que, se quebrar, quebra o país. Com isso, os investidores qualificados começaram a tirar dinheiro dos bancos médios e levaram aos grandes. Esse cenário criou uma crise de liquidez para os bancos médios”, arrematou. (Easycoop e OCB/GO)

CURSO DE ANÁLISE E CLASSIFICACÃO DE GRÃOS - COAMO (Amambai)

OBJETIVO
Treinar e qualificar as pessoas nas áreas de recepção, amostragem, uso de equipamentos, normas e legislação vigente sobre o produto a ser recebido e Classificação de Soja e Milho.

PÚBLICO ALVO
Funcionários, trabalhadores e operadores envolvidos na recepção, beneficiamento, armazenagem e conservação de grãos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

• Legislação vigente para classificação;
• Normas e procedimento para recepção e amostragem de grãos;
• Importância da classificação;
• Equipamentos, materiais necessários, e obrigatórios para classificação;
• Classificação de Soja;
• Normas e procedimentos para classificação de soja;
• Padrão oficial de classificação de soja (MAPA);
• Apresentação dos defeitos classificados no produto soja;
• Classificação de Milho;
• Normas e procedimentos para classificação de milho;
• Padrão oficial de classificação de milho (MAPA);
• Apresentação dos defeitos classificados no produto milho.

NOTA DO INSTRUTOR
Patrick Johannes Scholten
Engenheiro Agrônomo, Classificador Oficial Credenciado ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Credenciado nos sistemas SESCOOP PR, TO, MS, RS, SC e GO, instrutor do SENAR PR e Consultor em Agronegócios do SEBRAE PR. Atuação em treinamento, consultoria e organização nas áreas de classificação de produtos e subprodutos de origem vegetal, armazenagem e conservação de grãos e seus produtos e subprodutos.

INSCRIÇÕES VIA COOPERATIVA:
Até o dia 22 de março

Ministério do Trabalho publica portarias relacionadas ao Registro Sindical

O Ministério do Trabalho e Emprego publicou nos últimos dias duas portarias cuja observância é de fundamental importância para as entidades sindicais. A primeira delas, Portaria MTE nº 268/2013, trata do uso obrigatório da certificação digital nas solicitações realizadas eletronicamente via internet no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES/MTE). A outra, Portaria SRT nº 2/2013, modifica os procedimentos para atualização de dados no mesmo cadastro.

Com isso, a partir do dia 2 de abril deste ano, todas as solicitações elaboradas pelas entidades sindicais no CNES deverão obrigatoriamente ser feiras com uso da certificação digital. A medida tem como objetivo implantar maior segurança e confiabilidade às informações prestadas pelas entidades ao MTE.

“A certificação garante a integridade das informações que trafegam na internet e possibilita a identificação da origem e do destino da informação, assegurando também que nenhum outro usuário inicie ou elabore solicitações no CNES em nome da entidade sindical, senão os seus legítimos representantes.”, destaca a gerente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Júnia Dal Secchi.

Segundo dados do ministério, se a entidade sindical já possuir certificado digital emitido com base no CPF ou CNPJ não é necessário adquirir outro. Vale lembrar que o certificado digital que a entidade sindical já possui para realizar suas operações na rede bancária ou junto a outros órgãos estatais também é aceito para elaboração das solicitações no CNES.

Como adquirir um Certificado Digital
A entidade sindical interessada deverá escolher uma "Autoridade Certificadora" e se dirigir a uma "Autoridade de Registro" vinculada a essa Autoridade Certificadora para adquirir o seu Certificado Digital. A relação de Autoridades Certificadoras e suas respectivas Autoridades de Registro pode ser encontrada no sítio do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).

A relação de Autoridades Certificadoras e suas respectivas Autoridades de Registro também podem ser encontradas no site do ITI. Caso a entidade sindical queira adquirir tanto um certificado e-CNPJ quanto um e-CPF é recomendável que o faça com a mesma Autoridade Certificadora.

Com relação à alteração nos procedimentos para atualização de dados no CNES, a Portaria SRT nº 2/2013 disciplina os instrumentos eficazes para a coleta, tratamento, gestão, distribuição e publicidade de informações sobre entidades sindicais no âmbito do Cadastro. Conforme as regras do normativo, a entidade sindical deverá acessar o sistema do CNES, por intermédio de sua certificação digital, e fornecer as informações necessárias para a emissão do formulário de solicitação de atualização sindical (SR).

Os pedidos de atualização das informações e os documentos apresentados pela entidade serão analisados pelas Seções de Relações do Trabalho das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs) ou na SRT/MTE, em Brasília, quando for o caso. A gerente da CNCoop, Júnia Dal Secchi, informa que, em breve, serão fornecidas mais informações acerca desta Portaria.
(Com informações - MTE)

Clique aqui para acessar a Portaria MTE 268/2013.
Clique aqui para acessar a Portaria SRT 2/2013.

Fonte: OCB

 

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.
pt Português