É um campo de indústrias que as cooperativas cultivam em plena cidade. São dezenas de fábricas no Paraná, onde a produção de alimentos só tem aumentado.
Em todo o estado, o faturamento das cooperativas agrícolas passou de R$ 38 bilhões em 2012, R$ 6 bilhões a mais que em 2011.
A maior delas, a Coamo, de Campo Mourão, bateu recorde na comercialização e em um ano, faturou 20% a mais. Bom para os produtores, que dividem os lucros e esperam continuar crescendo.
As cidades também colhem os lucros deste bom momento. A Cooperativa de Maringá é hoje a empresa que mais gera empregos no setor privado.
A Cocamar tem 2.200 funcionários e com o crescimento dos negócios, a cooperativa oferece emprego praticamente o ano inteiro, principalmente agora, com o início da nova safra, quando já estão abertas mais de 200 vagas.
O crescimento depende da turma que movimenta o campo e espalha os lucros que colhe.
Fonte: Globo Rural
Caro colega,
Está na hora de arregaçar as mangas para entregar ao cooperativismo o reconhecimento que ele merece. Já temos um plano de trabalho para 2013, construído de forma colaborativa e integrada, graças à liderança da nossa diretoria nos cinco fóruns regionais realizados recentemente.
Nossa nova estrutura de governança corporativa – que prevê a eleição de cinco diretores responsáveis por definir as diretrizes prioritárias do setor – está trazendo para o Sistema OCB um novo olhar sobre a realidade das cooperativas brasileiras. Estamos conseguindo enxergar de perto as necessidades e os anseios de cada região do nosso País.
Durante os fóruns regionais, reunimos presidentes, superintendentes e representantes dos ramos em eventos realizados mais perto de suas bases. Fizemos isso justamente para reconhecer a importância dos estados para a unidade nacional e mostrar a nossa disposição de ir – cada vez mais – ao encontro de seus desejos.
De tudo o que discutimos nesses eventos, um ponto merece especial atenção: temos de fortalecer a atuação sistêmica da OCB, Sescoop e CNCoop. Acreditamos que, se atuarmos juntos e de forma estruturada, daremos maior visibilidade e suporte a quem de fato é nosso patrão: o cooperado brasileiro.
Outro ponto importante merece destaque. Todos os projetos a serem desenvolvidos em 2013 dentro do Sistema OCB devem seguir estes princípios estratégicos:
1 - Foco no cliente – ele é a nossa razão de ser;
2 - Austeridade – podemos e devemos fazer mais com menos. Articular parcerias, sair da zona de conforto;
3 - Objetividade – ir direto ao ponto;
4 - Foco em resultados – produzir melhorias concretas e mensuráveis junto aos nossos clientes;
5 - Tempestividade – celeridade na execução;
6 - Comunicação – processo sistemático de comunicação interna e externa;
7 - Transparência – capacidade de demonstrar com clareza as ações realizadas;
8 - Mensurações – medir sistematicamente metas, resultados e desempenho.
Para conseguirmos entregar o melhor à nossa base, precisamos contar com o envolvimento de todos. Principalmente dos superintendentes indicados nos Fóruns e os respectivos diretores, bem como dos gerentes da organização nacional.
Aproveito este espaço para desejar um ano de muitas conquistas e realizações a todos nós.
Saudações cooperativistas!
Fonte; OCB
Investir na qualificação de seus integrantes é o desafio do cooperativismo de saúde brasileiro para os próximos anos. Por esse motivo, membros do Comitê Técnico de Educação do Ramo Saúde do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) estiveram reunidos em Brasília (DF) nos dias 6 e 7.
Este foi o terceiro encontro do grupo que, na oportunidade, analisou as prioridades de conteúdos para desenvolvimento de cursos para os públicos específicos das cooperativas. Na segunda reunião, realizada ainda em 2012, o Comitê elaborou a Diretriz Nacional de Educação para o Ramo Saúde,na qual constam, dentre outras informações, indicadores de gestão para o Programa EducSaúde.
De acordo com a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, o objetivo do Comitê é elaborar o programa de forma participativa, com um grupo misto, envolvendo tanto as unidades estaduais do Sescoop quanto representantes de diversos segmentos do ramo saúde. Assim, compõem o Comitê analistas e gestores do Sistema OCB, além de dirigentes de cooperativas de todas as regiões, sendo estes os beneficiários das ações propostas.
Segundo a gestora, o debate entre os participantes foi bastante rico. “Foram identificadas as prioridades de informações necessárias ao desempenho das cooperativas, à sua profissionalização e ao seu posicionamento no mercado no qual atuam. Outros temas relevantes referem-se a modelos assistenciais que impactam diretamente nos resultados das cooperativas”, destacou.
Agora, o grupo terá uma pausa nas atividades, enquanto a unidade nacional do Sescoop providencia o andamento dos processos administrativos necessários ao desenvolvimento de conteúdos formativos, que serão utilizados nas atividades educacionais integrantes do programa EducSaúde.
Fonte: OCB
A construção das políticas para a triticultura e as culturas de inverno, conhecido como Plano Safra de Inverno, anda a passos firmes para virar realidade até o final deste mês ou o mais tardar no início de março. A boa notícia foi dada pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, que está trabalhando conjuntamente com a equipe da secretária na elaboração das ações que beneficiarão o produtor rural.
Entre as medidas em discussão, as que asseguram especialmente o aumento da produção, por meio do reajuste dos valores mínimos em níveis que sustentem a formação da renda do produtor e a ampliação do limite de financiamento de custeio das lavouras. Também está em debate a possibilidade de realização de estudos de zoneamento de risco climático para os principais estados produtores. Todas as medidas construídas devem passar pela aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN) antes de entrarem em vigor.
No ano passado, o Governo garantiu R$ 430 milhões em recursos de crédito voltados à comercialização da safra de trigo, R$ 60 milhões para o pagamento das subvenções do seguro agrícola e o reajuste dos preços mínimos de todas as culturas de inverno. “Estamos trabalhando para ampliarmos esses volumes, ouvindo o setor e formatando o plano com o apoio da iniciativa privada. Nosso objetivo é fomentar a produção e garantir recursos para a comercialização do produto”, disse Geller.
(Fonte: Mapa)
A China deve retomar seus investimentos com mais força em 2013, garantindo demanda por produtos básicos, como o minério de ferro brasileiro. São as obras de infraestrutura e o investimento estatal que vêm sustentando cerca de metade da alta do PIB chinês na última década. E é essa força motriz chinesa que também ajudou a alavancar a economia de outros emergentes, inclusive o Brasil, especialmente pela importação de produtos básicos – além do minério de ferro, o principal produto da pauta exportadora brasileira, petróleo e itens agropecuários também tiveram grande participação na importação chinesa. Essa relação comercial da China com o resto do mundo é tão forte que cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI) indicam que a queda de 1% na taxa de investimentos da China equivale, em média, a um recuo de 0,8 ponto porcentual no preço do minério de ferro. A conta também vale para reduções na cotação do alumínio (1%), cobre (1,6%), chumbo (1,8%), níquel (1,8%) e zinco (2,2%).
Minério - Atualmente, os preços do minério de ferro na China estão em cerca de US$ 150 a tonelada, cotação que representa forte recuperação frente aos US$ 128 a tonelada registrados no fim de 2012. Também sinaliza que a demanda do país asiático vem se recuperando. Para 2013, o Itaú BBA, setor internacional de pesquisas do banco, projeta uma cotação média de US$ 120 a tonelada. A Vale, maior produtora mundial de minério de ferro, é mais otimista e acredita em uma cotação de até US$ 180 a tonelada. Segundo o diretor de Relações com Investidores da companhia, Roberto Castello Branco, a Vale espera que a produção industrial – um indicativo de demanda por aço e seu principal ingrediente, o minério de ferro – cresça cerca de 7% nos mercados emergentes em 2013, mas permaneça estável nos países desenvolvidos. Em 2012, o preço foi o que mais influenciou a queda no faturamento com as exportações brasileiras do produto. Embora o volume tenha caído apenas 1,3% em relação a 2011, o valor total ficou em US$ 30,9 bilhões, 25,9% menor que no ano anterior, com influência de preços 24,9% menores, ou seja, da menor demanda chinesa. O mesmo ocorreu com o açúcar, outra commoditie que o Brasil manda a rodo para a China. O volume das exportações totais do produto caiu 3,4% em relação a 2011, mas a queda no valor foi ainda maior, de 13,15%, para US$ 10,3 bilhões, por causa de preços 10,11% menores.
Perspectivas - Para 2013, o Banco Mundial prevê um crescimento de 8,4% para China – melhor que a estimativa de 7,9% para 2012. “Na verdade, mesmo que o ritmo chinês caia para algo como 7,5% ou 7%, a demanda pelos produtos brasileiros continuará aquecida”, observa o professor de Economia da UFPR Marcelo Curado. O economista e professor da USP de Ribeirão Preto Luciano Nakabashi lembra que, apesar do elevado crescimento na última década, a China ainda é um pais relativamente pobre. O PIB per capita é bem menor que o do Brasil: US$ 5,445 ante US$ 12,594, segundo dados de 2011 do Banco Mundial. “Desse modo, ainda existe todo um país a ser construído, o que exige muitos minérios, sobretudo ferro”, observa.
Diversificar exportações - No ano passado, a China absorveu grande parte de dois dos principais produtos da pauta de exportação brasileira: 48% dos embarques de minério de ferro e 46% dos de soja. Desde 2010, quando as transações entre Brasil e China se intensificaram, alguns economistas e instituições, como o Banco Nomura, de Nova York, vêm interpretando essa relação como um sinal de dependência crescente pelo Brasil do país asiático. Para o bem ou para o mal, o destino tupiniquim parece cada vez mais atrelado às decisões tomadas em Pequim. Para boa parte dos analistas isso traz maior fragilidade para a economia brasileira frente aos percalços do cenário externo – grande parte do superávit brasileiro vem das commodities. Com uma redução de demanda, o preço cai e, consequentemente, o real se desvaloriza, entre outros efeitos negativos. “Quanto mais básica a pauta de exportações, maior a suscetibilidade à oferta e à demanda internacional”, observa o professor de Economia da UFPR Marcelo Curado.
Consumo interno - Uma das principais armas do governo federal diante do desaquecimento global tem sido o incentivo ao consumo interno, mas essa estratégia, com os índices de inadimplência lá em cima, já se mostrou um tanto esgotada. O que fazer então? A parte mais otimista dos analistas – a que não acredita que a relação entre Brasil e China seja de dependência, mas de oportunidade de desenvolvimento – diz que uma estratégia, de curto prazo, é a diversificação da pauta de exportações para o país asiático. Se a China tem demanda – e não só por minérios e commodities –, porque não aproveitar? Daí, por exemplo, o momento oportuno das prospecções dos avicultores paranaenses por lá. Com a maior parte da população chinesa ainda no campo, mas cada vez mais atraída para a cidade, a demanda por alimentos em geral deve crescer. Seria o futuro da China mais urbana, caminho normal para qualquer país em desenvolvimento.
Educação - A principal solução, no entanto, não é nada simples ou de curto prazo: investimento em educação e fortalecimento da indústria nacional para o crescimento da exportação de manufaturados. Curado lembra que é o que a China tem feito nos últimos anos. “E quando falamos de investimento em educação por lá é algo realmente massivo”. Para o professor da USP de Ribeirão Preto Luciano Nakabashi, o fortalecimento da China implica em maior concorrência de produtos industriais e menos espaço para os concorrentes. Os elementos-chave para isso – acumulação de capital humano, melhora nas instituições e forte elevação da produtividade – apontam que a China continuará crescendo e passará o Brasil em termos de PIB per capita em alguns anos. “Assim, é possível que a concorrência de produtos industriais seja cada vez mais forte com os países desenvolvidos, como EUA, Japão e Europa. Portanto, em alguns anos (ou décadas), a concorrência com os produtos brasileiros industrializados tende a diminuir também.”
Dependência - Chineses compram 20% do exportado pelo Paraná. A China assumiu a posição de principal destino das exportações paranaenses em termos de valor em 2010 e tem mantido a colocação desde então. No ano passado, 19,23% dos embarques do estado para o exterior foram para lá, em um total de US$ 3,4 bilhões. Os principais produtos enviados foram farelo de soja e o açúcar, mas o potencial é para muito mais. Ainda no ano passado, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) “rastreou” as principais chances de embarques para o exterior que o Paraná estaria “ignorando”, com base no histórico da balança estadual até 2010. Entre os produtos com potencial para aumentar suas compras chinesas estão o óleo de soja, na esteira do farelo, e as carnes de porco e de frango – mercados que começaram a ser abertos com um trabalho forte de prospecção que a União Brasileira de Avicultura (Ubabef) vem fazendo por lá, junto com iniciativas que buscam cativar novos clientes também na Índia, Malásia, Indonésia e Paquistão.
(Fonte: Gazeta do Povo)