Avançar na definição de marcos regulatórios determinantes para o desenvolvimento do movimento cooperativista brasileiro. Este é o objetivo da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013, que está na sétima edição e será lancada nesta terça-feira (26/2), em Brasília (DF). O evento reunirá lideranças do setor, integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), representantes do governo federal e de outras instituições parceiras.
A publicação será apresentada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, aos deputados federais e senadores da República, ressaltando as principais demandas do setor no Congresso Nacional. Na Agenda, estão relacionados 57 projetos prioritários ao movimento cooperativista, com o posicionamento sobre cada uma das matérias.
“Nosso objetivo é manter os parlamentares informados dos temas que são prioridade para as cooperativas brasileiras em 2013, apoiando-os, assim, na defesa do sistema na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. É um trabalho conjunto, coordenado pelo Sistema OCB, com a participação direta dos integrantes da Frencoop”, comenta o dirigente. Segundo Freitas, entre as proposições, destaca-se o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 271/2005, que regulamentará o ato cooperativo, evitando a ocorrência de bi-tributação para o segmento.
A Agenda Legislativa do Cooperativismo será entregue a todos os parlamentares e liderancas do Poder Legislativo, cooperativas e unidades estaduais do Sistema OCB e, ainda, nos ministérios e entidades parceiras da instituicão. Também ficará disponível na internet, no Portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br) e no Blog OCB no Congresso (ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br). Posteriormente, será lançada a versão digital para tablets.
Homenagem a Niemeyer – A Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013 homenageia o arquiteto Oscar Niemeyer. A ideia é exaltar a defesa de Niemeyer por uma sociedade mais justa e igualitária – pontos defendidos também pelo movimento cooperativista.
Frencoop – A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) conta com 203 deputados federais e 30 senadores, 233 integrantes no total.
Cooperativismo – O sistema cooperativista brasileiro mobiliza hoje cerca de 33 milhões de pessoas e movimenta US$ 6 bilhões em exportações.
* Lançamento – Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013
Data: 26/02/2013
Horário: 20h
Local: Espaço Patrícia Buffet - SCES Conjunto 01, lote 07 - Clube da ASSEFE
Fonte: OCB
No atual cenário do sistema financeiro brasileiro, as cooperativas de crédito só terão sucesso se concentrarem seus trabalhos nos seus cooperados, oferecendo a eles serviços e produtos diversificados e um atendimento diferenciado.Este foi, em resumo, foi o recado dado pelo presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Marco Aurélio Almada Abreu, em palestra aos dirigentes da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Goiânia e Região (Sicoob Engecred), no início de fevereiro.
Planejamento Estratégico - O evento faz parte do planejamento estratégico da cooperativa para o período de 2013 a 1015 e contou ainda com outra palestra, proferida pelo presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração (Inepad) e professor da USP, Alberto Borges Matias. Ele, que é também consultor de bancos, falou sobre conjuntura econômico-financeira e tendências de crescimento para o cooperativismo de crédito no país. Almada, do Bancoob, também abordou as perspectivas do setor no Brasil e aprofundou com dados a análise do desempenho das cooperativas do Sicoob. “Precisamos definir um modelo de negócios, ser fiel a ele e manter um posicionamento para que o cooperado o identifique como valor para ele”, afirmou Almada. Segundo o dirigente, os estados de Goiás, Espírito Santo e Santa Catarina se destacam quanto à eficiência financeira dentre as cooperativas do Sicoob no país, sendo que o segredo das cooperativas goianas é a capitalização, que vai exigir adequação às demandas do mercado para ser mantida. “Agora o futuro dessas cooperativas no mercado exige diversificação de canais de atendimento, modernização de agências, novos produtos e remodelagem dos serviços, sempre com atenção às demandas dos cooperados”, reforçou Almada.
Reflexos - No aspecto geral, ele abordou ainda os efeitos da crise financeira global de 2008. “A crise financeira de 2008 trouxe ao Brasil elevado número de incerteza sobre a sanidade financeira do país. Criou-se o conceito de que existe um tipo tão grande de banco que, se quebrar, quebra o país. Com isso, os investidores qualificados começaram a tirar dinheiro dos bancos médios e levaram aos grandes. Esse cenário criou uma crise de liquidez para os bancos médios”, arrematou. (Easycoop e OCB/GO)
OBJETIVO
Treinar e qualificar as pessoas nas áreas de recepção, amostragem, uso de equipamentos, normas e legislação vigente sobre o produto a ser recebido e Classificação de Soja e Milho.
PÚBLICO ALVO
Funcionários, trabalhadores e operadores envolvidos na recepção, beneficiamento, armazenagem e conservação de grãos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Legislação vigente para classificação;
• Normas e procedimento para recepção e amostragem de grãos;
• Importância da classificação;
• Equipamentos, materiais necessários, e obrigatórios para classificação;
• Classificação de Soja;
• Normas e procedimentos para classificação de soja;
• Padrão oficial de classificação de soja (MAPA);
• Apresentação dos defeitos classificados no produto soja;
• Classificação de Milho;
• Normas e procedimentos para classificação de milho;
• Padrão oficial de classificação de milho (MAPA);
• Apresentação dos defeitos classificados no produto milho.
NOTA DO INSTRUTOR
Patrick Johannes Scholten
Engenheiro Agrônomo, Classificador Oficial Credenciado ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Credenciado nos sistemas SESCOOP PR, TO, MS, RS, SC e GO, instrutor do SENAR PR e Consultor em Agronegócios do SEBRAE PR. Atuação em treinamento, consultoria e organização nas áreas de classificação de produtos e subprodutos de origem vegetal, armazenagem e conservação de grãos e seus produtos e subprodutos.
INSCRIÇÕES VIA COOPERATIVA:
Até o dia 22 de março
O Ministério do Trabalho e Emprego publicou nos últimos dias duas portarias cuja observância é de fundamental importância para as entidades sindicais. A primeira delas, Portaria MTE nº 268/2013, trata do uso obrigatório da certificação digital nas solicitações realizadas eletronicamente via internet no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES/MTE). A outra, Portaria SRT nº 2/2013, modifica os procedimentos para atualização de dados no mesmo cadastro.
Com isso, a partir do dia 2 de abril deste ano, todas as solicitações elaboradas pelas entidades sindicais no CNES deverão obrigatoriamente ser feiras com uso da certificação digital. A medida tem como objetivo implantar maior segurança e confiabilidade às informações prestadas pelas entidades ao MTE.
“A certificação garante a integridade das informações que trafegam na internet e possibilita a identificação da origem e do destino da informação, assegurando também que nenhum outro usuário inicie ou elabore solicitações no CNES em nome da entidade sindical, senão os seus legítimos representantes.”, destaca a gerente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Júnia Dal Secchi.
Segundo dados do ministério, se a entidade sindical já possuir certificado digital emitido com base no CPF ou CNPJ não é necessário adquirir outro. Vale lembrar que o certificado digital que a entidade sindical já possui para realizar suas operações na rede bancária ou junto a outros órgãos estatais também é aceito para elaboração das solicitações no CNES.
Como adquirir um Certificado Digital
A entidade sindical interessada deverá escolher uma "Autoridade Certificadora" e se dirigir a uma "Autoridade de Registro" vinculada a essa Autoridade Certificadora para adquirir o seu Certificado Digital. A relação de Autoridades Certificadoras e suas respectivas Autoridades de Registro pode ser encontrada no sítio do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).
A relação de Autoridades Certificadoras e suas respectivas Autoridades de Registro também podem ser encontradas no site do ITI. Caso a entidade sindical queira adquirir tanto um certificado e-CNPJ quanto um e-CPF é recomendável que o faça com a mesma Autoridade Certificadora.
Com relação à alteração nos procedimentos para atualização de dados no CNES, a Portaria SRT nº 2/2013 disciplina os instrumentos eficazes para a coleta, tratamento, gestão, distribuição e publicidade de informações sobre entidades sindicais no âmbito do Cadastro. Conforme as regras do normativo, a entidade sindical deverá acessar o sistema do CNES, por intermédio de sua certificação digital, e fornecer as informações necessárias para a emissão do formulário de solicitação de atualização sindical (SR).
Os pedidos de atualização das informações e os documentos apresentados pela entidade serão analisados pelas Seções de Relações do Trabalho das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs) ou na SRT/MTE, em Brasília, quando for o caso. A gerente da CNCoop, Júnia Dal Secchi, informa que, em breve, serão fornecidas mais informações acerca desta Portaria.
(Com informações - MTE)
Clique aqui para acessar a Portaria MTE 268/2013.
Clique aqui para acessar a Portaria SRT 2/2013.
Fonte: OCB
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) lança nesta semana outra importante ferramenta para o Sistema Cooperativista. Estamos falando do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), um dos desdobramentos da Diretriz Nacional de Monitoramento, lançada pela instituição no final de 2011. O objetivo da ferramenta é promover nas cooperativas a adoção de boas práticas de gestão e governança, aprimorando a sua competitividade de mercado. A cerimônia de lançamento acontece nesta quarta-feira (27/2), na sede da instituição, em Brasília (DF), a partir das 9h.
“O Sescoop busca oferecer às cooperativas ferramentas modernas de gestão e governança, para a condução dos negócios de forma cada vez mais profissionalizada. O PDGC, em especial, atende a dois importantes objetivos elencados no planejamento estratégico da instituição, que visam à adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas e o monitorar constante de desempenhos e resultados, com foco na sustentabilidade”, enfatiza o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos.
Ainda segundo Luís Tadeu, as cooperativas estão inseridas no mercado, competindo com grandes empresas e o PDGC foi desenvolvido com o objetivo de prepará-las para aumentar seu potencial de competitividade, por meio da melhoria de suas práticas de gestão e governança. “A participação das cooperativas no programa fará com que a instituição obtenha melhorias em processos e produtos; redução de custos; aumento da produtividade, e consequentemente de sua competitividade; aumento da credibilidade da cooperativa e o reconhecimento público; maior flexibilidade frente às mudanças e melhores condições de atingir e manter um melhor desempenho”, elencou o superintendente.
Desenvolvido em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), o programa se baseia no Modelo de Excelência da Gestão ®, com adaptações à realidade das cooperativas brasileiras. “Após amplos debates promovidos por um comitê técnico – o Comitê de Gestão, composto por representantes das unidades estaduais do Sescoop –, chegamos a um modelo que se encaixa perfeitamente às particularidades da gestão de uma cooperativa. As cooperativas, além dos desafios de equilíbrio social e econômico com seus cooperados, possuem ainda os desafios da competitividade. A aplicação de um conjunto de mecanismos e fatores de desempenho pode minimizar possíveis impactos ou aumentar as relações com as diversas partes interessadas”, detalha a gerente de Monitoramento do Sescoop, Susan Miyashita Vilela.
A expectativa é que o PDGC auxilie o sistema cooperativista, não apenas na coleta de informações, mas também no desenvolvimento das cooperativas. “Queremos ajudá-las no diagnóstico de suas dificuldades e contribuir com possíveis soluções. Vamos avaliar as informações coletadas junto às cooperativas de todo o país, atuando de forma mais incisiva no que é realmente importante para um desenvolvimento sustentável”, resume Susan.
Fonte: OCB