Os alimentos devem continuar a protagonizar os bons resultados da balança comercial brasileira em 2013. Segundo o analista de ramos e mercados da Organização das cooperativas do Brasil (OCB), Marco Olívio Morato, a corrente de comércio das cooperativas deve crescer de 4% a 4,5%.
O analista explica que, diferentemente da balança comercial geral, que contém produtos de diversos setores, as cooperativas se concentram na produção de alimentos e que nessa área, "o Brasil é referência e tem toda uma eficiência, uma eficácia. O crescimento do setor que permitiu esse resultado também aconteceu pelos trabalhos das cooperativas e houve a melhoria da eficiência do agronegócio. Em alimentos a gente não depende tanto do mercado externo, mas nas outras áreas sim, e esses outros setores fazem com que a balança geral tenda a diminuir". Em 2012, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 19,4 bilhões, menor que os US$ 29,790 bilhões alcançados em 2011.
O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, também considera que as cooperativas são importantes. "Alimentos têm sustentado o comércio exterior brasileiro nos últimos anos. O agronegócio tem uma importância enorme em produtos como soja, carne, frango e milho. É com as cooperativas que temos mantido o superávit, com a queda do preço dos minérios, as cooperativas têm peso grande".
Morato também disse que este ano há uma tendência de estabilização do preço da soja e que só deve mudar caso ocorram questões climáticas. Ele lembra que no último ano houve uma seca no Estado do Rio Grande do Sul, que contribuiu para a alta dos preços. "Um produto que o Brasil poderia se destacar neste ano seria o café, mas há uma variação climática na América Central, como a Costa Rica que é um grande produtor, então é uma abertura para uma recuperação do preço do café, a tendência é que o preço da soja se mantenha positivo, para o milho a tendência é que os Estados Unidos voltem a ocupar a produção deles, assim como o algodão".
2012 - No ano de 2012, a corrente de comércio da balança comercial das cooperativas, teve queda de 2,8% em relação a 2011, passando de US$ 6.435,6 milhões para US$ 6.258,6. Morato explica que a alta do preço dos grãos do último ano, devido à quebra da safra dos Estados Unidos, influenciou também no valor da ração animal e como as cooperativas "trabalham a cadeia produtiva, e produzem tanto insumos básicos quanto o processamento dessa matéria prima e também a conversão desse insumo em carne e houve uma crise muito grande no preço das commodities para a alimentação animal, parte da produção de grãos foi destinada a produção da cadeia animal, a própria Cooperativa produz o grão e os suínos, e ela tem compromisso com os cooperados". Esse fator, segundo ele, fez com que os cooperados não exportassem tanto.
Em 2012, as exportações de cooperativas apresentaram redução de 3,1% sobre o ano de 2011, alcançando um total de US$ 5.980,4 milhões. Considerando a série desde 2006, para o período em análise, este foi o segundo maior resultado alcançado. Do lado da importação, houve aumento de 4,2% nas compras externas efetuadas por cooperativas, que passaram de US$ 267,1 milhões, em 2011, para US$ 278,3 milhões, em 2012.
Balança Semanal - A balança comercial teve o primeiro superávit de 2013 na terceira semana de fevereiro, no valor de US$ 179 milhões. Os dados da última semana foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e referem-se a apenas três dias úteis em função do feriado de carnaval.
(Fonte: DCI)
Os componentes da Câmara Temática do Cooperativismo Agropecuário conheceram em detalhes os programas executados pelo Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Foi durante a 1ª reunião da Câmara realizada nesta segunda-feira, dia 18 de fevereiro. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freiras, que também preside a Câmara, estima que as discussões no espaço serão importantes contribuições para o fortalecimento do próximo Plano Agrícola e Pecuário (2013/14). “Nossa expectativa é de criar uma agenda prática de resultados já para o próximo plano, tanto para o setor, quanto para o governo”, salientou.
O diretor do Denacoop, Erikson Chandoha, apresentou as atribuições do Departamento, entre elas a de apoiar, fomentar e promover o cooperativismo e o associativismo rural brasileiros por meio de programas como o Gênero e Cooperativismo (CooperGênero), o Projeto de Estímulo e Promoção do Cooperativismo para a Juventude (ProcoopJovem), o Projeto de Profissionalização da Gestão de Cooperativas e Formação de Redes de Cooperação (ProfiCoop), entre outros. O diretor destacou a importância das ações do Mapa para impulsionar ainda mais a atividade cooperativa no País, uma das que mais evolui aumentando a renda de produtores e cooperativas.
Dados do setor apontam que o cooperativismo é dos que mais gera emprego no Brasil, são pelo menos 300 mil postos diretos, com receita de R$ 200 bilhões anuais. Diante da expressividade, a Câmara será um importante espaço para debater as políticas públicas a serem implementadas pelo Governo, segundo o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha. “É um espaço que agrega todas as forças do segmento e por isso fortalecerá as diretrizes das políticas públicas que serão executadas”, destacou.
Os próximos encontros estão previstos para os dias 17 de março, 18 de maio e 8 de novembro. Durante a reunião desta segunda-feira, os participantes também conheceram o Calendário de Promoção de Feiras Internacional 2013, apresentado pelos representantes da Secretaria de Relações Internacionais (SRI/Mapa). A participação do setor nas feiras é uma atividade para a expansão dos negócios.
(Fonte: Mapa)
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, anunciou nesta terça-feira um conjunto de medidas para reduzir custos de observância e custos operacionais do sistema financeiro nacional. Segundo ele, o programa batizado de Otimiza BC é um pontapé inicial a um projeto importante do Banco Central. De acordo com Tombini, um dos focos do programa é a avaliação permanente para reduzir custos tanto relacionados a questões internas do BC quanto das instituições que compõem o sistema financeiro.
As cooperativas de crédito brasileiras estiveram representadas na cerimônia de lançamento, realizada na sede do BC em Brasília na manhã desta terça-feira (19/2). Participaram: o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o Superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e o coordenador do ramo Crédito, Thiago Borba.
Tombini declarou que o BC melhorará os novos processos e fluxos de informação com os bancos. De vigência imediata, as medidas anunciadas por Tombini são a eliminação da obrigatoriedade do documento de informações financeiras trimestrais (IFT), redução de 40% dos códigos de classificação das operações de câmbio, redução do número de tarifas do sistema de transferência de reservas, modernização do sistema de transferências em reais, novo regulamento de comunicação de dados no sistema financeiro nacional e a extinção do manual de normas e instruções.
"O BC tem adotado ações permanentes de aperfeiçoamento no arcabouço regulatório para assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente. Com a execução deste programa, pretendemos eliminar informações redundantes e que não são mais eficientes", afirmou o presidente.
(Com informações - Agência Estado)
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) firmarão, na próxima quinta (21/02), uma importante e inédita parceria para a promoção do setor lácteo brasileiro. Juntas, as três entidades investirão pelo menos R$ 2,3 milhões, nos próximos dois anos, para a execução de ações de promoção comercial no mercado externo. Estão previstas missões de prospecção de negócios e parcerias em países como Angola, Arábia Saudita, Argélia, Emirados Árabes, Venezuela, China, Iraque e Egito. A meta é ampliar as exportações brasileiras do setor em 30% até 2014.
Durante a solenidade da assinatura, que será realizada no auditório do Incra, em Brasília, às 9h, estão previstos os pronunciamentos do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; do secretário nacional da Agricultura Familiar (SAF/MDA), Valter Bianchini; do diretor de Negócios da Apex-Brasil, Rogério Bellini; e do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Cenário do leite no Brasil
O Brasil é o quinto produtor mundial do setor lácteo, com uma produção anual de cerca de 32 bilhões de litros de leite. A atividade leiteira está presente em 1,3 milhões de propriedades no país, sendo a maior parte delas de agricultores familiares. Trata-se de trabalho intensivo, que gera 4,7 milhões de empregos – 4,3 milhões de empregos no campo.
Atualmente, mais de 40% da produção brasileira de lácteos passa – de alguma maneira – por uma cooperativa. O recorde brasileiro de exportação do leite aconteceu em 2008, com faturamento total de US 541 milhões. Com a chegada da crise financeira internacional, diversos países adotaram políticas protecionistas em relação à exportação desta e de outras commodities, prejudicando a balança comercial verde-e-amarela. A assinatura do convênio entre OCB, Apex-Brasil e MDA se propõe a reverter este quadro, fortalecendo novamente o Brasil neste competitivo mercado.
SERVIÇO
Evento: Assinatura de convênio entre a Apex-Brasil e a OCB, referente ao Projeto Setorial de Promoção de Exportações de Produtos Lácteos Brasileiros, e do Protocolo de Intenções entre Apex-Brasil, OCB e MDA, para execução do projeto.
Data: Quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Local: Auditório do Incra - SBN, Quadra 1, Bloco D – 11º andar – Ed. Palácio do Desenvolvimento – Brasília – DF
Horário: 9h às 10h10
Fonte: OCB
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (19/2), a Medida Provisória (MPV) 581/2012, que regulamenta o Fundo de Desenvolvimento Regional do Centro-Oeste (FDCO), criado pela Lei Complementar nº 129/2009; e estabelece novas regras de operacionalização do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), instituído pela Lei n.º 7.827/1989.
A matéria possui apoio do Sistema OCB, especialmente por consolidar e aperfeiçoar a capacidade da Administração Pública em atender aos legítimos anseios e perspectivas da população do Centro-Oeste a partir de uma melhor redistribuição da subvenção econômica concedida aos financiamentos de projetos de infraestrutura e agropecuária.
Segundo o superintendente da OCB, Renato Nobile, a aprovação da matéria significa um grande resultado para o cooperativismo de crédito da região. “Em 2012, a partir de intenso debate com os senadores Waldemir Moka (MS), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e Delcídio do Amaral, relator da MPV 581/2012 na Comissão Mista que tratou sobre o tema, o Sistema OCB conseguiu incluir emenda que assegura o repasse de recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste ao cooperativismo de crédito, conforme disposto no artigo 5º da proposta”, lembra o dirigente.
Nobile ressalta que também fica assegurada a participação das cooperativas de crédito como operadoras do Fundo de Desenvolvimento Regional do Centro-Oeste, uma nova linha de crédito, conforme dispõe o § 4º do Art. 2° da MPV 581/2012. “Para viabilizar o funcionamento do FDCO, a matéria permite que a União pague a diferença entre o custo de captação dos recursos e os encargos finais cobrados pelo tomador do empréstimo, sendo as instituições operadoras credenciadas pela Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco
A matéria segue para análise do Plenário do Senado, que tem até o dia 28 de fevereiro para analisar a MPV, antes que esta perca a eficácia.
(Fonte: Blog OCB no Congresso)