Exportacões do Centro-Oeste cresceram em fevereiro

As exportações da Região Centro-Oeste tiveram crescimento de 39,59% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas regionais passaram de US$ 1,328 bilhão para US$ 1,853 bilhão, representando uma participação de 11,92% sobre o total exportado pelo país no período (US$ 15,549 bilhões). O superávit do Centro-Oeste, em fevereiro, foi de US$ 820 milhões, o maior entre as regiões, e as compras externas foram de US$ 1,033 bilhão. O estado que mais exportou no Centro-Oeste foi Mato Grosso, com vendas mensais de US$ 1,086 bilhão, e Mato Grosso do Sul foi o que mais importou no período (US$ 477 milhões).

Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais vendeu ao setor externo (US$ 8,347 bilhões) e as exportações registraram retração de 17,60% em relação a fevereiro de 2011 (US$ 10,130 bilhões). A participação da região sobre o total embarcado pelo país foi de 53,68%. A importação foi também a maior entre as regiões brasileiras no mês e somou US$ 8,702 bilhões. Com isso, o saldo regional ficou negativo em US$ 354 milhões. São Paulo foi o maior exportador da região e do país (US$ 3,839 bilhões) e o estado também foi responsável pelo maior volume de importações na região e no país em fevereiro (US$ 5,650 bilhões).

A Região Sul vendeu US$ 2,758 bilhões, com queda de 13,04% sobre o comercializado em fevereiro do ano passado (US$ 3,171 bilhões), e com participação de 17,74% nas exportações brasileiras. A região adquiriu US$ 3,935 bilhões no exterior, o que resultou no déficit mensal de US$ 1,177 bilhão. O Paraná exportou o maior valor entre os estados da região no mês (US$ 1,084 bilhão) e o Rio Grande do Sul foi o maior importador regional em fevereiro (US$ 1,652 bilhão).

Os embarques da Região Norte (US$ 1,248 bilhão), em fevereiro, corresponderam a 8,03% do total exportado pelo país e tiveram diminuição de 2,40% na comparação com o mesmo mês de 2011 (US$ 1,279 bilhão). O Norte importou US$ 1,049 bilhão do mercado externo e houve saldo positivo de US$ 198 milhões. O Pará foi o maior exportador regional (US$ 1,061 bilhão) e o Amazonas registrou o maior valor nas importações da região (US$ 900 milhões) no mês.

Na Região Nordeste, houve queda de 42,02% no comparativo das vendas ao mercado externo em fevereiro deste ano (US$ 1,143 bilhão) com as do ano passado (US$ 1,972 bilhão). As exportações nordestinas representaram 7,35% do total mensal. Em relação às importações, as compras regionais somaram US$ 2,094 bilhões, o que levou a um déficit no mês de US$ 950 milhões. A Bahia foi o estado nordestino que mais exportou em fevereiro (US$ 657 milhões) e o Pernambuco maior importador regional (US$ 682 milhões).

Veja no site os números da balança comercial dos estados e regiões.

Fonte: OCB

 

Como os novos ministros podem influenciar o marco regulatório do Sistema OCB

Em encontro realizado na manhã deste sábado (16/3), no Palácio do Planalto, o Sistema OCB acompanhou a posse dos novos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade (PMDB-MG); e do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (PDT-SC). Além destas pastas, a presidente Dilma Rousseff anunciou a posse do ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco (PMDB-RJ), que foi remanejado para a Secretaria de Aviação Civil.

Segundo a Gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, para melhor entendimento sobre as tendências do cenário político nacional, é importante ressaltar as singularidades do presidencialismo brasileiro, que sugere a existência de um padrão de governança que depende da existência de coalizões partidárias, necessárias à formação de maiorias no Congresso Nacional e ao grau de governabilidade da presidente Dilma.

“As mudanças no Ministério da Agricultura (MAPA) e no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) são frutos de interesses político-partidários, tendo em vista, inclusive, as eleições de 2014. Esta renovação do cenário político tem um significado relevante ao Sistema OCB, dada a necessidade de se renovar o canal de comunicação com alguns dos atores-chaves do Poder Executivo”, destaca a gerente.

No momento, a Gerência de Relações Institucionais está tentando marcar visitas institucionais oas ministros, tendo em vista a apresentação da atuação do Sistema OCB como entidade de representação e as especificidades do cooperativismo, bem como sua importância econômica e social para o desenvolvimento do País.

Conheça o perfl de cada um dos novos ministros do Governo Dilma acessando o blog OCB no Congresso.

Fonte: OCB

 

Sistema OCB participa de encontro da RECM

Dar continuidade a projetos que visam ao fortalecimento do cooperativismo no Brasil, Argentina e Uruguai. Com este objetivo, representantes do setor participaram da XXXII Sessão Plenária da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul, nesta segunda-feira (18/3), em Montevidéu, no Uruguai. Pelo Sistema OCB, estiveram presentes a gerente e o analista de Relações Institucionais, Fabíola Nader e João Martins, respectivamente.

Na pauta, estavam dois programas voltados ao desenvolvimento da prática cooperativista nos países do bloco – o Procoopsur I, que já está em atividade, e o Procoopsur II, cujo lançamento deve ocorrer em breve. “A ideia é buscar mais avanços na intercooperação entre os integrantes do Mercosul”, ressalta Fabíola Nader.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tem participado ativamente da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM) representando os interesses do cooperativismo nacional e fortalecendo seus laços no bloco. Ainda pelo Brasil, estiveram presentes o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol).

Fonte: OCB

 

Produtores rurais contratam R$ 71,6 bilhões na safra 2012/13

Os financiamentos para a agricultura empresarial somaram R$ 71,6 bilhões entre julho de 2012 e fevereiro de 2013, segundo dados divulgados pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta quinta-feira, 21 de março. O resultado é 16,2% superior ao registrado no mesmo período da safra anterior, quando o volume foi de R$ 61,6 bilhões.

Com isso, os produtores rurais já adquiriram 62,2% dos recursos previstos pelo Plano Agrícola e Pecuário 2012/13. Os financiamentos das modalidades de custeio e comercialização ampliaram 11,5%, enquanto as de investimento apresentaram crescimento de 32,1%.

“O aumento dos empréstimos para investimento demonstra a confiança do produtor rural na modernização das lavouras e dos processos produtivos pecuários. Esses avanços significam alimentos produzidos com mais qualidade e produtividade, temas que são prioridade na minha gestão”, explicou o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller.

Entre as linhas de crédito para investimento, destaque para o Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK), que somou no período R$ 7 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem, enquanto nos mesmos meses da safra 2011/12 esse valor foi de R$ 4,3 bilhões.

Os financiamentos para a produção sustentável também apresentaram ótimo resultado em fevereiro. O Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono alcançou R$ 2 bilhões em financiamentos ou 60,3% dos R$ 3,4 bilhões disponibilizados na atual temporada.

Já o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), somadas as modalidades de custeio e investimento, atingiu o patamar de R$ 6,9 bilhões em empréstimos – aumento de 47% sobre igual período da safra anterior. Neri Geller destaca que os volumes de financiamentos dessa modalidade têm batido sucessivos recordes ao longo da temporada 2012/13.

A avaliação atualizada mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa).
(Fonte: Mapa)

 

ABCS lanca Agenda Parlamentar da Suinocultura

Com a presença do ministro da Agricultura, Antônio Andrade, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) lançou na noite de quarta-feira (20/3) a Agenda Parlamentar da Suinocultura. A publicação é composta de cinco importantes projetos e de 12 novas propostas fundamentais para o desenvolvimento da suinocultura brasileira. A cerimônia contou com a participação de representantes do Sistema OCB - o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, as gerentes geral e de Relações Institucionais, Tânia Zanella e Fabíola Nader, respectivamente, além da analista de Relações Institucionais Clara Maffia.

Marcelo Lopes, presidente da ABCS, destacou que a intenção da Associação é consolidar a imagem da cadeia de suínos no Congresso Nacional e ratificar sua importância para o desenvolvimento do país. "Conseguimos ampliar a nossa capacidade de articulação política e mostramos ao Poder Público a nossa força. Muito dessa articulação se deu à criação da Frente Parlamentar da Suinocultura (FPS), composta de 180 deputados e 12 senadores", disse Lopes.

Governo - O ministro Antônio Andrade ressaltou que, entre as prioridades da gestão à frente da Pasta, estará o esforço para aumentar a renda do trabalhador no campo e o fomento ao uso de tecnologias sustentáveis para os produtores rurais que abastecem o mercado interno. "A carne suína, por exemplo, é o quarto produto mais exportado do Brasil, mas enfrenta dificuldade na fase de comercialização, processo muitas vezes comprometido devido a falta de infraestrutura de transporte e armazenamento", explicou Andrade.

Congresso - O presidente da Frente Parlamentar da Suinocultura, deputado Vilson Covatti (PP/RS), observou que a Agenda Parlamentar tem por objetivo buscar apoio político para a aprovação dos principais projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, que venham beneficiar o setor. Segundo Covatti, duas proposições são prioridade na pauta de trabalho da Frente: PL 8.023/2010, de autoria do deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), e o PL do Senado 330/2011, de autoria da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS).

"Os projetos têm como objetivo regular e normatizar a relação entre produtores integrados e agroindústrias. Ambos tratam da integração na agropecuária e estabelecem condições, obrigações e responsabilidades nas relações contratuais entre produtores integrados e agroindústrias integradoras", disse. (Fonte: Sistema OCB / assessoria do deputado Vilson Covatti)

 

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