No dia 10 de abril, o Sescoop promove o II Encontro dos Profissionais de Tecnologia da Informação, com objetivo de proporcionar alinhamento técnico a respeito dos projetos e programas de tecnologia da informação do Sescoop, além de apresentar a nova estrutura de TI da Unidade Nacional.
Mato Grosso do Sul é dos estados participantes do evento.
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) divulgou, no último dia 22 de março, um comunicado às unidades estaduais sobre a escolha do slogan que deverá nortear as comemorações do Dia Internacional do Cooperativismo em 2013: "Cooperativas se mantêm fortes em tempos de crise". O tema, definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), servirá como inspiração para diversos eventos, realizados em todo o país.
Em Mato Grosso do Sul, há uma programação especial organizada pelo Sistema OCB/MS para celebrar a data, tradicionalmente comemorada, em todo o mundo, no primeiro sábado de julho.
A programação começa com a palestra do renomado filósofo Mário Cortella, que é mestre e doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ele ministrará a palestra “Qual é a tua obra? – inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética” no dia 4 de julho para 700 pessoas.
Sempre visando o bem da comunidade, a entrada da palestra será a doação alimentos não perecíveis que serão doadas para entidades beneficentes.
Dando continuidade, no dia 5 de julho ocorrerá o I Fórum dos Presidentes, que visa debater e trocar experiências sobre os temas que mais preocupam as cooperativas na atualidade.
O tema do fórum será governança corporativa, pois o líder cooperativista contemporâneo tem inúmeros desafios na gestão da cooperativa. O maior deles é levar a cooperativa a se colocar no mercado de maneira tão ou mais eficiente e competitiva do que as empresas com as quais disputa a preferência dos consumidores. E fazer isso sem abandonar sua essência social e de gestão participativa.
Para encerrar, o tradicional Ticoop- Torneio de Integração Cooperativista, que está em 21ª edição. Esse torneio é sempre esperado com expectativa pelas cooperativas, pois é uma oportunidade de interagir os cooperativistas de todo o Estado.
Os preparativos já começaram e em breve serão divulgados o regulamento, modalidades e formas de inscrição.
Os portos de Paranaguá e Antonina fecharam o primeiro trimestre de 2013 com 9,46 milhões de toneladas movimentadas. O volume é 2% superior ao movimentado no mesmo período de 2012. No entanto alguns produtos, como o milho e o açúcar, tiveram aumento de 208% e 88% no volume exportado. Apesar das condições climáticas adversas, a Administração dos Portos (Appa) conseguiu manter a logística de recebimento de cargas e carregamento nos navios sem a formação de filas.
Milho - As exportações de milho fecharam os três primeiros meses do ano com 1,6 milhão de toneladas “Somente em março, exportamos praticamente o mesmo volume de milho movimentado em todo o primeiro trimestre do ano passado, 561 mil toneladas”, compara o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino. Ele explicou que a chuva atrasou embarques e ainda há dois navios de milho carregando e outros dois para carregar. “Agora que concluímos o embarque do milho safrinha, a tendência é que a soja e o farelo cresçam em movimentação”.
Movimentação - A movimentação do milho se estendeu até março, sobretudo por conta das intensas chuvas. Relatórios estatísticos da Appa apontam que, no primeiro trimestre, as paralisações nos embarques causadas por chuva somaram 31 dias. No ano passado, no mesmo período, foram 15 dias de paralisação.
Açúcar – O volume de açúcar exportado no primeiro trimestre, também é maior em comparação com o mesmo período de 2012. Até março, foram mais de 846 mil toneladas embarcadas, 88% a mais que o registro do ano passado, quando foram exportadas quase 451 mil toneladas.
Preço - Um dos motivos apontados para o aquecimento do mercado do açúcar é o preço convidativo para os compradores internacionais. “Em média, os preços do açúcar no mercado internacional estão 10% menores. Com isso, a procura pelo produto aumenta e o mercado fica mais aquecido”, explica o engenheiro agrônomo Disonei Zampieri, da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento.
Exportador - Ainda de acordo com Zampieri, os preços da soja e do milho estão melhores para o exportador e, com isso, a compra dos insumos, principalmente dos fertilizantes, é antecipada. Pelos portos paranaenses, no primeiro trimestres, foram quase 2,2 milhões de toneladas de fertilizantes importados este ano – 27% a mais que o volume importado em 2012, pouco mais de 1,7 milhão.
Filas – O sistema Carga Online, que emite senhas para que os caminhões graneleiros cheguem a Paranaguá, está permitindo que o atendimento da safra ocorra sem formação de grandes filas de veículos. “A intensa campanha de comunicação que temos feito com caminhoneiros, exportadores e operadores está surtindo efeito e evitado a formação de filas, que só trazem prejuízos”, afirma Dividino.
Navios - Na manhã desta terça-feira (09/04), 67 navios aguardavam para carregar grãos em Paranaguá. No entanto, apenas dois (3%) têm carga total, estando prontos para carregar. A maioria, 50 navios (75%), ainda não possui carga. Entre os navios que não tem carga nominada, ocorrem duas situações: ou a carga ainda não chegou do interior, ou não foram sequer negociadas. Os outros 15 navios têm carga parcialmente composta.
(Fonte: AEN)
As condições climáticas favoráveis, o excesso de chuva na região Centro-Oeste, o aumento na área do milho 2ª safra e a conclusão do período de semeadura foram os responsáveis pelo acréscimo de 10,8% na produção nacional de grãos da safra 2012/2013. O resultado é do sétimo levantamento, divulgado nesta terça-feira (09/04), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O volume deve chegar a 184,05 milhões de toneladas sobre as 166,17 milhões de toneladas da safra passada.
Destaque - A soja segue como o grande destaque, com um crescimento de 23,4% sobre as 66,38 milhões de toneladas da última safra e uma produção estimada em 81,94 milhões de toneladas. Também o milho 2ª safra tem bom desempenho, com aumento de 9,1% sobre as 39,11 milhões de toneladas do último ano, chegando a 42,69 milhões de toneladas. Este número supera a produção do milho 1ª safra, estimada em 34,77 milhões de toneladas. O arroz é outro grão que obteve crescimento (3%), ao passar das 11,6 milhões de toneladas para 11,94 milhões de toneladas.
Área - A área total de plantio de grãos cresceu 4,2% em relação à safra passada (50,89 milhões de ha) e chegou a 53,04 milhões hectares. As culturas de soja e milho obtiveram também os melhores desempenhos em área plantada. O aumento da soja foi de 10,7%, passando de 25 milhões para 27,71 milhões de hectares. Já o milho 2ª safra ampliou a área em 13,4%, passando de 7,62 milhões para 8,64 milhões de hectares.
Pesquisa - Os técnicos foram a campo no período de 18 a 22 de março para entrevistar e aplicar questionários a representantes de cooperativas, secretarias de agricultura e órgãos e instituições rurais da iniciativa pública e também privada dos principais estados produtores.
(Fonte: Conab)
Preocupado com a questão do escoamento da atual safra de grãos brasileira, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, reuniu-se em audiência com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade. O objetivo do encontro foi discutir medidas emergenciais para mitigar os gargalos de infraestrutura e logística existentes no momento. Afinal, segundo dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de grãos 2012/2013 promete ser recorde: 184,05 milhões de toneladas. O problema está justamente em fazer esse alimento chegar ao consumidor final, já que os portos e estradas brasileiros não oferecem as melhores condições para esse escoamento.
O cooperativismo brasileiro apresentou ao ministro 12 importantes propostas de melhoria deste cenário. Destaque especial para a necessidade de harmonizar e articular as autoridades federais dentro dos portos. Outra demanda é incentivar o estabelecimento de unidades de Portos Secos ou Estação Aduaneira do Interior (EADI), com autorização do Mapa para emitir atestados fitossanitários em produtos de origens animal e vegetal. “Uma maior agilidade nesses processos burocráticos poderia acelerar de 10 a 15% a velocidade operacional”, avalia o Lopes de Freitas.
Outros pontos tratados dizem respeito à necessidade de rediscutir os parâmetros da Lei do Caminhoneiro (Lei nº 12.619/2012), que dispõe sobre o exercício da profissão do motorista (veja matéria sobre os pleitos do cooperativismo) e à revisão dos critérios adotados para o transporte rodoviário de cargas. Na avaliação do Sistema OCB, o ideal seria o aumentar o limite de tolerância do peso por eixo do caminhão de 7,5% para 10% na hora de aplicação de multas. “Como os grãos se deslocam durante a viagem, às vezes eles se concentram mais em um eixo que no outro, embora o peso da carga permaneça inalterado e dentro da lei”, explica Gustavo Beduschi, analista técnico e econômico do Sistema OCB. “Nossas cooperativas têm sido prejudicadas pelo fato dessa legislação não considerar as especificidades das cargas moveis, como grãos e líquidos”. A existência de problemas na pesagem de cargas no Brasil é comprovada por estudos que apontam: um mesmo caminhão pode ter pesos diferentes quando pesados em balanças móveis ou fixas. “A falta de uma padronização desses equipamentos tem prejudicado o setor”.
Leilão PEP – Dentre as propostas do cooperativismo para o escoamento da safra 2012/2013 está a realização imediata de um leilão do tipo Prêmio para Escoamento do Produto (PEP) para o milho. “Esta foi uma forte exigência por parte de todas as entidades presentes à audiência com o ministro”, explicou o presidente do Sistema OCB. Essa modalidade de venda funciona como uma subvenção econômica concedida àqueles que se disponham a adquirir o produto indicado pelo Governo Federal, diretamente do produtor rural e/ou sua cooperativa, pelo valor do preço mínimo fixado. O objetivo é garantir a venda do produto para evitar prejuízos ao agronegócio brasileiro Os participantes acordaram que as entidades trabalharão em conjunto na confecção de documento estratégico e propositivo. “O objetivo deste documento será avançar as discussões e municiar o ministro nas discussões junto à Casa Civil e a Presidência da República”, explicou Lopes de Freitas.
Presenças – Estiveram presentes também à audiência representantes de entidades como a Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
Fonte; Sistema OCB