Foi assinado acordo entre a China e o Brasil que visa estreitar as relações de negócio para comercialização da soja brasileira. A medida, que deve valer por um período de até três anos, tem como objetivo facilitar o intercâmbio de informações de mercado das bolsas de soja chinesas e brasileiras. O contrato de cooperação será assinado pela Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e a Câmara de Comércio de Importação e Exportação de Gêneros Alimentícios, produtos artesanais e nativos e subprodutos animais da China.
Segundo o presidente da Aprosoja Brasil, Glauber Silveira, a intenção é agilizar respostas e soluções para problemas de comércio entre membros da cadeia da soja dos dois países. Ele explica que essa negociação começou no ano passado em uma missão da Aprosoja à China. Conforme ele, o maior desafio é quebrar a barreira da informação. "Hoje é difícil traduzir as informações tanto do ponto de vista chinês quanto brasileiro".
O Acordo de Cooperação prevê que seja interligada as páginas de internet dos dois países. Além disso, estabelece o intercâmbio de informação das condições de desenvolvimento das lavouras, situação do mercado e leis e regulamentos relevantes entre China e Brasil. Fica firmado ainda que a cadeia produtiva da soja brasileira se comprometa em atender as exigências do mercado chinês quanto à qualidade da soja importada.
(Fonte: Agrolink)
O dia 7 de maio marcará o lançamento oficial da campanha que movimenta o cooperativismo mineiro em torno do voluntariado. Em evento a ser realizado na sede do Sistema Ocemg, em Belo Horizonte, a previsão é de que o público conheça, em primeira mão, as novidades da campanha do Dia de Cooperar (Dia C) para este ano.
A iniciativa, além de apresentar o novo conceito e os materiais de divulgação, busca orientar e motivar a comunidade cooperativista para ações sociais que culminarão no dia 14 de setembro, mas que, desde então, começam a ser trabalhadas. O evento de lançamento, que o ocorrerá das 8h30 às 17h30, envolverá também palestras e outras atividades em grupo.
Os interessados em participar devem fazer a inscrição até o dia 02/05, via fax: (31) 3025 7113 ou pelo e-mail:
As inscrições obedecerão à ordem cronológica de chegada e serão encerradas atingido o número de 100 inscritos. Para mais informações, entre em contato pelo telefone 31. 3025-7110.
Em Mato Grosso do Sul a próxima edição será em 2014, este ano teremos o XXI Ticoop- Torneio de Integração Cooperativistas.
(Fonte: Ocemg)
A consolidação do Brasil como um dos líderes mundiais no agronegócio começa a ter o reconhecimento também de quem vive nos centros urbanos: nada menos que 81,3% da população das grandes capitais brasileiras consideram o agronegócio como sendo uma atividade muito importante para a economia nacional. Este foi o principal resultado de uma ampla e inédita pesquisa encomendada pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), com o apoio do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM, e realizada no início do ano nas 12 maiores capitais do País. O estudo foi divulgado nesta quinta-feira (18), em São Paulo, como parte das comemorações dos 20 anos da Abag.
A pesquisa constatou que, em regiões onde o agronegócio é intenso, o percentual de pessoas que classifica como muito importante a atividade ligada à agricultura é ainda mais expressivo. No Centro-Oeste, por exemplo, a quase totalidade dos entrevistados afirma ser muito importante este setor para a economia do País. Também em Ribeirão Preto, conhecido centro agropecuário do interior paulista, o levantamento realizado pela ABAG/RP, mostrou uma avaliação 12% superior à registrada pela pesquisa em nível nacional no quesito importância do agronegócio.
Na região Sul, o percentual de pessoas que considera o agronegócio muito importante chegou a 90,1%, caindo para 81,8% no Norte; recuando um pouco mais no Nordeste, para 75%; com o Sudeste ficando em último lugar, com o percentual de 73,3% que consideram o agronegócio muito importante economicamente.
Para o presidente da ABAG, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o levantamento tem por objetivo aprimorar o nível de conhecimento e de valorização da atividade agropecuária por quem vive nos grandes centros. “Os resultados servirão para nortear nossas ações no sentido de ter uma comunicação que seja menos subjetiva e que nos ajude a entender os pontos fracos para melhorarmos o nosso relacionamento com a sociedade urbana de forma geral. A intenção é termos um trabalho mais perene e não somente pontuado por campanhas episódicas”, comentou.
Para a realização da pesquisa, denominada “A Percepção da População dos Grandes Centros Urbanos sobre o Agronegócio Brasileiro”, foram entrevistadas 600 pessoas de todas as classes sociais e níveis de escolaridade. Elaborado pelo Instituto de Pesquisa IPESO, o levantamento foi feito em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, Manaus, Belém, Goiânia, Curitiba e Porto Alegre.
Outro resultado revelado pela pesquisa e que confirma o forte vínculo da população urbana com o campo é o dado que coloca o agricultor entre as cinco profissões consideradas vitais para a vida dos moradores dos grandes centros. O levantamento verificou que nada menos que 83,8% dos entrevistados consideram a profissão de agricultor muito importante para quem mora nas cidades. O ranking das profissões com melhor avaliação, segundo a pesquisa, é liderado por médico, com percentual de 97,1% dos entrevistados que a considera muito importante; seguida de professor, com 95,8%; bombeiro, 94,3%; e policial, com 83,9%.
Em termos regionais, o Nordeste é o local que mais valoriza a profissão de agricultor, considerada como muito importante para 98,2% dos entrevistados. Já em relação a divisão por classes, a avaliação do agricultor é boa de forma geral, com destaque para as classes A e B, que atingiram a marca de 87% de respostas para muito importante. O mesmo não acontece entre os jovens – com idade de 16 e 24 anos. Para 25% deles, a profissão de agricultor é pouco ou nada importante.
Numa outra parte do levantamento foi pesquisado também o grau de interesse dos entrevistados pelo tema do agronegócio. Nesse sentido, os pesquisadores do IPESO observam que o fato de o interesse registrado, no levantamento nacional, ter sido de apenas 11% se deve ao distanciamento dos moradores dos grandes centros, sobretudo São Paulo e Rio Janeiro, dos polos produtivos do agronegócio. “Prova disso, é que a Região Centro-Oeste, que está mais próxima das atividades agrícolas, registrou apenas 22% de desinteresse pelo tema”, observou José Luiz Tejon, coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM.
Tejon lembrou ainda que a pesquisa da ABAG/ESPM também revelou que, na comparação com outros setores da economia, o agronegócio ficou em quinto colocado no quesito “orgulho do brasileiro”, mas que nas Regiões Centro-Oeste e Nordeste ele apareceu em segundo lugar nesse conceito. “O Centro-Oeste representa hoje a região brasileira que mais consciência tem sobre o agronegócio, enquanto o Sudeste é o menos informado sobre o tema, levando à conclusão de que o agronegócio exibe contrastes: é respeitado e valorizado pela população urbana, mas distante e desconhecido”, observou.
A análise de Tejon se baseia no fato de que o Sudeste registrou 60% de desinteresse pelo setor. Resultado semelhante foi encontrado quando o quesito levantado pela pesquisa foi o do grau de conhecimento da atividade do agronegócio: no caso do Sudeste, nada menos que 58,5% dos pesquisados afirmaram que não conheciam a atividade, percentual bem acima da média nacional, que ficou em 40,4%. Novamente o Centro-Oeste destoa e concentra a população urbana mais familiarizada com o assunto, pois apenas 4,1% disseram desconhecer o agronegócio.
Entre os jovens urbanos, com idade de 16 a 24 anos, 48,7% afirmam não conhecer a atividade do agronegócio. Apesar do elevado índice de desconhecimento, o estudo apontou que 27,9% dos brasileiros urbanos relacionam, acertadamente, o agronegócio à agricultura.
No que diz respeito a percepção tida pelas diferentes camadas sociais, os entrevistados das classes A e B, além de apresentarem maior conhecimento sobre a área, também fazem associações mais diversificadas com o tema, ressaltando além de agricultura (40,5%), também atividades pouco consideradas como relacionadas ao agronegócio, como comércio (16%) e produção e indústria (9,2%).
Os pesquisadores do IPESO também indagaram quais as profissões que, na avaliação dos moradores das 12 capitais analisadas, estão relacionadas com agronegócio. E a de engenheiro agrônomo, com 75,5% de citação, foi a mais lembrada. Em seguida, apareceram: engenheiro ambiental (51,5%), peão (45,5%), médico veterinário (37,5%), administrador (27,4%), nutricionista (25,2%), químico (22,6%) e economista (21,9%).
(Fonte: Abag)
Em discurso realizado nesta quinta-feira (18/4) no Plenário do Senado Federal, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka (MS) discursou sobre a parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob).
Segundo Moka, o lançamento do Cartão BNDES/Sicoob, criado para financiamentos de longo prazo voltado para pequenas e médias empresas, reforça ainda mais o reconhecimento do importante papel que as cooperativas de crédito possuem para o desenvolvimento econômico e social da população brasileira, sendo este refletido em ações em conjunto com o BNDES e com o Banco Central.
“Esse é o nosso motivo de orgulho, porque desde o início eu lembro das dificuldades para que pudéssemos implantar as chamadas cooperativas de crédito . A emissão do Cartão BNDES/Sicoob se soma às inúmeras vitórias registradas pelas cooperativas desde a época da Assembleia Nacional Constituinte (1987-1988)”, finalizou o senador. O Cartão BNDES/Sicoob é uma linha de crédito pré-aprovada, com limite de R$ 1 milhão, que atende aos cooperados por oferecer uma modalidade de financiamento de longo prazo, com parcelamento automático e em até 48 vezes, além de garantir prestações fixas e isenções de IOF e anuidade.
(Fonte: Blog OCB no Congresso)
As exportações brasileiras, na terceira semana de abril (15 a 21), com cinco dias úteis, foram de US$ 4,631 bilhões (média diária de US$ 926,2 milhões). O resultado está 2,6% abaixo da média de US$ 950,9 milhões, verificada até a segunda semana do mês. Neste comparativo, houve queda nas exportações de produtos semimanufaturados (-10,8%), com retrações maiores para açúcar em bruto, celulose, ferro fundido e ouro em forma semimanufaturada. Entre os básicos (-5,2%), minério de ferro, petróleo em bruto, carne bovina e suína, e milho em grão tiveram maior redução nos embarques. Por outro lado, cresceram as vendas de produtos manufaturados (1,5%), em razão de aviões, autopeças, motores e geradores, máquinas para terraplanagem e polímeros plásticos.
As importações, no período, contabilizaram US$ 6,902 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,380 bilhão. Houve aumento de 61,1% sobre a média verificada até segunda semana de abril (US$ 857,1 milhões), explicada, principalmente, pelo crescimento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, e borracha e partes.
Combustíveis - Para combustíveis e lubrificantes, houve aumento de 785,1% nas aquisições em comparação ao movimento das duas primeiras semanas de abril. Esse crescimento foi consequência da normalização de registros no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), referentes às semanas anteriores de abril e a transações realizadas em 2012, devido a mudanças operacionais implementadas pela Instrução Normativa nº 1282/2012 da Receita Federal do Brasil.
Na terceira semana de abril, o saldo comercial ficou deficitário em US$ 2,271 bilhões, com desempenho médio diário negativo de US$ 454,2 milhões, e a corrente de comércio somou US$ 11,533 bilhões, com resultado médio por dia útil de US$ 2,306 bilhões.
Mês - Nos 15 dias úteis de abril (1° a 21), as exportações foram de US$ 14,140 bilhões, com média diária de US$ 942,7 milhões. Pela média, houve redução de 3,6%, em relação ao resultado de abril de 2012 (US$ 978,3 milhões).
Ano - De janeiro à terceira semana de abril deste ano (75 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 64,976 bilhões (média diária de US$ 866,3 milhões). Na comparação com a média diária do período correspondente de 2012 (US$ 888,2 milhões), as exportações decresceram 2,5%. As importações foram de US$ 71,465 bilhões, com média diária de US$ 952,9 milhões. O valor está 10,9% acima da média registrada no período equivalente de 2012 (US$ 859,1 milhões).
No acumulado do ano, há déficit na balança comercial de US$ 6,489 bilhões, com o resultado médio diário negativo de US$ 86,5 milhões. Nos dias correspondentes de 2012, houve superávit de US$ 2,243 bilhões, com média de US$ 29,1 milhões. A corrente de comércio totaliza, em 2013, US$ 136,441 bilhões, com média diária de US$ 1,819 bilhão. O valor é 4,1% maior que a média aferida no período equivalente do ano passado (US$ 1,747 bilhão). (Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)