As filas quilométricas de caminhões carregados de grãos parados nas estradas devido à falta de infraestrutura fizeram o governo se mexer para evitar novos problemas no ano que vem. Para acabar com os engarrafamentos após a colheita, o Ministério da Agricultura decidiu criar uma linha de financiamento para estocagem na safra 2013/14, que será anunciada no Plano Safra, no fim de maio ou início de junho.
O Ministério da Fazenda ainda não definiu se será criada uma nova linha ou se a opção de contratação será incluída em uma já existente. A linha para construção de armazéns vai trazer juros compatíveis com o do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que é de 3,5% no segundo semestre deste ano. No caso de cooperativas, o juro será o mesmo, mas com limite de contratação maior.
O valor limite de contratação maior para cooperativas vai permitir quer os pequenos produtores estoquem seus produtos enquanto esperam preços melhores para a venda. O principal benefício logístico de silos compartilhados será a construção das estruturas em locais estratégicos, com boa infraestrutura.
"De nada adianta vários produtores construírem seu próprio armazém se ele fica longe do asfalto e é difícil retirar a produção de lá. Armazéns centralizados, com bom acesso logístico, fazem mais sentido", disse uma fonte envolvida na elaboração da medida.
Além da armazenagem, outro destaque do plano deve ser a redução das taxas de juro dos financiamentos, que hoje estão em 5,5%. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) encaminhou uma proposta de 4,75%, valor considerado muito baixo pela Fazenda. Hoje, trabalha contra a redução a alta da inflação e a perspectiva de aumento da taxa Selic.
O Ministério da Fazenda está calculando qual o impacto de uma eventual redução das taxas pode trazer ao Tesouro. "Os dados serão apresentados à presidente Dilma Rousseff, que dará a palavra final", afirmou uma fonte que participa da elaboração do Plano Safra.
Além disso, o anúncio do plano safra trará o detalhamento da Assistência Técnica de Extensão Rural (Ater), anunciada pela presidente Dilma Rousseff no lançamento do plano safra 2012/13 em junho de 2012. A agência terá uma estrutura enxuta. Ela fará a gestão das empresas que contratarão profissionais para prestar serviço de assistência técnica nas propriedades.
(Fonte: Valor Econômico)
Os preços do algodão fecharam a sexta-feira em alta no mercado futuro de Nova York. Os contratos com vencimento em julho (a segunda posição de entrega, normalmente a mais negociada) fecharam com valorização de 75 pontos, cotados 86,43 centavos de dólar por libra-peso. Na semana, a pluma acumulou valorização de 2,59% na bolsa americana. Segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, o algodão refletiu os bons indicadores sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, bem como o aumento das exportações americanas da pluma na semana encerrada em 25 de abril. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o preço à vista do algodão posto na indústria de São Paulo caiu 0,91%, para R$ 1,9925 por libra-peso.
Risco climático - Os preços do café arábica fecharam a sexta-feira em alta na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em julho tiveram valorização de 145 pontos, cotados a 140,90 centavos de dólar por libra-peso. Na semana, a commodity avançou 5,19%. Analistas disseram à Dow Jones Newswires que o mercado foi impulsionado pela previsão de queda das temperaturas no Brasil, o que aumenta o risco de geadas nas regiões produtoras. "Estamos nos aproximando do inverno. Os traders se posicionam para o caso de uma geada danificar os cafezais", afirmou Joe Ricupero, vice-presidente da R.J. O"Brien Futures, em Nova York. Em contrapartida, a expectativa de uma safra cheia limita o espaço para ganhos. Ainda na sexta-feira, o indicador Cepea/Esalq para o preço do café em São Paulo subiu 0,34%, para R$ 303,14 por saca.
Foco na Flórida - Os preços do suco de laranja congelado e concentrado (FCOJ, na sigla em inglês) atingiram o maior patamar desde 19 de abril no fechamento de sexta-feira. Em dia de pouquíssimos negócios na bolsa de Nova York, os contratos com vencimento em julho (a segunda posição de entrega, normalmente a mais negociada) fecharam com valorização de 90 pontos, cotados a 144,00 centavos de dólar por libra-peso. Na semana, a commodity acumulou valorização de 3,78%. Os preços do suco de laranja seguem sustentados pela preocupação com a produção na Flórida, onde os pomares têm sido castigados pelo tempo seco e pela doença do greening. No Brasil, o preço médio da laranja pêra ao produtor paulista caiu 1,32%, para R$ 9,71 por caixa de 40 quilos.
Superoferta - Os preços internacionais do açúcar demerara cederam na sexta-feira. Na bolsa de Nova York, os lotes para entrega em outubro (o segundo vencimento, normalmente o mais negociado) fecharam em baixa de 8 pontos, cotados a 17,89 centavos de dólar por libra-peso. Segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, a commodity segue pressionada pela entrada de nova safra brasileira e o excesso de oferta no mundo. De acordo com a Organização Internacional do Açúcar, a produção global de açúcar do ciclo 2012/13 (que termina em setembro) deve ser 8,5 milhões de toneladas maior do que a demanda no período. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq para o preço do açúcar cristal nas usinas de São Paulo subiu 0,13%, a R$ 45,13 por saca de 50 quilos.
(Fonte: Valor Econômico)
O cooperativismo brasileiro ganhou evidência na edição nº 100 da revista Dinheiro Rural. Cem personalidades foram escolhidas como as mais influentes do agronegócio brasileiro. A publicação mensal especializada no agronegócio brasileiro dedica neste mês uma homenagem às personalidades que, no seu dia a dia, criam a riqueza do campo brasileiro e transformam o país em protagonista mundial da oferta de grãos, carnes, fibras e combustíveis. Destaque para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o ex-presidente da instituição e atual embaixador especial das Nações Unidas para o Cooperativismo, Roberto Rodrigues.
“Se não fosse o agronegócio, a balança comercial do País, no ano passado, teria um rombo de US$ 53 bilhões. Foram os produtores rurais e a indústria ao seu redor que, ao exportarem produtos no valor de quase US$ 73 bilhões, deixaram as contas no azul, com um saldo positivo de US$ 17,9 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Com a safra atual praticamente garantida, tudo indica que em 2013 o campo vai assegurar mais uma vez um superávit expressivo, como tem ocorrido nos últimos 12 anos”. Este trecho, retirado do início da reportagem da Dinheiro Rural, revela a pujança do setor que conta com o trabalho intenso das cooperativas brasileiras para alcançar esses números.
Esse é o motivo principal que fez a publicação destacar Márcio Lopes de Freitas como uma das personalidades mais influentes na categoria especial “Cooperativas”. “À frente da mais poderosa entidade do setor, Márcio Lopes de Freitas fala em nome de dez milhões de cooperados, reunidos em mais de sete mil cooperativas, espalhadas pelos quatro cantos do País. Por isso mesmo, Freitas, que tem bom trânsito no Palácio do Planalto, é figura obrigatória a ser consultada nas questões relevantes da política agrícola do governo”, destaca a publicação em Box especial sobre o dirigente cooperativista.
Ainda nesta seção, a revista traz em destaque outras personalidades cooperativistas, como o presidente da Cooperativa de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), Carlos Alberto Paulino da Costa; o agrônomo e um dos fundadores da Cooperativa Agrícola de Orlândia (Carol), Geraldo Diniz Junqueira; José Aroldo Galassini, “um mito do agronegócio”, segundo o periódico, e que idealizou e ajudou a fundar a Cooperativa Agroindustrial de Campo Mourão (Coamo); além de nomes como Antônio Chavaglia, presidente da Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo); Andreas van Kruijssen, diretor geral da Cooperativa Veiling Holambra; Irecy Ozelame, conselheiro de administração da Vinícola Aurora; Jorge Karl, presidente da Cooperativa Agrária; e Mário Lanznaster, presidente da Coopercentral Aurora.
Numa seção especial dedicada às universidades e instituições de pesquisa, o Embaixador Especial do Cooperativismo pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Roberto Rodrigues, recebeu destaque. Apresentando as personalidades eleitas, a revista destaca: “A grande transformação da agropecuária do país se deu com o processo de modernização do campo, nos anos 1960 e 1970. As pesquisas da Embrapa e as universidades levaram o Brasil a ser um dos líderes mundiais em produtos agropecuários
Rodrigues, que também já ocupou o cargo de presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), é citado pela publicação especial como “uma das cabeças coroadas do campo brasileiro”. Em box especial, a revista resume: “O agrônomo que se tornou doutor é capaz de debater horas sobre temas que interessam ao agronegócio, como fome, agricultura, pecuária, energia, logística, pesquisa e tecnologia”.
A edição especial nº 100 da revista Dinheiro Rural foi publicada no mês de fevereiro deste ano e pode ser encontrada nas bancas de revista de todo o país.
Fonte: OCB
O Presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul – OCB/MS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 14, parágrafo 1º, do Estatuto Social, convoca os senhores Presidentes de Cooperativas Singulares, Centrais e Federações filiadas na qualidade de Delegado, a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, no dia 12 de Abril de 2013, no Auditório da Casa do Cooperativismo, sito à rua Ceará nº 2245 – Vila Célia - Campo Grande/MS, às 9h, com o comparecimento da maioria dos Delegados, ou às 10h com a presença de 10 (dez) Delegados, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:
Ordem do dia:
1 – Prestação de contas do Conselho Diretor referente ao exercício de 2012, que compreende:
a) Relatório de Atividades;
b) Balanço Patrimonial;
c) Demonstração de Receitas e Despesas;
d) Parecer do Conselho Fiscal.
2 – Eleição do Conselho Fiscal.
3 – Assuntos gerais.
Nota 1: para efeito de “quorum” de instalação e deliberação por dispositivo estatutário, serão consideradas apenas as cooperativas que não estejam irregulares com seu registro e em débito no tocante à Contribuição Cooperativista e Taxa de Manutenção, para atendimento do Artigo 13, parágrafo 2º, cujo número nesta data é de 71 (setenta e um).
Campo Grande-MS, 19 de março de 2013.
Celso Ramos Régis
Presidente