Sistema de informacões do Mapa facilita fluxo de produtos em portos

Regulamentado em abril do ano passado, o Sistema de Informações Gerenciais do Trânsito Internacional de Produtos e Insumos Agropecuários (SIGVIG) do Ministério da Agricultura (Mapa) tem economizado tempo e papel no despacho de mercadorias nos portos, aeroportos e fronteiras do Brasil. De acordo com técnicos do Mapa, são até 72 horas a menos para a liberação de produtos a partir do uso desse sistema.

Todo produto agropecuário que entra e sai do Brasil precisa ser fiscalizado pelo Ministério da Agricultura. Com a alta e crescente demanda das importações e exportações, o objetivo do SIGVIG é tornar esse processo cada vez mais rápido e eficiente. A ferramenta é informatizada e serve para gerenciar informações relativas à fiscalização das mercadorias de origem animal ou vegetal importadas e exportadas por meio dos portos, aeroportos e fronteiras.

Requerimentos - Desde que a ferramenta foi regulamentada, em abril do ano passado, já foram registrados 410,9 mil requerimentos para fiscalização de produtos e insumos agropecuários. Atualmente, cerca de 50% das 105 unidades do Mapa operam com a ferramenta. A perspectiva é que até o final deste ano já esteja em funcionamento em todo o País.

Certificação digital - A partir do segundo semestre deste ano será implantada a certificação digital, dispensando a entrega de documentos impressos nas unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). Além disso, um novo módulo do sistema começará a ser testado em abril e vai permitir a troca de dados com os terminais e recintos alfandegários pela internet, deixando o processo ainda mais rápido.

Grandes eventos - O Sigvig deve, ainda, ser integrado em breve a sistemas de outros órgãos governamentais. O objetivo é compartilhar informações sobre o trânsito internacional de passageiros para agilizar a fiscalização das bagagens de turistas que virão ao Brasil em grandes eventos como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.
(Fonte: Mapa)

 

Cooperativas de Crédito já são maiores que o HSBC

Cooperativas de Crédito já são maiores que o HSBC

As cooperativas de crédito brasileiras avançaram uma posição no ranking das maiores instituições financeiras de varejo do país. Com os novos números, o cooperativismo de crédito ultrapassou o HSBC em todos os dados apresentados, abrindo, inclusive, uma boa margem em relação a ele. A informação foi divulgada no último final de semana pelo Banco Central do Brasil em seu site na internet. Veja a tabela abaixo:

No ano de 2012, o Sistema Financeiro Nacional cresceu 16,19% no volume de ATIVOS, enquanto as cooperativas de crédito cresceram 19,18%. Nestas informações estão somados os volumes administrados por 1.214 cooperativas de crédito mais os Bancos Cooperativos Sicredi S.A. e Bancoob S.A. Quando analisado o crescimento percentual nos depósitos, operações de crédito e patrimônio líquido temos:

Crescimento de 25,2% no volume de DEPÓSITOS nas cooperativas de crédito, comparativamente a aumento de apenas 3,84% no Sistema Financeiro Nacional;

Crescimento de 24,13% no volume de EMPRÉSTIMOS nas cooperativas, contra 16,90% no SFN;

Crescimento de 26,37% no total do PATRIMÔNIO LÍQUIDO das cooperativas, contra um crescimento de 15,11% no SFN.

Comprova-se nesta informação o maior percentual de crescimento das cooperativas de crédito comparativamente aos bancos, apesar de no volume de ativos a diferença entre ambos ter sido muito tímida.

Na relação a seguir, é possível verificar o market share (participação de mercado) de cada uma das principais instituições financeiras. Comparativamente a 2011 temos o seguinte:

aumento no market share dos ATIVOS TOTAIS, de 2,25% em 2011 para 2,31% em 2012;
aumento no market share dos DEPÓSITOS, de 3,15% para 3,80%;
aumento no market share do PATRIMÔNIO LÍQUIDO, de 3,51% para 3,85%;
aumento no market share das OPERAÇÕES DE CRÉDITO, de 2,45% para 2,60%.

Analisados estes dados, cabe a reflexão sobre qual item deveria ser levado em consideração quando falamos do tamanho do SNCC (Sistema Nacional de Crédito Cooperativo) no mercado financeiro? O volume de ativos, ou o volume de depósitos e da carteira de crédito? Qual o item que realmente demonstra o quanto a população brasileira deposita de confiança nas instituições financeiras cooperativas.

A maioria dos dados estatísticos divulgados pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos em nível mundial apresentam o market share no volume de depósitos e nas operações de crédito. Se você, em sua análise, concordar com esta visão, poderá perceber que houve um significativo aumento na participação de mercado das cooperativas de crédito no ano de 2012.

(Fonte: Portal do Cooperativismo de Crédito)

Comeca hoje uma das maiores feiras tecnológicas do agronegócio brasileiro

“As cooperativas são essenciais no cenário agro nacional e mundial. Com o tempo, nos tornamos fundamentais dentro da cadeia produtiva e, hoje, cerca de 50% da produção brasileira passa por uma cooperativa. É impossível pensarmos o cenário agropecuário brasileiro sem a atuação e a força dessas entidades que têm como principal valor o cooperado”. Esta foi uma parte do discurso do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, na abertura oficial da 12ª Tecnoshow Comigo, na manhã de hoje em Rio Verde (GO). A feira faz parte da agenda dos grandes eventos agropecuários do país e completa doze anos nesta edição. Segundo os organizadores, é esperado um público de mais de 80 mil pessoas e um volume de negócio superior ao da última edição, quando foram comercializados R$ 780 milhões.

Lopes de Freitas ressaltou a importância de ações dessa natureza para o profissionalismo dos negócios no campo: “O evento funciona como uma vitrine da tecnologia no meio rural. Entre os expositores estão empresas e instituições de diversos segmentos, como máquinas e implementos agrícolas, sementes e insumos, softwares, instituições de ensino e pesquisa e produtos veterinários. E o investimento em profissionalização, em tecnologia, cada vez maior no segmento, é de extrema importância para que as cooperativas alcancem, cada vez mais, a excelência em seus negócios e a qualidade de seus produtos.”

O evento deste ano traz uma apresentação sobre a evolução das tecnologias voltadas ao setor produtivo. Na opinião do presidente da cooperativa, Antonio Chavaglia, trata-se de uma “oportunidade do agropecuarista se informar e conhecer as novidades em pesquisas de híbridos, lançamentos de cultivares, máquinas agrícolas, genética e nutrição animal, sobretudo levando-se em conta o bom momento do agronegócio”.

A quantidade de expositores cresceu neste ano e cerca de 500 fabricantes nacionais e internacionais ocuparão o espaço do Centro Tecnológico Comigo (CTC). Alguns farão, inclusive, demonstrações por meio de dinâmicas. Os visitantes poderão, ainda, ter uma visão do que ocorre no processo de colheita no campo e os resultados específicos obtidos com cada cultura, em um espaço onde foram cultivados capim, cana-de-açúcar e milho.

Saiba mais – A Tecnoshow Comigo é considerada uma das mais importantes vitrines tecnológicas do agronegócio. A 12ª edição, que teve início na manhã de hoje, segue até sexta-feira, dia 12, em Rio Verde (GO). Neste ano estão previstos marcas e produtos de 500 expositores, com destaque para a próxima safra de soja, principal commodity cultivada no município. São esperadas cerca de 80 mil pessoas de todas as regiões do Brasil. A Tecnoshow é realizada no Centro Tecnológico da Comigo, que fica no Anel Viário Paulo Campos, Km 7.
(Com informações – Assessoria Comigo)

 

Extrato de Processos 2012

            

Sescoop terá Diretriz Nacional de Promocão Social

Aproveitar o que já é realizado pelos estados no mercado de promoção social. Essa é a palavra de ordem do recém-lançado Comitê Nacional de Promoção Social do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo. O grupo – composto por representantes de nove unidades estaduais e também da unidade nacional do Sescoop – está reunido em Brasília, pela primeira vez, para tratar de temas como desenvolvimento humano, responsabilidade social, qualidade de vida e segurança no trabalho.

Sob coordenação da gerência de Promoção Social da unidade nacional, o encontro – que teve início hoje e segue até quinta-feira (11/4) – tem por objetivo elencar os pilares da construção da Diretriz Nacional de Promoção Social do cooperativismo brasileiro. “Nas ações de promoção social é que chegamos mais próximos do nosso cliente, da nossa razão de ser, que são as cooperativas e todo seu quadro social”, afirma o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos. “A ideia da Diretriz não é criar grandes amarras, mas sim potencializar ao máximo aquilo que hoje já é desenvolvido por unidades estaduais e cooperativas. Queremos destacar e valorizar estes trabalhos, promovendo uma sistematização para melhoria dos processos”, diz, exaltando ações de sucesso como Cooperjovem e o Dia C. Na opinião de Prudente Santos, tratam-se de iniciativas valiosas, que precisam ser estimuladas.

Como desafios, o superintendente cita a saúde e a segurança do trabalho: “essa é uma grande preocupação nossa e queremos fornecer as orientações adequadas às nossas cooperativas”.

Integração - O gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas, Maurício Alves, destacou a integração entre as três áreas finalísticas do Sescoop (Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento) como fundamental para o sucesso do trabalho. “Toda atividade de formação profissional ou de monitoramento agrega valores sociais importantes. Somos uma instituição de pessoas, e nossa preocupação tem de ser o social. Nossa tarefa maior, unindo as três áreas finalísticas, é pensar de que forma atingimos realmente nosso público final”, avalia.

Reforçando a fala do superintendente Luís Tadeu, Alves também ponta a necessidade de utilizar e aprimorar experiências existentes nos estados: “Muitas vezes, as soluções podem estar em pequenas coisas, em simples ações. Temos vivências sociais fantásticas, das mais simples às mais sofisticadas, por todo o país. Temos de aproveitar essas diferenças”.

Metodologia – A construção da Diretriz Nacional de Promoção Social será feita de forma totalmente participativa e colaborativa. “O Sistema está demandando ter uma diretriz nacional de promoção social, seguindo o sucesso pioneiro da Diretriz de Monitoramento, lançada no ano passado”, destaca a gerente de Promoção Social do Sescoop, Maria Eugênia Ruiz Borba. “Neste processo, de construção participativa, ter dois representantes de unidades estaduais de cinco regiões do Brasil proporciona ter as mesmas orientações, referências e parâmetros, de forma que possam ser alcançados resultados efetivos para o cooperativismo brasileiro”.

Para traçar a nova diretriz de promoção social, a Geprom realizou amplo levantamento das atividades desenvolvidas nas unidades estaduais. Pesquisou, também, os principais conceitos e aplicações sobre o tema. Segundo Eugênia, esses dados serão norteadores à construção da Diretriz. “Queremos apresentar ao final um modelo que sirva de inspiração às demais unidades e, acima de tudo, respeite as ações já promovidas na base”, acrescentou.

Inovação – Como forma de proporcionar maior leveza e eficiência aos debates, a Geprom trouxe à reunião do Comitê de Promoção Social um conceito inovador: o modelo do “World Coffee”, personalizado, no caso, para “Café Cooperativo”. Nele, as discussões são realizadas em meio a um ambiente criativo e descontraído, proporcionando maior fluência de ideias e argumentações. “Trata-se de um processo planejado de conversação que propicia a criação de uma rede viva de diálogo colaborativo sobre perguntas relevantes”, explica Maria Eugênia. Segundo ela, esse modelo contribui para uma descoberta conjunta de caminhos, viáveis e práticos, que funcionam como direcionamentos para as questões relevantes discutidas.

Vale destacar: o Comitê Nacional de Promoção Social do Sescoop é composto por representantes das seguintes unidades estaduais: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Fonte: Sistema OCB

 

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