Vem aí o Dia C Nacional

Representantes de cinco estados brasileiros – Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte – estiveram reunidos nesta segunda-feira, discutindo os detalhes da expansão do programa de promoção social “Dia C: Dia de Cooperar”.

Idealizado na terra do pão-de-queijo, o programa foi criado para estimular a solidariedade e a cooperação, a partir do trabalho das cooperativas da região. O sucesso da iniciativa foi tanto que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) decidiu expandir o programa a todo o Brasil a partir de 2014. O piloto do programa será realizado este ano em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte.

Em 2012, o “Dia C” mobilizou 217 cooperativas de 231 municípios mineiros, reunindo 37 mil voluntários que beneficiaram 269 mil pessoas, por meio de consultas médicas gratuitas, oficinas, peças de teatros, cursos de reciclagem e muitas outras atividades cidadãs.

“O Dia C é um sonho nosso de estimular a solidariedade entre as pessoas, porque esse é um valor intrínseco do cooperativismo”, afirmou o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. Segundo ele, o brasileiro ainda não tem a cultura da solidariedade, ao contrário dos países mais desenvolvidos. E é por isso que o “Dia C” é tão importante: para promover a internalização dessa ideia na rotina dos cooperados, seus familiares e empregados de cooperativas.

“As culturas do individualismo e do imediatismo estão impregnadas em nós. O ‘Dia C’ é bom porque tem a possibilidade de ser prolongado. É uma idéia que tem continuidade. Não estamos fazendo política, apenas devolvendo um pouco do que nos sobra, a quem não tem. O ‘Dia C’ tem começo e meio, mas não tem fim”, frisou Scucato.

Intercooperação - A coordenadora de promoção social do Sistema Ocemg, Cláudia de Mello, apresentou o projeto do “Dia C”, contando que a ideia surgiu quando a entidade percebeu que muitas cooperativas já desenvolviam ações sociais individualmente. “Então, nós sistematizamos esse evento, cujo foco é o bem-estar comum. Nesse dia, todas as cooperativas exercem simultaneamente uma atividade para melhorar a vida das pessoas”, comentou.

O “Dia C” é uma forma de aproximar o movimento cooperativista das pessoas e, acima de tudo, de ouvir o que elas têm a dizer sobre a mudança que esperam para sua comunidade. “É um dia no qual todas as cooperativas estarão juntas, para reforçar a imagem do cooperativismo. É pra isso que serve o “Dia C” para mostrar à sociedade tudo aquilo que as cooperativas fazem em prol de todos aqueles que vivem em seu derredor”, concluiu o presidente do Sistema OCB/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato.

Dia C 2013 – Normalmente as ações do “Dia C” ocorrem no primeiro sábado de setembro, mas tendo em vista o feriado de 7 de setembro que, neste cai exatamente no primeiro sábado, a Ocemg decidiu promover a ação no dia 14 de setembro. O tema deste ano terá o mote: “Por que fazer sozinhos se podemos fazer todos juntos?”.

O projeto-piloto de expansão do Dia C será coordenado pela gerente de promoção social da unidade nacional do Sescoop, Maria Eugênia Ruiz, em parceria com os dez integrantes do Comitê de Diretriz de Promoção Social da entidade. “O grande foco da campanha é transformar ações isoladas em um movimento de solidariedade cooperativista”, informou. “Ao ter uma atuação nacional, conseguiremos resultados consolidados que trarão uma visibilidade expressiva ao Sescoop e ao sistema cooperativista. Juntos, vamos estimular o desenvolvimento humano a partir do trabalho voluntário”, concluiu Maria Eugênia.

Assinatura - Os presidentes do Sistema OCB (Márcio Lopes de Freitas) e do Sistema Ocemg (Ronaldo Scucato) assinam, nesta terça-feira (7/5) em Belo Horizonte (MG), um termo de cooperação para a realização, em âmbito nacional, do programa de promoção social Dia de Cooperar (Dia C). Além de Minas Gerais – idealizador do projeto –, os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte estarão envolvidos na primeira edição do “Dia C”, previsto para 14/9.

 

Saiba mais sobre o “Dia C”

Objetivo: Promover e estimular as ações voluntárias num grande movimento de solidariedade por meio do cooperativismo.

Mascote: A mascote da ação é uma mão, chamada de “Mãozinha”. Ela simboliza a doação, a união, o compartilhamento e a cooperação, sempre numa via de “mão dupla”.

Participação de cooperativas: A primeira ação aconteceu em 2009. No início, apenas 139 das 780 cooperativas vinculadas à OCEMG aderiram à campanha. No ano passado, foram 217 organizações participantes.

Número de municípios contemplados, em 2009:76

Número de municípios contemplados, em 2012:216 municípios

Voluntários, em 2010: 15 mil

Voluntários, em 2012: 37 mil

Total de beneficiados, somente em 2012: cerca de 270 mil pessoas

Mais informações sobre o projeto e sobre as ações das cooperativas mineiras poderão ser encontradas no blog: www.minasgerais.coop.br/diac.

 Assista ao vídeo promocional do Dia C 2013

 

 

 

Edicão 2013 do Fórum de Aspectos Legais terá ênfase no ramo crédito

No próximo dia 21 de junho, o Sescoop/SP realizará a 12ª edição do Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo, evento que tem como objetivo promover a discussão e reflexão jurídica dos assuntos relevantes ao universo cooperativista. Em 2013, o Fórum terá como foco o Ramo Crédito, abordando temas importantes para o desenvolvimento do ramo com segurança jurídica.

Ao longo do dia, a estrutura sindical, a extensão do ato cooperativo e a jornada do empregado da cooperativa estarão na pauta e em discussão no XII Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo. Líderes e advogados do cooperativismo de crédito acompanharão palestras que refletirão assuntos ligados às áreas trabalhista, sindical e tributária das cooperativas.

Na programação do Fórum, palestras com os advogados João Muzzi, Tiago Muzzi, José Jardim, José Eduardo Miranda, Luiz Alberto e Paulo Cruz, entre outros.

Confira a programação completa e mais informações
As inscrições prosseguem até próximo dia 14 de junho. O Fórum acontece no auditório da Casa do Cooperativismo, em São Paulo.
(Fonte: Ocesp)

 

Presidente do Sistema OCB recebe membros da Frencoop

Presidente do Sistema OCB recebe membros da Frencoop

Membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) reuniram-se com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, para discutir as prioridades do setor, no Congresso Nacional. O presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis também estava presente.

A reunião aconteceu no início da tarde desta quarta-feira (8/5), na sede do Sistema, em Brasília (DF). Dentre os assuntos mais discutidos, está o PLP nº 271/2005, que trata sobre o adequado tratamento tributário ao “ato cooperativo”. A matéria tramita, atualmente, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, sob a relatoria do secretário-geral da Frente, deputado Giovani Cherini (RS).

“Essa foi uma excelente oportunidade para ouvirmos a opinião dos deputados e, especialmente, expor-lhes as preocupações do cooperativismo brasileiro”, considerou Lopes de Freitas.

Fonte: Sistema OCB

 

Reunião do Ceco em Brasília movimenta importantes liderancas do setor

Reunião do Ceco em Brasília movimenta importantes liderancas do setor

Ressaltar os avanços do cooperativismo de crédito no Brasil nos últimos anos e discutir os desafios que o setor tem a enfrentar. Estes são os objetivos da primeira reunião em 2013 do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB), que acontece hoje, em Brasília (DF). Com a presença de presidentes de organizações estaduais da OCB, inclusive do MS, Celso Régis, representantes do Banco Central do Brasil (BC), da Confederação Alemã de Cooperativas de Crédito (DGRV) e de cooperativas de crédito do Sistema OCB, o encontro, nas palavras do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, “espelha a representatividade que o Ceco tem enquanto Fórum de discussão das estratégias do cooperativismo de crédito brasileiro”.

Lopes de Freitas ressaltou, em sua breve apresentação aos participantes, a importância que o cooperativismo de crédito possui no país. : “Hoje, o ramo é orientador para o comportamento dos outros setores da economia, vivendo um processo claro de melhoria da gestão, investimento em profissionalização e mantendo a sua essência”. Nosso presidente também destacou o grande desafio que o grupo reunido em Brasília tem: sustentar, com qualidade, os patamares de excelência e crescimento alcançados.

Trabalho conjunto - O diretor de Regulação Financeira do BC, Luiz Pereira, exaltou o grande interesse que o órgão regulador tem em atuar conjuntamente com o Sistema OCB. Ele argumentou que a reunião do Ceco se traduz em excelente oportunidade à troca de pontos de vista capazes de auxiliar o BC na avaliação e revisão de normativos, contribuindo para o fortalecimento do setor. “As cooperativas têm um papel fundamental no equilíbrio econômico e financeiro do país, complementando a oferta de produtos e serviços com suas próprias características. São verdadeiros agentes de inclusão financeira e, esta contínua colaboração entre as instituições, tem contribuído para o constante aperfeiçoamento dos marcos regulatórios”, disse Pereira.

O diretor complementou afirmando que o objetivo do Banco Central é sempre manter uma base regulamentar atualizada, ajustada às necessidades do setor. E resumiu: “O cooperativismo é uma excelente alternativa econômica à sociedade e deve ser fortalecido cada vez mais, para que o cidadão tenha o direito de empreender e crescer”.

Também compondo a mesa de abertura do evento, o coordenador do Ceco, José Salvino de Menezes, ressaltou o bom relacionamento com o Banco Central. Segundo ele, após a instalação de um departamento específico na estrutura do órgão para cuidar dos assuntos relacionados ao cooperativismo, os avanços foram significativos. “Com a criação do DESUC, os números apontam um crescimento constante do setor, numa média de 50% acima das demais instituições financeiras brasileiras. Isso se deve, sem dúvida, a essa parceria dedicada”, pontuou Menezes.

Otimiza BC - Encerrando os depoimentos iniciais, se pronunciaram o diretor da OCB e também presidente da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás), Celso Régis, e o secretário executivo do Banco Central, Geraldo Magela. Após explicar o funcionamento regimental do Ceco, Celso Regis ressaltou: “Estamos fortemente empenhados em aprimorar nossos processos para alcançar, com cada vem maior qualidade, os objetivos estratégicos primordiais para o cooperativismo de crédito”. Já Magela aproveitou a oportunidade para reforçar o convite à atuação do Ceco como interlocutor no programa lançado pelo BC em fevereiro deste ano, o Otimiza BC. o principal objetivo do projeto é a redução de custos operacionais e procedimentos burocráticos, gerando maior rentabilidade às instituições financeiras do país. o coordenador Salvino de Menezes respondeu de pronto à convocação. "Vamos com certeza abraçar esta causa e participar ativamente”.

Assuntos em pauta – A reunião do Ceco tem previsão de término para as 18h de hoje. Ao longo do dia, a programação do evento inclui: uma apresentação dirigida pelo representante da DGRV, Matthias Knoch, sobre “Os desafios atuais do cooperativismo de crédito brasileiro”; outra apresentação, conduzida pelo coordenador José Salvino de Menezes, sobre os avanços, as conquistas e o Plano de Ação do Ceco para 2013; uma conversa com o chefe adjunto do Departamento de monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação (Desig/BC), Ailton Santos, sobre o projeto “Perfil das pessoas físicas tomadoras de operações de crédito nas cooperativas brasileiras”; além de exposições, conduzidas por representantes do BC, sobre o documento “Basiléia III”.

FGCoop – O Fundo Garantidor de Crédito das Cooperativas, lançado pelo BC em outubro de 2012, também terá espaço nas discussões dos membros do Ceco. Ele está em fase de regulamentação para começar a operacionalizar efetivamente. “O FGCoop visa trazer mais solidez e confiabilidade às cooperativas de crédito, resultando em mais segurança para os associados”, explica o coordenador do Ramo Crédito na OCB, Thiago Borba. Como vai funcionar: O fundo será uma garantia de depósitos, assegurando os valores de depositantes em cooperativas de crédito, igualmente ao que é feito no sistema bancário convencional. “Hoje, cada sistema tem seu fundo próprio”, acrescenta Borba

Ramo crédito no Brasil – Dados de 2012
Cooperativas (ligadas ao Sistema OCB) – 1.049
Cooperados – 4.998.006
Empregados – 35.272

Fonte: OCB

 

Especialista faz alerta sobre ameacas à agricultura de conservacão

Manejo adequado e adoção integral de técnicas da agricultura de conservação são essenciais para a preservação do solo. A mensagem foi reforçada pelo consultor e pesquisador Rolf Derpsch, na conferência “Sistemas conservacionistas de produção: como assegurar a sua sustentabilidade?”, que iniciou os trabalhos da 3ª Reunião Paranaense de Ciência do Solo, na última terça-feira (7/5), em Londrina.

Alerta - Amparado por uma vasta experiência como consultor e pesquisador, Rolf Derpsch lançou um alerta sobre a necessidade da adoção adequada das técnicas do sistema de plantio direto. “Em 2011, 88% das áreas no Paraná eram cultivadas no plantio direto. Mas é preciso perguntar: qual a qualidade implementada?”, questiona. Segundo ele, uma das principais ameaças à preservação do solo está sendo observada também em áreas de plantio direto, sistema reconhecido como uma das principais armas para enfrentar a degradação do solo. “A erosão está ocorrendo nessas áreas, o que é preocupante”, afirma.

Métodos inadequados - A situação, como explica, é resultado de métodos inadequados de cultivo e de um manejo insustentável. “Alguns produtores têm preocupação com o lucro rápido e imediato e não pensam nas consequências”, afirma. “Não enxergam os danos que estão provocando e não pensam no futuro dos filhos”, critica. Derpsch afirma que os agricultores se iludem com a erosão, avaliando que o aparecimento em pequenas áreas não é ameaça. O consultor alerta que o processo é lento e os efeitos negativos muitas vezes só serão percebidos depois de uma geração.

Ameaças - Falando a uma atenta plateia, Derpsch enumerou as ameaças à sustentabilidade dos sistemas conservacionistas de produção. A primeira é a utilização unilateral e excessiva do glifosato, que provoca resistência de novas espécies de plantas daninhas ao herbicida. Para enfrentar a questão, o consultor indica a adoção do controle integrado de plantas daninhas, como a rotação de culturas, que implica também na rotação de herbicidas.

Plantio direto - Execução deficiente do sistema de plantio direto também é destacada pelo consultor como prejudicial à agricultura de conservação. Ele cita a monocultura da soja, falta de diversidade adequada, insuficiente cobertura do solo, períodos do ano sem culturas ou com cobertura morta insuficiente, utilização de plantas de cobertura e adubação verde insuficiente.

Outros fatores - Além disso, são citados a distribuição deficiente de resíduos pelas colheitadeiras, eliminação indiscriminada ou a não existência de terraços, excessivo revolvimento do solo no plantio, falta de continuidade pela interrupção periódica do sistema, deficiências no manejo e aplicação do sistema de integração lavoura pecuária, diminuição da fertilidade do solo pela utilização de técnicas inadequadas, aplicação parcial dos princípios da agricultura de conservação e perdas (emissão) em vez de ganhos (sequestro) de carbono no solo.

Medidas - Para o enfrentamento da questão, Derpsch considera imperativo adotar algumas medidas. Primeiro, a eliminação de todo e qualquer preparo do solo e a diminuição do revolvimento do solo no plantio. Também indica a aplicação permanente do plantio direto; evitar a ocorrência de erosão; adição de 8 a 12 toneladas por hectare, pelo menos, de biomassa seca ao solo; eliminação da monocultura de soja; adotar a rotação de culturas com a maior intensidade possível e adotar práticas para aumentar os teores de matéria orgânica no solo por meio do sequestro de carbono, ou manter valores elevados de carbono no solo.

Continuidade - A conferência de João Carlos de Sá deu continuidade ao tema. Ele falou sobre “A qualidade do solo em sistemas conservacionistas de produção”, que foi seguida de debate.

Palestras - No período da tarde, a programação prosseguiu com palestras. Às 14 horas, houve a palestra “O uso do solo em sistemas conservacionistas de produção”, com Augusto de Araújo, diretor técnico-científico adjunto do Iapar. Também às 14 horas, a pesquisadora Tangriani Assmann, da Universidade Técnica Federal do Paraná (UTFPR), de Pato Branco, falou sobre “Uso do solo em sistemas conservacionistas para o cultivo de pastagens”. Assmann destacou a importância das práticas para reduzir o processo de degradação das pastagens, como correção e adubação do solo. A pesquisadora chama a atenção sobre a importância da atividade pecuária e lembra que no máximo 3% dos corretivos utilizados na agropecuária são aplicados no cultivo de forrageiras.

Mais temas - Às 14h40, o pesquisador Pedro Antonio Auler, do Iapar de Paranavaí, abordou o “Uso do solo em sistemas conservacionistas para o cultivo de perenes”. Às 15h50, o pesquisador Volnei Pauletti, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) fez a palestra “Uso do solo em sistemas conservacionistas para o cultivo de culturas anuais”.

Promoção - A 3ª Reunião Paranaense de Ciência do Solo é promovida pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo - Nepar, com organização do Iapar. Apoiam o evento, o Londrina Convention & Visitors Bureau, Emater, Embrapa, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, CAPES, Fundação Araucária, UEL, UEM e UEPG.
(Fonte: Iapar)

 

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