Ramo Saúde define prioridades para 2013/2014

Ramo Saúde define prioridades para 2013/2014

Mais um ramo do cooperativismo teve suas diretrizes definidas e validadas para execução ainda em 2013. Reunidos na sede do Sistema OCB, em Brasília (DF), na tarde de terça-feira, os membros do Conselho Consultivo do Ramo Saúde (Conars) aprovaram o regimento interno do ramo, as linhas de ação a serem seguidas no próximo ano, além de validar importantes deliberações no que diz respeito ao marco regulatório do setor.

De acordo com o coordenador do Ramo Saúde da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Laudo Rogério dos Santos, o ponto principal da reunião do Conselho foi a aprovação do Plano de Trabalho, contemplando os pleitos discutidos pelo setor durante os fóruns regionais de presidentes e superintendentes do Sistema OCB, realizados no final de 2012 e início deste ano. “Foram definidos três objetivos estratégicos para o ramo. O primeiro deles é um plano de desenvolvimento da identidade do cooperativismo de saúde. Com isso esperamos fortalecer, ainda mais, o trabalho desenvolvido pelas cooperativas e o reconhecimento perante a sociedade. Também foi dada prioridade à estruturação de um banco de dados referencial para as cooperativas de saúde e para a atuação da OCB no aprimoramento do marco regulatório do setor”, elencou o coordenador.

Com relação a este último tópico, o Conars esboçou um plano de trabalho específico para as ações a serem tomadas em conjunto com a Agência Nacional de Saúde (ANS). Segundo Laudo Rogério, as principais linhas de ação já foram aprovadas na reunião de ontem. Além disso, o grupo também vai organizar um estudo sobre os impactos da Lei 12.690/2013 – que regulamenta o cooperativismo de trabalho – sobre o ramo saúde. “Este estudo será conduzido pela OCB e, posteriormente, passará pela validação do Conselho”, finalizou Rogério.

Fonte: Sistema OCB

 

OCB divulga panorama do cooperativismo brasileiro em 2012

Cada vez mais brasileiros aderem ao modelo de negócios que defende e trabalha pela sustentabilidade econômica, social e ambiental: o cooperativismo. Até dezembro de 2012, 10,4 milhões de brasileiros estavam associados a uma cooperativa, segundo dados do Sistema OCB. O número corresponde à população de Portugal e segue uma tendência ininterrupta de crescimento desde 2001.

Atualmente, o cooperativismo injeta R$ 8 bilhões em salários e benefícios na economia nacional. “Esse valor refere-se aos empregos gerados por todas as cooperativas do país. Hoje, 87% delas estão vinculados ao Sistema OCB. Nosso objetivo é atuar para que o setor ganhe ainda mais força e espaço no mercado”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

“As cooperativas têm se destacado na economia nacional, com produtos e serviços cada vez melhores, e esses resultados têm chegado ao conhecimento da opinião pública, mobilizando uma quantidade crescente de pessoas. Os indicadores confirmam a importância do setor na redução das desigualdades sociais”, ressalta.

O cooperativismo brasileiro está presente nos três setores da economia, com maior participação de mercado nos ramos agropecuário, crédito e saúde. Atualmente, 50% de toda a produção agropecuária brasileira passa de alguma maneira por uma cooperativa. Além disso, no último ano, o setor contabilizou praticamente US$ 6 bilhões em exportações, sendo 98% da pauta oriundos deste ramo [1]. Juntas, as dez maiores cooperativas do ramo agro registraram vendas líquidas de R$ 32,8 bilhões[2]

Cooperados - Segundo estudo divulgado pelo Sistema OCB, no comparativo a 2011, foi observado um aumento de praticamente 4% no total de cooperados no país. Significa dizer que 370 mil brasileiros se associaram a uma cooperativa no último exercício. Dos 13 ramos de atuação do segmento, o Crédito é o que mais se destaca nesse indicador, respondendo por quase 50% da totalidade dos associados do país (4,9 milhões). Em seguida, estão o ramo Consumo (2,7 milhões) e o Agropecuário (966 mil).

Por região, o Sudeste aparece em primeiro lugar (cerca de 4,9 milhões), acompanhado do Sul (4 milhões) e do Centro-Oeste (cerca de 713 mil). Já entre os estados, São Paulo está na liderança (3,4 milhões). Rio Grande do Sul (2,1 milhões) e Santa Catarina (1,2 milhões) ocupam o segundo e o terceiro lugar. Até 2016, a previsão é chegar aos 12 milhões de cooperativistas.

Empregos Diretos - Essa linha de crescimento também marca o cenário de empregados do Sistema. No último ano, as sociedades cooperativas do Sistema geraram 304 mil empregos diretos, total 2,7% superior ao verificado em 2011. As cooperativas de saúde registraram o maior percentual de contratações (14,8%), contabilizando 77 mil empregados.

Regionalmente, geram mais empregos no cooperativismo, o Sul (151 mil), o Sudeste (97 mil) e o Centro-Oeste (cerca de 20 mil). Considerando os estados, os campeões de geração de postos de trabalho são: Paraná (praticamente 61 mil), Rio Grande do Sul (aproximadamente 52 mil) e São Paulo (48 mil). A expectativa é responder - nos próximos quatro anos - por 356 mil postos de trabalho, um incremento de 52 mil novas oportunidades no setor.

Cooperativas – Paralelamente, o levantamento indica uma estabilização do total de cooperativas no Brasil. O número se manteve praticamente inalterado nos últimos dois anos – fechando em 6.587 (2012) e 6.586 (2011). “Esse é um comportamento observado em vários setores. As organizações, em busca de maior escala e força no mercado, se juntam, a partir de processos de fusão e incorporação. E isso ocorre também no movimento cooperativista”, explica o presidente do Sistema OCB.

Os ramos com mais cooperativas são o Agropecuário (1.528), o Transporte (1.097) e o Crédito (1.049). Já entre as regiões, se destacam o Sudeste (2,3 mil), o Nordeste (1,7 mil) e o Sul (1 mil). Os estados com mais cooperativas são: São Paulo (949 mil), Bahia (788 mil) e Minas Gerais (775 mil).

Exportações – Os produtos das cooperativas brasileiras também são reconhecidos internacionalmente. Em 2012, o setor contabilizou praticamente US$ 6 bilhões em exportações, sendo 98% dessa pauta oriundos do ramo agropecuário. Os complexos sucroalcooleiro, soja e carnes concentraram as vendas do cooperativismo a outros países – com US$ 2,32 bilhões, US$ 1,1 bilhão e US$ 986.3 milhões, respectivamente.

Os principais clientes dos produtos de cooperativas brasileiras são: Estados Unidos (US$ 900 milhões – 15,1%), China (US$ 791 milhões – 13,2%), Emirados Árabes (US$ 386,2 milhões – 6,5%) e Alemanha (US$ 380,4 milhões – 6,4%). A produção comercializada externamente vem, principalmente, de São Paulo (US$ 2 bilhões – 33,9%), Paraná (US$ 1,7 bilhão – 29,2%), Minas Gerais (US$ 750,8 milhões – 12,6%) e Santa Catarina (US$ 370,5 milhões – 6,2%).

SOBRE O SISTEMA OCB - No Brasil, o movimento cooperativista é representado pelo Sistema OCB, composto por três entidades complementares: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
O Sistema conta com uma unidade nacional e 27 unidades estaduais, localizadas nas capitais de cada estado e também no Distrito Federal. Enquanto o Sistema OCB trabalha pelo fortalecimento do cooperativismo no Brasil, as unidades estaduais oferecem apoio às necessidades das cooperativas a elas vinculadas. São focos diferenciados e, ao mesmo tempo, complementares. A soma de todas essas forças tem um importante objetivo comum: potencializar a presença do setor na economia e na sociedade brasileira.

[1] Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

[2] Levantamento da Revista Exame

Fonte: Sistema OCB

 

Finalizada a primeira etapa de treinamento para avaliadores do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão

Finalizada a primeira etapa de treinamento para avaliadores do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) está trabalhando a todo vapor para a divulgação e realização do I Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. Voltado a cooperativas de todos os ramos de atuação, a intenção do prêmio é valorizar boas práticas de gestão e governança exercidas pelo Brasil afora. Para selecionar as vencedoras, será escolhido um grupo de avaliadores, pertencentes ao quadro de colaboradores do Sistema OCB. E com o objetivo de formar esses avaliadores, o Sescoop deu início nesta semana a um ciclo de treinamentos.

O primeiro ocorreu nos dias 13 e 14/5, em Palmas (TO), e contou com a presença de 13 colaboradores, entre técnicos e gestores das unidades estaduais e nacional do Sescoop. Basicamente, o grupo passou por uma revisão detalhada sobre o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) – requisito obrigatório para participação no Prêmio –, e puderam compreender, em detalhes, todo o processo de reconhecimento e também o código de ética do prêmio.

“A tarefa principal desses avaliadores será checar, in loco, as informações prestadas pelas cooperativas ao longo do preenchimento dos questionários do PDGC, que serão os mesmos utilizados no Prêmio. Por isso, é fundamental que eles tenham pleno conhecimento sobre a metodologia aplicada. Estar preparado é ponto fundamental para que tenhamos um processo sério e transparente”, comenta a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Susan Miyashita Vilela.

A capacitação dos avaliadores é conduzida pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), entidade parceira do Sescoop no desenvolvimento da metodologia do PDGC e do próprio Prêmio. Hoje e amanhã, a capacitação ocorre em Belo Horizonte (MG). Depois, segue para Fortaleza (CE) – nos dias 20 e 21/5 – e o ciclo se encerra em São Paulo (SP), nos dias 10 e 11 de junho.

Fonte: Sistema OCB

 

Ramo Infra reforca pedido à Aneel para defender cooperativas de eletrificacão

O Sistema OCB enviou hoje (16/5) um ofício à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) requisitando audiência em caráter de urgência com o diretor da entidade. Fruto dos encaminhamentos gerados na última reunião do ramo infraestrutura, a solicitação tem o objetivo de garantir uma sensibilização por parte da Aneel com relação aos atuais problemas enfrentados pelas cooperativas de eletrificação.

“Estamos discutindo o impacto causado pela atual revisão tarifária segundo a metodologia própria para cooperativas instituída pela Aneel. Trata-se de uma ação urgente, pois o prazo para que as cooperativas enviem suas informações à Agência termina no próximo dia 31”, menciona o analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato.

Segundo Morato, o objetivo do Sistema OCB, juntamente com a Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) e demais entidades presentes à reunião realizada no útlimo dia 8, em Porto Alegre (RS), é garantir equilíbrio à saúde financeira das cooperativas de eletrificação. Ainda em abril deste ano, o cooperativismo solicitou formalmente à Aneel a revisão da metodologia em questão, denominada Primeiro Ciclo de Revisão Tarifária das Cooperativas Permissionárias de Distribuição de Energia Elétrica – 1º CRTCP. “Na audiência que estamos solicitando, pretendemos apresentar as simulações e os efeitos negativos da aplicação desta metodologia, resultado de um estudo minucioso efetuado pela Infracoop”, pontua Morato.

Na prática – A metodologia para revisão tarifária das cooperativas passou a vigorar em 2 de abril deste ano, com a publicação da Resolução 537/2013 da Aneel. Estudos efetuados pelo setor comprovam que sua aplicação causa um impacto negativo forte às cooperativas. “Algumas, por exemplo, teriam de diminuir seus custos operacionais em até 70%, o que é praticamente impossível”, ressalta o analista da OCB. “Trata-se de um normativo novo, e acreditamos que podemos contribuir eficazmente para a sua melhor eficiência”, complementa.

A OCB aguarda, agora, retorno da Aneel sobre a audiência.

Fonte; Sistema OCB

 

Câmara termina votacão da MP dos Portos

Após uma sessão que durou mais de 22 horas, a Câmara dos Deputados concluiu, às 09h43 desta quinta-feira (16/05), a votação da MP dos Portos, que estipula um novo marco regulatório para o setor. Agora, a base governista pretende fazer valer sua maioria no Senado para garantir a aprovação da medida provisória na sessão que será iniciada às 11h, último dia de vigência da proposta.

Redação final - Os únicos partidos que votaram contra a redação final foram o DEM e o PSOL. O PSDB e o PPS votaram pela obstrução. Durante a sessão – a segunda consecutiva destinada à votação da MP dos Portos, somando quase 40 horas de debate entre terça e esta quinta, foram votados 13 destaques de bancada que não haviam sido apreciados na noite de terça-feira, sendo que apenas um foi acatado (que deixa claras as funções da guarda portuária).

Concessão - Uma emenda apresentada pelo PT, em acordo com o PMDB, representou uma concessão do governo ao líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). A proposta permitiu a derrubada de outras cinco propostas de alteração ao texto, economizando algumas horas de votação. O texto determina que os contratos de arrendamento firmados depois de 1993 (quando entrou em vigor a atual Lei dos Portos) poderão ser prorrogados “por uma única vez e pelo prazo máximo previsto em contrato”, desde que o arrendatário se comprometa a fazer novos investimentos.

Relatório - O texto-base do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), aprovado pelos deputados na sessão de terça, não impunha limites a essa prorrogação, determinando que aqueles contratos com previsão expressa de renovação ainda não realizada poderiam ser prorrogados antecipadamente “a critério do poder concedente”. A emenda determina ainda que o Executivo deverá encaminhar ao Congresso, até o final do mês de março de cada ano, um relatório detalhado sobre a implementação das iniciativas decorrentes do novo marco regulatório. (Fonte: Valor Econômico)

 

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