Comitê de Promocão Social do Sescoop avanca na construcão da Diretriz Nacional

A Diretriz Nacional de Promoção Social que está sendo elaborada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) está mais perto de se tornar realidade. De hoje até quinta-feira (23/5), o Comitê de Promoção Social do Sescoop se reúne mais uma vez, em Brasília (DF), com o objetivo de concluir o texto da política norteadora para o sistema cooperativista. De acordo com a gerente de Promoção Social da instituição, Maria Eugênia Ruiz Borba, a intenção é finalizar a estrutura do documento neste segundo encontro para, nos próximos, trabalhar o desenvolvimento dos programas que vão compor finalizando o documento neste segundo encontro, nos próximos o grupo se dedicará ao desenvolvimento dos programas que vão compor a Diretriz.

“O objetivo do Comitê é aproveitar as ações, projetos e programas que as unidades já desenvolvem em Promoção Social para fundamentar a Diretriz. É nas ações de Promoção Social que chegamos mais próximos de nosso cliente: as cooperativas e todo seu quadro social”, afirma Eugênia. A gestora ressalta ainda que este tem sido, desde o princípio, um trabalho de construção participativa. Composto por técnicos do Sescoop de todas as regiões do Brasil, o Comitê possui, entre seus integrantes, bastante vivência no tema, porém falta alinhar os conceitos. “Temos a felicidade de contar, em nosso grupo, com estados já bem avançados em ações de Promoção Social, que nos trazem justamente as experiências, as dificuldades vividas e, principalmente, os anseios por ver funcionar esta atividade finalística do Sescoop, mas para que esta construção seja melhor potencializada, nossa preocupação é alinhar os conceitos. Somente assim teremos uma discussão rica com base fundamentada em vivências”, complementa.

E segundo Maria Eugênia, este é justamente o ponto de principal destaque em todo o processo de construção da Diretriz: o consenso entre os estados, numa visão sempre geral dos fatos, produzindo um documento realmente com características nacionais, respeitando as características regionais. “Estamos vendo na prática unidades que possuem mais vivência pensando nas possíveis dificuldades e também facilidades que outras, ainda em fase inicial, podem encontra. É sempre um pensamento nacional, não individual”, reflete.

Estratégico – À frente da gerência de Promoção Social do Sescoop há cerca de um ano e meio, Eugênia acrescenta que a área desenvolve uma atividade que tem função de gestão dentro do Sistema Cooperativista. “No cooperativismo, estamos falando de gente. Este é o grande diferencial quando nos comparamos a empresas mercantis. Nosso foco são as pessoas, a harmonia entre colaboradores, instituição e seus familiares. Quando investimos em qualidade de vida, com certeza vemos o retorno no rendimento dos funcionários. Aplicando políticas de responsabilidade socioambiental, obtemos economia, otimização de recursos e o consequente aumento da rentabilidade da cooperativa. Por isso, nossa intenção é fazer com que a Promoção Social ganhe cada vez mais o espaço que precisa para executar seus benefícios”, avalia a gestora.

Temas – Na primeira oficina do Comitê, realizada em abril deste ano, o grupo avançou bastante na definição de conceitos importantes para a Diretriz. Foram definidos o objetivo geral da política, seus eixos estruturantes e linhas de ação a serem abordadas. De acordo com o moderador das reuniões, Benedito Nunes, a meta é traçar, nos próximos três dias, os objetivos específicos, com o objetivo de dar mais concretude aos resultados esperados do documento. “Vamos imprimir um rimo bastante focado neste encontro para a construção de textos e conteúdos que finalizem o último capítulo da Diretriz. Nossa expectativa é por um produto bastante consistente, contando com a participação efetiva de todos os integrantes”, afirma Nunes.

Metodologia – Dando continuidade ao trabalho iniciado em abril, o grupo segue utilizando a metodologia do World Coffee – neste caso, com a tradução “Café Cooperativo”. Trata-se de uma forma de proporcionar maior leveza e eficiência aos debates, conforme explica Maria Eugênia: “Neste método, as discussões são realizadas em um ambiente criativo e descontraído, proporcionando maior fluência de ideias e argumentações, o que é justamente nosso objetivo para a Promoção Social do cooperativismo brasileiro”.

Fonte: Sistema OCB

 

Aurora apresenta sistema de rastreabilidade do leite

O avançado sistema de rastreabilidade ativa que permite controlar o leite longa vida, caixinha a caixinha, até chegar às mãos do consumidor final, adotado pela Coopercentral Aurora Alimentos, foi apresentado na última semana ao presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, na indústria de lácteos de Pinhalzinho.

A planta industrial e o sistema de rastreabilidade do leite foram apresentados ao presidente da OCB pelos diretores Mário Lanznaster (presidente), Neivor Canton (vice-presidente), Marcos Antonio Zordan (presidente da Ocesc e diretor de agropecuária), Selvino Giesel (gerente de lácteos) e Alexandre Strassburger (coordenador de qualidade). Após ouvir exposição e visitar a indústria, Lopes de Freitas antecipou que recomendará às cooperativas do País que processam leite para adotar o mesmo sistema de rastreabildiade ativa.

Considerada paradigma para o cooperativismo mundial, a Aurora, um dos maiores grupos agroindustriais brasileiros, com sede em Chapecó, opera desde 2010 o sistema ativo de rastreabilidade, totalmente automatizada e transparente, que permite aos consumidores ter acesso aos dados sobre o processamento, envase e qualidade dos leites Aurora produzidos na indústria de Pinhalzinho.

O sistema que a Aurora adotou foi encomendado à Tetra Pak em 2009 e está em uso desde 2010. Atualmente seu emprego foi ampliado para toda a linha de lácteos, incluindo leite em pó, soro em pó, queijos, requeijão, nata e bebidas lácteas.

Por meio do código P.A.R. (Programa Aurora de Rastreabilidade), impresso em cada embalagem, as informações dos produtos podem ser consultadas no hotsite http://www.auroraalimentos.com.br/par Esse código identifica um único produto com todo o seu histórico, como um RG e, ao digitá-lo, o consumidor pode obter as informações desejadas.

O presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, destacou que a criação do código P.A.R. no leite – o “RG do leite” – garante o monitoramento do processo produtivo, além do controle dos parâmetros de qualidade em tempo real. Com a rastreabilidade, as informações são relacionadas a cada caixinha de leite, e não a um lote. Assim, o sistema permite diagnosticar, solucionar e prevenir eventuais problemas com a utilização de uma ferramenta online que expõe minuciosamente as informações e cruza dados ao longo de todos os processos.

RIGOR - A rastreabilidade ativa é um sistema de coleta, integração e controle das informações de fabricação de um alimento em todas as suas fases: recepção da matéria-prima, processamento, envase, controle de qualidade e distribuição. O sistema fornece detalhes das etapas de processamento, proporcionando mais transparência, agilidade e confiabilidade, além de reforçar o controle da produção. As informações disponibilizadas aos consumidores incluem a origem da matéria-prima, data de produção, unidade produtora, linha de envase 1, ultrapasteurizador, validade do produto, data e horário de início e fim da produção, volume de leite produzido no mesmo lote, nº do lote de material de embalagem, fornecedor do leite, análise de qualidade da matéria-prima e data de realização e aprovação do produto.

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras e os diretores da Aurora declararam que, como cidadãos e cooperativistas, apoiam o máximo rigor das autoridades na fiscalização do processo produtivo de lácteos e na punição das fraudes, pois são crimes contra a saúde de crianças, idosos, doentes e adultos, referindo-se aos delitos de adulteração e corrupção de produtos alimentícios ocorridos em território gaúcho.
(Fonte: MB Comunicação)

 

Câmara aprova urgência para o ato cooperativo

Com voto favorável de 360 deputados, foi aprovado, em sessão extraordinária da Câmara dos Deputados, requerimento de urgência ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 271/2005, que dá o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.

A aprovação da urgência ao PLP 271/2005 é uma conquista significativa ao cooperativismo, pois reflete o reconhecimento, pelo Congresso Nacional e pelo Poder Executivo, da importância de se votar o projeto, de modo a dar segurança jurídica e tributária às nossas 6.587 cooperativas e aos mais de 10 milhões de cooperados do Sistema OCB.

Projeto prioritário da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013, o PLP 271/2005 tem o objetivo de demonstrar exatamente em que momento incide a legislação tributária brasileira em suas operações, evitando que a cooperativa seja obrigada a recolher tributos cujos fatos geradores nela não tenham ocorrido, haja vista a ausência de fins lucrativos nas sociedades cooperativas. Estão nessa relação, por exemplo, a CSLL e as contribuições PIS/Cofins. Assim, busca-se delimitar a incidência tributária na pessoa do cooperado, verdadeiro contribuinte.

Entenda
O regime de urgência permite a dispensa de algumas exigências e formalidades regimentais, com exceção da publicação e distribuição em avulsos ou cópias, dos pareceres das Comissões e do quorum para deliberação.

No caso do PLP 271/2005, a aprovação do requerimento de urgência permite que o Plenário da Câmara dos Deputados possa pautar e votar o projeto imediatamente após a construção de um texto consensual entre Sistema OCB, Governo e Poder Legislativo. A previsão é que o PLP 271/2005 possa ser votado a partir da próxima semana.

(Fonte: Blog OCB no Congresso)

 

Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional acontece nesta quinta-feira

O futuro de 1,2 milhão de aprendizes em todo o país será discutido hoje, durante a reunião ordinária do Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional, que acontece na sede do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília-DF. Na tarde de ontem (22/5), a coordenação colegiada do Fórum se reuniu no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) a fim de discutir os assuntos que serão trazidos à tona na reunião ordinária.

Segundo o representante do Ministério do Trabalho e Emprego, Flávio Costa, os membros do fórum deverão aprovar o Plano Nacional de Aprendizagem Profissional, que reúne as diretrizes das ações a serem desenvolvidas de agora até 2015. “Esse documento contempla metas e cronogramas, além de nove ações destinadas a jovens com idade entre 14 e 24 anos e pessoas com deficiência”, assinala Flávio Costa.

A meta do Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional é assegurar que até 2015 cerca de 1,2 milhão de aprendizes sejam inseridos no mercado de trabalho. “Atualmente, só nas unidades estaduais do Sescoop, cerca de 3,5 mil aprendizes estão tendo a oportunidade de se qualificarem profissionalmente no ambiente cooperativo, com todos os benefícios trabalhistas assegurados”, informou a Analista de Desenvolvimento do Sescoop, Edlane Melo.

Outro ponto que promete gerar bastante polêmica, durante o Fórum, nesta quinta-feira, é a apresentação das alterações na Portaria nº 723/12, que regulamenta o Cadastro Nacional de Aprendizagem. Segundo o representante do Ministério do Trabalho e Emprego, Flávio Costa, dois pontos serão bastante expressivos. São Eles:

a) O aumento da carga horária teórica de 25% para 30% do total do programa. Esse item reforça a necessidade de o aprendiz estar mais bem preparado para assumir a função na empresa cotista (aquela que irá absorver a mão de obra);
b) A permanência ou não da obrigatoriedade do aprendiz cursar inicialmente 80 horas de formação teórica na empresa formadora.

Ao longo do Fórum, que acontece das 8h30 às 16h, também será apresentado o Catálogo Nacional de Aprendizagem, que apresenta informações importantes para a política de inclusão profissional, dentre elas, as cargas horárias dos cursos de formação.

Fonte: Sistema OCB

 

Sescoop realiza intercâmbio com Certel e Certel Energia

Integrantes do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), sediado em Brasília (DF), realizaram um intercâmbio com a Certel e a Certel Energia, de 13 a 15 de maio, em Teutônia (RS). A visita integra o programa de aproximação do Sescoop Nacional com os 13 ramos do cooperativismo, através de visitas a diversas cooperativas brasileiras. O objetivo é estreitar a relação e facilitar que o órgão, ligado à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), possa conhecer melhor a realidade do sistema e contribuir para o seu fortalecimento.

O grupo foi recebido pela direção das cooperativas, que apresentou o vídeo institucional e destacou a importância desta aproximação. Para o presidente, Egon Édio Hoerlle, o Sescoop contribui sensivelmente para a profissionalização das cooperativas, através de incentivos educacionais que permitem oferecer um atendimento especializado aos associados.

Além de conhecer todas as atividades desenvolvidas, desde a geração e distribuição de energia elétrica até a comercialização de móveis, eletroeletrônicos e materiais de construção, o provedor de internet, a indústria de artefatos de cimento, a construção de condomínios e os programas socioambientais, o grupo pôde ver como é a realidade do associado e a contribuição dele para o crescimento das cooperativas. Para tanto, visitaram o associado e líder de núcleo Alfonso Décio Schneider e o Grupo Krabbe, ambos de Westfália. Também visitaram o Colégio Teutônia, com quem as cooperativas têm parcerias para formação e qualificação de profissionais e associados.

Mapeamento - A analista da gerência de formação e qualificação profissional, Adalgisa Maia, fez uma avaliação deste contato. “A visita foi proveitosa, pois o intercâmbio aproxima a gente, que fica numa instância distante, visto que as cooperativas estabelecem uma relação mais imediata com as unidades estaduais, no caso gaúcho, o Sescoop-RS. Assim, podemos mapear que tipo de temáticas devem estruturar os programas nacionais, de acordo com as necessidades das cooperativas”, afirmou. A analista destacou o apoio à qualificação. “Percebemos que se busca uma excelência, com realização de pesquisas para melhoria da qualidade técnica e valorização do nível educacional dos funcionários e associados. Há um forte espírito de cooperação que permeia toda esta ação educativa”, frisou.

Desenvolvimento - Para o analista de monitoramento e desenvolvimento de cooperativas, Breno Paradelo, o contato foi útil porque possibilitou conhecer o negócio aplicado ao cooperativismo e o cooperativismo aplicado ao negócio de forma plena. “O município e a região contam com uma estrutura de metrópole em virtude do cooperativismo. Então, temos uma cidade com amplas condições de desenvolvimento, conforto e tranquilidade. É um lugar perfeito”, acentuou.

Oportunidades - Segundo a analista de promoção social, Mara Rubia Lôbo, conhecer a Certel e a Certel Energia foi surpreendente, principalmente por atuarem em negócios diversificados. “A forma de organização desta comunidade, que surgiu do meio rural, pode se perpetuar, pois há condição de sucessão e de bons negócios a partir de uma conjuntura cooperativista. A forma como lidam com os associados e funcionários, como percebem oportunidades de mercado e como valorizam a responsabilidade socioambiental, faz com que Certel e Certel Energia cumpram o seu papel”, ponderou.

Excelência - O analista tributário, Adson Borges, disse que a visita foi produtiva e considerou a experiência como gratificante e inovadora. “Estas cooperativas conseguiram um nível de excelência, de modo que quem conta com seus serviços está satisfeito”, observou. Sousa explicou que o Sescoop integra o grupo “S”, assim como o Senac atende ao comércio e o Senai à indústria.

Empreendedorismo - Na visão do analista técnico de monitoramento do Sescoop-RS, Silvino Wickert, que acompanhou a comitiva, o complexo de atividades conhecidas pelo grupo mostra como o cooperativismo contribui para que um número cada vez maior de pessoas possa ser atendido com qualidade e eficiência. “E esta participação conjunta entre as unidades federal e estadual do Sescoop é sumamente importante, pois garante um diálogo mais próximo. Visitar uma região que conta com a atuação de três grandes cooperativas de ramos distintos - Certel, de infraestrutura; Languiru, de agropecuária; e Sicredi, de crédito - foi essencial para verificarmos o espírito empreendedor que nasce devido a esta união”, avaliou.
(Fonte: Certel)

 

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