Educacão financeira será objeto de parceria entre Sescoop e Banco Central

Educacão financeira será objeto de parceria entre Sescoop e Banco Central

Setenta e cinco por cento da população brasileira é analfabeta financeira. Isso significa que as pessoas têm sérios problemas de endividamento por não serem capazes de organizar e executar corretamente seu planejamento orçamentário. Os dados são do Banco Central do Brasil (BC) que, preocupado em contornar esta situação, procurou o Sistema OCB nesta semana para a execução de uma parceria inédita: por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), as entidades darão início a um programa de educação financeira.

Atualmente, o BC já promove cursos eventuais de educação financeira, para pequenos públicos, porém sem uma formatação metodológica apropriada. A ideia é unir a iniciativa já realizada pelo órgão regulador à expertise do Sescoop para estruturar pedagogicamente o conteúdo ministrado. “Trata-se de uma ação de formação e também de responsabilidade social, uma vez que o contexto econômico onde o ser humano está inserido é fator diferencial para as suas realizações, satisfações e até qualidade de vida. Esperamos contribuir de forma ativa para a realização deste programa que, com certeza, fará a diferença para a sociedade brasileira”, comentou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.

A reunião entre as instituições aconteceu nesta terça-feira (25/6), em Brasília (DF), e contou com a presença de quatro membros da gerência de Educação Financeira do BC, além de gestores do Sistema OCB e das unidades estaduais do Ceará e Paraná. Na ocasião, foi definido o plano de ação para a construção do programa, que funcionará da seguinte maneira: entre os dias 22 e 24 de julho, o Banco Central ministrará, para os gestores do Sistema OCB, o formato atual do curso de educação financeira. Em seguida, do dia 24 ao dia 26, esta equipe multidiscipliar permanecerá reunira a fim de promover a estruturação pedagógica da capacitação.

Para o início do mês de outubro está prevista a realização de turmas-piloto nos estados do Ceará e do Paraná, cujos resultados serão apresentados durante o Fórum de Inclusão Financeira, promovido pelo Banco Central, que acontecerá de 4 a 6 de novembro, em Brasília. Após esta fase de ajustes no programa, o trabalho do Sistema OCB deverá continuar, de forma prática. “Com a formação devidamente adequada, vamos atuar também na formação de multiplicadores, junto às cooperativas”, explica a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andrea Sayar.

Na reunião de ontem, os técnicos do BC foram apresentados aos programas desenvolvidos pelo Sescoop – dentre eles, o Educred (Programa Nacional de Educação do Crédito Cooperativo), que prevê formações específicas para conselheiros e para funcionários de cooperativas de crédito no Brasil. As impressões foram as melhores. Segundo a coordendora Maria de Fátima Tosini, o Banco Central tem muito interesse em acompanhar o desenvolvimento desta ação como forma de se espelhar: “O que vimos aqui deixou bastante claro o padrão de qualidade que o Sescoop vem imprimindo em seus projetos. E é exatamente isso que estamos buscando para o programa de educação financeira”, declarou.

Fonte: OCB

 

Representantes do cooperativismo médico se reúnem em Brasília

Teve início terça-feira, e segue até o fim da quarta-feira, o VI Fórum Nacional de Cooperativismo Médico – promovido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Representado na ocasião pelo diretor André Pacelli, o Sistema OCB está presente no evento. Pacelli, que também é presidente do Sistema OCB na Paraíba (OCB-PB), é médico por formação. Ele destacou a importância de Fóruns como este, ressaltando o trabalho desenvolvido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em prol do setor. “Vale destacar, especialmente, as ações de representação política, desenvolvidas junto à Frente Parlamentar do Cooperativismo – a Frencoop”, disse Pacelli, cumprimentando, neste momento, o senador Valdir Raupp – membro da Frente, também presente ao evento.

Pacelli pontuou, ainda, o importante momento vivido pelo cooperativismo em nível mundial, no qual o reconhecimento sobre os benefícios do setor têm sido cada vez mais destacados. “As comemorações pelo ano internacional do cooperativismo, em 2012, continuam agora com a década do cooperativismo. Isso demonstra a força do movimento, não deixando dúvidas de que as organizações cooperativas são uma saída para o resgate da dignidade do profissional, contribuindo para a melhoria das condições dos trabalhadores da saúde”, ponderou o dirigente.

O presidente do CFM, Roberto D’Ávila, ressaltou a seriedade do evento na busca conjunta pela valorização do trabalho médico. “Precisamos discutir, discordar, mas principalmente propor soluções práticas para garantir que este sistema continue amparado no princípio da solidariedade, representando um espaço de exercício da profissão médica permeado pela consciência ética e pelos valores humanitários”, afirmou.

A programação do Fórum estende-se durante esta quarta-feira (26/6), com as discussões sobre honorários médicos no Sistema Único de Saúde (SUS) via Cooperativa, honorários médicos na saúde suplementar e agenda regulatória da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Participam dos debates representantes da ANS e do Ministério da Saúde, juntamente com representantes da Federação Nacional das Cooperativas Médicas (Fencom), Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Federação Brasileira de Cooperativas de Anestesiologistas (Febracan), Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed/RN) e Unimed.

Presenças – A abertura do encontro também contou com a presença de lideranças médicas, como o 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital Corrêa Lima e o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira Filho. Também participaram da abertura o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, o representante da Unimed Brasil e do Ramo Saúde na OCB, José Abel Ximenes, além do senador Valdir Raupp e o coordenador da comissão de cooperativismo médico do CFM, Hiran Gallo.

Fonte: OCB

 

Sistema OCB e Sebrae trabalharão juntos em prol das cooperativas brasileiras

Com o propósito de assegurar mais competitividade às cooperativas do país, por meio de ações focadas nas estratégias de mercado e gestão, foi assinado nesta quarta-feira à noite, um convênio de cooperação geral entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e os Serviços Nacionais de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e de Apoio às Micro e Pequena Empresa (Sebrae).

Por parte da OCB e do Sescoop, assinaram o documento: o presidente, Márcio Lopes de Freitas, e o superintendente, Renato Nobile; já por parte do Sebrae, quem assinou foi o diretor técnic, Carlos Alberto dos Santos, na ocasião representando o presidente da entidade, Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho.

Durante seu pronunciamento, o presidente Freitas comentou que o convênio é uma importante ferramenta de intercooperação, cujo foco é o desenvolvimento sustentável das cooperativas do país. “Este convênio celebra uma relação que já vem se estreitando há um bom tempo, pautada na boa vontade e no bom entendimento entre todos os envolvidos. O Sebrae possui uma excelente expertise na área de formação empresarial para quem está começando um negócio e o cooperativismo brasileiro só tem a ganhar com esta ação. Estamos com uma expectativa excelente para a realização deste trabalho: ele vem botar no chão uma semente muito importante para o crescimento do país”, enfatizou.

Segundo o diretor do Sebrae, o documento assinado garante que cada cooperativa receba treinamentos e informações vitais para o seu desenvolvimento. “Essa parceria com o Sistema OCB assegura qualificação profissional, por meio de treinamos e cursos nas áreas de administração e gestão de empresas. Além disso, vai promover o que acredito ser essencial neste trabalho: a criação de uma plataforma para que as lideranças do setor troquem entre si experiências exitosas de boas práticas”, afirmou Carlos Alberto.

Objeto – O objeto do convênio de cooperação geral é a conjugação de esforços entre OCB, Sescoop e Sebrae, por meio de suas infraestruturas técnicas e operacionais, além de recursos, para o fomento de ações de incentivo, voltadas ao desenvolvimento da capacidade competitiva dos pequenos negócios das cooperativas brasileiras.

Em detalhes – O convênio possui as seguintes ações, a serem desenvolvidas de modo conjunto:
I.Fortalecer e criar alternativas de acesso a produtos e serviços financeiros em condições adequadas às necessidades dos pequenos negócios;
II.Apoiar e estimular o desenvolvimento dos mecanismos e sistemas de garantias existentes no Brasil, com propósito de facilitar o acesso ao crédito aos pequenos negócios atendidos por cooperativas de crédito;
III.Apoiar a OCB e o Sescoop de forma a agregar fatores de competitividade para que as cooperativas possam se identificar também como agentes do desenvolvimento de pequenos negócios;
IV.Realizar, conjuntamente, estudos e pesquisas de mercado visando a ampliação da base de atendimento das cooperativas aos pequenos negócios;
V.Disseminar informações sobre a cultura da cooperação junto aos pequenos negócios;
VI.Apoiar a qualificação de profissionais para melhor compreensão e atendimento adequado aos pequenos negócios;
VII.Integrar as cooperativas vinculados à OCB e ao Sescoop aos projetos de comércio, indústria, serviços, territórios e agronegócios de interesse do Sistema Sebrae.

O próximo passo será a definição do calendário dos cursos e quais os temas prioritários que deverão ser mote dos treinamentos a serem oferecidos pelo Sebrae.

Fonte; OCB

 

Sicredi e BRDE celebram 20 anos de parceria

O Sicredi e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) celebram neste mês 20 anos de parceria. Nesse período de trabalho conjunto foram destinados R$ 866 milhões a produtores rurais e pequenos empreendedores do Paraná. Para celebrar as duas décadas de atuação em sinergia e os resultados obtidos, foi realizado um encontro na terça-feira (25/6), na sede do BRDE, em Curitiba, com a participação dos presidentes e executivos das entidades. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, prestigiou o evento.

Contratos - Desde o início da parceria, em 1993, foram firmados 14.583 contratos, sendo que a média de empréstimos foi de R$ 59.384,00. O valor indica que as duas entidades atenderam, em sua maioria, pequenos e médios produtores e empreendedores em suas necessidades de investimento. Para o futuro, um novo convênio, mais amplo que o atual, deve ser aprovado com o objetivo de disseminar as ações conjuntas das entidades.

Conquistas - O diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos do BRDE, Nivaldo Assis Pagliari, exaltou as conquistas: "Ao comemorarmos 20 anos de parceria, temos a certeza que estamos cumprindo com nosso objetivo, que é o de promover o acesso dos empreendedores ao crédito de longo prazo. Essa união tem trazido bons frutos e o futuro nos reserva resultados ainda melhores", prevê.

Comunidade - O presidente da Sicredi Participações S.A e da Central PR/SP, Manfred Dasenbrock, afirma que, além de apoiar os empresários e agricultores do Estado, o Sicredi aplica os recursos obtidos nas próprias comunidades envolvidas, visando o crescimento econômico e melhoria estrutural desses locais. "O recurso captado em cada região é destinado às próprias comunidades, com o interesse de desenvolver a economia local", explicou.

Extensão - Para o vice-presidente e diretor Financeiro do BRDE, Jorge Gomes Rosa Filho, o Sicredi se tornou uma extensão do banco, que possui apenas uma agência em todo o Estado. "Vejo o Sicredi como a principal forma de o BRDE atender clientes que estão fora do seu alcance, pois só possuímos agências nas capitais da Região Sul, além de um quadro funcional enxuto. Com o aumento da capilaridade, devido as mais de 350 unidades de atendimento do Sicredi, foi possível facilitar o acesso ao crédito a quem precisa de auxílio para executar projetos em pequenos municípios do interior", completou.

Agricultura - Em sua maioria, os contratos firmados no período ofereceram benefícios aos agricultores, com auxílio para obtenção de novas máquinas; modernização da lavoura ou criação animal; conservação de recursos naturais; investimentos em irrigação e armazenagem; e, ainda, na criação de projetos que valorizem a chamada agricultura de baixo carbono, integrando lavoura, pecuária e floresta.

Sobre o BRDE - O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) foi criado em 1961, pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com o objetivo de apoiar e estimular o desenvolvimento da Região Sul do Brasil. Hoje, a instituição é referência em financiamentos de longo prazo para empreendimentos de todos os portes. Nesses mais de 50 anos de atuação, o BRDE trouxe mais de R$ 65 bilhões de recursos para a região sul. Desde 2009, o estado do Mato Grosso do Sul também é atendido pelo banco.

Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,3 milhões de associados e 1.218 pontos de atendimento, em 10 estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás ) do país. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 113 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br.
(Fonte: Sicredi Central PR/SP)

 

Palestra "Qual a tua Obra"- Mário Sérgio Cortella

      

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