Produtores de aves, suínos, caprinos e ovinos situados e com atividades nos municípios amparados pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) ganharam mais prazo para as operações extraordinárias de venda de milho no balcão. A decisão foi anunciada, por meio da Portaria Interministerial nº 103, publicada nesta sexta-feira, dia 1º de março, no Diário Oficial da União (DOU). Com a medida, os pequenos produtores da região Nordeste atingidos pela seca terão até o dia 31 de maio para realizar as operações.
A Portaria proposta pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e aprovada pelos ministros da Fazenda e Planejamento, também aumenta a quantidade total de milho disponível para venda de 400 para 700 mil toneladas. O preço estipulado é de R$ 18 por saca de 60Kg e o limite por cliente é de até três mil toneladas/mês.
O enquadramento do beneficiário para a definição do limite de aquisição e do preço será com base na informação prestada no Sistema de Cadastro Técnico/Programa de Vendas em Balcão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O Programa de Venda Balcão é uma operação de venda direta para pequenos compradores que não têm acesso às operações de bolsa. Esse instrumento assegura um preço mais em conta para o produtor.
(Fonte: Mapa)
“Não ter medo de inovar”! Esse foi o recado passado pelo jornalista Caco Barcellos a um grupo de cooperados na última quarta-feira (27/2), enquanto falava sobre a importância de empreender. Usando exemplos de experiências adquiridas durante sua trajetória como repórter, o comunicador tocou em assuntos diretamente ligados à realidade cooperativista. Falou, entre outros temas, sobre a soma de esforços, o trabalho conjunto e, especialmente, a coragem para desafiar e enfrentar o novo.
Citando seu trabalho atual – o programa de TV “Profissão Repórter” –, Caco Barcellos afirmou: “foi uma experiência muito boa de gestão, que causou grande impacto no começo, mas que hoje mostra seus bons frutos”. Caco atribui o sucesso do programa à coragem dos produtores e diretores em investir no projeto. “Felizmente, encontrei gestores dispostos a mudar. Ninguém disse que seria fácil, afinal, estávamos nos propondo a usar jovens inexperientes, recém-formados e sem prática de televisão, para cobrir assuntos polêmicos, em rede nacional”, explicou. “Mas aí é que está: precisamos partir à frente; inovar antes da concorrência”, enfatizou.
Gaúcho, de Porto Alegre, o jornalista cresceu em uma família humilde e começou a trabalhar bem cedo. Uma de suas tarefas, ainda jovem, foi como taxista. Nesta mesma época, Caco Barcellos começou a estagiar em uma redação de jornal impresso. Para ele, o caminho de luta e dificuldades foi essencial para moldar seu caráter: “as ferramentas que cada um traz consigo são fundamentais para o sucesso de qualquer trabalho. Sejam elas, a educação recebida em casa, os ensinamentos passados em família ou até mesmo técnicas específicas adquiridas ao longo da profissão. Daí a importância do trabalho em equipe para somar os esforços, as competências e melhorar sempre a qualidade”.
E acrescentou: “hoje, trabalho com um grupo extremamente diversificado. Existem conflitos de classe, gênero, até de gerações. E são essas diferenças, juntas, que geram o resultado positivo, tanto para quem nos assiste quanto para os próprios profissionais”.
No cenário atual traçado pelo Sistema OCB, de forte investimento na gestão e profissionalização das cooperativas, as palavras do repórter soam como incentivo e garantia de que “estamos no caminho certo”. Nesta semana, com o lançamento da mais nova ferramenta do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), as cooperativas brasileiras ganharam uma força a mais nessa busca pela inovação. “O sistema cooperativista está trilhando um novo caminho. Um caminho de mudanças, de novidades e de muito trabalho, mas um caminho pelo qual temos a certeza que precisamos passar. Nossos cooperados merecem o melhor”, celebra o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A palestra, realizada no Teatro Rio Vermelho, em Goiânia (GO), marcou as comemorações pelos 35 anos da Unimed Goiânia, e reuniu aproximadamente 500 pessoas, entre médicos cooperados, familiares e convidados.
Fonte: OCB
“Reunimos nesta agenda legislativa os projetos que são prioritários ao movimento cooperativista brasileiro e vão aplainar os caminhos para o desenvolvimento do setor. Precisamos de marcos legais que nos respaldem, de um ambiente legislativo propício aos próximos anos, que marcará a década do cooperativismo”. Com essas palavras, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, lançou oficialmente a sétima edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo, entregando um exemplar da publicação ao senador Waldemir Moka (MS), que preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O evento ocorreu na noite desta terça-feira (26/2), em Brasília (DF), e contou com a presença de representantes do governo, lideranças do setor, parlamentares e integrantes de entidades parceiras.
Comprometimento - Em seu pronunciamento, Moka ressaltou o trabalho conjunto de deputados e senadores para o crescimento do setor. “Estamos juntos para fazer com que o cooperativismo seja cada vez mais forte e competitivo. Uma das nossas prioridades é a definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo”, disse. Em seguida, o presidente da Frencoop complementou: “comprometidos com o cooperativismo, estamos trabalhando por uma sociedade economicamente saudável, socialmente justa e ambientalmente sustentável”.
Ato cooperativo – A aprovação do Projeto de Lei Complementar 271/2005, referente ao ato cooperativo, também foi ressaltada pelo vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado André Vargas (PR). “O desafio está colocado. Meu projeto prioritário será o ato cooperativo. Faremos disso nossa bandeira. Juntos, vamos fazer com que se torne uma realidade ainda este ano”, disse. Vargas representou o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
Executivo – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, por sua vez, destacou a participação do Poder Executivo nesse processo, de crescimento das cooperativas. “Todo o Mapa - o ministério - está lutando com o Parlamento brasileiro para o desenvolvimento do cooperativismo. Assim, poderemos dizer que fizemos a nossa parte”.
Inclusão financeira – Em nome do presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini, o diretor de Relações Institucionais da instituição, Luiz Edson Feltrim, também enfatizou a atuação do BC e a importância do movimento. “Nós, do Banco Central, temos como objetivos estratégicos, assegurar a solidez do Sistema Financeiro Nacional e promover a inclusão financeira da população brasileira, e as cooperativas contribuem sensivelmente para esse processo. Elas desbravam novos mercados muitas vezes não assistidos por outras instituições, levando produtos e serviços adequados a realidades locais”, enfatizou. Feltrim também chamou a atenção dos presentes para a rede de atendimento do setor, uma das principais do país, a relevância das cooperativas de livre admissão e as conquistas registradas em 2012 - como a criação de um fundo garantidor para o segmento e o lançamento da moeda comemorativa ao Ano Internacional das Cooperativas.
Nobel da Paz – O Embaixador Especial da FAO para o Cooperativismo Mundial, Roberto Rodrigues, também lembrou a comemoração do Ano Internacional. “A designação das Nações Unidas reflete o trabalho das cooperativas. Elas surgiram no século 19 contra a desigualdade social e realmente tiveram um papel crucial nessa mitigação. Agora, mais uma vez, elas foram um agente fundamental na defesa da paz. Portanto, nada mais merecido que receber o Prêmio Nobel da Paz”, destacou o líder cooperativista.
Exemplares – Ainda nesta quarta-feira (27/2), uma versão em PDF da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013 será disponibilizada no Portal Brasil Cooperativo (www.brasilcooperativo.coop.br) e no Blog OCB no Congresso (ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br). Posteriormente, será lançada a versão digital para tablets. Mais informações, pelo e-mail da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB –
Download em PDF da agenda AQUI
Fonte: OCB
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, concedeu entrevista à Rádio CBN neste domingo (3/3). Durante o programa Revista CBN, Freitas defendeu que o tratamento adequado nas tributações é ação prioritária para o sistema cooperativista em 2013. “O cooperativismo brasileiro vem vindo muito bem, com uma série de avanços. E esse processo precisa continuar evoluindo. A compreensão da sociedade e do Congresso Nacional precisa ir se aprimorando quanto ao entendimento sobre o cooperativismo”, disse o dirigente.
Freitas relatou, ainda, como se dará o processo de acompanhamento junto aos parlamentares para que os projetos de interesse do setor ganhem força no Congresso. “Nós elegemos em nossa Agenda Legislativa deste ano 57 prioridades para o setor. Obviamente, nem todos terão desempenho dentro do Congresso. Mas o nosso foco principal está no adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo, que traz impacto para todas as cooperativas de todos os setores. Por isso ele é nossa prioridade. Queremos ver regulamentado o que está pendente desde a Constituição de 1988”, pontuou.