Todos os anos, a Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto (ABAG/RP) incentiva e reconhece o trabalho jornalístico dedicado à divulgação de assuntos relacionados ao agronegócio regional e nacional por meio do Prêmio ABAG/RP de Jornalismo José Hamilton Ribeiro. São concedidos premiações em duas categorias: “profissional” e “jovem talento”. Em ambos os casos, os jornalistas participam de atividades práticas oferecidas pela ABAG/RP, que incluem um ciclo de palestras e visitas à Agrishow (importante feira internacional de tecnologia agrícola, realizada há 20 anos pela Abag), ao Instituto Agronômico de Campinas, às empresas Arysta, Basf, Dow, Ihara, Monsanto e Syngenta, além da sede da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca (SP) – a Cocapec.
“Nosso prêmio é um dos mais jovens do Brasil e, em apenas cinco anos, mostra que veio para ficar e fazer a diferença para ao agronegócio e para o jornalismo”, avalia a diretora executiva da ABAG/RP, Patricia Milan. Os sete vencedores da categoria “Jovem Talento” tiveram suas matérias divulgadas em uma coletânia especial, distribuída em todo o País. Os textos tratam de cadeias produtivas, como café, laranja e cana-de-açúcar, abordando temas como a importância econômica e a sustentabilidade dos negócios. No total, 89 estudantes participaram das atividades relacionadas ao prêmio e, destes, sete tiveram seus trabalhos premiados.
O primeiro artigo da revista – assinado por Diego Moura, da Universidade Presbiteriana Mackenzie – traz uma avaliação do presidente da Organização das Cooperativas de São Paulo (Ocesp) e também diretor do Sitema OCB, Edivaldo Del Grande, sobre a grandiosidade do agronegócio brasileiro, especificamente no setor da cafeicultura. “Nós estamos conseguindo alimentar nossa população de uma maneira mais eficiente, mais eficaz”, afirma Del Grande, “E, de fato, o Brasil vive hoje um momento ímpar no agronegócio: o café brasileiro está na mesa do mundo todo. O produto, que perdeu espaço na economia brasileira de maneira considerável com a crise de 1929, reinventa-se a cada dia”.
A homenagem – O Prêmio ABAG/RP de jornalismo nasceu com o intuito de possibilitar a seus participantes uma imersão no mundo rural e em todos os elos que o circundam, antes, dentro e depois da porteira. “Não importa se é o tecnificado agronegócio, ou o mais simples produtor. A possibilidade de ver de perto a dinâmica e a força da agricultura brasileira valoriza todo o setor e possibilita que o jovem jornalista amplie sua visão sobre o tema, sobre a vida, e repasse esta informação ao seu público”, resume o patrono da premiação, o jornalista José Hamilton Ribeiro, apresentador do Globo Rural por 25 anos.
Fonte: OCB
Em mensagem lida em sessão do Congresso Nacional durante a abertura dos trabalhos legislativos de 2013, a presidenta Dilma Rousseff fez um balanço das medidas implantadas pelo governo no ano anterior e os planos e expectativas para os próximos meses. O discurso foi focado na promoção de políticas sociais via geração de empregos e distribuição de renda.
Contribuindo efetivamente com esse processo, o cooperativismo foi lembrado por diversas vezes ao longo do documento, tendo em vista seu importante papel de proteção na segurança alimentar e na redução da pobreza. O texto também destaca os principais resultados obtidos pelo grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com participação do Sistema OCB, para discutir o Ano Internacional das Cooperativas.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a mensagem do Governo ao Congresso Nacional confirma o reconhecimento do poder público acerca da ampla contribuição que as cooperativas exercem na agenda estratégica de desenvolvimento do País, bem como a ampliação dos espaços conquistados pelo Sistema OCB na definição de ações de articulação política e institucional voltadas ao cooperativismo.
“A escolha da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, e, agora, o respaldo do Governo ao cooperativismo em mensagem enviada aos parlamentares, representam bons indicativos para avaliarmos positivamente nossa atuação no papel de representação política do Sistema OCB e de garantia de um ambiente político e legal favorável para o crescimento do setor”, ressalta Freitas.
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Fonte: Sistema OCB
Para diagnosticar a parte legal societária e recomendar melhorias, além de analisar alguns aspectos econômicos e financeiros das cooperativas já registradas no sistema, levando orientações para grupos interessados que buscam informações sobre como constituir uma cooperativa, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Piauí-Sescoop/PI desenvolve ações de Monitoramento, um dos pilares das atividades praticadas pelo órgão.
O Monitoramento em resumo é o processo de orientação, constituição, assessoramento e acompanhamento de cooperativas de todo o Estado. Através destas ações, assegura-se a sustentabilidade e longevidade das cooperativas, estimulando os princípios cooperativistas nos diferentes setores.
As demandas do Monitoramento podem ocorrer nas áreas: contábil, jurídica, de constituição e registro, e acompanhamento da gestão. Vale ressaltar também que o programa não se limita a determinadas regiões do Piauí. Ao contrário disso, o Sescoop/PI percorre municípios de Norte a Sul do Estado, levando conhecimento e priorizando pelo melhoramento das gestões aplicadas em cada cooperativa atendida.
Utilizando o Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista- PAGC 1 e o Programa de Orientação Cooperativista- POC, somente no ano de 2012, a equipe do Sescoop/PI desenvolveu e coordenou um trabalho de monitoramento nas cooperativas: Uniodonto – Teresina, Coenv –Teresina, Coebs –Curimatá, Cefhe –São João do Piauí, Cooapp –Altos, Ceapi- Amarante, Assentamento Paraíso – Pedro II, Cootaxi Litoral –Luis Correia, Cooperecicle- Esperantina, Casa Apis – Picos, Cocajupi – Picos, Comapi – Simplício Mendes, Compai- Itainópolis, Cooparn – São Raimundo Nonato e Coopasc –Anísio de Abreu.
Já este ano, o Sescoop/PI iniciou os trabalhos de Monitoramento em três cooperativas, no setor de crédito, educacional e agropecuário. São elas:
Cedef(Cooperativa Educacional de Ensino Fundamental), em São João do Piauí; Caivf(Cooperativa Agropecuária dos Irrigantes do Vale do Fidalgo), em Simplício Mendes; e Cooperban(Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Teresina), em Teresina.
A Cooperativa Educacional Nova Vida-COENV foi uma das beneficiadas com o Programa, que aconteceu em julho de 2012. Para o presidente Raimundo Lopes da Cruz, este serviço veio numa boa hora. “Na área financeira, os benefícios foram excelentes, pois agora nós conseguimos visualizar todas as nossas contas a receber durante o ano todo, sejam elas mensalidades 100% ou com algum desconto, como também podemos projetar o nosso futuro em curto prazo. Na área administrativa, estamos nos organizando, fazendo o cadastro de todos os nossos alunos com todo o seu histórico e isso mudou demais o nosso dia a dia. Esse programa está nos ajudando muito”, explica.
Outra cooperativa que recebeu a visita técnica do Sescoop/PI foi a Cooperativa de Taxi de Luís Correia-COOTAXI, onde 21 pessoas foram diretamente atingidas. Neste caso, a cooperativa aponta para os seguintes benefícios: publicação de edital em jornal, Ata de fundação, Estatuto Social e fortalecimento entre o grupo.
Ainda no campo educacional, a Cooperativa Educacional Beth Shânã- COEBS também participou do Programa de Monitoramento conduzido pelo Sescoop/PI. As ações foram realizadas de setembro a dezembro de 2012, e segundo a coordenação da cooperativa, já é possível observar mudanças na área administrativa-financeira. Para Ana Isabel, presidente da COEBS, uma ótima oportunidade. “Com o monitoramento pudemos esclarecer e tirar dúvidas a respeito de preenchimento de fichas de matrículas de cooperados, elaboração de Atas, registro de livro caixa, balanços mensais/anuais, contabilidade quotas partes e conduzir uma Assembleia Geral”, afirma.
Já no caso da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Teresina/PI-Cooperban, o monitoramento trouxe, segundo o presidente Cirilo Soares Sobrinho, conscientização para os associados acerca do Cooperativismo. “Através do monitoramento buscamos contar com orientações para a implantação de controles internos, relatórios contábeis, que permitisse a avaliação da situação econômica e financeira tempestivamente. Com o programa, a cooperativa foi despertada a fazer um monitoramento de seus custos, despesas e as possibilidades de receitas para equilibrar sua situação, e está sendo uma grande mudança. O benefício vem para todos os associados”, pontua.
Fonte: Sistema OCB
Antenado com um dos temas mais relevantes na atualidade – responsabilidade socioambiental e empresarial –, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Santa Catarina (Sescoop/SC) promoveu, ontem (26/3), workshop especial sobre o assunto. Na oportunidade, gestores de comunicação de cooperativas do estado discutiram os conceitos de RSA e SER. Também debateram o processo de construção da imagem corporativa das instituições.
O encontro foi ministrado pelo jornalista Eugênio Esber, diretor de redação da revista “Amanhã” – publicação especializada em gestão e negócios do Sul do País. Esber conduziu discussões acerca de temas como: a percepção do público externo sobre as cooperativas; confusões, equívocos e polêmicas sobre cidadania corporativa; o papel da comunicação na construção da imagem das cooperativas. “Mais importante do que a imagem é o conteúdo que está sendo comunicado. É preciso ter em mente que, antes de tratar da imagem, é necessário incorporar no negócio da instituição aquilo que se pretende divulgar”, informou.
A gerente de Comunicação da unidade nacional do Sescoop, Guaíra Flor, participou do workshop. Ela relatou a importância de eventos como este para o Sistema. “Além de promover a discussão entre os comunicadores, que estão no dia a dia cuidando dos interesses das cooperativas, o encontro é importante para aproximar ainda mais o Sistema OCB da realidade das cooperativas. Nossa ideia é aproveitar a oportunidade para estar junto aos estados, olhando de perto as suas realidades, e conhecendo mais a fundo como as unidades estaduais encaram os desafios da comunicação”, disse. O encontro de comunicadores de SC foi coordenado pelo assessor de comunicação do Sescoop/SC, Marcos Bedin.
Fonte: Sistema OCB
A importante contribuição das cooperativas brasileiras para o desenvolvimento da agricultura nacional foi ressaltada durante o anúncio dos indicadores do Rally da Safra 2013, em São Paulo, na noite desta terça-feira (26/3). Em reconhecimento ao trabalho realizado pelo movimento, foram entregues dois prêmios – ao Sistema OCB, pelo apoio aos seus cooperados e contribuição direta para o crescimento no campo, e à Cooperativa Agrária Agroindustrial, pela alta produtividade, principalmente na cultura do milho. Os troféus foram recebidos por seus respectivos presidentes, Márcio Lopes de Freitas e Jorge Karl.
“Nosso papel, como representantes oficiais do cooperativismo brasileiro, é dar visibilidade ao movimento e garantir um ambiente favorável à expansão da prática cooperativista. Levar informação, novos conhecimentos aos nossos associados, preparando-os para o mercado, também faz parte da nossa missão. Trabalhamos por uma gestão competente e queremos que ela seja reconhecida”, comentou Freitas.
Os diferenciais do setor, como os ganhos de escala e o investimento no profissionalismo na gestão dos negócios, também foram destacados pelo gestor do projeto e autoridades presentes. André Pessoa, coordenador geral do Rally da Safra, apresentou os principais números levantados após 60 mil km rodados e mais de mil lavouras percorridas de soja e milho no país. Foram visitados 11 estados, além do Distrito Federal, entre janeiro e março deste ano.
Contribuição - Logo no início de sua fala, Pessoa fez referência ao movimento cooperativista. “Hoje, completamos dez anos de Rally e, neste período, aprendi muito com pessoas importantes do agronegócio brasileiro. Vale uma homenagem a Roberto Rodrigues. Com ele, aprendi a admirar e respeitar o trabalho das cooperativas – a sua importância no passado, no presente e para o futuro da agricultura do nosso país”, disse.
Competitividade - A formação de cooperativas de nova geração também foi apontada pelo coordenador como desafio e caminho para o crescimento das atividades no campo. “As cooperativas são uma alternativa para os pequenos e médios produtores usufruírem dos ganhos de escala e disputarem mercado. Organizados, eles têm mais força, voz política, acesso à profissionalização e à tecnologia”, comentou.
Visibilidade – Para a secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Mônica Bergamaschi, que representou o governador Geraldo Alckmin, “a saída, de fato, é organização”. “Esta é a solução, não só para os menores, mas para que o setor possa brigar por melhores condições. Falta comunicação. Precisamos mostrar à sociedade a nossa importância para que sejam colocadas em prática políticas públicas que resolvam problemas como os gargalos de logística para escoamento da safra. Esse é o nosso grande desafio”, destacou.
Governo – Nesse sentido, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, enfatizou que o governo está sensível a essas questões. “Sabemos do aumento da produção e dos problemas vividos para o escoamento da safra, como a estrutura e a quantidade de portos. Esse é realmente o grande gargalo da agricultura brasileira. E as soluções, nós encontraremos com a participação direta dos produtores”, disse.
Informação – O presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Cosag/Fiesp), João Sampaio, destacou “a informação como o principal insumo para que decisões sejam tomadas e ações, empreendidas”. Ele comentou, ainda, sobre um novo projeto com a participação da Fiesp, assim como no Rally da Safra. “Estamos avançando nas discussões sobre um Índice de Confiança no Agronegócio. A ideia é medir a confiança entre os agentes, os elos da cadeia, mostrando, por exemplo, a intenção de investimento, de plantio e, a partir daí, definir estratégias e, novamente, tomar decisões”, complementou. O assunto foi discutido nesta terça, na sede da entidade, por representantes de segmentos envolvidos no processo, inclusive o cooperativismo.
Fonte; Sistema OCB