Plano Safra: Governo federal lanca política para a triticultura brasileira

A Política Agrícola Brasileira para a Triticultura e demais culturas de inverno foi lançada, na manhã desta sexta-feira (8/3), pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul. Na oportunidade, Mendes Ribeiro assegurou que não faltarão recursos para custeio e comercialização da safra 2013 de trigo.

Entre as medidas anunciadas, o presidente do Sistema Ocepar e diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), João Paulo Koslovski, considerou importante a disponibilização de R$ 430 milhões para apoiar o escoamento de até 2,5 milhões de toneladas do cereal por meio de leilões na modalidade Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) e de até 300 mil toneladas por meio de AGF (Aquisições do Governo Federal).

“O governo está ainda destinando R$ 90 milhões para subvencionar o prêmio do seguro rural para as culturas de inverno, quase 50% a mais que em 2012. Também consideramos que o lançamento do plano está ocorrendo na época oportuna, ou seja, antes do início do plantio. No Paraná, a implantação das lavouras de trigo começa a partir de 10 de março”, disse.

Preços mínimos - Por outro lado, ele afirma que o setor produtivo não foi totalmente contemplado em relação aos preços mínimos. “Foi anunciado reajuste de 6 % para o trigo tipo 1, classe pão, o que representa R$ 531/tonelada contra R$ 576,50/tonelada pleiteados pelo setor produtivo. Há ainda preocupação com o fato do governo não ter corrigido os preços da aveia, cevada, canola e girassol. No caso da cevada, por exemplo, o Paraná é o maior produtor nacional e os agricultores da região Centro-Sul paranaense investem na cultura como uma alternativa de inverno que vem propiciando um bom ganho de renda”, acrescentou.

Sementes – Koslovski lamentou ainda o fato do governo não ter corrigido os preços mínimos para a produção de sementes. “Isso desestimula a produção e vai prejudicar as safras futuras”, frisou.
(Fonte: Sistema Ocepar)

Corumbá ganha Unidade de Atendimento do Sicredi

O município de Corumbá ganhou uma nova Unidade de Atendimento no último dia 8 de março. O evento foi destinado a autoridades, colaboradores, associados e convidados. Já a comunidade local pode conhecer a Unidade de Atendimento Corumbá no dia 11 de março, quando a Unidade abrir oficialmente suas portas a seus sócios e usuários.
A nova unidade visa melhorar o atendimento dos associados das regiões de Corumbá e Ladário, bem como atrair novos sócios, buscando o crescimento da cooperativa Sicredi União MS.

Atualmente a Sicredi União MS está presente em três cidades: Campo Grande, Três Lagoas e agora em Corumbá. São mais de 12 mil associados atendidos pela Cooperativa que administra mais de 130 milhões em recursos e possui uma carteira de crédito que supera os 80 milhões de reais.

O prédio possui mais de 100 anos e foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, a cooperativa teve de cumprir várias normas, como por exemplo, manter paredes e fachadas em pé. Esse é o Sicredi, se adaptando a cada região.

A Unidade de Atendimento Corumbá vai abrir com mais de 150 sócios, serão 7 colaboradores que farão mais de 20 mil atendimentos ao mês, esta localizada no endereço: Rua Quinze de Novembro com Treze de Maio.

Fonte: Sicredi

 

Workshop reúne principais players do cooperativismo nacional e pesquisadores do Brasil e Europa

Nesta terça-feria (12/3) a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da Universidade de São Paulo (USP) receberá alguns dos principais pesquisadores do cooperativismo no Brasil e na Europa. Além de apresentações e discussões dos estudos mais recentes sobre o tema em ambos os continentes, o International Workshop on Cooperatives também contará com a presença de lideranças de destaque no setor em todo o Brasil como presidentes e diretores de sistemas cooperativos estaduais e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, será um dos palestrantes na programação.

Terão papel fundamental no evento, gestores de cooperativas, centrais cooperativas e consórcios cooperativos que atuam diretamente nas instituições. São players importantes do setor cooperativo que controlam quase 50% da produção nacional de soja e faturam juntos aproximadamente R$ 35 bilhões por ano. Com o tema “Family Farming, Agricultural Cooperatives and Value Chain Coordination: Challenges and Perspectives”, o painel do qual participará o presidente Márcio Loped de Freitas contará justamente com este intercâmbio de ideias entre academia e gestores para a identificação dos focos de pesquisas mais importantes para o futuro das cooperativas.

O workshop buscará levantar também quais focos existem em comum entre Brasil e Holanda e, principalmente, como realizar pesquisas em conjunto. Além da FEA-RP, que participa do evento por meio do seu Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo, o evento também é organizado pelo Center for Organization Studies da USP e pelas universidades holandesas Wageningen University, Radboud University Nijmegen e Rotterdam School of Management da Erasmus University.

“O objetivo é interagir com estes gestores para definir os focos de pesquisa que realmente interessam ao setor”, afirma Sigismundo Bialoskorski Neto, coordenador do Programa de Estudos e Pesquisas em Cooperativismo da FEA-RP e um dos organizadores do evento. “Não é o pesquisador quem deve, sozinho, escolher o que quer pesquisar”, completa ele que é pesquisador do Comitê Latino-americano de Pesquisa da Aliança Cooperativa Internacional.

A abertura do evento será feita pelo professor Bialoskorski Neto e pelo Pesquisador Senior do Centro Nijmegen para Estudos de Desenvolvimento Internacional da Radboud University Nijmegen, Roldan Muradian. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, fará a palestra especial de abertura sobre o cooperativismo no Brasil e dará as boas-vindas aos convidados.

Durante o evento, serão apresentadas pesquisas desenvolvidas em centros da Holanda e do Brasil envolvendo temas como governança corporativa, desenvolvimento agrícola, combate à pobreza, exemplos de organizações cooperativas agrícolas no mundo, cooperativas de crédito etc.

O evento tem o patrocínio da Wotro Sciences for Global Development com o apoio da Netherlands Organization for Scientific Research e da Fundace - Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia.
(Fonte: Assessoria FEA/RP-USP)

 

Ministra afirma que governo é contra aumento da alíquota de importacão de fertilizantes

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, tranquilizou o setor produtivo em relação ao aumento da alíquota de importação de fertilizantes. Por telefone, Gleisi disse ao presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, na manhã desta segunda-feira (11/3), que o governo federal é contra qualquer taxação que eleve os custos de produção e não irá aprovar nenhuma medida que possa penalizar os agricultores. Na semana passada, um ofício foi encaminhado pela Ocepar à ministra, solicitando o apoio do governo federal para evitar que a Tarifa Externa Comum (TEC) cobrada sobre a importação de fertilizantes passe de 0% para 6%, como propôs a Câmara de Comércio Exterior (Camex), por meio da resolução nº 12, publicada dia 07 de fevereiro e que esteve em consulta pública até a última quinta-feira (07/03).

Reflexos – No documento enviado à ministra, as cooperativas do Paraná expuseram a preocupação com os impactos de uma possível elevação da tarifa sobre o setor produtivo e, principalmente sobre a economia brasileira. “É importante coibir esse aumento, diante dos efeitos de sua eventual implementação, que serão extremamente negativos para os produtores rurais, com reflexos especialmente na redução do uso de tecnologia e no aumento dos custos de produção”, afirmou Koslovski no ofício. Na oportunidade, ele lembrou ainda que atualmente o país importa cerca de 70% das matérias-primas utilizadas na formulação de fertilizantes, sendo que a região Sul do país é a que menos dispõe de jazidas de matérias-primas para atendimento da demanda dos produtores. “O argumento colocado na proposta de aumento da TEC, de defesa da indústria nacional de fertilizantes, nos parece equivocado pois o aumento da participação da indústria nacional no fornecimento de matérias- primas e fertilizantes deve ser fomentado por meio de políticas públicas de ampliação dos investimentos, e não por meio de aumento dos custos da produção agrícola”, frisou Koslovski.

Fonte: Ocepar

 

Exportacões registram saldo positivo de US$ 5,01 bilhões em fevereiro

A balança comercial do agronegócio apresentou um saldo positivo de US$ 5,01 bilhões em fevereiro deste ano. Os números são resultado das exportações que alcançaram US$ 6,30 bilhões, montante que representa crescimento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2012, quando as exportações haviam chegado a US$ 5,96 bilhões. Já as importações foram de US$ 1,29 bilhão, queda de 1,3%, comparado a fevereiro do ano passado.

Os cereais, farinhas e preparações apresentaram crescimento nas exportações de US$ 591,14 milhões. As carnes, por sua vez, exportaram US$ 183,45 milhões a mais em fevereiro deste ano. O complexo sucroalcooleiro aparece com US$ 140,12 milhões de aumento. Já os couros e seus produtos tiveram crescimento de US$ 33,13 milhões.

O setor de carnes foi o que mais se destacou nas vendas de fevereiro. Foi exportado o montante de US$ 1,25 bilhão, o que representa 19,9% das exportações do agronegócio no período. A maior venda foi da carne de frango, com US$ 582,79 milhões, ou seja, 15,2% superior a fevereiro de 2012. O valor deve-se ao aumento da quantidade de toneladas da proteína (270,13 mil toneladas para 276,10 mil toneladas) e do preço médio de venda (de US$ 1.872 para US$ 2.111 por tonelada).

As vendas externas de carne bovina apresentaram um crescimento de 23,4% em relação a fevereiro de 2012, um montante de US$ 449,12 milhões. No caso da carne suína, o aumento no valor foi de 13,2%, de US$ 95,64 milhões para US$ 108,25 milhões. Houve acréscimo também na quantidade embarcada de carne suína (9,5%) e no preço médio (3,3%).

O principal destino das exportações do agronegócio brasileiro em fevereiro de 2013 foi a Ásia. Foi exportado US$ 1,93 bilhão em produtos para o continente, o que significa 23,6% de aumento em comparação a 2012. As vendas para União Europeia também se destacaram, chegando a cifra de US$ 1,62 bilhão.
(Fonte: Mapa)

 

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