A revista Saber Cooperar foi assunto no Twitter e Facebook do senador Cristovam Buarque. Ontem a tarde, o senador divulgou o link de sua entrevista para a revista em seus perfis nas redes sociais. O texto trazia em destaque a seguinte declaração de Buarque: “o cooperativismo pode revolucionar a educação brasileira”. Segundo informações do gabinete do senador, em menos de 24 horas, mais de 7.300 internautas viram a matéria, 55 compartilharam e mais de 50 curtiram. Tudo isso, apenas no Facebook. “É um número expressivo para o pouco tempo de exposição”, informou Paulo Miranda, assessor do senador. No Twitter, a notícia foi divulgada aos 329.755 seguidores do parlamentar, sendo marcado como tweet favorito por sete deles até o fechamento desta edição.
“Para nós, estes são reconhecimentos importantes, que merecem ser comemorados”, comemora o superintendente Luis Tadeu Prudente Santos, idealizador da revista. “Este reconhecimento é o reflexo do bom trabalho desempenhado não só pela equipe de comunicação da unidade nacional, mas por todos os comunicadores do sistema que participam, direta e indiretamente, da confecção da Saber Cooperar”.
Registro - também ontem, a equipe da revista Saber Cooperar recebeu o certidão de Registro da revista junto ao Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional do Ministério da Cultura. “O registro na Biblioteca Nacional é nossa carteira de identidade”, explicou a gerente de comunicação do Sistema OCB, Guaíra Flor. “Com ele, comprovamos a existência, a função e a periodicidade da revista, que passa a ‘existir oficialmente’ no mercado jornalístico e cultural brasileiro”.
A revista Saber Cooperar está em sua oitava edição e é distribuída nacionalmente aos parceiros do Sistema OCB. Bimestral, a publicação também é entregue a todos os deputados e senadores brasileiros, fortalecendo a imagem do cooperativismo junto ao governo e à sociedade.
Fonte: Sistema OCB
Após intensa movimentação do Sistema OCB, o governo brasileiro sancionou ontem (3/4) a lei 12.794/2013 - que reduz de 40% para 10% a base de cálculo do Imposto de Renda para os transportadores rodoviários de cargas autônomos. “Estamos muito satisfeitos com mais esta vitória do cooperativismo brasileiro. Entendemos que o ramo transporte é peça-chave para todos os demais e, exatamente por isso, é fundamental que estejamos atentos às reais necessidades deste segmento. Só para se ter uma ideia, a economia que a redução vai gerar para os transportadores, equivale mais ou menos ao que eles gastam com as prestações de seus caminhões. Um alívio e tanto no final do mês”, comentou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A demanda foi apresentada originalmente pelo movimento cooperativista sob a forma de projeto de lei (PL 494/11). Em seguida, a matéria foi incluída na Medida Provisória (582/2012), “o que agilizou a conquista do benefício para o setor”, pontua a gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Motta.
Na prática – Estudos realizados com cooperados demonstraram que os valores das receitas, deduzidas das despesas operacionais e da depreciação dos investimentos, ficam abaixo, até mesmo, dos montantes apurados para a incidência da contribuição previdenciária. Com a aprovação da proposta, será possível minorar a tributação excessiva aplicada aos transportadores autônomos.
“O transporte de cargas, e o de passageiros também, são considerados atividade-meio. Portanto, devem ter uma carga tributária menor que não gere impacto no custo do frete e, consequentemente, no preço da produção e do consumo”, explica o analista Técnico e Econômico da OCB, Gustavo Beduschi.
Fonte: Sistema OCB
A afirmação do senador Benedito de Lira resumiu, positivamente, as discussões realizadas ontem (4/4) na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal. Com o objetivo de discutir a cadeia produtiva do leite no Brasil e alternativas para estimular e fortalecer o segmento, a audiência pública reuniu lideranças do setor agropecuário e de produção de leite no Brasil, além de membros do governo e entidades ligadas ao ramo.
Representando o Sistema OCB, o analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Beduschi, apresentou aos parlamentares presentes a importância do cooperativismo no setor, que abrange 40% do leite produzido no país. E destacou, ainda, a iniciativa da OCB em criar o primeiro indicador diário de preço do leite UHT e o projeto de promoção e exportação de lácteos, desenvolvido em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). “A ideia deste projeto é preparar o setor para o mercado internacional, levando conhecimento ao produtor a fim de melhorar a qualidade final do leite brasileiro”, destacou Beduschi.
O analista pontuou ainda que os custos estão altos para o produtor e que as margens de lucro para a indústria estão se apertando: “Dados mostram que a maior parte tem ficado com o setor varejista. A margem de lucro da indústria que era de 20% em 2006 ficou em 11% em 2012. O setor varejista, inversamente, obteve 18% de lucro em 2006 e 32% em 2012”. Na opinião de Beduschi, o Brasil não tem que ficar restrito ao mercado interno e deve buscar novos mercados internacionais. “É preciso aproveitar o momento de pico que vem pela frente para exportar, visto que uma seca grande na Oceania eleva o preço dos produtos da região”, alertou. E defendeu que as políticas públicas apara o setor devem ter como ponto fundamental a gestão da propriedade, apoiando ações da ATER, repensando os aportes financeiros e a manutenção de políticas contra práticas desleais de comércio.
Em seguida, o presidente da Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios, José Carnieli, apresentou casos específicos da Cooperativa Veneza, localizada no Espírito Santo. Ele afirmou que o Sistema OCB, Senar, Sebrae e Embrapa “são parceiros fantásticos para levar conhecimento aos produtores”. Carnieli também fez reivindicações como: fornecimento estabilizado de energia elétrica para manter o leite resfriado e ordenhadeira; melhoria e manutenção de estradas de acesso à propriedade; e implantação de pastejo.
Posicionamentos – O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Rodrigo Sant’Anna Alvim, apresentou um panorama do setor mostrando que há registro da produção de leite em 555 das 558 microrregiões do país. Segundo ele, 80% dos produtores do país produzem até 50 litros/dia, os quais representam 26% da produção nacional. “O preço do leite brasileiro no mercado mundial não está competitivo porque o Real está sobrevalorizado em 30% em relação ao Dólar, e se esse valor fosse corrigido, o Brasil estaria entre os países mais competitivos do mundo”, afirmou.
O Secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, defendeu que no âmbito do Plano Safra o foco pretende se voltar para a agricultura sustentável. “A SPA quer se reunir com os produtores e ouvir suas demandas para saber o que é necessário fazer para o homem do campo. Nosso objetivo é dar sustentabilidade na questão do crédito, da armazenagem, da questão da irrigação para algumas regiões, e auferir mecanismos e orçamentos para garantia de preço e estabilidade do produtor”, garantiu.
A chefe adjunta de Transferencia de Tecnologia da Embrapa/Gado de Leite, Elizabete Nogueira Fernandes, informou que o consumo interno de leite tem aumentado gradativamente e o Brasil, que hoje está no patamar de 173 litros/pessoa está muito próximo do consumo recomendado de 200 litros/pessoa. Ela lembrou que devido ao fato do leite ser produzido em todas as regiões do país, a qualidade da matéria prima acaba sendo muito variada e “o Brasil tem que colocar a qualidade do produto em primeiro lugar”.
Resultados – Dentre as principais alternativas apresentadas por todos os expositores na audiência, destacam-se: foco na qualidade do leite; treinamento técnico para produtores; busca de novos mercados para exportação; concessão de crédito para produtores para aquisição de refrigeradores, ordenhadeira e insumos; políticas contra práticas desleais de comércio; investimento em infraestrutura de estradas, além do fornecimento equilibrado de energia elétrica.
Fonte: Sistema OCB
Regulamentado em abril do ano passado, o Sistema de Informações Gerenciais do Trânsito Internacional de Produtos e Insumos Agropecuários (SIGVIG) do Ministério da Agricultura (Mapa) tem economizado tempo e papel no despacho de mercadorias nos portos, aeroportos e fronteiras do Brasil. De acordo com técnicos do Mapa, são até 72 horas a menos para a liberação de produtos a partir do uso desse sistema.
Todo produto agropecuário que entra e sai do Brasil precisa ser fiscalizado pelo Ministério da Agricultura. Com a alta e crescente demanda das importações e exportações, o objetivo do SIGVIG é tornar esse processo cada vez mais rápido e eficiente. A ferramenta é informatizada e serve para gerenciar informações relativas à fiscalização das mercadorias de origem animal ou vegetal importadas e exportadas por meio dos portos, aeroportos e fronteiras.
Requerimentos - Desde que a ferramenta foi regulamentada, em abril do ano passado, já foram registrados 410,9 mil requerimentos para fiscalização de produtos e insumos agropecuários. Atualmente, cerca de 50% das 105 unidades do Mapa operam com a ferramenta. A perspectiva é que até o final deste ano já esteja em funcionamento em todo o País.
Certificação digital - A partir do segundo semestre deste ano será implantada a certificação digital, dispensando a entrega de documentos impressos nas unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). Além disso, um novo módulo do sistema começará a ser testado em abril e vai permitir a troca de dados com os terminais e recintos alfandegários pela internet, deixando o processo ainda mais rápido.
Grandes eventos - O Sigvig deve, ainda, ser integrado em breve a sistemas de outros órgãos governamentais. O objetivo é compartilhar informações sobre o trânsito internacional de passageiros para agilizar a fiscalização das bagagens de turistas que virão ao Brasil em grandes eventos como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.
(Fonte: Mapa)