Cooperativismo receberá homenagem no Congresso

Para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo - mundialmente celebrado no primeiro sábado do mês de julho – a Câmara dos Deputados convocou uma sessão solene no dia 11/7. O evento será realizado no Plenário da Câmara dos Deputados e contará com a presença de diversas lideranças políticas e cooperativistas. “O cooperativismo é um movimento com uma força transformadora muito grande junto à sociedade. Nada melhor do que comemorar o dia dedicado internacionalmente a ele no local onde essas transformações nascem, crescem e ganham representação”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A sessão solene, que acontece na próxima quinta-feira, foi solicitada pela Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), por meio do deputado Osmar Serraglio (PR), e será aberta ao público. A gerente de Relações Institucionais da OCB, Fabíola Nader Motta, chama atenção especial para o tema escolhido para conduzir as celebrações deste ano: Cooperativas se mantêm fortes em tempos de crise. “É um reconhecimento ao grande trabalho desempenhado por nossas cooperativas ao longo dos anos que, cada vez mais, se consolidam como grandes empreendimentos econômicos, viáveis e sustentáveis. Além disso, reforça o destaque que o cooperativismo ganhou, recentemente, quando em meio a crise mundial (iniciada em 2008), os empreendimentos cooperativos foram sinônimo de confiança e credibilidade junto à sociedade”, afirma a gestora.

A Aliança Cooperativa Internacional (ACI), seguindo o costume anual, publicou mensagem especial sobre a data comemorativa. Clique aqui para ler. Mais informações serão disponibilizadas daqui até o dia 11/7 em nossos canais de informação.

Fonte: OCB

 

Cooperativas debatem mercado e regulamentacão, em Curitiba

O Sistema Ocepar promove amanhã (4/7) o Fórum de Energia, com a participação de gestores, engenheiros eletricistas e profissionais das cooperativas do Paraná. Será na sede da entidade, em Curitiba, das 9h30 às 17h.

Detalhes sobre o mercado livre de energia elétrica serão repassados no evento por Luis Gameiro, da Trade Energy. Depois, o professor da Fundação Getúlio Vargas e da Universidade Positivo, Franklin Kelly Miguel, vai falar sobre a regulamentação tarifária do setor elétrico.

Haverá ainda a apresentação de palestra sobre as ações do Crea-PR nas áreas de engenharia elétrica e eficiência energética, com Sérgio Luiz Cequinel Filho. Já Rodrigo Augusto Neves, da WEG Equipamentos Elétricos, vai tratar do tema “Motores: oportunidades de redução de custos operacionais”.

Informações - Mais informações com Sílvio Krinski (41 3200-1112/ Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. e Leandro Macioski (41 3200-1128/ Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.).

Fonte: sistema OCB

Cooperativismo além da fronteira

O avanço das fronteiras agrícolas nas últimas décadas forçou um processo de transformação na maneira de atuar das cooperativas agrícolas. De associações de produtores, algumas se transformaram em grandes organizações. A atuação das empresas rompeu os limites do Paraná. O sistema cooperativista do estado, que é referência nacional ao fincar de vez sua bandeira em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, está também no Paraguai.

O movimento de expansão de divisas não é novo. Ainda na década de 80, conforme alguns produtores avançavam em busca de novas terras para o plantio de grãos, as cooperativas seguiam os rastros dando suporte, tanto no fornecimento de insumos e sementes como na recepção e armazenagem da produção.

“É difícil estabelecer o mapa de negócios com o mapa do estado. Esse avanço é natural. As expansões acontecem para resolver interesses dos próprios associados”, relata José Roberto Ricken, superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

Vizinhança - Após abrir unidades no Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, a cooperativa Lar, que nasceu em Medianeira, no Oeste do estado, optou pela instalação de uma base no Paraguai, em 1996. A motivação veio da necessidade de aumento da produção de soja para abastecer a indústria da empresa. A proximidade geográfica entre a cidade sede e o município de Mbaracayú, local da primeira unidade, facilitou o negócio.

Após 17 anos, Lar está totalmente consolidada na vizinhança. No mês passado, a cooperativa inaugurou sua 8° base de recepção e processamento de grãos in natura, em Naranjal, a primeira na região Sul do país. Já são nove unidades em sete municípios de três estados – uma é a sede central. A previsão de faturamento do outro lado da fronteira é de R$ 400 milhões em 2013.

“Os negócios no Paraguai hoje representam o que a cooperativa era há 12 anos no Brasil”, destaca Ovídio Zanquet, gerente geral da unidade.

A C.Vale, de Palotina (Oeste), também seguiu para o país vizinho. A empresa abriu unidades para fornecer insumos e receber os grãos dos associados que haviam ido para lá. Hoje são três plantas no Paraguai, em Katuetê, La Paloma e Corpus Christi, entre as 70 que a cooperativa possui no total.

O presença das cooperativas traz segurança aos produtores brasileiros que migraram para o Paraguai. Quem não conta com empresas na região de atuação enfrenta desafios, tanto culturais como na forma de negócio. O produtor brasileiro João Emanoel de Almeida precisou estruturar sozinho a propriedade de 1,4 mil hectares, no município de Los Cedrales. Hoje, ele conta com a ajuda do filho Robson, formado em agronomia, que cuida da parte técnica da fazenda de soja e milho.

“Se tivesse uma cooperativa na região seria um bom negócio. Aqui a coisa é diferente, funciona na base do olho por olho, dente por dente”, explica.
(Fonte: Gazeta do Povo)

 

Cooperativas têm elevada rentabilidade

As cooperativas de crédito não ligadas a empresas ou a associações de classe possuem rentabilidade quase duas vezes maior que a do sistema financeiro como um todo, mostra levantamento feito pelo Banco Central (BC). Enquanto a rentabilidade desse tipo de cooperativa, que não faz restrição ao perfil dos cooperados, fechou o ano passado em 1,28% ao mês, a do sistema financeiro foi de 0,44% ao mês. As cooperativas chamadas de livre admissão também detêm rentabilidade maior que a do conjunto do segmento cooperativista, que foi de 0,94% ao mês.

Esses dados fazem parte de um diagnóstico das 274 cooperativas de livre admissão feito pelo BC. O panorama, segundo o BC, mostra que foi acertada a decisão, tomada há dez anos, de quebrar a exigência de um mesmo perfil de associados, como categoria profissional, para constituir uma cooperativa.

Atualmente, as cooperativas não vinculadas representam pouco menos de um quarto do universo das cooperativas singulares, mas respondem por 56% das operações de crédito e metade dos depósitos do sistema cooperativista. Os financiamentos e empréstimos originados nessas cooperativas representam 1,02% do crédito total do sistema financeiro. Dos cooperados brasileiros, 54% estão associados às cooperativas de livre admissão, que juntas detêm 55% dos ativos totais do segmento (cerca de 1% dos ativos totais do sistema).

O BC ainda analisa com mais cuidado os motivos que fazem com que a rentabilidade das cooperativas de livre admissão seja maior. No entanto, o chefe-adjunto do departamento de monitoramento do sistema financeiro, Ailton Santos, ressalta que, diferentemente dos bancos, que dividem os lucros só entre os acionistas, o retorno nas cooperativas é distribuído entre todos os associados ao fim de cada ano.

Mesmo assim, segundo ele, as cooperativas de livre admissão poderiam conciliar uma rentabilidade mais próxima à do sistema cooperativista, compensando a queda das sobras no fim do ano com a oferta de produtos e serviços mais baratos.

Por outro lado, do ponto de vista da supervisão, a rentabilidade alta dessas instituições é positiva porque uma parte não é dividida entre os cooperados e sim retida no capital delas, um dos fatores que contribuem para tornar o sistema cooperativista mais capitalizado que os bancos.

O índice de Basileia - medida de quanto de capital próprio as instituições têm para absorver possíveis perdas com seus ativos expostos a riscos - das cooperativas de livre admissão fechou 2012 em 22,79%, inferior ao do sistema cooperativista como um todo (26,66%). O resultado é consequência natural dos maior nível de alavancagem operacional e do ganho de escala dessas instituições. Em comparação ao índice do sistema financeiro (16,51%), porém, o indicador desse tipo de cooperativa é significativamente superior. Também está bem acima do mínimo exigido pelas normas prudenciais brasileiras (11%) e internacionais (8%).

Outro ponto que chama a atenção no estudo é a capilaridade dessas instituições. De 2003 para 2012, o número de postos de atendimentos (PAs) de cooperativas de livre admissão aumentou de 2.104 para 2.226, representando quase 60% do total do segmento de cooperativas. Em média, são praticamente oito postos de atendimento para cada cooperativa de livre admissão de associados ante três no segmento cooperativista como um todo.

O BC conta com essas instituições para que o sistema financeiro seja mais inclusivo. "As cooperativas conseguem chegar a locais no interior do país onde não existe nenhuma agência bancária", diz o chefe-adjunto do departamento de organização do sistema financeiro, João Luiz Marques.

Outra aposta do BC é que as cooperativas de livre admissão consigam forçar uma maior concorrência bancária, já que oferecem praticamente os mesmos produtos e serviços financeiros do que os bancos a um custo efetivo total (que inclui não só as taxas de juros mas também tarifas administrativas) menor.

Contribui para esse objetivo a chegada dessas instituições, nos últimos dois anos, a grandes centros urbanos. Nove capitais brasileiras - Goiânia, Belo Horizonte, Porto Alegre, Palmas, Vitória, Campo Grande, João Pessoa, Porto Velho e Brasília - já contam com cooperativas desse tipo e há ainda um processo em análise para que seja instalada uma em Florianópolis. A norma foi gradativamente elevando o limite da população das cidades que poderiam receber cooperativas de livre admissão. No início, só eram permitidos municípios com menos de 300 mil habitantes.

O processo para abertura de uma cooperativa de livre admissão em uma capital é tratado pelo BC com o mesmo rigor que envolve a autorização para funcionamento de um banco, segundo os dirigentes da autoridade. As exigências no plano de negócios, na formação de administradores e na quantidade de capital mínimo, por exemplo, são bem parecidas. Além disso, o BC conta com uma unidade específica para supervisionar as cooperativas, separada da estrutura responsável por fiscalizar os bancos.

(Fonte: Valor Econômico)

 

XXI Ticoop reúne mais de 600 atletas

 Dia 06 de julho será comemorado o 91º Dia Internacional do Cooperativismo e 19º Dia Internacional do Cooperativismo das Nações Unidas. “Empresas cooperativas continuam fortes em tempos de crise” é o tema deste ano, decretado pela ACI (Aliança Cooperativa Internacional).

Para comemorar a data, todos os anos, o sistema OCB/MS realiza o Ticoop- Torneio de Integração Cooperativista. Este ano, a 21ª edição tem a abertura no dia 05 de julho, às 19 horas, no Tatersal de Elite do Parque Laucídio Coelho. Os jogos ocorrem no Clube do Sesi, nos dias 06 e 07 de julho.

O torneio reúne mais de 600 atletas, de 14 cooperativas diferentes de Mato Grosso do Sul. Ao todo são 15 modalidades: bocha, bozó, cabo de guerra, circuito cooperativo, damas, futebol suíço masculino, futebol suíço master masculino, futsal, peteca, queimada feminino, sinuca, tênis de mesa feminino, tênis de mesa masculino, truco, voleibol feminino e voleibol masculino.

Esse campeonato é sempre esperado com expectativa pelas cooperativas, pois é uma oportunidade de interagir os cooperativistas de todo o Estado, que este ano deve reunir aproximadamente mil pessoas, entre atletas e familiares.

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