ANS fixa em 9,04% o índice máximo de reajuste dos planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou em 9,04% o índice máximo para o reajuste dos planos de saúde médico-hospitalares individuais ou familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98. O índice, validado pelo Ministério da Fazenda e publicado ontem no Diário Oficial da União, é válido entre maio de 2013 e abril de 2014 para cerca de 8,4 milhões de beneficiários, ou 17,6% dos consumidores de planos no País.

De acordo com a ANS, a metodologia adotada para a definição do índice máximo, a mesma seguida desde 2001, considera a média dos percentuais de reajuste aplicados pelas operadoras aos planos coletivos com mais de 30 beneficiários. Em 2013, foi considerado também o impacto de fatores externos, como a utilização dos 60 novos procedimentos incluídos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde ao longo de 2012, entre outros.

Para o presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, embora o índice autorizado supere os dos últimos anos, o percentual ainda está aquém das necessidades das operadoras. “Infelizmente, é insuficiente para cobrir as defasagens”, diz.

Segundo Ximenes, é preciso buscar alternativas para amenizar as dificuldades enfrentadas pelas operadoras de planos de saúde. “É preciso controlar a sinistralidade e reduzir a judicialização da saúde suplementar”, diz Ximenes, exemplificando duas medidas que podem contribuir para a redução dos custos das operadoras.
(Fonte: Unimed Cerrado)

 

Cooperativismo terá planejamento estratégico sistêmico

“Temos como desafio galgar, gradativamente, os degraus da excelência da gestão, em benefício do cooperativismo brasileiro”. Com esta saudação, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, deu as boas vindas ao grupo de aproximadamente 150 pessoas que participaram, em Brasília, do Fórum Nacional de presidentes, superintendentes e dirigentes do Sistema OCB. O evento tem como objetivo a consolidação das prioridades elencadas nos fóruns regionais, resultando num planejamento estratégico único – sistêmico. “Este é um dia de trabalho intenso, para o qual contamos com a participação de todos vocês”, completou Lopes de Freitas.

O dirigente enfatizou a importância do trabalho conjunto, dando vez e voz às particularidades de cada estado e região. E destacou: “Planejamento estratégico é uma ferramenta que o Sistema já utiliza há bastante tempo. O que estamos fazendo hoje aqui é um realinhamento dentro da nossa nova conjuntura e do modelo de gestão instituído no ano passado. Estamos ajustando as metas e ações de acordo com todas as demandas apresentadas pelos diversos atores que fazem parte da nossa estrutura”. Segundo o presidente, os atuais planejamentos estratégicos da OCB e do Sescoop, com previsão de término para 2014, continuam vigentes, e o novo plano – sistêmico – entrará em execução na sequencia, incluindo, também, a terceira entidade do Sistema: a CNCoop.

Em nome da Diretoria do Sistema OCB, o presidente da unidade do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, ratificou as palavras de Márcio Lopes de Freitas: “Temos trabalhado intensamente pela melhoria do nosso Sistema, com a contribuição de cada diretor. Hoje, aqui, estamos cumprindo o compromisso assumido nas reuniões regionais, de consolidar os pontos prioritários para o planejamento estratégico nacional. Queremos ouvir o que cada um tem a complementar, para que este trabalho seja aperfeiçoado cada vez mais. Nosso grande desafio é atuar de forma sistêmica”.

O superintendente, Renato Nobile, reforçou que o Fórum tem, ainda, como objetivos apresentar um balanço das iniciativas já realizadas, tanto pela unidade nacional quanto pelos estados; pactuar uma agenda de compromissos para o segundo semestre de 2013, além de promover uma reflexão sobre os rumos do Sistema OCB. Ressaltando a importância da presença de lideranças de todo o país no evento, Nobile falou de sua satisfação pessoal em ver a riqueza de conteúdos e exemplos compartilhados: “Me sinto feliz em ver que estamos realizando um trabalho de extrema relevância para o crescimento do cooperativismo brasileiro. Digo isto como dirigente, mas principalmente, como cooperado”.

O sistema OCB/MS esteve presente no evento, através de seu presidente, Celso Régis, sua superintendente, Dalva Caramalac e demais dirigentes.

Fonte: OCB

 

Cooperativas terão curso de educacão financeira

Controlar gastos, escolher a melhor opção de investimento, analisar juros e avaliar os riscos de mercado. Essas ações que, num primeiro momento, podem parecer difíceis, fazem parte do conteúdo de um curso de educação financeira que está sendo preparado pelo Sistema OCB, em parceria com o Banco Central do Brasil (BC), voltado exclusivamente para as cooperativas.

Por isso, técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Cooperativista (Sescoop) dos estados do Paraná e do Ceará, além de representantes da unidade nacional e de cooperativas de crédito (Sicredi, Sicoob, Unicred Fortaleza, Federal Cred e Cooperjuris) estão reunidos em Brasília, desde o início da semana. Eles participam do programa de Gestão Financeira oferecido pelo BC. Além de estudar o tema, o grupo contribui, simultaneamente, com o desenvolvimento de estratégias e mecanismos que assegurem a melhor forma de adaptar o conteúdo do Banco para manuais focados nas atividades das sociedades cooperativas.

O resultado desse trabalho será apresentado durante a edição 2013 do Fórum de Inclusão Financeira do Banco Central, em Fortaleza (CE), nos dias 4 e 5 de novembro. A intenção do Sistema OCB é atender à demanda do cooperativismo de crédito e, ao mesmo tempo, disponibilizar o material para que suas unidades estaduais realizem os cursos de gestão financeira em todo País, contemplando as cooperativas dos 13 ramos.

Para o analista do Departamento de Educação Financeira do BC, Marcos Pimenta, o curso destinado às cooperativas está em sintonia com as estratégias nacionais adotadas pelo Banco, que pretende estar mais próximo das famílias brasileiras. “Acreditamos que uma sociedade que sabe administrar bem suas finanças é agente de desenvolvimento econômico, promove a poupança do País e contribui para a diminuição dos riscos sistêmicos que permeiam as operações de crédito”, avaliou Pimenta.

Projeto piloto - Por enquanto, o curso de gestão financeira passará por uma experimentação em dois estados. São eles: Paraná e Ceará. Depois do projeto-piloto, ele será estendido ao setor cooperativista em âmbito nacional, por meio das unidades estaduais do Sistema OCB. A previsão é dar início ao piloto ainda este ano, tendo como público os técnicos que serão responsáveis, posteriormente, pela disseminação do conteúdo nos encontros voltados para as cooperativas.

Usabilidade – De acordo com a gerente de Formação do Sescoop/CE, Ilana Maciel, o Programa de Educação Financeira do BC, além de ser atual, é imprescindível para entender o comportamento do sistema financeiro, especialmente na hora de tomar decisões. “Tenho absoluta certeza de que prestaremos um grande serviço às cooperativas brasileiras, pois além da repercussão administrativa, temos a usabilidade do conteúdo na vida dos cooperados também”, considerou.

O coordenador de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Humberto Bridi, afirmou que, pelas informações apresentadas, o curso será incluído como módulo nos programas atualmente oferecidos às cooperativas paranaenses. “Ao nosso olhar, a parceria do Banco Central, tanto no sentido de liberar o programa, quanto em adaptá-lo ao universo cooperativista, confere grande credibilidade à nossa iniciativa. O melhor de tudo é que estamos construindo, juntos, uma ação nacional de repercussão local. Assim, todos ganham”, enfatizou.

Presenças – Também participam do programa representantes das três gerências finalísticas da unidade nacional do Sescoop – de Formação Profissional, de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e de Promoção Social, além de integrantes da gerência de Pessoas.

Fonte: OCB

 

Desembolsos de crédito rural atingem R$ 139,7 bi

A contratação de crédito pelos produtores rurais na safra 2012/13 chegou a R$ 139,7 bilhões, superando as expectativas, informou o Ministério da Agricultura. O montante disponibilizado inicialmente para financiar a produção agrícola no país era de R$ 133,2 bilhões.

Do montante total desembolsado, R$ 122,68 bilhões foram destinados à agricultura empresarial, 6,4% acima dos R$ 115,25 bilhões previstos inicialmente. Para a agricultura familiar, o desembolso foi de R$ 17 bilhões, ou 94,6% dos R$ 18 bilhões disponibilizados. A quantia é 32% superior à contratada na temporada 2011/12.

Os empréstimos para custeio e comercialização superaram em 5,5% os R$ 86,95 bilhões programados, somando R$ 91,76 bilhões no período. As contratações destinadas a investimentos alcançaram R$ 30,91 bilhões, 9,3% acima do previsto.

Uma linha que teve destaque foi o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), com recursos do BNDES, destinado à aquisição de máquinas e implementos agrícolas. Os desembolsos totalizaram R$ 11,5 bilhões, quase o dobro dos R$ 6 bilhões programados e também quase o dobro do desembolsado no ciclo anterior.

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, destacou também, entre os programas de financiamento, o Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), que emprestou R$ 2,9 bilhões para a produção com a adoção de práticas sustentáveis. O valor corresponde a 88% dos R$ 3,4 bilhões disponibilizados e a 94% do montante financiado no ciclo anterior.

Os dados mostram que o ABC ainda está bastante concentrado no Banco do Brasil, um dos dois bancos que trabalham com a linha - o outro é o BNDES. Do total emprestado, R$ 2,6 bilhões saíram do BB, bem acima do R$ 1,5 bilhão inicialmente previsto. O restante, R$ 370 milhões, foi emprestado pelo BNDES, que disponibilizou R$ 1,9 bilhão.

A linha de crédito BB Agroindustrial, do Banco do Brasil, para a comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos agropecuários adquiridos diretamente de produtores ou cooperativas, desembolsou R$ 12,9 bilhões, mais que o dobro dos R$ 6,4 bilhões de 2011/12.
(Fonte: Mapa)

 

Sistema OCB lanca nova ferramenta de comunicacão

A Gerência de Comunicação do Sistema OCB acaba de lançar uma nova ferramenta de contato com o nosso público. O MEGAFONE é um informativo especial, que será editado a cada grande evento promovido pela instituição. Em primeira mão, enviamos a vocês a edição de lançamento, com as notícias sobre o Fórum Nacional de Presidentes, Superintendentes e Dirigentes do Sistema OCB, realizado no último dia 24 de julho.

Esperamos que gostem e que este seja o começo de mais um sucesso cooperativista!

Boa leitura a todos.

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Fonte: OCB

 

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