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Conselho diretor da OCB discute acões em Brasília

Conselho diretor da OCB discute acões em Brasília

 O emprego das boas práticas de governança corporativa está entre os princípios da moderna administração organizacional do cooperativismo. O assunto foi tratado nesta terça-feira (17/1) pelo Conselho Diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Durante a reunião, também foram elaboradas estratégias de mobilização do setor pela aprovação definitiva do novo código Florestal. A previsão é que a matéria seja votada na Câmara dos Deputados ainda em março.

O Ano Internacional das Cooperativas – 2012, estabelecido pela Organização das Nações Unida (ONU), foi outro assunto tratado pelos conselheiros, segundo o assessor Estratégico da OCB, Mauricio Landi. “Falamos das ações e da força-tarefa que faremos para que este ano seja singular e realmente demonstre o compromisso do segmento com o desenvolvimento global”, disse.

Entre outros temas da pauta, Landi destacou a reforma estatutária da OCB e a parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Sescoop dá continuidade a capacitacões em monitoramento pelo Brasil

 A partir de hoje (19/1), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) dará continuidade à etapa de capacitação de técnicos das unidades estaduais para aplicação dos instrumentos de acompanhamento da gestão cooperativista I previstos na Diretriz Nacional de Monitoramento. A região norte do país foi a primeira a receber a capacitação para uso do Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativa I, em dezembro de 2011. Agora será a vez dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco receberem a equipe da gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GeMDC) e os técnicos dos demais estados.

“Esta é a última etapa do nosso projeto de desenvolvimento da Diretriz. Com a capacitação das unidades estaduais, durante o ano de 2012 já será possível termos em mãos resultados concretos para serem avaliados”, explica a gerente Susan Miyashita Vilela. Segundo a gestora, a capacitação terá duração de dois dias em cada cidade. “No primeiro, mostraremos todas as funcionalidades da ferramenta e como utilizá-la. No segundo, os resultados serão apresentados ao corpo dirigente das cooperativas, juntamente com um plano de melhorias a ser proposto pela nossa equipe com base nos dados coletados no dia anterior”, detalha.

A exemplo da experiência obtida na região norte, quando o treinamento foi aplicado à Coopercarne, a expectativa da equipe é que os resultados gerados com o monitoramento tragam inúmeros benefícios às cooperativas, principalmente no que diz respeito à transparência de informações. O treinamento será realizado nas sedes das cooperativas Coop (São Paulo), Kamva (Campo Grande), Unimev (Rio de Janeiro), Unidental (Fortaleza) e Uniodonto (Recife). Segundo Susan, as próprias cooperativas manifestaram interesse junto às unidades estaduais do Sescoop e por isso foram indicadas como turmas-piloto.

De acordo com Susan, após a fase de capacitação, a unidade nacional do Sescoop dará início ao monitoramento em si, acompanhando mês a mês o desempenho das cooperativas e auxiliando as unidades estaduais no que for necessário. A equipe de auditoria interna do Sescoop também será capacitada, com o objetivo de aprimorar ainda mais este acompanhamento.

Cooperativas batem recorde em exportacões

 As cooperativas brasileiras registraram um resultado recorde em vendas ao exterior no ano de 2011, alcançando US$ 6,1 bilhões em exportações, com crescimento de 39,8% em relação a 2010 (US$ 4,4 bilhões). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e também indicam saldo positivo da balança comercial, que fechou em US$ 5,8 bilhões, com incremento de 40,4% no comparativo ao mesmo período do último ano, quando atingiu US$ 4,1 bilhões.

Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, os números confirmam não só as projeções feitas pelo segmento, mas a receptividade dos produtos cooperativistas no mercado internacional. “Os doze meses de 2011 foram de crescimento, o que reflete a qualidade crescente dos itens oferecidos pelo setor. Além disso, temos trabalhado para manter a relação comercial com destinos tradicionais e, ao mesmo tempo, buscado novas oportunidades de negócio”, diz o executivo.

Produtos – No grupo de produtos exportados pelas cooperativas, continua em primeiro lugar o complexo sucroalcooleiro, com US$ 2,2 bilhões, respondendo por 36,7% do total. Em seguida, aparece o complexo soja, com US$ 1,3 bilhão e 20,5%. Café em grãos fechou o período com US$ 893,3 milhões, representando 13,6% das vendas. Carne de frango também está entre os principais itens e registrou US$ 569,9 milhões, correspondendo a 9,2%.

Estados exportadores – Na relação dos estados exportadores, São Paulo continuou na liderança, totalizando US$ 2,1 bilhões, respondendo por 33,7% dos negócios do setor. Paraná aparece na segunda posição, com US$ 1,9 bilhão e 31,3% do total. Na terceira colocação, está Minas Gerais (US$ 885,5 milhões; 14,3%), seguida do Rio Grande do Sul (US$ 363,6 milhões; 5,9%) e Santa Catarina (US$ 312,7 milhões; 5,1%).

Mercados – No acumulado de janeiro a dezembro de 2011, os Estados Unidos aparecem como o principal mercado de destino dos produtos cooperativistas. No ano passado, o país comprou US$ 739,2 milhões, o correspondente a 12% do total das vendas do movimento. A China, que figurou como o maior comprador durante vários meses, fechou o período na segunda posição, com US$ 736,1 milhões e 11,9%. Em seguida, vêm os Emirados Árabes (US$ 526,3 milhões; 8,5%), Alemanha (US$ 441,5 milhões; 7,2%) e Países Baixos (US$ 311,9 milhões; 5,1%).

VBP cresce 11,9% em 2011 ante o ano anterior

 O Valor Bruto da Produção (VBP) teve um incremento de 11,9% no ano passado sobre igual período de 2010, o melhor desempenho desde 1997, quando o VBP começou a ser acompanhado. Com o resultado, o valor da produção referente às principais lavouras totalizou R$ 205,9 bilhões. O Centro-Oeste liderou o crescimento do valor da produção, com aumento de 30,7 % no período, pressionado pelos resultados do Mato Grosso. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 19 de janeiro, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O coordenador geral de planejamento estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, atribui os dados aos preços favoráveis e à boa produção no ano. Os produtos que mais contribuíram para esse resultado foram o algodão, café, laranja, cana-de-açúcar, milho, soja e uva. Abaixo do desempenho do Centro-Oeste, está a região Nordeste, com 17,3%; o Sul, 8,3%; e o Sudeste, com 7,6%, A região Norte encerrou 2011 com crescimento negativo do valor da produção (8,9%).

As projeções para este ano são de uma safra de 160,0 milhões de toneladas, embora não estejam incluídos os efeitos das secas no Sul do país, decorrentes do fenômeno La Niña. O valor da produção das principais lavouras previsto para 2012 é de R$ 216,2 bilhões, 5 % superior ao de 2011. Os dois valores são dos mais elevados historicamente. Como esse resultado refere-se a um acompanhamento mensal dos preços e quantidades, seus valores vão sendo revisados mensalmente a partir de informações mais atualizadas.

Entenda melhor - Elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica desde 1997, o Valor Bruto da Produção é calculado com base na produção e nos preços praticados no mercado das 20 maiores lavouras do Brasil. Para realizar o estudo, são utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O VBP é correspondente à renda dentro da propriedade e considera as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona.

Mensalmente, o Ministério da Agricultura divulga a estimativa do valor da produção agrícola para o ano corrente. Esse valor pode ser corrigido, conforme as alterações de preço e a previsão de safra anunciados ao longo do ano. (Fonte: Mapa)

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