Os alunos da Escola Municipal Ministro Marcos Freire que se destacaram nos concursos promovidos pelo Cooperjovem nos níveis estadual e nacional no ano de 2011 receberam os prêmios no dia 10.
Na oportunidade, os alunos que participaram do Programa Cooperjovem em 2011, promovido pelo Sescoop/MS com a parceria da Coopavil, receberam os prêmios pelo destaque nos concursos. Foram premiados os alunos Marcos Leandro Santana, que conquistou o 2º lugar na categoria redação, em nível nacional e recebeu um videogame, Ana Carolina Pascoski, que conquistou o 1º lugar na categoria desenho, em nível estadual e ganhou uma bicicleta, e Natália Baldasso, do 9º ano, que conquistou o 2º lugar na categoria desenho, em nível estadual e recebeu uma bicicleta.
O aluno Marcos Leandro Santana, um dos premiados, falou do seu orgulho e de toda sua família por ter conseguido alcançar o 2º lugar em um concurso nacional. “Isso me incentiva e irei continuar me esforçando”, disse. Já a aluna Ana Carolina Pascoski, disse estar muito feliz, e que receber o prêmio do prefeito Gilberto Garcia será mais um incentivo para continuar conquistando mais prêmios. “A Escola Ministro Marcos Freire para mim é uma família, desde pequena estudo lá e pretendo continuar até a conclusão do Ensino Fundamental”, declarou.
O diretor da Escola Municipal Ministro Marcos Freire, Delmiro Bonin, afirmou que o projeto Cooperjovem vem sendo desenvolvido na unidade escolar desde o ano 2000, que capacita os professores, para que ministrem aulas sobre cooperativismo e os alunos participam de concursos, e tem conquistado ótimos resultados. “Os resultados são conquistados graças à união de toda a comunidade escolar”, disse Bonin.
Relatório de Inclusão Financeira do Banco Central mostra que as taxas de empréstimo nas cooperativas de crédito são, em média, quase 6% mais baixas do que nos bancos convencionais. O estudo, apresentado na última quarta-feira (23) em evento sobre esse tema da inclusão financeira, aponta que o custo médio do empréstimo cooperativo em 2010 foi de 1,7% ao mês, o que somou 20,4% ao ano. Nos bancos convencionais, esse índice foi a 26,14% no ano passado. O Brasil possui hoje 1370 cooperativas de crédito que reúnem 5,1 milhões de cooperados e administram cerca de R$ 35 bilhões.
O “III Fórum Sobre Inclusão Financeira” foi promovido no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília, pelo BC e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e contou com apoio da OCB. O objetivo do evento foi coletar informações dos diferentes segmentos da economia sobre os níveis de acesso aos serviços bancários da população para elaborar uma “agenda global inclusiva”, segundo Luiz Awazu Pereira da Silva, diretor de Regulação do Sistema Financeiro do BC. Em seu discurso na abertura do evento, o presidente do BC, Alexandre Tombini, fez um balanço dos 10 últimos anos da situação de oferta de serviços financeiros no Brasil.
Tombini lembrou que em 2000, 1.165 municípios do país não contavam com nenhum estabelecimento que ofertasse serviços financeiros, situação que apresentava um quadro substancialmente diferente no ano passado. “Atualmente, todos os municípios brasileiros têm ao menos um ponto de atendimento que oferta serviço financeiro, seja ele uma agência bancária, um posto de atendimento avançado (PAA), uma cooperativa de crédito ou um correspondente”, comentou Tombini. Para o presidente do BC, uma série de políticas adotadas pelo órgão possibilitou a ampliação da capilaridade dos pontos de atendimento bancário no país. Entre essas políticas, ele citou os correspondentes bancários, a sociedade de crédito ao microempreendedor, o aperfeiçoamento da regulamentação das cooperativas de crédito, o crédito consignado, microcrédito produtivo, conta simplificada e aperfeiçoamento das práticas bancárias. Clique aqui para ler o Relatório de Inclusão Financeira do Banco Central. (Com informações da Assessoria de Imprensa do BC)
Atividades na Casa do Cooperativismo em Brasília estarão suspensas nesta quinta-feira (16/2)
É com pesar que o Sistema OCB comunica o falecimento da nossa querida colega Eruza Rodrigues, gestora de comunicação da OCB em Brasília. As atividades na Casa do Cooperativismo estarão suspensas nesta quinta-feira (16/2). Durante o dia, manteremos plantão de atendimento. Mais tarde, informaremos os horários e local do velório e sepultamento.
Márcio Lopes de Freitas
Presidente do Sistema OCB
As dificuldades enfrentadas pelo setor lácteo brasileiro, em função da importação de produtos originários de outros países, foram pauta de uma audiência entre representantes do setor cooperativista e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. A reunião ocorreu na tarde desta quarta-feira (15/02), na sede do ministério, em Brasília (DF), e contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.
“A entrada desses produtos ocorre de forma mais intensa nos meses de dezembro e janeiro, justamente na época de pico da produção nacional. Isso prejudica o escoamento do leite brasileiro. É preciso tomar precauções comerciais, assim como estabelecido com o mercado argentino”, ressaltou Freitas durante a audiência.
Outros temas foram tratados durante o encontro, entre estes o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo – 2012, que ocorrerá no dia 28 de fevereiro, na capital federal, no qual o ministro da Agricultura confirmou participação. Mendes Ribeiro Filho também recebeu um convite para participar da 10ª edição da Tecnoshow Comigo, promovida pela Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), cuja abertura será realizada no dia 9 de abril, em Rio Verde (GO). Na oportunidade, Freitas e o presidente da Comigo, Antonio Chavaglia, destacaram a importância do evento para a disseminação de novas tecnologias ao produtor rural.
O presidente e o coordenador político da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka e Odacir Zonta, respectivamente, também estavam presentes.
Investir na profissionalização de seus integrantes. Esse é o desafio do cooperativismo de crédito brasileiro para os próximos anos. Em mais uma etapa para o desenvolvimento do Programa Nacional de Educação do Crédito Cooperativo (Educredi), membros do Comitê Educacional do Ramo Crédito (Cerc) do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) estão reunidos em Brasília (DF) nesta quarta e quinta-feira (15 e 16/2) para dar continuidade ao desenvolvimento dos dois projetos que compõem o programa: Formacredi e Qualicredi.
O comitê, instituído em 2010, tem por atribuição desenvolver uma diretriz nacional de capacitação para o cooperativismo de crédito brasileiro. A demanda partiu do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), ligado à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O Sescoop, visualizando a relevância do tema para o setor, traçou objetivos em seu planejamento estratégico contemplando a questão. Paralelamente a esta iniciativa, o Banco Central do Brasil (BC), órgão regulador das cooperativas de crédito, apontou em suas inspetorias gerais a necessidade de promoção de programas de capacitação e treinamento para o Sistema de Crédito Cooperativo, visando a sua eficiência e profissionalização.
Nesta primeira reunião do ano, o grupo tem por missão avaliar e discutir o conteúdo e metodologia propostos para o Formacredi, cujo público alvo são conselheiros (de administração e fiscal) das cooperativas de crédito. “O objetivo do Formacredi é aprimorar a gestão estratégica das cooperativas, oferecendo às turmas um currículo à altura das exigências do mercado atual”, explica a analista de Desenvolvimento e Gestão do Sescoop e integrante do Comitê, Márcia Oliveira.
Ainda este ano, estão previstas as turmas-piloto do projeto, com posterior repasse da metodologia e conteúdo às unidades estaduais do Sescoop. Em 2013, a instituição deverá disponibilizar o material para execução do Formacredi pelas unidades estaduais. Quanto ao Qualicredi, cujo objetivo é promover a qualificação profissional dos empregados dos diversos níveis funcionais das cooperativas de crédito, será realizado um processo de mapeamento de competências para elaboração de itinerários formativos e matrizes curriculares para esse público.
A gerente Andréa ressalta que o trabalho desenvolvido pelo Cerc servirá, também, de espelho para o sistema cooperativista brasileiro. A partir do próximo mês, o ramo Saúde estará dando início à estruturação do seu programa de profissionalização e as experiências do Educredi serão fundamentais para orientar as atividades. “Temos a oportunidade para obtermos um feedback dos rumos que estamos traçando. O sucesso desta ação será importante para o cooperativismo brasileiro como um todo”, destaca a gestora.
Menos riscos - A Coamo - maior cooperativa de produção de grãos da América Latina, com sede em Campo Mourão (Centro-Oeste do estado) - avalia que o trigo merece espaço para que os agricultores não se exponham cada vez mais unicamente aos riscos do milho de inverno. O presidente da cooperativa, Aroldo Gallassini, acredita que o trigo, com demanda interna duas vezes maior que a produção, pode ser mais valorizado a medida em que o país for resolvendo seus gargalos logísticos.
Região tradicional - O desinteresse se expressa inclusive em regiões tradicionais no cultivo do trigo, como a área de atuação da cooperativa Agrária, que tem sede em Entre Rios, em Guarapuava (Centro do estado) e opera um moinho há meio século. A área de trigo chegou a 31 mil hectares em 2008 e, desde então, vem caindo ano a ano. A previsão é que sejam plantados 24 mil hectares em 2012, 23% a menos. "Se liberássemos a área de cevada (atualmente com teto em 29 mil hectares), a do trigo ficaria ainda menor", observa o agrônomo Leandro Bren. O moinho da Agrária vem processando de 128 mil a 148 mil toneladas de trigo ao ano. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)