Feliz Dia da Mulher

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Mulheres têm forte atuacão nas cooperativas

No dia 8 de março, o mundo inteiro celebra o Dia Internacional da Mulher. Em 2012, a celebração tem significado especial para o cooperativismo de gênero já que a Organização das Nações Unidas (ONU) também celebra o Ano Internacional das Cooperativas. Organizadas em grupo e com muita dedicação, as mulheres entram na realidade cooperativista e colaboram para o desenvolvimento da família e das cidades em que as cooperativas estão instaladas.

Desde 2003, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove ações de capacitação, divulgação, geração de renda e organização cooperativista e associativista com base no desenvolvimento sustentável. As ações são realizadas por meio do Programa Coopergênero: Integrando a Família Cooperativista que treinou, até hoje, cerca de 40 mil mulheres. Nesse período, o Mapa sensibilizou gestoras, lideranças e associadas sobre as perspectivas de gênero e realizou campanhas educativas.

O Coopergênero foi um trabalho pioneiro no Ministério e é um programa que busca colocar as mulheres em igualdade de oportunidade nas cooperativas e associações rurais. “O foco são as pessoas e as ações buscam a quebra de paradigmas provocados pela herança cultural”, diz Vera Daller, diretora do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do Mapa.

O programa teve uma ótima aceitação e obteve resultados concretos como, por exemplo, agregar valor aos produtos das cooperativas e contribuir para a diminuição da violência doméstica. “Quando há uma valorização do trabalho da mulher, a relação entre o casal passa a ter muito mais respeito”, completa Vera.

Programas em cooperativas de todas as regiões brasileiras são apoiados pelo Ministério da Agricultura. Projetos em São Paulo, Alagoas, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Pernambuco, entre outros estados. Essas experiências mostram iniciativas que mudaram o papel das mulheres. “Os projetos fazem as mulheres deixarem de ser coadjuvantes para tornarem-se protagonistas”, diz Daller.

Publicação
Nessa semana, durante a Expodireto Cotrijal, feira em Não-Me-Toque (RS), o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho lançou a cartilha “Coopergênero, Cooperativismo e Igualdade de Gênero”. A publicação trabalha de forma lúdica questões relativas à equidade de gênero respaldada na doutrina cooperativista e é voltada a adolescentes e pré-adolescentes. A cerimônia foi no estande do Mapa, na feira. O material será distribuído às cooperativas e instituições de ensino. A primeira tiragem tem 4 mil exemplares.

* Com informações do Mapa

Diretriz Nacional de Monitoramento obtém resultado positivo em avaliacão por UE’s

 O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), dando continuidade às ações de monitoramento de cooperativas, entregou nesta quinta-feira (8/3) mais uma etapa do projeto de implantação da Diretriz Nacional de Monitoramento. A apresentação para a diretoria e colaboradores da instituição aconteceu no auditório da sede do Sescoop, em Brasília (DF), e deu início a mais uma atividade a ser desenvolvida pela gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GeMDC) – o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC).

Após uma contextualização sobre o processo de criação e consolidação da área, a gerente Susan Myiashita Vilela apresentou o conteúdo da Diretriz e os programas que a compõem. Fez também um apanhado geral sobre a etapa de capacitações com os técnicos de unidades estaduais para utilização das ferramentas, realizadas entre dezembro de 2011 e fevereiro deste ano. “Ao final de cada treinamento, os participantes preencheram um formulário de avaliação, cujos dados foram consolidados pela nossa gerência. O resultado geral foi uma aprovação superior a 90%”, pontuou a gestora.

Na opinião do superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, o resultado alcançado é reflexo de um trabalho consistente, baseado na contribuição de todas as unidades estaduais. “Acredito muito no referencial e o que a GeMDC fez foi justamente respeitar as experiências já em andamento nos estados, promovendo uma grande organização do que já vinha sendo feito”, pontuou.

Segundo o superintendente, a Diretriz Nacional de Monitoramento oferece grande oportunidade de crescimento para o sistema como um todo. “Os relatórios gerados apresentam um raio-x prático e consistente, que pode ser muito bem aproveitado pelas cooperativas. Sucesso absoluto!”, comemorou o dirigente, acrescentando que a manutenção do apoio dos estados para sensibilização das cooperativas quanto à aplicação da Diretriz neste momento é fundamental.

O próximo desafio de monitoramento é a implantação do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). De acordo com a gerente Susan, o trabalho junto com as unidades estaduais terá início ainda este ano para que a aplicação seja viável a partir de 2013.

Relator do novo Código Florestal adianta possíveis alteracões no texto

 Está prevista para a próxima terça-feira (13/3) a votação final do novo Código Florestal brasileiro, na Câmara dos Deputados. Em entrevista coletiva realizada na noite de ontem (8/3), o relator do projeto na casa, deputado Paulo Piau (MG), adiantou possíveis alterações que poderão figurar em seu relatório. “Até agora, temos 28 propostas de mudança, sendo 15 exclusões do texto do Senado e 11 substituições pelo projeto original da Câmara, votado em maio do ano passado. A maioria não é de mérito”, disse o parlamentar. Conforme ressaltou Piau, o quadro publicado é uma prévia do relatório que ele deve apresentar, podendo ainda sofrer ajustes.

Dentre os pontos elencados está a manutenção da recuperação de áreas de preservação permanente (APP’s) em beiras de rios. A recomposição da mata nativa, variando de 15 a 100 metros em cada margem, terá que ser feita tanto em rios pequenos quanto grandes. A polêmica, de acordo com o deputado, poderá ser resolvida pela atuação do Executivo, “uma vez que a recuperação de APP’s deve começar efetivamente pelo menos três anos após a promulgação da lei”. Outra controvérsia fica por conta das médias propriedades, entre 4 e 15 módulos fiscais. “Esses proprietários terão de recuperar toda a reserva legal e as APP’s, o que inviabiliza muitas dessas propriedades”, relatou. Tanto o texto da Câmara quanto o do Senado isentam as pequenas propriedade – até quatro módulos fiscais – da recomposição de reserva legal.

Mesmo com as divergências, Piau acredita que será possível votar o novo código na próxima terça-feira. “O pior para o Brasil é não votar”, concluiu o deputado. O sistema cooperativista brasileiro (Sistema OCB) defende e trabalha pela votação urgente da matéria. “Em nome da segurança jurídica que vai representar para os produtores rurais, a votação do projeto de lei que institui o novo Código Florestal é extremamente importante”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A beleza de MS

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