OCB participa de audiência com ministro da Agricultura

 Temas considerados fundamentais para a sustentabilidade da cadeia produtiva do trigo foram expostos pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), nesta quarta-feira (08/02), durante audiência com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho. O encontro, que contou com a presença dos secretários Executivo e de Política Agrícola do Mapa, José Carlos Vaz e Caio Tibério da Rocha, respectivamente, reuniu os presidentes das Câmaras Setoriais e Temáticas do órgão, em sua sede, na capital federal.

Para dar início aos trabalhos, o ministro reafirmou o compromisso do Mapa com o homem do campo. “A intenção é que realizemos reuniões como essa mensalmente, para vocês possam trazer os anseios da base, as suas necessidades. Queremos ter um ministério do tamanho que a agropecuária do nosso país merece”, disse.

A OCB foi representada pelo gerente de Ramos e Mercados Gregory Honczar, que falou em nome do presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno, Rui Polidoro. Na oportunidade, Honczar ressaltou pontos prioritários, entre estes, preço mínimo de garantia e instrumentos de comercialização, qualidade e padrão oficial de classificação, medidas para contingenciar importações e seguro rural.

Ele destacou ainda a importância do setor cooperativista para a agropecuária nacional, lembrando que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2006, 74% da produção de trigo do país passa de alguma forma por produtor cooperado. As comemorações pelo Ano Internacional das Cooperativas – 2012, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), também destacadas por Honczar.

Grupo técnico do Ceco se reúne em Brasília

 Membros do grupo técnico do Conselho Consultivo de Crédito (Ceco), entidade ligada à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), estiveram reunidos nesta quarta-feira (8/2) em Brasília (DF). Objetivo da reunião foi discutir os desafios internos estipulados no plano de ação do Ceco para 2012. Entre eles, a implementação de uma diretriz nacional para política de capacitação, a elaboração de um projeto para integração das redes de atendimento e o fortalecimento e consolidação da participação do segmento na Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac). “O grupo técnico do Ceco vem discutindo formas para que o potencial de crescimento das cooperativas sejam cada vez mais respaldados no destacado e qualificado papel da auditoria realizada pela Cnac”, destacou o gerente do ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti.

Com relação à construção da diretriz nacional de educação para o ramo crédito, o grupo nivelou entendimentos sobre as próximas ações, entre elas a reunião do Comitê Educacional do ramo, que acontece na próxima semana com o objetivo de avançar nas discussões sobre a estruturação de um piloto para a formação de conselheiros

Outro ponto de destaque na reunião foi a retomada dos debates sobre o compartilhamento de estruturas. Segundo Giusti, o cooperativismo de crédito brasileiro conta hoje com mais de 4,8 mil pontos de atendimento e o compartilhamento entre os sistemas cooperativos vai elevar a capacidade de atendimento aos associados, além de otimizar os investimentos em tecnologia. “Esse é um esforço que pode gerar mais economia e escala para o cooperativismo de crédito no país”, relatou.

Exportacões para China batem novo recorde

 O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou nesta quarta-feira, 8 de fevereiro, o resultado da Balança Comercial do Agronegócio. Os números, apurados em janeiro de 2012, mostram que o principal parceiro comercial brasileiro permanece sendo a China, com a cifra de US$ 388,8 milhões em exportações do agronegócio e 8% de participação no total exportado pelo setor no primeiro mês deste ano. Esses números representaram um crescimento das vendas em relação ao mês de janeiro de 2011 da ordem de 51,6% para o país asiático, além de um aumento da participação chinesa nas exportações agrícolas brasileiras de três pontos percentuais.

O segundo principal país a importar os produtos do agronegócio do Brasil foram os Estados Unidos, com um valor de US$ 388,2 milhões e participação de 8%, seguidos pelos Países Baixos (US$ 320,6 milhões) e Alemanha (US$ 242,4 milhões). A mais importante variação em janeiro 2012/2011 foi de Hong Kong, com um aumento de 58,1% (de US$ 125,8 milhões para US$ 198,9 milhões), seguida pela dos Emirados Árabes Unidos (crescimento de 55,1%). Já dentre as principais perdas de participação, destaca-se a Rússia, que passou de um market share de 5,9% para 2,4%, seguida pelos Países Baixos, que possuíam uma participação de 8,3% e passaram a 6,6% em janeiro de 2012.

Resultado do mês
As exportações brasileiras do agronegócio finalizaram o primeiro mês de 2012 com o montante de US$ 4,88 bilhões, 5,3% abaixo dos valores registrados em janeiro de 2011, US$ 5,15 bilhões. No âmbito das importações, houve decréscimo de 4,5% quando comparado com os números de igual período do ano passado, atingindo-se a marca de US$ 1,19 bilhão. Dessa maneira, registrou-se na balança comercial do agronegócio um superávit de US$ 3,69 bilhões, US$ 215 milhões abaixo do saldo encontrado em janeiro do ano anterior. Além disso, houve queda na participação do agronegócio nas exportações brasileiras totais, passando de 33,9% em 2011 para 30,2% nesse primeiro mês de 2012.

Os principais setores exportadores do agronegócio nacional nesse mês foram: carnes (US$ 1,14 bilhão); produtos florestais (US$ 702 milhões); complexo soja (US$ 685 milhões); café (US$ 605 milhões); e complexo sucroalcooleiro (US$ 372 milhões). O principal responsável pelo recuo das exportações nesse período foi o complexo sucroalcooleiro, com uma queda de 52,7% em relação a janeiro de 2011 ou US$ 413 milhões a menor. Além desse setor, cereais, farinhas e preparações também apresentaram queda nas exportações, com a cifra de US$ 337 milhões ou decréscimo de US$ 45 milhões (-11,8%). Já dentre os setores que apresentaram crescimento, destacaram-se carnes, com um incremento de US$ 100 milhões sobre os valores do ano anterior e complexo soja, com uma expansão de US$ 86 milhões.

Importações
As importações de produtos agrícolas também apresentaram queda no mês (-4,5%), com o montante de US$ 1,19 bilhão. O trigo foi o grande responsável por esse recuo, pois com importações de US$ 36 milhões e decréscimo de 77,0% sobre 2011, deixou de ser o principal item da pauta importadora. Os produtos com maior valor de importação foram papel e celulose, com US$ 166 milhões, seguido por borracha natural (US$ 66 milhões). Empatado na segunda colocação vem o óleo de dendê ou de palma, com US$ 66 milhões e o maior crescimento dentre os principais produtos (207,0%), causado pelo incremento da quantidade adquirida (+224,0%).
(Fonte: Mapa)

Prioridades de infraestrutura e logística são debatidas no Mapa

 Representantes do governo e de entidades do setor privado pertencentes à Câmara Temática de Infraestrutura e Logística estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira (9/2) para avançar nas proposições de melhorias para o setor. Em pauta, os novos tetos tarifários para ferrovias, o panorama do transporte aquaviário, além do Plano Nacional de Armazenagem.

No primeiro encontro em 2012, os integrantes repassaram a agenda estratégica formulada no final do exercício anterior. Tendo como integrante titular o supervisor de produção da Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Paulo Carneiro, e, como seu suplente, o analista de Ramos e Mercados, Marco Olívio Morato, a OCB teve participação expressiva na elaboração das prioridades para este ano.

“O setor precisa priorizar em 2012 a construção de políticas públicas que modifiquem a atual forma logística do país, de forma a reduzir os custos para os produtores”, afirmou o analista de Ramos e Mercados, Marco Olívio Morato, suplente da OCB na Câmara. Segundo Morato, armazenagem e transporte são os dois maiores gargalos existentes atualmente para o setor agropecuário, e o objetivo da Câmara é, entre outros, fomentar ações que revertam essa situação.

Na oportunidade, o coordenador-geral de Apoio às Câmaras Setoriais e Temáticas, Aguinaldo de Lima, apresentou também o calendário de reuniões da câmara e as ações programadas para este ano. A Câmara é um fórum consultivo, ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Comitê do Sescoop vai apoiar implantacão do Aprendiz Cooperativo

 Dando continuidade aos trabalhos necessários à implantação do programa Aprendiz Cooperativo, o Comitê de Sistematização da Aprendizagem, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), esteve reunido nesta quarta-feira (8/2), em Brasília (DF). O grupo, que trabalhou exaustivamente em 2011 na produção dos conteúdos a serem aplicados nos cursos de formação, tem como meta em 2012 o apoio às unidades estaduais do Sescoop na execução do programa.

A analista de Desenvolvimento e Gestão, Edlane Melo, explicou que o foco será incentivar a oferta do programa aos estados, ampliar a quantidade de atendimentos a aprendizes e apoiar as unidades estaduais que já estão com o programa em andamento. “Esperamos o engajamento e participação de todos os estados. O programa Aprendiz Cooperativo, mais do que atender a uma exigência legal, se apresenta como oportunidade de propiciar a prática dos princípios do cooperativismo, formando os jovens para o mercado de trabalho dentro dos preceitos da doutrina cooperativista”, disse.

Com relação à formação dos multiplicadores, Edlane adiantou que a primeira turma deverá ser capacitada pela unidade nacional ainda no primeiro semestre deste ano. Para isso, o Comitê elaborou na reunião de ontem uma minuta da estrutura do evento e do perfil do público-alvo. “Na oficina, os participantes terão a oportunidade de conhecer melhores práticas para sala de aula e a aplicabilidade desse conhecimento no dia a dia”, destacou a analista.

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