A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lança no dia 28, em Brasília (DF), a sexta edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo. A publicação é fundamental para divulgar no Congresso Nacional o posicionamento do setor em relação a proposições prioritárias que beneficiam ou não as 6.652 cooperativas brasileiras. Este ano, ela traz algumas novidades: um encarte especial sobre o Ano Internacional das Cooperativas e o acréscimo de projetos de lei de interesse do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Para que os processos aconteçam no Congresso, a OCB conta com o trabalho da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), composta hoje por 255 membros, entre deputados e senadores. Este ano, fazem parte da Agenda 57 proposições e seis posicionamentos que englobam, entre outros temas, a conferência Rio+20, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, terceirização e Ato Cooperativo.
O evento de lançamento reunirá lideranças do movimento, parlamentares e representantes do governo federal, de outras instituições e das unidades estaduais da OCB. Será durante um jantar na Fundação Casa do Cerrado.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou nesta sexta-feira (24/2) de uma reunião com o conselho do Observatório do Cooperativismo. Trata-se de um portal na internet que reúne publicações, pesquisas, cursos, além de diversas outras informações sobre o setor cooperativista. O objetivo do encontro foi fazer um balanço das ações desenvolvidas durante 2011. Na oportunidade, Freitas ressaltou a importância da continuidade do projeto. "Para que o observatório amplie as linhas de pesquisas e possa cada vez mais aproximar as cooperativas da academia e, assim, trazer para o próprio sistema as questões mais técnicas e teóricas, precisamos continuar investindo”, disse.
A iniciativa é resultado de um convênio firmado entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto (FEA-RP). Também está entre seus objetivos, monitorar a pesquisa em cooperativismo, além de incentivar a formação de centros de conhecimento e formação de professores e pesquisadores.
Para conhecer mais sobre o trabalho, basta acessar este link. No espaço virtual, estão disponíveis pesquisas feitas sobre as cooperativas, quem são e onde estão os pesquisadores, a bibliografia relativa ao cooperativismo, além de diversos artigos e monografias acerca do assunto. O portal traz, ainda, resenhas de livros que têm o movimento como temática.
Além do presidente da OCB, participaram da reunião o coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, os pesquisadores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP de Ribeirão Preto (FEA-RP) Sigismundo Bialoskorski e Neto Davi de Moura Costa, o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) e da unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/RS), Vergílio Perius, e a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar.
As exportações das cooperativas brasileiras apresentaram crescimento de 21% em janeiro de 2012, quando comparadas ao mesmo período do ano passado. No primeiro mês do ano, foram exportados US$ 352,9 milhões. Este foi o melhor resultado alcançado desde a série em 2006. Historicamente, a balança comercial das cooperativas apresenta saldo positivo e alcançou US$ 329,9 milhões em janeiro, resultado também recorde para o período. Hoje, 93 países importam produtos de cooperativas brasileiras. Em janeiro passado, eram 11 destinos a menos. O levantamento das operações de exportação e importação das cooperativas brasileiras é elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
O Paraná foi o estado com maior valor de exportações em janeiro, com US$ 116,6 milhões, o que representa 33% do total deste segmento. Em seguida aparece Minas Gerais, com US$ 82,4 milhões; São Paulo, US$ 63,6 milhões; Santa Catarina, US$ 29,8 milhões; e Rio Grande do Sul, US$ 26,5 milhões. Mato Grosso do Sul foi o estado que apresentou o maior crescimento no período comparativo, seguido por Mato Grosso, Tocantins, Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná.
Os mercados de destino que mais se destacam nas exportações são os Estados Unidos, a Alemanha e o Reino Unido. Os que tiveram maiores crescimentos relativos no período considerado foram México, Iêmen e Colômbia.
Em janeiro de 2012, sete estados brasileiros realizaram importações por meio de cooperativas. O Paraná foi o estado que importou o maior montante (US$ 9,1 milhões), com 39,7% do total deste segmento. As importações foram conduzidas em 16 Portos, Aeroportos e Rodovias. O porto de Paranaguá foi o que movimentou o maior valor (US$ 13,8 milhões), com o equivalente a 60% do total das importações do segmento.
Agronegócio
Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas destacam-se os do agronegócio. O mais vendido foi o café e representou 20,3% do total exportado, com montante de US$ 71,7 milhões. O farelo de soja movimentou 60,1 milhões (17%). Em seguida aparecem: açúcar refinado, pedaços e miudezas comestíveis de frango e etanol.
Fonte: MAPA
No dia 27 de fevereiro, a OCB/MS sediou a reunião da Câmara Setorial do Leite, a qual teve a seguinte pauta: a apresentação do Plano Agrícola Pecuário, feito por Adriana Mascarenhas da Famasul e discussão do Plano de Desenvolvimento Institucional da Câmara Setorial do Leite do Estado de MS (PDI).
Com o objetivo de estreitar os laços entre os representantes do cooperativismo no Legislativo e dar visibilidade aos projetos de interesse do setor, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lançou, em Brasília (DF), a sexta edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo no dia 28 de fevereiro. A publicação traz as propostas prioritárias em tramitação no Congresso Nacional.
Para vê-las aprovadas, a OCB conta com o trabalho da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), composta hoje por 255 membros, entre deputados e senadores. Outros posicionamentos da instituição acerca de temas importantes, como a conferência Rio+20, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, terceirização e Ato Cooperativo, também estão contemplados. O lançamento ocorreu no mesmo período em que o Congresso retoma os trabalhos da sua 54ª legislatura.
A publicação é fundamental para divulgar no Congresso Nacional o posicionamento do setor em relação a proposições prioritárias que beneficiam ou não as 6.652 cooperativas brasileiras. Este ano, ela traz algumas novidades: um encarte especial sobre o Ano Internacional das Cooperativas e o acréscimo de projetos de lei de interesse do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
“Para que o cooperativismo brasileiro continue crescendo, é necessário que o nosso segmento tenha um ambiente favorável, que ofereça caminhos ao seu desenvolvimento. E, nesse contexto, a definição de marcos regulatórios será determinante em 2012”, declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O dirigente destaca como essencial a parceria firmada há 26 anos entre OCB e Frencoop: “Nosso trabalho em conjunto resultou em vitórias fundamentais para o setor. Por isso, contamos com o compromisso dos deputados e senadores da Frencoop para conquistarmos avanços na legislação”.
O presidente da Frencoop, senador Waldemir Moka, ressalta o destaque que será dado ao movimento cooperativista em 2012, em razão da declaração pela Organização das Nações Unidas (ONU) do Ano Internacional das Cooperativas. “Este ano, teremos a chance de apresentar para a sociedade os benefícios do cooperativismo. Devemos atuar estrategicamente com o intuito de esclarecer e, ao mesmo tempo, reforçar as particularidades do setor, visando à aprovação de normas que atendam a essas características e contribuam para o seu crescimento”, afirmou.
O evento de lançamento reuniu lideranças do movimento, parlamentares e representantes do governo federal, de outras instituições e das unidades estaduais da OCB.