Conselho Diretor da OCB se reúne em Brasília

 A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realiza amanhã (2/3) Assembleia Geral Extraordinária para discutir alterações no estatuto da entidade. Com o objetivo de alinhar os posicionamentos, membros do Conselho Diretor se reuniram nesta quinta-feira (1º/3) na sede da instituição, em Brasília (DF).

De acordo com o superintendente da OCB, Renato Nobile, a reunião de hoje apresentou uma retrospectiva da construção da proposta. O trabalho de reformulação do estatuto teve início ainda em 2011, e após uma série de reuniões e deliberações junto às instâncias devidas, o Conselho chegou hoje a uma redação final, a ser apresentada na AGE.

O trabalho, coordenado pelo assessor Estratégico, Maurício Landi, e amparado pela assessoria Jurídica da instituição, contou, ainda, com a participação das unidades estaduais na composição do texto. Segundo Landi, a proposta para o novo estatuto dará à OCB uma nova concepção, seguindo os princípios da boa governança corporativa e focada no sistema cooperativista como um todo.

Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo inicia primeira turma

 O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) dia 01/03 a aula inaugural da primeira turma a ser diplomada pela Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), localizada em Porto Alegre (RS). O grupo é composto por 42 futuros tecnólogos em Gestão de Cooperativas, de seis diferentes ramos.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, avalia que a proposta da escola é inovadora e muito bem-vinda para o setor, pois formará especialistas na área de administração em cooperativismo. “A Escoop é um avanço na construção de uma gestão mais profissionalizada, a partir do investimento no processo de governança das organizações cooperativas”, afirmou.

A solenidade foi conduzida pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que destacou como marco importante a inauguração da instituição no mesmo ano em que se celebra o Ano Internacional das Cooperativas. “Este reconhecimento é o acontecimento mais importante do início do século. Esta é a nossa responsabilidade, esperamos que assim seja e temos que fazer força por isso”, declarou.

O diretor-geral da Escoop, professor Derli Schmidt, enfatizou a avaliação máxima recebida pelo projeto pedagógico e a responsabilidade em manter a excelência obtida. E relembrou, emocionado, o árduo caminho percorrido até a conquista da autorização pelo Ministério da Educação (MEC), em julho de 2011. “Ao chegar em Brasília para o encaminhamento da documentação da nossa escola, já éramos reconhecidos até pela senhoras que serviam o café no Ministério”, descontraiu.

O avaliador do MEC, Antônio Edmar de Holanda, que teve participação importante na implantação do curso, dirigiu-se aos alunos ressaltando a grande responsabilidade deste grupo pioneiro: “Vocês foram audaciosos, pois já são uma escola de educação superior que obteve autorização e credenciamento para funcionar pelo Ministério da Educação e passaram pelo Conselho Nacional de Educação”.

O aluno primeiro colocado no vestibular da Escoop, Nelson Bezerra, que trabalha como porteiro na sede da escola, recebeu em nome dos alunos uma pasta com o material a ser utilizado nas aulas. Após a cerimônia, os alunos e convidados confraternizaram em um coquetel oferecido pelo Sistema Ocergs-Sescoop/RS.

Saiba mais - O curso superior terá duração média de dois anos e meio a três. A carga horária total é de 1.620 horas ou 108 créditos acadêmicos. As disciplinas serão ofertadas de segunda a sexta-feira, no período da noite, podendo haver opções de horários alternativos, com aulas nos turnos matutino e vespertino, nas sextas-feiras e aos sábados. Os alunos deverão se matricular em pelo menos quatro disciplinas por semestre, o equivalente a 16 créditos.

A sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo está localizada no bairro São Geraldo, na cidade de Porto Alegre. São quase 3 mil metros quadrados de construção. Trata-se de uma estrutura com salas de aula, biblioteca, auditório, sala de informática, estacionamento e espaço de conveniência. O local está disponível às cooperativas para capacitações e cursos de pós-graduação realizados pelo Sescoop/RS em parceria com universidades desde 2009, quando foi inaugurado.
(Com informações Ocergs-Sescoop/RS)

Novo estatuto social da OCB é aprovado em AGE

Novo estatuto social da OCB é aprovado em AGE

 Por maioria absoluta de votos, a Assembleia Geral Extraordinária da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), realizada nesta terça-feira (2/3) em Brasília (DF), aprovou o texto proposto pelo Conselho Diretor para o novo estatuto social da entidade. Com apenas um posicionamento contrário, os demais 24 presidentes de organizações estaduais presentes analisaram, pontuaram sugestões e homologaram as alterações apresentadas.

A principal mudança no normativo se refere à estrutura de governança da OCB, espelhada pelo planejamento estratégico da instituição para o período 2009-2013 e alinhada às diretrizes oriundas do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (XIII CBC). A separação das estruturas de gestão e diretiva remete a um modelo de atuação sistêmica cooperativista, que passa a contar com uma Diretoria composta por cinco membros efetivos e cinco suplentes, representando cada região geográfica do país. O colegiado passará a se reunir mensalmente, com a missão de acompanhar de perto a execução do planejamento estratégico da instituição e propor as novas metas e objetivos para o próximo período. “O intuito dessa mudança é propiciar à OCB um modelo de governança mais prático e moderno, garantindo maior democracia nos procedimentos”, disse o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A nova diretoria terá como competência estabelecida pelo estatuto a escolha do presidente da OCB, que deverá ser homologada pela Assembleia Geral. Da mesma forma, caberá ao presidente contratado a livre escolha do superintendente da entidade, homologada posteriormente pela diretoria. Estão previstos no novo texto critérios de impedimento, manutenção e substituição de ocupantes de cargos sociais. Outra novidade no estatuto social da OCB é a inserção de um capítulo ao início contemplando as definições da unicidade da política cooperativista nacional e estabelecendo as entidades que compõem o sistema, bem como as suas características.

O trabalho para consolidação da nova redação teve início em outubro de 2011 e foi coordenado pelo assessor Estratégico da OCB, Maurício Landi, apoiado pela assessoria Jurídica da instituição, representada na AGE pelo advogado Adriano Alves. Segundo Freitas, a colaboração das organizações estaduais por meio de seus presidentes e técnicos durante todo o processo foi fundamental para conferir o caráter democrático e participativo ao novo instrumento.

Sescoop promove reestruturacão em projetos

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) está promovendo a reestruturação dos projetos propostos para 2012. O objetivo é alinhar entendimentos entre as áreas que compõem a instituição e garantir a racionalização de recursos e convergência operacional. De acordo com o gerente Geral de Operações, Ryan Carlo, o trabalho consiste, primordialmente, no reenquadramento das ações e atividades originalmente propostas, com base em uma uniformização de conceitos.

“Muitas vezes, a linha tênue que separa uma ação de uma atividade, por exemplo, faz com que os projetos sejam desenhados de forma mais complexa do que poderiam ser. O que estamos fazendo é uma análise da real necessidade de cada área para promover o melhor enquadramento, tanto para o gestor quanto para a instituição”, explica o gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas, Maurício Alves.

Em janeiro deste ano, a gerência de Planejamento construiu e apresentou uma Metodologia para Formulação de Plano de Projeto, já validada pelos gerentes gerais do Sescoop. Segundo a gestora da área, Renata Boaro, a reestruturação dos projetos já está sendo feita de acordo com as diretrizes da metodologia. O trabalho teve início com a criação de um glossário, com o objetivo de padronizar termos e conceitos. “Esperamos permitir com estas alterações um acompanhamento mais eficaz, além de tornar a estrutura dos projetos mais enxuta e compreensível, com encadeamento lógico e coerente dos eventos que o compõem”, diz.

Renata ressalta, ainda, que a reformulação que está sendo realizada não prejudica o andamento das atividades já em andamento: “Caso seja necessário, rearranjos podem ser feitos ao longo do exercício”.

Votacão do Código Florestal é adiada para a próxima semana

 Em entrevista à imprensa, o relator do novo Código Florestal na Câmara, deputado Paulo Piau (MG), afirmou nesta terça-feira (6/3) não haver clima político para a votação da matéria nesta semana. Segundo Piau, que é vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), ainda existem dois pontos para ajuste no texto final da proposição.

As áreas consolidadas e os dispositivos que tratam da aplicação do código em áreas urbanas são temas polêmicos que ainda serão negociados pelo relator com o Governo e com os setores interessados na proposta. Piau disse ainda que, após a aprovação do código, haverá um prazo de três anos para cadastro dos produtores e regularização da sua situação.

Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a aprovação da matéria é fundamental para conferir segurança jurídica e estabilidade ao setor agropecuário brasileiro. “É preciso conferir segurança jurídica e estabilidade às áreas já utilizadas para fins de produção agropecuária e, ao mesmo tempo, ampliar a eficácia dos mecanismos de proteção ambiental. Só assim teremos condições de continuar produzindo”, argumentou Freitas.

Em parceria com os parlamentares integrantes da Frencoop, o Sistema OCB tem participado ativamente da discussão do Projeto de Lei (PL) 1.876/1999, que institui o novo Código Florestal, sendo este uma das prioridades da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012.

Aprovada no Plenário da Câmara dos Deputados em maio de 2011, a proposição tramitou no Senado Federal, onde foi aprovado substitutivo que agora deverá ser analisado novamente pela Câmara. Regimentalmente, não cabem mudanças no mérito da matéria. Os deputados deverão apenas acatar ou não as alterações sugeridas pelos senadores.

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