OCB recebe comitiva de funcionáros do governo do Chile

 Funcionários do governo do Chile e dirigentes agricultores foram recebidos na tarde desta segunda-feira (6/2) por gestores da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O grupo pertence ao Instituto Nacional de Desarollo Agropecuario (Indap), entidade vinculada ao Ministério da Agricultura chileno, que tem por finalidade apoiar o desenvolvimento de pequenos produtores agrícolas por meio de ações de fomento produtivo.

Recebidos pelo superintendente e pelos gerentes de Relações Institucionais (Gerin) e de Ramos e Mercados (Gemerc) da instituição, os chilenos foram apresentados ao sistema cooperativista brasileiro, seu funcionamento e características. “Fizemos primeiramente uma apresentação institucional sobre o cooperativismo, sua atuação e peculiaridades. Em seguida, o grupo teve acesso aos números que retratam a nossa expressiva participação no agronegócio brasileiro”, disse o gerente de Ramos e Mercados, Gregory Honczar.

De acordo com o superintendente Renato Nobile, iniciativas como essa apresentam-se como oportunidade para disseminação do cooperativismo a um público cada vez maior. “Ao sermos procurados por comitivas como esta do Chile, podemos mostrar, dentro e fora do país, o poder transformador do cooperativismo, que gera incontáveis benefícios aos seus membros”, destacou.

A recepção ao grupo partiu de solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que vai orientar a comitiva chilena em visitas a outras entidades durante a semana, como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), sede do Sindicato e Organização das Cooperativas no Estado do Paraná (Ocepar), e das cooperativas Coopavel, Coamo e Cocamar, também no Paraná.

Cooperativismo brasileiro é referência no Timor Leste

 Um modelo de negócios que promove o desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, a inclusão social despertou o interesse do governo de Timor Leste. Para mostrar o panorama do setor, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou do Fórum de Crescimento Inclusivo, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNU) e pelo Ministério da Economia daquele país. O encontro ocorreu nesta segunda-feira, em Dili, e contou com presença de diversas autoridades da ONU, de representantes do governo da Indonésia e da Malásia, além do primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão.

Como integrante da Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP), a OCB apresentou o modelo de gestão adotado no Brasil, os principais números e os diferenciais competitivos do segmento. A proximidade da língua e das áreas produtivas, como o café, foram fatores que também atraíram os timorenses.

Hoje, existem 100 cooperativas registradas no Timor, que beneficiam 10 mil sócios. &&147;É grande o potencial de crescimento do cooperativismo na região, especialmente no setor agrícola e de pesca&&148;, disse a analista de Relações Institucionais da OCB Joana Nogueira. Segundo ela, as cooperativas de crédito são as mais desenvolvidas, tanto que já alcançaram um US$ 1,6 milhão em ativos.

Para crescer com sustentabilidade, o governo timorense precisa investir em infraestrutura e em capacitação, apontados como os maiores desafios do setor.

Saiba mais - O Timor Leste é uma ilha localizada no sudeste asiático que, no passado, foi colônia portuguesa. Posteriormente, passou ao domínio da Indonésia e, desde 2000, tornou-se um país independente. Entre os principais produtos produzidos, destaca-se o café. A maior parte da produção agrícola é direcionada ao mercado interno. Por meio da ABC/MRE, o governo brasileiro mantém projetos de cooperação no local. Por ser uma forma de organização econômica e social, o cooperativismo figura como um tema transversal nesses projetos.

Convênio firmado em 2010 tem avaliacão positiva

 "Estamos vivendo um período de transição entre as melhorias já alcançadas e os novos desafios que se apresentam. É uma caminhada à qual precisamos dar prosseguimento”, destacou o coordenador do Conselho Consultivo de Crédito (Ceco) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Manfred Dasenbrock, em encontro realizado na manhã desta terça-feira (7/2), na sede da OCB, em Brasília (DF). A reunião contou com a presença de diversos técnicos e diretores do Banco Central do Brasil (BC) e do cooperativismo de crédito, e teve como objetivo avaliar a execução do convênio de cooperação técnica firmado entre as entidades em abril de 2010.

Luiz Pereira da Silva, diretor de Regulação do Sistema Financeiro do BC, apresentou ao presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os pontos passíveis de melhoria, tanto para o crescimento do cooperativismo de crédito quanto para o sistema financeiro nacional. Ele destacou a importância do ramo, especialmente em meio à crise mundial vivida recentemente. “Por sua grande capilaridade, o setor tornou-se essencial para o desenvolvimento do país. Além disso, existe outro fator preponderante para o seu sucesso, que é a relação de confiança entre seus membros, ou seja, de menor risco”, ressaltou.

O diretor enfatizou, ainda, a necessidade de se desenhar melhores propostas para o regime de co-gestão, ao qual se referiu como “elemento importante do arcabouço normativo”, e também de investir em um mecanismo de proteção para as transações das cooperativas, de preferência convergente com o sistema nacional: “Podemos dar início a um trabalho conjunto entre BC e OCB para construir uma proposta técnica, tendo como base a agenda traçada pelo Ceco no âmbito do atual convênio”. A esse propósito, o presidente Márcio Freitas de pronto respondeu como “desafio aceito”.

Para Manfred Dasenbrock, a liberdade de discussão entre a OCB e o órgão regulador é fundamental para o alinhamento das necessidades e consequente evolução das conquistas. O coordenador destacou como primordiais três pontos nos quais o cooperativismo de crédito deve investir intensamente. O primeiro deles é o fortalecimento da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac), com a adesão de todo o segmento, num comprometimento mútuo entre as instituições para assegurar qualidade aos trabalhos desenvolvidos. “Contamos com a ajuda do Banco Central para construir formas de valorizar o setor”, afirmou.

O segundo ponto diz respeito a um único Fundo Garantidor de Crédito, e o terceiro, ao atendimento à Resolução nº 3859/2010 do BC, que determina criação de diretorias executivas nas cooperativas, como forma de modernizar e aprimorar a gestão. Mais detalhes podem ser conferidos na entrevista de Manfred Dasenbrock concedida à RádioCoop.

OCB e BC tracam metas para o ramo crédito

 O cooperativismo de crédito brasileiro continua investindo na profissionalização da gestão e no aprimoramento dos mecanismos de governança, e estabelece novos desafios para 2012, o Ano Internacional das Cooperativas. As metas foram discutidas na manhã desta terça-feira (07/02), durante um encontro entre representantes do setor, Banco Central do Brasil (BC) e Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). A reunião contou com a presença do secretário-executivo do BC, Luiz Edson Feltrim, de diretores e outros integrantes da instituição.

Logo no início da reunião, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de ressaltar a importância do relacionamento entre o segmento e o órgão consultivo. “Com o tempo, construímos um diálogo aberto com o BC. Sabemos que foram muitas as conquistas, mas também temos ciência dos pontos que ainda precisam ser trabalhados, e, para tanto, esperamos contar mais uma vez com o apoio do banco”, disse.

Para Freitas, esse diálogo foi determinante para que os diretores e técnicos do BC conhecessem as particularidades do setor. “Sem dúvida, essas discussões contribuíram diretamente para o atendimento às necessidades das cooperativas e, consequentemente, ao seu desenvolvimento”, comentou.

Visando dar continuidade a esse processo, o executivo apresentou uma proposta de capacitação conjunta de integrantes do Banco Central, parlamentares e do próprio movimento. “A ideia é aprofundar o conhecimento sobre o cooperativismo de crédito conhecendo experiências realizadas no Brasil e em outros países considerados referência nesse campo, como a Alemanha. E isso será feito por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)”, explicou.

O lançamento de uma moeda com valor de circulação nacional em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas foi outro ponto destacado pelo presidente do Sistema OCB. “Essa será, com certeza, uma celebração a um momento marcante na história do movimento cooperativista, e uma oportunidade de reforçar à sociedade brasileira a expressividade do segmento e seu papel na promoção da inclusão financeira e social”, destacou.

Sobre essa questão, o diretor de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Luiz Pereira da Silva, enfatizou: “As cooperativas de crédito, com sua capilaridade, conseguem disponibilizar os recursos em regiões isoladas, e isso, com certeza, deve ser destacado. Por isso, queremos contar com a parceria do setor na implementação da Política Nacional de Inclusão Financeira (PNIF), lançada no final de 2011”, disse. O dirigente também sugeriu a apresentação de um painel específico sobre o cooperativismo de crédito durante o 4ª Fórum de Inclusão Financeira do BC, que ocorrerá no segundo semestre de 2012.

Ao final, o presidente do Sistema OCB falou sobre a importância de proposições que estão em tramitação no Congresso Nacional e constarão na Agenda Legislativa do Cooperativismo, cujo lançamento ocorrerá no dia 28 de fevereiro.

Ainda pelo BC, participaram os diretores de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural, Sidnei Marques, e de Fiscalização, Anthero Meirelles. Os superintendentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, também estiveram presentes, assim como o gerente do ramo crédito da OCB, Sílvio Giusti. O senador Waldemir Moka (MS) e o deputado federal Arnaldo Jardim (SP), presidente e coordenador do ramo crédito na Frencoop, respectivamente, representaram o Legislativo.

Último dia de inscricões para o Curso de Conducão de Assembleias

No dia 13 de fevereiro ocorre o Curso de Condução de Assembleias que visa sensibilizar sensibilizar os participantes quanto à importância e a necessidade da participação ativa, consciente e responsável dos associados e sua responsabilidade no momento de decidir os destinos da cooperativa, além de desenvolver ações teóricas e práticas com o objetivo de aperfeiçoar os participantes na aplicação da assessoria técnica durante o planejamento, condução e realização de uma assembleia geral.

As inscrições vão até o dia 08 de fevereiro e pode ser feita AQUI

 

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.