A Frente Parlamentar Ambientalista da Câmara dos Deputados realizou nesta terça-feira (27/3), em Brasília (DF), o último evento do ciclo de palestras e debates preparatórios para a Conferência Rio+20, que acontecerá em junho, no Rio de Janeiro (RJ). O analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, participou do seminário Em busca de uma economia sustentável e resumiu: “O ciclo serviu para atualizar o entendimento sobre desenvolvimento sustentável, dentro dos temas propostos para a Rio +20, que são a formação de uma nova governança e a criação de uma economia verde para o desenvolvimento sustentável”.
Segundo o analista, os debates promovidos pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) são de fundamental importância para que a sociedade tenha conhecimento do que é e quais as diretrizes necessárias para uma economia verde. “É fundamental estabelecer conceitos sólidos e robustos de economia verde e de governança. Na questão de governança para o desenvolvimento sustentável, existe ainda muita discussão, sem um pensamento homogêneo”, afirmou Morato.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que proferiu uma das palestras programadas, afirmou que o principal desafio da Rio+20 será chegar a um consenso sobre as decisões a serem adotadas pelos países ao final do evento. “Como as resoluções da ONU precisam se dar por consenso, penso que vamos ter muito trabalho ao analisar as cerca de 170 páginas do Zero Draft [Rascunho Zero]”, disse a ministra referindo-se ao um documento com sugestões e contribuições de países, grupos regionais, organizações internacionais e da sociedade civil que servirá de base para os debates da conferência.
Este foi o sexto evento do ciclo de palestras promovido pela Frente Ambientalista. Desde o segundo semestre de 2011, foram realizados seminários regionais abordando os temas: biomas (Manaus), recursos hídricos (Cuiabá), meio ambiente urbano (São Paulo), energia (Recife) e segurança alimentar (Porto Alegre).
(Com informações DCI)
A comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realizou audiência pública nesta terça-feira (27/3) para discutir os impactos da redução de recursos do Ministério da Agricultura para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), como representante de grande parcela dos produtores agropecuários do país, foi convidada a apresentar seu entendimento sobre o tema.
O programa concede auxílio financeiro a produtores para a contratação do seguro rural, que é utilizado para proteger a produção de riscos causados por adversidades climáticas. Para contratar o serviço, o agricultor deve procurar uma seguradora habilitada pelo ministério no PSR. A iniciativa do debate foi do deputado Luis Carlos Heinze (RS). Segundo ele, estatísticas oficiais demonstram que os recursos orçamentários empregados na subvenção ao prêmio do seguro e o número de apólices contratadas vêm diminuindo nos últimos anos. Em 2010, de acordo com o parlamentar, os valores empenhados (R$ 198 milhões) foram 23,6% menores do que em 2009. Em 2011, o valor foi maior (R$ 253 milhões), mas, ainda assim, 2% menor do que o aplicado em 2009. “As verbas também são frequentemente objeto de contingenciamento”, lembrou o parlamentar.
Heinze ressaltou ainda que a Lei 10.832/03, que criou o seguro rural, representa importante marco nas políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do agronegócio. Para o parlamentar, as iniciativas governamentais ainda não conseguiram levar o seguro à maioria dos agricultores. “Nossa intenção, ao propor a audiência pública, é fazer com que a comissão retome o debate, a fim de obter as linhas de ação necessárias para a efetiva implantação do seguro agrícola no País, o que dará mais segurança à atividade produtiva da agropecuária”, declarou.
O gerente de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar, ao apresentar a visão do sistema cooperativista brasileiro, defendeu: “O setor produtivo deseja o seguro rural subvencionado. Queremos estar protegidos contra riscos e acreditamos no Programa de Subvenção ao Prêmio. Esperamos que ele vá adiante, conforme posicionamento do próprio governo”. E ressaltou ainda a preocupação do setor com o fator cultural. Segundo o gestor, é fundamental a sensibilização dos produtores quanto à importância de estar segurado. E acrescentou que enquanto o governo apoiar e promover o crescimento do programa, “a demanda vai continuar existindo, de forma crescente e consistente”.
A audiência pública tratou ainda da falta de regulamentação do Fundo de Catástrofe, criado pela Lei Complementar nº 137/10, por meio da qual o governo prometeu destinar R$ 4 bilhões, em títulos, para ressarcir produtores rurais atingidos por desastres climáticos, como secas e enchentes.
(Com informações - Agência Câmara de Notícias)
No dia 26 de março, mais uma cooperativa de MS foi o destaque do Hotsite em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas. Confira mais uma história de seucesso.
Há 37 anos no mercado, uma cooperativa formada por cirurgiões-dentistas é referência na capital do Mato Grosso do Sul e região. Trata-se da Uniodonto Campo Grande (Uniodonto CG), que possui uma história repleta de conquistas e vitórias para o sistema e seus cooperados. Fundada no ano de 1974, possui hoje 125 cooperados e aproximadamente 15 mil usuários. O segredo? É o investimento em capacitação e profissionalização, afirma a presidente da instituição, Suzi Magali Vendas.
Com o objetivo de sempre oferecer o melhor serviço ao seu usuário, a cooperativa investe constantemente na capacitação de seus cooperados e colaboradores. “A Uniodonto CG garante a qualidade total de seus serviços mantendo seus profissionais em perfeita sintonia com o que há de mais avançado no mercado tecnológico, possibilitando-lhes despontar na vanguarda da odontologia”, afirma a presidente.
A cooperativa se destaca, também, pela preocupação com a comunidade, desenvolvendo diversos projetos de cunho social. O objetivo é melhorar as condições de vida e oferecer um futuro mais digno, em especial, para as crianças. É o caso do projeto “Dentinho Feliz” que, realizado em parceria com a secretaria de Cultura do estado, promove ações em prol da saúde bucal de crianças e adolescentes. Com o apoio do projeto “Encanto com a Leitura”, dirigido pelo governo estadual, as crianças recebem, ao mesmo tempo, incentivo à literatura e educação odontológica. “A mente e o corpo precisam de cuidados. E o adulto tem papel fundamental para despertar o interesse, tanto pelas questões de higiene quanto pela leitura”, explica Suzi Vendas.
Entre as conquistas da Uniodonto CG ao longo dos quase 40 anos de atuação, está a recente aquisição do registro definitivo na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), sem dúvidas, é a que melhor representa a trajetória de crescimento e consolidação da cooperativa. “O registro definitivo é uma espécie de prova de liquidez e confiabilidade fiscal da empresa. Isso quer dizer que a nossa cooperativa atende a todos os requisitos exigidos pela agência reguladora, trazendo maior segurança jurídica aos usuários do plano e aos colaboradores”, ressalta a presidente.
Os resultados da cooperativa são motivo de orgulho para seu quadro social. Como não poderia deixar de ser, a equipe tem uma expectativa muito boa com relação ao ano de 2012, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional das Cooperativas. “Este é realmente o nosso ano. Um ano para mostrarmos ao mundo como os empreendimentos cooperativos melhoram a sociedade e podem construir um mundo mais socialmente mais justo, viável e sustentável”, declara a dirigente.
Fundação: 1974
Cooperados: 125
Clientes: 14.880 mil
http://www.ano2012.coop.br/default.php?p=destaque.php&id=448
E hoje dia 28 de março, a Coabra teve sua história de sucesso publicada no Hotsite. Confira!
Constituída em Campo Grande (MS) por 38 produtores rurais, a Cooperativa Agroindustrial do Centro Oeste do Brasil (Coabra) acaba de completar 12 anos de atividades. Considerada um marco no estado e em Mato Grosso, foi fundada por um grupo de pessoas que viu no cooperativismo um modelo de união capaz de reduzir os custos no campo.
Com o passar dos anos, outros produtores viram as vantagens do segmento e criaram mais unidades, ampliando os serviços prestados. Com sede em Cuiabá (MT), a Coabra possui filiais em Campo Grande (MS), Paranaguá (PR), Rondonópolis (MT) e Chapadão do Céu (GO). É considerada uma cooperativa que garante segurança e solidez nas relações com o quadro social, clientes e fornecedores. Assim, contribui para o desenvolvimento econômico, técnico e social dos seus 341 cooperados e das regiões onde atua.
“Temos a plena convicção de que ninguém, isoladamente, é maior e consegue melhores resultados do que um grupo. Por outro lado, isso somente é possível se forem pessoas comprometidas com a busca de soluções para as dificuldades, permitindo o crescimento individual por meio do fortalecimento da cooperativa”, enfatiza o diretor executivo Hélvio Alberto Fiedler.
Inicialmente, a organização respondia pela importação conjunta de matéria-prima para os fertilizantes que consumia. Como os recursos próprios eram poucos, foram firmadas parcerias com fornecedores de insumos e compradores de grãos e fibras, alavancando os recursos necessários à implantação das lavouras e à comercialização da produção dos cooperados.
Para ampliar o mercado, novas alianças voltadas à distribuição de sementes de milho e de algodão e à negociação de soja convencional já foram estabelecidas. Hoje, a Coabra tem um nome respeitado no Brasil e no exterior, e detém cerca de 30% das ações da CCAB Participações S/A, empresa criada para a produção e comercialização de defensivos.
Fundação: 11 de março de 2000
Colaboradores: 34
Capital social: R$ 17,4 milhões
Abrangência: 4,27 milhões de hectares
http://www.ano2012.coop.br/default.php?p=destaque.php&id=451
Após intensas negociações, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (RS), anunciou na noite desta terça-feira (27/3) que os líderes partidários fecharam acordo para votar hoje (28/03) a Lei Geral da Copa (PL 2330/11) e, até o fim de abril, o novo Código Florestal (PL 1876/99).
Maia também ressaltou que não existe acordo em relação ao mérito das matérias. Para fechar o entendimento, o presidente da Casa negociou com representantes ruralistas de 12 partidos diferentes, visando desobstruir a pauta, que estava travada desde a última semana pelos próprios aliados.
O movimento cooperativista vê o novo Código Florestal como um avanço na busca pela efetiva segurança jurídica no campo, já que alia a preservação à produção, e defende que o mesmo seja aprovado com a maior brevidade possível.
Fonte: OCB