Novo ministro do Desenvolvimento Agrário toma posse em Brasília

 A presidente Dilma Roussef deu posse hoje (14/3) ao novo ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas. Até então deputado federal pelo Rio Grande do Sul, Vargas assumiu a Pasta anteriormente comandada pelo colega parlamentar, Afonso Florense (BA), com o compromisso de dar continuidade às ações desenvolvidas pelo ex-ministro, que reassumiu seu mandato na Câmara dos Deputados. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas; o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile; a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella, e o presidente da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), Paulo Bernardes, acompanharam a cerimônia de posse, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

Com origem gaúcha, enraizado na agricultura familiar, Pepe Vargas destacou em seu discurso a celebração do Ano Internacional das Cooperativas em 2012. Na opinião do presidente do Sistema OCB, a gestão de Vargas, mesmo passando por um novo planejamento, deverá contemplar o cooperativismo como uma de suas bandeiras. “Desejamos ver concretizadas novas políticas públicas que levem crescimento, renda e segurança jurídica ao campo, aos produtores rurais e suas cooperativas”, disse.

A presidente Dilma Roussef ressaltou a condição do pequeno produtor, da agricultura familiar, para a base estrutural da agricultura de um modo geral. “Setenta por cento dos produtos agropecuários produzidos no país são oriundos da agricultura familiar”, pontuou Dilma, citando o cooperativismo moderno como uma ferramenta de agregação de valor, oportunizando ao pequeno produtor sua entrada no processo.

Destacando a capacidade de gestão de Vargas, clareza na condução das políticas de governo e compromisso com a transformação do país, Dilma declarou: "Tenho certeza que Pepe Vargas vai contribuir cada vez mais com o estabelecimento desse ambiente de paz, tranquilidade de negociação com os movimentos sociais, diálogo permanente e preservação de direitos conquistados".

(Com informações Agência Estado)

Hotsite publica história da Copasul

Hotsite publica história da Copasul

O Hotsite comemorativo do Ano Internacional publica todos os dias a história de uma cooperativa. Hoje foi a vez da Copasul. Veja a história.

Fundada em Naviraí (MS) por um grupo de 27 cotonicultores, a Cooperativa Agrícola Sul Matogrossense (Copasul) foi criada com o propósito de promover melhores condições de produção, beneficiamento e comercialização do algodão em pluma. A ideia era buscar preços mais justos por meio da negociação direta com indústrias de fiação.

Ao longo desses 33 anos de história, a Copasul enfrentou algumas adversidades, mas, com foco na eficácia operacional e visão estratégica empreendedora, conseguiu superar todos os desafios. Hoje, ela está entre as maiores empresas agropecuárias do Mato Grosso do Sul e contribui de forma significativa com o desenvolvimento e a geração de empregos no interior do estado.

A cooperativa é composta por 594 cooperados, todos do ramo agropecuário, reunindo produtores de soja, milho, trigo, sorgo, girassol, aveia e algodão. Comercializa, também, cereais in natura, algodão em pluma e fios, e ainda fornece insumos agrícolas para plantio e manejo de lavouras, sempre com suporte técnico e orientação ao associado.

Atualmente, a Copasul conta com uma usina de beneficiamento de algodão e uma fiação, além das unidades de armazenagem de grãos. E não para por aí. Trabalhando constantemente para aumentar sua produção e seu mix de produtos, a cooperativa vai inaugurar, entre julho e dezembro deste ano, dois graneleiros: um em Naviraí, com capacidade para 60 mil toneladas (t), e outro em Itaquiraí, com espaço para 30 mil t.

Com isso, em 2012, sua capacidade estática de armazenagem chegará a 290 mil t, e de secagem, 920 t/hora. Há, ainda, outra inauguração prevista para o segundo semestre, da Unidade Industrial de Fecularia da Copasul, que estará apta ao processamento de 200 t/dia de mandioca, e visa diversificar e agregar valor à produção dos cooperados.

Além de investir na ampliação da infraestrutura e dos itens comercializados, a organização aposta no treinamento e na capacitação de seus colaboradores. Só em 2011, para se ter uma ideia, foram cerca de 8 mil horas de cursos.

“Esses investimentos somente fazem sentido quando existem cooperados comprometidos e alinhados com os objetivos da cooperativa, e essa é a grande força da Copasul, que, pela transparência, austeridade institucional, simplicidade e coerência nas decisões e ações, busca cumprir sua missão de fortalecer o associado, assegurando condições de viabilidade da sua atividade agropecuária, contribuindo também para o desenvolvimento socioeconômico e tecnológico da região”, afirma Sakae Kamitani, presidente da instituição.

 

Fundação: 16 de Dezembro de 1978

Cooperados: 594

Funcionários: 293

Movimentação em 2011: R$ 368,4 milhões

http://www.ano2012.coop.br/

Workshop Mulheres Guerreiras

Workshop Mulheres Guerreiras

Mais informações www.lucianarondon.com.br

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Financiamento para o ABC cresce 107,7%

 As contratações registradas por meio do Programa ABC, que utiliza boas práticas agrícolas pelos agricultores brasileiros, foram destaque no período entre julho/2011 e fevereiro/2012, no financiamento rural. Os dados divulgados nesta sexta-feira, 16 de março, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostram que os agricultores contrataram R$ 501,2 milhões no período, por meio dessa linha de crédito. O total financiado para custeio, investimento e comercialização no país foi de R$ 70,7 bilhões, sendo que a agricultura empresarial aplicou R$ 61,7 bi, no período.

No período avaliado, também chamou atenção os financiamentos concedidos por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizaram R$ 5,2 bilhões, distribuídos em R$ 3, 8 bilhões em operações de custeio e R$ 1,4 bilhão em investimento, entre julho/2011 e fevereiro/2012, ante os R$ 3,34 bilhões do mesmo período de 2010/2011, um incremento de 55,6% no volume contratado. Outros destaques entre os financiamentos de investimento foram as contratações registradas através do Moderagro (R$ 285,9 millhões) e do Moderinfra (R$ 155,8 milhões), ambos com juro de 6,75% ao ano.

O Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 4,2 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas e estruturas de armazenagem, a juros de 6,5% ao ano, também foi considerado expressivo. A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa. “O acesso ao crédito é mais um instrumento para qualificar a produção rural, aumentando a produtividade por meio dos investimentos em tecnologia”, salientou o secretário de Poítica Agrícola, Caio Rocha.

(Fonte: Mapa)

Exportacões de cooperativas crescem em 2012

Exportacões de cooperativas crescem em 2012

 O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) divulgou esta semana o balanço das exportações realizadas pelas cooperativas brasileiras no primeiro bimestre de 2012. O resultado apresenta um incremento de 21,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo a soma de US$ 764,1 milhões. Segundo relatório publicado pelo Mdic, foi o maior resultado registrado para os dois primeiros meses do ano. Com a queda de 0,2% nas importações nesse mesmo período, a balança comercial das cooperativas alcançou um superávit recorde de US$ 729 milhões. O resultado supera em 22,4% o saldo comercial dos primeiros dois meses de 2011 (US$ 595,6 milhões).

O analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olivio Morato, avaliou os dados compilados pelo ministério. Segundo Morato, o complexo de soja foi o que apresentou melhor resultado dentre todos. “O incremento nas exportações foi de 147% em relação ao primeiro bimestre do ano passado”, observa o analista. Para ele, este desempenho se deu em função da forte seca ocorrida no hemisfério sul em 2011, que ajudou a manter o preço da commoditie elevado e aumentou a demanda momentânea sobre o produto visando a formação de estoques.

Em seguida, o complexo carne alcançou 23% de incremento no mesmo período. Outro destaque, de acordo com o analista, foi o complexo algodão. “O valor das exportações subiu de US$ 2,7 milhões em 2011 para US$ 26,8 milhões em 2012 – um aumento de mais de 800%”, ressalta. Os complexos de soja, sucro, café, carnes, algodão e trigo foram responsáveis por 94% do total de produtos exportados por cooperativas brasileiras no primeiro bimestre do ano. “O número representa a importância que esses artigos têm para o cooperativismo”, avalia Morato.

O analista destaca, ainda, a diminuição da concentração das exportações nos estados de Minas Gerais, mato grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo – de 98 para 95% de 2011 para 2012. “Isso significa que a cultura exportadora cooperativista está alcançando outras localidades do país, sinônimo de crescimento do setor”, resume.

Detalhes – Em janeiro e fevereiro de 2012, 99 cooperativas brasileiras realizaram exportações. As vendas externas das cooperativas alcançaram, de janeiro a fevereiro de 2012, 105 países. Os principais, em volume de vendas, foram os Estados Unidos (US$ 89,1 milhões, representando 11,7% do total); a China (US$ 86,8 milhões, 11,4%); a Alemanha (US$ 51,2 milhões, 6,7%); os Países Baixos (US$ 47,1 milhões, 6,2%); e a Espanha (US$ 39,8 milhões, 5,2%).

(Com informações – assessoria Mdic)

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