Na próxima semana, nos dias 9 e 10 de abril, acontece a 28ª Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM), grupo do qual fazem parte entidades privadas e governamentais do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), instituição que tem assento na reunião, participou hoje (2/4), em Brasília (DF), de um encontro preparatório para alinhamento dos assuntos que serão abordados na 28ª RECM, em Concordia, Argentina.
Primeiramente, o grupo fez uma breve avaliação sobre os temas acordados na 27ª Reunião, realizada em 2011, também na Argentina. Em seguida, foi analisado o andamento, no Brasil, de cada uma das ações previstas para comemorar o Ano Internacional das Cooperativas – 2012.
Questões de ordem legislativa também foram tratadas na reunião preparatória. A de maior relevância diz respeito à aprovação pelo Parlamento do Mercosul (Parlasul) do estatuto das cooperativas. “Trata-se de uma instância política, sem poder decisório. A mesa diretora do Congresso Nacional está avaliando a que trâmites a decisão deve ser submetida uma vez que não há previsão constitucional para internalização do feito sem o devido endosso do Mercosul”, explica a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella.
A 28ª RECM será realizada na cidade de Concordia, Argentina, nos dias 9 e 10 de abril. O cooperativismo brasileiro estará representado pela OCB, por meio da gerência de Relações Institucionais.
Fonte: OCB
O Grupo Técnico do Conselho Consultivo do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB) esteve reunido nesta segunda-feira (2/4) com representantes do Banco Central do Brasil (BC) para tratar de temas ligados a fundo garantidor, auditoria e co-gestão. Sugestões e entendimentos passarão, posteriormente, por um nivelamento junto à coordenação do conselho.
De acordo com o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural, Sidnei Marques, os temas tratados na reunião “são prioridades para o Banco Central e serão conduzidos com apoio das diretorias de Fiscalização e Regulação”. Ao apresentar entendimentos e definições do órgão regulador, principalmente a respeito do fundo garantidor único do cooperativismo de crédito (que proporciona uma capacidade melhor de competitividade e gera um ambiente favorável para a expansão dos negócios), Marques defendeu a necessidade de uma construção conjunta e ressaltou o momento oportuno para agilizar os trabalhos. Na visão do diretor, trata-se de uma questão muito importante para o setor. “Contar com o apoio do Ceco e da OCB nesse processo é fundamental para obtermos avanços significativos. Existe a necessidade de crescimento estável do segmento, estamos comemorando o Ano Internacional das Cooperativas; é o momento ideal”, disse.
O gerente do Ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti, ressaltou que os assuntos tratados fazem parte do Plano de Ação do Ceco com o objetivo de apoiar a regulamentação da Lei Complementar nº 130/09, avançar nas tratativas sobre fundo garantidor e fortalecer a consolidação do ramo na Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa. Segundo o gestor, são temas convergentes com a missão da OCB de promover a eficiência e eficácia das cooperativas e os resultados têm sido positivos. “O cooperativismo de crédito tem apresentado significativos índices de crescimento e, por certo, a continuidade desse ritmo tende a ganhar mais força na medida em que as estruturas de apoio se fortalecem”, avaliou.
Fonte: OCB
Atender a objetivos estratégicos e promover a execução de trabalhos integrados. Esse foi o saldo positivo alcançado com a capacitação realizada nesta terça-feira (3/4) pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em conjunto com a unidade do Distrito Federal (Sescoop/DF). Após receber treinamento da unidade nacional sobre como aplicar a Diretriz Nacional de Monitoramento e seus programas, os estados estão dando continuidade ao trabalho, junto às cooperativas. Na manhã de hoje (3/4), integrantes das gerências de Formação e Qualificação Profissional e de Promoção Social do Sescoop acompanharam de perto a apresentação do relatório de diagnóstico e plano de melhorias produzido pelo Sescoop/DF para a Cooperativa de Ensino de Língua Estrangeira (Cooplem).
Na opinião da gerente de Formação e Qualificação Profissional, Andréa Sayar, participar da capacitação foi uma oportunidade para identificar indicadores úteis não somente à gerência de monitoramento como também às demais áreas finalísticas da instituição. Segundo a gestora, esses indicadores serão facilmente agregados ao processo de planejamento visando à formação dos quadros sociais das cooperativas. “A Diretriz Nacional de Monitoramento teve uma construção bastante didática e preocupada com o que realmente é essencial no desenvolvimento de uma cooperativa. Nesta experiência junto à Cooplem, pudemos visualizar, de pronto, espaços onde podemos (e devemos) atuar”, relatou. Andréa realçou, ainda, como parte mais rica do processo, a discussão gerada a partir do diagnóstico do monitoramento.
O superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, destaca que o resultado esperado é justamente a integração e o favorecimento à execução de projetos ligados à realidade das cooperativas. “É previsto no planejamento estratégico do Sescoop intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas às estratégias da instituição. Fazer com que as áreas finalísticas estejam em sintonia é essencial para o sucesso dos planos desenvolvidos pela instituição. Além disso, a integração entre as unidades estaduais e nacional é fundamental para identificar oportunidades de atender de forma cada vez melhor ao nosso público alvo, os cooperados”, resumiu.
Fonte: OCB
O cooperativismo tem se consolidado como fonte de renda e inserção social a um universo cada vez maior de pessoas. Os indicadores do Sistema OCB confirmam essa tendência. Em 2011, o total de associados às cooperativas ligadas à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) passou dos 10 milhões, registrando um crescimento de 11% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados cerca de 9 milhões. Seguindo essa mesma linha, também foi observado crescimento no quadro de empregados, que fechou o último período em 296 mil, 9,3% a mais do que em 2010. Os dados fazem parte de um estudo da Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
O número de cooperativas ficou em 6.586, representando um decréscimo de 1% no comparativo a 2010. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, essa redução mostra um caminho natural, de busca por maior competitividade no mercado. “As cooperativas se juntam, seja por fusão ou incorporação, para ter maior escala e, assim, ganharem mais espaço e ampliarem seus negócios. Em consequência disso, observa-se uma evolução significativa no total de associados e de empregados, ou seja, na força de trabalho”, diz.
Nesse contexto, o ramo crédito se destaca, apresentando o maior contingente de associados, com crescimento de 16% em relação ao ano anterior. Em 2011, o segmento chegou a 4,7 milhões de cooperados. Já em 2010, eram 4 milhões. Em seguida, aparecem os ramos consumo, com 2,7 milhões e 18% de aumento, e agropecuário, chegando próximo de 1 milhão, com 3% de expansão.
Regiões – Quando avaliada a quantidade de cooperativas, a região Sudeste aparece em primeiro lugar, com 2.349 empreendimentos e crescimento de 3% no comparativo ao ano anterior. Em seguida, está o Nordeste, com 1.738 e 1% de aumento. A região Sul aparece em terceiro lugar, com 1.050, mesmo tendo registrado 14% de diminuição no total de sociedades cooperativas no comparativo com 2010.
No tocante à relação de cooperados, o quadro muda um pouco. O Sudeste continua na primeira posição, com 4,7 milhões e 36% de expansão. Nesse caso, a região Sul ocupa o segundo lugar, com praticamente 4 milhões de associados e 15% de aumento. O Centro-Oeste aparece na terceira posição, com 644 mil e 10% de crescimento.
E quanto à geração de empregos diretos, a realidade é outra. A região Sul é a que tem maior quadro de colaboradores – 152 mil e 10% de expansão, e a Sudeste, figura em segundo, com 94 mil e 13% de crescimento. Também nesse item, o Centro-Oeste ocupa a terceira colocação, com 21 mil empregados e 20% de aumento no período.
Estados – O Estado de São Paulo é o que tem mais cooperativas registradas no Sistema OCB - 932. Minas Gerais e Bahia aparecem em seguida, praticamente empatados, com 785 e 783, respectivamente, no ano.
No total de cooperados, destacam-se os estados de São Paulo (3,4 milhões), Rio Grande do Sul (1,9 milhões) e Santa Catarina (1,2 milhões). Já no de empregados, quem lidera é o Paraná (64,9 mil), seguido do Rio Grande do Sul (48,7 mil) e de São Paulo (48,5 mil).
Perspectivas / Brasil - Com base nos dados históricos, é possível fazer, estatisticamente, uma previsão do comportamento desses indicadores para os próximos cinco anos. A estimativa é de que o número de cooperativas registradas no Sistema OCB permaneça estabilizado. Já o total de cooperados, segue uma linha ascendente e constante, prevendo chegar, também até esse ano, a 12 milhões. Seguindo a mesma metodologia, espera-se que o Sistema ofereça, até 2016, 353 mil empregos.
Fonte: OCB
O Presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul – OCB/MS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 14, §1, do Estatuto Social, convoca os senhores Presidentes de Cooperativas Singulares, Centrais e Federações filiadas na qualidade de Delegado, a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, no dia 12 de Abril de 2012, no Auditório da Casa do Cooperativismo, na rua Ceará nº 2245 – Vila Célia - Campo Grande/MS, às 07:30 horas, com o comparecimento da maioria dos Delegados, ou às 08:30 horas com a presença de 10 (dez) Delegados, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:
Ordem do dia:
1 – Prestação de contas do Conselho Diretor referente ao exercício de 2011, que compreende:
a)Relatório de Atividades;
b)Balanço Patrimonial;
c)Demonstração de Receitas e Despesas;
d)Parecer do Conselho Fiscal.
2 – Assuntos gerais.
Nota 1: para efeito de “quorum” de instalação e deliberação por dispositivo estatutário, serão consideradas apenas as cooperativas que não estejam irregulares com seu registro e em débito no tocante à Contribuição Cooperativista e Taxa de Manutenção, para atendimento do Artigo 13, parágrafo 2º, cujo número nesta data é de 76 (setenta e seis).