Mês das Assembleias Gerais Ordinárias nas cooperativas

Assembléia: exercício da democracia

A presença dos cooperados nas assembléias é fundamental, pois eles são os donos da cooperativa

O primeiro trimestre do ano é muito importante para as cooperativas, pois é nele que ocorrem as assembléias gerais ordinárias. Para se entender melhor a importância deste evento, vamos começar sobre o que é assembléia. Segundo o dicionário Aurélio, assembléia é reunião de numerosas pessoas para determinado fim. Já nas cooperativas isso é algo atuante no cotidiano.

Dentro do cooperativismo, a assembléia geral dos cooperados é órgão supremo da sociedade, dentro dos limites legais e estatutários, tendo poderes para decidir os negócios relativos ao objeto da sociedade e tomar as resoluções convenientes ao desenvolvimento e defesa desta, e suas deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes. As assembléias gerais podem ser ordinárias ou extraordinárias.

Assembléia geral ordinária acontece uma vez por ano, nos três primeiros meses após o término do exercício social. O evento é o ponto alto do exercício da democracia em uma cooperativa que por si só, já representa uma forma democrática de organização de pessoas. É na assembléia que os cooperados debatem e influenciam diretamente, através do voto, as questões fundamentais da cooperativa.

Para que o desejo dos cooperados seja de fato respeitado, é importante que a assembléia conte com grande participação do quadro social. O cooperado tem que se sentir parte de todo o processo, tanto na hora de tomar decisões, quanto na hora de obedecer.

Por isso, alguns assuntos são obrigatórios na ordem do dia, como: prestação de contas dos órgãos de administração, acompanhada do parecer do conselho fiscal, englobando relatório da gestão, o balanço e a demonstração das sobras ou perdas; destino das sobras apuradas; eleição dos componentes dos órgãos de administração e fiscal,se for o caso; fixação dos valores honorários, cédulas de presença dos membros dos conselhos de administração e fiscal; plano de expansão, investimentos e financiamentos, dentre outros.

Já a assembléia geral extraordinária é realizada quantas vezes forem necessárias sobre assuntos importantes da sociedade cooperativa e poderá versar sobre temas de interesse da cooperativa, tais como: reforma do estatuto, dissolução da sociedade, fusão, incorporação ou desmembramento; mudança do objeto da sociedade; contas do liquidante; em casos especiais, eleição de nova diretoria e conselheiros; capitalização, etc.

Todas as decisões tomadas na assembléia devem ser registradas na ata, que deve ser assinada pelo número de cooperados que o estatuto da cooperativa determina. As atas das assembléias gerais em que ocorrerem eleição de dirigentes, bem como alteração do estatuto social, devem ser registradas na Junta Comercial de MS.

Por isso a participação de todos os cooperados é tão importante. É a instância máxima de uma cooperativa, quando se decide os rumos e os investimentos. Deixar de comparecer é abrir mão dos direitos e de cumprir o dever, pois afinal, o cooperado é dono da cooperativa.

 

Curso para os Conselheiros Fiscais- Dourados

OBJETIVOS

Capacitar os membros do conselho fiscal das cooperativas sobre suas funções e sua participação ativa no processo de controle na cooperativa, assumindo a responsabilidade pela condução das atividades do seu cargo em sintonia com a vontade expressa dos associados.

CONTEÚDO

Módulo I – Bases Conceituais

Necessidades humanas; surgimento do cooperativismo; situação atual do cooperativismo; cooperativa; legislação; sistema cooperativista; gestão e controle; órgãos sociais e o processo decisório; autogestão; funcionamento das cooperativas; reuniões; exercícios do módulo.

Módulo II – Atuação do Conselho Fiscal

Autogestão; aspectos legais e aplicáveis; aspectos contábeis; demonstrações contábeis: balanço patrimonial, demonstração de sobras e perdas; análise de balanço; processo de aferição: ativo circulante, ativo realizável a longo prazo, ativo permanente, passi vo circulante, passivo exigível a longo prazo, patrimônio líquido, contas de resultado; auditoria; processo documental; exercícios do módulo.

Módulo III – Análise da Gestão

Programa de autogestão; contabilidade: demonstrações contábeis; análise de balanço: indicadores de gestão; exercícios do módulo.
Observação: O curso é todo apostilado

PÚBLICO ALVO

Conselheiros fiscais efetivos e suplentes das cooperativas do MS e associados que tenham intenção e pretendem exercer a função de Conselheiros Fiscais

CARGA HORÁRIA: 16h

 

Palestra de Sensibilizacão para Práticas de Responsabilidade Social nas Cooperativas de MS

OBJETIVOS

Promover a reflexão e o debate das mais importantes teses e hipóteses pertinentes à Responsabilidade Social no meio empresarial, especificamente nas cooperativas.

PÚBLICO ALVO

Dirigentes das Cooperativas de Mato Grosso do Sul.

CARGA HORÁRIA: 2h

LOCAL: Sede OCB/Sescoop/MS

 

Curso de Matemática Financeira - HP 12C - Campo Grande

OBJETIVOS

Desenvolver um sólido conhecimento da matemática financeira, além do conhecimento das calculadoras financeiras, bem como de suas aplicações práticas, não sendo necessário conhecimento prévio sobre o assunto.

CONTEÚDO

  1. Introdução e Aspectos Gerais;
  2. Calculando com a HP-12C;
  3. Função Calendário;
  4. Juros Simples e Compostos;
  5. Taxas;
  6. Séries de Pagamento Sistema de Amortização;
  7. Análise de Fluxo de Caixa;
  8. Valor Presente Líquido;
  9. Taxa Interna de Retorno;
  10. Fluxos de Caixa Equivalente

PÚBLICO ALVO

Gestores ou integrantes da área financeira e de custos.

CARGA HORÁRIA: 30h

 

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