OBJETIVO
Proporcionar a comunidade em geral informações sobre o cooperativismo, sua filosofia, seus princípios, processo de constituição e funcionamento de cooperativas.
CONTEÚDO
- GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA E O COOPERATIVISMO;
- A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO ORGANIZADO;
- A COOPERATIVA COMO INSTRUMENTO DE ATUAÇÃO NO MERCADO;
- OS PRINCÍPIOS COOPERATIVISTAS;
- O SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO DO COOPERATIVISMO;
- OS RAMOS DO COOPERATIVISMO;
- TRIBUTAÇÃO EM COOPERATIVAS;
- LEGISLAÇÃO COOPERATIVISTA;
- ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS;
- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA COOPERATIVA;
- PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO NA COOPERATIVA.
- DIFERENÇAS ENTRE COOPERATIVAS, ASSOCIAÇÕES, EMPRESA MERCANTIL, FUNDAÇÕES, ONG`S E OSCIP`S.
PÚBLICO-ALVO
Comunidade em geral
CARGA HORÁRIA: 8h
LOCAL: Auditório OCB/Sescoop/MS
OBJETIVOS
Capacitar os auxiliares de contabilidade das cooperativas de MS, em curto espaço de tempo, para o exercício da função, entendendo o grau de sua responsabilidade e todos os procedimentos de sua prática.
CONTEÚDO
- Lei 5.764/71 – Estatutos Sociais;
- Contabilidade – Sistema Cooperativo;
- Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade;
- Encargos e Tributos;
- Demonstrações Contábeis.
PÚBLICO ALVO
Auxiliares de Contabilidade das cooperativas do MS
CARGA HORÁRIA: 16h
A participação é o objetivo e o meio para se criar e manter uma cooperativa. Objetivo, porque é justamente com a finalidade de participar da riqueza e benefícios gerados pelo seu trabalho que as pessoas se unem nessa forma de sociedade. E meio, porque somente através da efetiva participação de todos os sócios se obterá o sucesso das metas sócio-econômicas do empreendimento.
Para se avaliar o funcionamento de uma cooperativa, um aspecto importante a ser observado é o de como e em que nível ocorre a participação de seus associados.
O envolvimento do associado deve ir além da utilização dos serviços oferecidos e de sua frequência em reuniões e assembléias. Ele deve participar de encontros, seminários e outros eventos que permitam o melhor conhecimento de sua cooperativa. Deve buscar a continua capacitação para o trabalho, como também para assumir, em determinados períodos, a posição de dirigente ou membro das comissões.
Através do contato pessoal e direto com outros associados, deve discutir sobre as atuais informações do movimento cooperativista e acompanhar a situação do mercado, da economia de sua região e do seu país.
É importante ter esclarecimentos para votar com conhecimento de causa, bem como saber escolher os melhores caminhos e enxergar as melhores oportunidades.
Direitos
Colaborar no planejamento, funcionamento, avaliação e fiscalização das atividades. Ser consumidor e usuário dos serviços oferecidos pela cooperativa.
Debater idéias e decidir pelo voto os objetivos e metas de interesse. Receber retorno proporcional das sobras de capital.
Denunciar, sempre, os procedimentos indevidos. Examinar os livros e documentos da empresa e solicitar esclarecimentos aos dirigentes, conselheiros e funcionários.
Convocar assembléia extraordinária, caso se faça necessário, conforme estabelecido no estatuto. Estimular a integração da cooperativa com o movimento cooperativista.
Obter, antes da realização da assembléia geral, balanços financeiros, demonstrativos e relatórios.
Buscar capacitação profissional para o desempenho de suas atividades. Retirar seu capital ao sair da sociedade, de acordo com o estabelecido no estatuto.
Deveres
Respeitar as decisões votadas nas assembléias gerais, que representam a vontade da maioria. Frequentar as assembléias gerais, decidindo pelo voto os assuntos de interesse da sociedade.
Pagar o compromisso da cota de capital fixada para criar ou ingressar na cooperativa. Votar e ser votado para cargos administrativos, fiscais ou outras funções.
O que é o Ato Cooperativo? É a fusão do trabalho conjunto sócio x empresa na busca da satisfação das necessidades mútuas. O ato cooperativo é a ação partícipe onde, tanto o sócio como a cooperativa, operam em reciprocidade.
O Ato Cooperativo, por ser executado por pessoas, o sócio comprador ou vendedor e a própria cooperativa, é caracterizado como sendo um ato sem fins lucrativos. Em assim sendo, onde não há lucro, não há especulação, não há discriminação e não há tributação.
Cada sócio tem a cooperativa que merece.
A cooperativa é uma sociedade de pessoas; pessoas que decidem o negócio, a atividade, o produto, a estrutura, os direitos, as responsabilidades.
A cooperativa é uma sociedade de pessoas; pessoas livres que decidem e escolhem seus dirigentes, suas leis e suas normas. Cada sócio, então, tem a cooperativa que merece.
Sócio omisso, individualista, oportunista e descomprometido, terá, como efeito, uma cooperativa pobre, morosa, ineficiente e problemática.
À ética e organização de trabalho proposta pelos tecelões ingleses somaram-se outras idéias progressistas e humanistas, possibilitando que em 1886, durante o II Congresso das Cooperativas de Consumo realizado em Lyon, na França, fossem aprovadas, junto aos participantes - associados, trabalhadores, professores e estudantes - as "doze virtudes" da doutrina cooperativista, que por sua atualidade merecem ser conhecidos:
- Viver melhor
- Através da solução coletiva dos problemas.
- Pagar a dinheiro
- Este sadio hábito evita o endividamento que gera a dependência..
- Poupar sem sofrimento
- A satisfação das necessidades dos cooperados deve ser prioritária, isso é importante para a definição do que pode ser feito com as sobras.
- Suprimir os parasitas
- Afastar os atravessadores na compra e na venda de produtos e serviços.
- Combater o alcoolismo
- Viver de maneira sadia, evitando os vícios e enfrentando a realidade, com coragem.
- Integrar as mulheres nas questões sociais
- Ressalta a importância da participação feminina.
- Educar economicamento o povo
- A educação é uma ferramenta para o desenvolvimento do homem.
- Facilitar a todos o acesso à propriedade
- É essencial unir esforços para conquistar os meios de produção.
- Reconstituir uma propriedade coletiva
- Para ter acesso à propriedade, o passo inicial é investir em um patrimônio coletivo.
- Estabelecer o justo preço
- O trabalho tem de ser remunerado e os preços definidos sem intenção especuladora.
- Eliminar o lucro capitalista
- O objetivo da produção é a satisfação das necessidades humanas.
- Abolir os conflitos
- As disputas diminuem pelo fato de que o associado é dono e usuário da cooperativa.