SICREDI recebe novos destaques na gestão de recursos

O SICREDI recebeu reconhecimentos importantes nos últimos dois meses que refletem o crescimento e o bom desempenho na gestão de recursos.

No ranking Top Asset, veiculado pela revista Investidor Institucional, foi classificado como o 19º maior gestor de recursos de terceiros do País. Na publicacão, o SICREDI foi apontado ainda como a segunda instituicão com maior percentual de crescimento em fundos de previdência aberta e figurou entre os 10 maiores gestores de recursos de instituicões financeiras.

O SICREDI também foi agraciado com o prêmio Destaque AE Projecões de 2008, da Agência Estado, que consiste de dois rankings: Top Básico e Top Geral. No primeiro, que elege os melhores em projecões de taxas de câmbio, inflacão (IPCA/IGP-M) e taxa de juros, o SICREDI ficou em 9º lugar. No Top Geral, que além de considerar os quesitos do ranking anterior, contempla as projecões sobre PIB, relacão dívida pública/PIB e balanca comercial, o SICREDI foi o 7º colocado, recebendo a distincão em cerimônia que contou com a presenca do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

No ranking dos Melhores Fundos de Investimento de 2009, publicado pela ISTOÈ Dinheiro em abril, o SICREDI FI RF Premium LP figurou entre os 10 melhores fundos de renda fixa com aplicacão inicial de até R$ 10 mil. Além disso, os fundos SICREDI FI Multimercado Unique LP e SICREDI FI Multimercado Classic LP ficaram, na categoria multimercados com renda variável, entre os 10 melhores para investimentos acima de R$ 50 mil. Para a elaboracão deste ranking foram analisados mais de oito mil fundos listados pela Associacão Nacional de Bancos de Investimento. O estudo avaliou o desempenho considerando a melhor rentabilidade com a menor volatilidade no período de abril de 2008 a marco deste ano.

De acordo com o diretor executivo de administracão e financas do SICREDI, Fernando Marchet, a distincão nestes rankings endossa o diferencial técnico das equipes de gestão de recursos e econômica do SICREDI que, com sua expertise e acuracidade, têm agregado resultado aos investidores, mesmo em um período de fortes turbulências no cenário econômico.
 

Cooperativas avancam no mercado de crédito

Com a oferta de juros mais baixos como carro-chefe, cooperativas aproveitaram a retracão no mercado de crédito no fim do ano passado para abrir espaco. Suas carteiras fecharam 2008 com crescimento de 36%, ante 28,2% de todo o sistema financeiro nacional. Para este ano, o cooperativismo de crédito espera aumento da carteira 25% acima da expansão geral do mercado.


Expectativa -  A expectativa é que as quase 1.500 cooperativas alcancem os 4.500 pontos de atendimento em dezembro (eram 4.182 no fim de 2008), com mais 600 mil associados -chegando a 4,8 milhões ao todo- e passem de R$ 50 bilhões em ativos, ante os R$ 44,5 bilhões do ano passado, quando as operacões de crédito somaram R$ 21,8 bilhões e os depósitos, R$ 18,9 bilhões. A fatia do cooperativismo no mercado de crédito é minúscula -apenas 2% do sistema financeiro nacional. A expectativa é chegar a 10% em cinco anos, lastreado principalmente em comércio e servicos.


Unicred - A médica Denise Damian, presidente do sistema Unicred -que surgiu em 1988 e atualmente conta com 123 cooperativas-, afirma que a marca se expande na área da saúde. Não só entre seus colegas médicos, mas também com dentistas, enfermeiros, farmacêuticos e psicólogos.Com carteira total de R$ 2,5 bilhões, a taxa média de empréstimo nas cooperativas é de apenas 2%. A inadimplência é baixa. Gira em torno de 1,49%. Para ela, a sancão presidencial, em abril, da Lei do Cooperativismo de Crédito, vai ajudar a expandir os negócios.


'Na alegria e na tristeza ' - O médico anestesiologista Nazareno de Paula Sampaio, presidente da Unicred Fortaleza, diz que a cooperativa atende 'na alegria e na tristeza '. Ele explica: 'O cooperado quer publicar um livro, gravar um CD, fazer uma exposicão de pintura, nós financiamos e ajudamos no lancamento '. A cooperativa também auxilia quando o associado adoece ou num outro tipo de 'sufoco '. As linhas de crédito mais demandadas são financiamento de veículos, reforma e compra de equipamentos de consultório ou clínica, aquisicão de imóveis e antecipacão de contas a receber.


Credisutri - A Credisutri, por sua vez, abrange profissionais que trabalham nas entidades do Poder Judiciário e do Ministério Público da União. O presidente Miguel Oliveira afirma que a cooperativa tem 25 linhas de crédito. Para o cheque especial, a taxa está na casa de 6% ao mês. Empréstimo pessoal, de 3,5%. Para Oliveira, a falta de 'conhecimento do cooperativismo por parte da sociedade ' é uma desvantagem. Mais profissionais, em diversas áreas, poderiam se associar e se beneficiar do crédito mais em conta oferecido pelas instituicões, afirma Oliveira.


Banco Central - Segundo Ademiro Vian, assessor sênior da Febraban (Federacão Brasileira de Bancos), como as novas cooperativas de crédito também têm de se submeter às diretrizes do Banco Central, o sistema ganha seguranca. 'No cooperativismo, o crédito é o ramo que mais avancou em governanca e gestão ', diz Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organizacão das Cooperativas Brasileiras. Vian, da Febraban, diz que as cooperativas oferecem crédito a juros mais baixos por não arcarem com uma série de custos, como o compulsório nos depósitos à vista e a tributacão nas despesas operacionais. (Folha de São Paulo)

Cooperativismo brasileiro desperta interesse no mercado francês

A movimentacão das exportacões das cooperativas brasileiras e a qualidade dos produtos oferecidos despertaram a atencão de representantes franceses no Brasil. Nesta segunda-feira (8/6), o adido Agrícola da Embaixada da Franca, Jean-Guillaume Bretenoux , que chegou ao Brasil há pouco tempo, esteve na sede da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), com a intencão de conhecer os negócios nos quais as cooperativas atuam. Eles foram recebidos pelo secretário-executivo da OCB, Renato Nobile, e pela equipe da Gerência de Mercados (Gemerc) da instituicão.

Bretenoux veio acompanhado da adida agrícola adjunta, da Embaixada da Franca, Alice Perrin - Janet, que assistiram uma apresentacão sobre as acões do sistema cooperativista e a forca econômica do cooperativismo brasileiro. As cooperativas exportaram US$ 668,4 milhões de janeiro a marco deste ano, frente aos US$ 761,7 milhões no mesmo período em 2008. Segundo a Gemerc, observaram-se índices menores nas quantidades comercializadas, 10,23% menos que no primeiro trimestre do ano anterior.  Já o valor recebido em reais, pelos embarques ao exterior, atingiu R$ 1,55 bilhão, em conseqüência da elevacão da taxa de câmbio, registrando aumento de 16,87%. 

O adido questionou a crise econômica e os impactos no setor. Evandro Ninaut, gerente de Mercados da OCB, disse que os reflexos são pontuais no cooperativismo agropecuário, principalmente no setor de carnes. 'No entanto, fecharemos 2009, no mínimo, no mesmo patamar do ano anterior que alcancou US$ 4 bilhões.'

Nobile ressaltou que a aproximacão da Embaixada da Franca com a OCB é importante, pois o setor cooperativista tem interesse em ampliar as exportacões para aquele País. 'Hoje, apenas 2,5% é exportado para a Franca e é necessários essa aproximacão para conhecer o mercado que muito interessa ao setor'.

Cooperativas devem ter mais R$ 2 bilhões

O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve aprovar em sua próxima reunião uma linha de R$ 2 bilhões, a ser ofertada pelo BNDES, para o Programa de Capitalizacão de Cooperativas de Producão (Procap). A próxima reunião do conselho está agendada para o dia 25 deste mês.

O programa financiará a compra de cotas-partes de cooperativas. A taxa de juros da nova linha será de Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente de 6,25% ao ano. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, já havia apresentado o novo programa no fim de abril, mas ele ainda depende da aprovacão do CMN.

Naquele mês, o conselho aprovou uma série de medidas de apoio à atividade rural que somou R$ 12,6 bilhões. Entre as medidas que incluíram as cooperativas entrou uma linha para o financiamento de capital de giro. ' O setor está preocupado com o acesso ao crédito. O processo de endividamento de algumas cooperativas piorou muito ' , disse Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB).

As cooperativas agropecuárias serão as principais responsáveis pela frustracão dos planos de crescimento do mercado total de cooperativas no Brasil, segundo o dirigente. Em janeiro, a previsão da OCB era de aumento de cerca de 10% do faturamento total do segmento no país.

No momento, a expectativa é que a receita total das cooperativa, no máximo, repita, o desempenho de 2008, quando o faturamento chegou a R$ 84,4 bilhões. ' O faturamento tende a ficar abaixo disso, mas dentro da casa de R$ 80 bilhões ' , diz Freitas. Isso representaria uma queda de até 5%.

Entre 2002 e 2008, o crescimento médio do setor foi de 17,6%. Praticamente tudo o que o setor exporta é vendido pelas agropecuárias - em 2008, as vendas ao exterior somaram R$ 4,1 bilhões. ' Tem só pouca coisa de exportacões de servicos e também de artesanato ' , segundo Freitas.

No ramo das agropecuárias, que faturaram R$ 40,1 bilhões em 2008, o declínio projetado é de 7% a 8%. ' Dezembro foi horrível e o primeiro trimestre foi ruim, mas em abril e maio já se verificou alguma recuperacão ' , afirma o presidente. ' As cooperativas de crédito, servicos e trabalho devem crescer este ano, mas as agropecuárias foram muito afetadas pela crise ' .

O endividamento das cooperativas é um problema, mas também preocupa a retracão das tradings na oferta de crédito para a agricultura, segundo Freitas. ' Este ainda não é um ano perdido ' , diz ele, ' e agora as tradings estão comecando a oferecer crédito novamente. Mas vamos ver como isso vai ocorrer. Quem vai querer crédito com o dólar baixo como agora? As tradings nos deixaram na mão quando mais precisávamos ' .

Em evento realizado pela Sociedade Rural Brasileira (SRB), Luís Carlos Guedes Pinto, vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil e ex-ministro da Agricultura, reiterou a perspectiva do banco de aumentar em 30% os empréstimos para a agricultura na safra 2009/10. ' O banco já tem 60% do crédito rural no país. A oferta de crédito no mercado está aquém da demanda, mas nós vamos aumentar os financiamentos no limite das nossas possibilidades. ' , disse.

No acumulado até abril da temporada 2008/09, os desembolsos do banco para a agricultura somaram R$ 24,9 bilhões, volume 29,5% superior ao do acumulado entre julho de 2007 e abril de 2008. Segundo Guedes Pinto, as discussões sobre a adocão de um novo modelo de crédito agrícola permanecem em curso, mas ainda não há definicão sobre a possibilidade de adocão de algumas medidas já na safra 2009/10.

Valor Econômico

Código Ambiental é discutido na OCB

O Código Ambiental foi pauta de uma reunião, nesta terca-feira (9/6), na sede da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Participaram das discussões o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas; o deputado federal Paulo Piau, secretário geral da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); o secretário-executivo da OCB, Renato Nobile; e o especialista em Mercados, Marcos Matos, da instituicão. Piau solicitou à OCB um documento com  informacões que  o auxiliem nas discussões no Congresso Nacional.

Para Freitas, o momento é muito oportuno para criar uma nova e definitiva legislacão que atenda aos produtores e cumpra as exigências ambientais. 'É fundamental que essa nova proposta seja construída com o setor - produtores rurais e cooperativas', enfatiza.

Se aprovado na Câmara e no Senado, o Código Ambiental substituirá o atual Código Florestal, em vigor desde 1965. Uma de suas principais contribuicões para conciliar a preservacão ambiental e a producão agrícola é a descentralizacão da legislacão ambiental entre a União, os estados e o Distrito Federal.  O novo texto será mais amplo, abrangendo não só o meio rural, mas também os centros urbanos, que são os maiores responsáveis pelo aquecimento global.

 

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