Cerca de 200 líderes e dirigentes de cooperativas e organizacões estaduais junto com cinco senadores e 16 deputados federais, integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e representantes do Banco Central participaram da tradicional confraternizacão promovida na noite desta quarta-feira (29/4) pela Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB) para comemorar as conquistas legislativas do Ramo Crédito. Em seu agradecimento a todos os presentes, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou que as vitórias em 2008 foram muitas - em especial, a regulamentacão das cooperativas de crédito no Brasil - gracas ao esforco e ao empenho da base cooperativista.
Aprovacão de leis beneficia o setor
A representante nacional do Ramo Crédito e coordenadora do Conselho Especializado de Crédito (Ceco), da OCB, Denise Damian, iniciou seu pronunciamento destacando a lideranca nacional do presidente Márcio Lopes de Freitas, a quem agradeceu o apoio no encaminhamento das demandas das cooperativas de crédito, que somam 1.113 em todo o País. Segundo ele, foi na atual gestão da OCB que, nos últimos três anos, o cooperativismo de crédito conseguiu aprovar três leis muito importantes para o ramo. São elas: os 2,5% em recursos que passaram a ser recolhidos pelas cooperativas de crédito sobre a folha de pagamento dos seus empregados para serem aplicados por meio do Servico Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), o plano de seguranca dessas sociedades e a sua regulamentacão.Ao final de sua manifestacão, Denise Damian convidou a todos os presentes para, numa atitude reverencial ao momento histórico vivido pelas cooperativas de crédito, se postassem em pé para uma aclamacão coletiva pela aprovacão da Lei Complementar 130/2009, que tornou viável uma legislacão específica para o setor, regulamentando o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Neste momento, todos os convidados, de pé, comemoraram com entusiasmo e muitas palmas.
Em seguida, o presidente da Frencoop, deputado federal Odacir Zonta convidou todos os parlamentares presentes para se juntarem a ele, quando destacou a importância da coesão na atividade de defesa dos interesses das cooperativas, notadamente, as de crédito que, com a sua capilaridade, consegue chegar a todos os rincões do País. Ressaltou também a importância dessas cooperativas na socializacão do crédito à populacão brasileira. E enfatizou a iniciativa da Frencoop de estimular a criacão de frentes parlamentares do cooperativismo nas câmaras municipais e nas assembléias dos estados, de modo a ampliar a participacão do cooperativismo na via política dessas casas legislativas.
Por sua vez, o senador Renato Casagrande, em seu pronunciamento ressaltou o reconhecimento ao senador Gerson Camata, autor do projeto que possibilitou a regulamentacão das cooperativas de crédito. O deputado Arnaldo Jardim, coordenador do Ramo Crédito junto à Frencoop, ponderou que apesar da crise mundial, no cooperativismo é onde menos de fala de impactos negativos, porque o setor sempre lutou muito. 'Em vez de lamentar a escuridão, ascendeu a centelha e seguiu firme em seus propósitos.' Afirmou ainda que o desafio agora é definir o ato cooperativo. 'Não podemos passar mais um ano sem ele', assinalou.
Além do senador Renato Casagrande participaram; Marisa Serrano; Neuto de Conto; Serys Slhessarenko e Valdir Raupp. Já os deputados compareceram, Arnaldo Jardim; Dr. Ubiali; Duarte Nogueira; Eduardo Sciarra; Eliene Lima; Lelo Coimbra; Luis Carlos Heinze; Mauro Nazif; Moacir Micheletto; Natan Donadon; Paulo Piau; Rebecca Garcia; Valdir Colatto; Vignatti e Lindomar Garcon.
A sede do Sistema Ocesp, em São Paulo, foi palco de importantes debates acerca do futuro das cooperativas de eletrificacão rural do País. Dirigentes de cooperativas de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul reuniram-se para definir estratégias para as próximas etapas do processo de regularizacão das cooperativas na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Os debates reuniram tanto as maiores cooperativas do setor, enquadradas pela Aneel como Permissionárias, quanto as menores, classificadas como Autorizadas. A partir das reuniões, os cooperativistas solicitarão uma audiência com a agência reguladora. 'O importante é que as cooperativas estão coesas, cientes dos desafios e buscando superar os problemas que surgem a cada etapa', disse o presidente da Confederacão Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Jânio Stefanello.
Boa parte das cooperativas que atuarão como Permissionárias já assinaram contratos com a Aneel. Em São Paulo, dos 14 empreendimentos definidos nesta categoria, 10 já estão com seus contratos em vigência. 'Os encontros foram importantes para saber como está adaptacão em cada empreendimento e quais os problemas das cooperativas que ainda não assinaram os contratos. Foram reuniões muito elucidativas, que nos prepararam para a audiência que teremos com a Aneel', disse Danilo Roque Pasin.
O processo de regularizacão das cooperativas está em curso desde marco de 2000 para cumprimento da Lei nº 9.074/1995. Desde o início, as cooperativas lutaram para ter suas particularidades respeitadas pela Aneel e precisaram de muita articulacão e forca política para manterem vivas, beneficiando milhões de famílias em todo o País, além de gerar energia também para indústrias e outros empreendimentos econômicos. De acordo com a Infracoop, as cooperativas de eletrificacão rural são responsáveis por cerca de 580 mil ligacões de energia no País.
No encontro das Autorizadas, o debate atual gira em torno da definicão de tarifas. As cooperativas reunidas procuraram um alinhamento para se relacionar com o órgão regulador estatal. 'Precisamos encontrar uma linguagem comum para que nossos interesses sejam levados em conta na metodologia de revisão tarifária', comenta o presidente da Fecoeresp (Federacão das Cooperativas de Eletrificacão Rural do Estado de São Paulo), Danilo Roque Pasin.
Capacitacão - Para os líderes do ramo, profissionalizar a gestão e preparar os colaboradores das cooperativas para atender as exigências da Aneel são os maiores desafios. 'Necessitamos cada vez mais de parcerias para capacitar o nosso pessoal. Neste sentido, o Sescoop/SP já vem desenvolvendo um bom trabalho, mas ainda necessitamos de mais treinamentos', analisa Henrique Ribaldo Filho, diretor do ramo Infraestrutura da Ocesp.
De acordo com Stefanello os maiores desafios estão relacionados à busca por excelência no atendimento. Para isso, as áreas técnicas precisarão ser treinadas e, em alguns casos, ampliadas. 'Haverá um período de transicão no qual as cooperativas precisam fazer o dever de casa, com muito treinamento para seus colaboradores. Após esse período, a Aneel comecará a fiscalizar e poderá multar as cooperativas como faz com qualquer concessionária', salienta Stefanello. (Fonte: Ocesp)
Em parceria com a Unimed Campo Grande, a OCB/MS participa da Campanha Amigos de Sangue da AACC/MS (Associacão dos Amigos das Criancas com Câncer), com o objetivo de contribuir para o aumento do estoque de bolsas de sangue do hemocentro da Capital e suprir as necessidades atuais e enfrentar com estabilidades os períodos de crise, incentivando a participacão dos diversos públicos das cooperativas de Campo Grande, fortalecendo a união e o posicionamento social do movimento cooperativista sul-mato-grossense.
A campanha acontecerá entre os dias 11 e 15 de maio, das 07h às 17h15, no Hemosul. Excepcionalmente, no dia 13, das 07h30 às 12h, uma unidade móvel do Hemosul estará no estacionamento da sede da Unimed Campo Grande para receber as doacões dos voluntários.
Para doar, basta apresentar um documento de identidade.
Fique atento às recomendacões abaixo:
- Requisitos básicos para doacão de sangue*:
? Estar em boas condicões de saúde.
? Ter entre 18 e 65 anos.
? Pesar no mínimo 50 kg.
? Estar descansado e alimentado (evitar alimentacão gordurosa nas 4 horas que antecedem a doacão).
? Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Passaporte).
- Impedimentos temporários*:
? Gripe: aguardar 7 dias.
? Gravidez: 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
? Amamentacão (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
? Ingestão de bebida alcoólica nas 4 horas que antecedem a doacão.
? Tatuagem nos últimos 12 meses.
? Situacões nas quais há maior risco de adquirir doencas sexualmente transmissíveis, como não usar preservativo com parceiros ocasionais ou desconhecidos: aguardar 12 meses.
Obs.: Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar seis meses. Quem morou, deve aguardar três anos.
- Impedimentos definitivos*:
? Hepatite após os 10 anos de idade.
? Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doencas infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doencas associadas aos vírus HTLV I e II e Doenca de Chagas.
? Uso de drogas ilícitas injetáveis.
? Malária.
- Respeitar os intervalos para doacão*:
? Homens (60 dias): até 4 doacões por ano.
? Mulheres (90 dias): até 3 doacões por ano.
A 2ª etapa do Circuito Unimed de Tênis comeca nesta quarta-feira (dia 6), no saibro do Rádio Clube Campo. Com entrada gratuita, a etapa reúne 108 atletas juvenis de 12 federacões nacionais, computa pontos para o ranking nacional e premia o campeão da temporada com uma semana de treinamento na Argentina.
A 10ª edicão do circuito é realizada e patrocinada pela Seguros Unimed, com o apoio da Unimed Brasil, IDTC (International Development Tennis Center), Banco Cruzeiro do Sul, Revista Tennis View e Confederacão Brasileira de Tênis e a organizacão da Try Sports Empreendimentos Esportivos.
A Unimed Campo Grande patrocina a etapa na capital, pois acredita na importância da prática de atividade física para a melhoria da qualidade de vida da populacão. Esta etapa também recebe o apoio do Rádio Clube Campo, do Bristol Exceler Plaza Hotel e da Federacão Sul-mato-grossense de Tênis.
As competicões em Campo Grande
O primeiro dia de disputa será dedicado aos jogos das categorias 12, 16 e 18 anos masculino e 12 e 14 anos feminino, totalizando 24 jogos, com início programado para às 9h. Neste dia, o sul-mato-grossense Paulo Oliveira, dos 12 anos, enfrenta o brasiliense Rafael Lownande e se vencer, encontra na segunda rodada o favorito da chave, o paulista Raul Francisquiny.
A mesma situacão é enfrentada pelo goiano Henrique Mazão e pelo paulista Lucas Tristão, que disputam uma vaga nas oitavas-de-final dos 16 anos, onde já está o mineiro Luiz Fernando Faria, cabeca 1 da chave. Outros 14 tenistas do Mato Grosso do Sul também têm estreia programada para esta quarta-feira, conforme programacão disponível no site www.trysports.com.br.
Etapas do Circuito
De Campo Grande, o Circuito Unimed de Tênis 2009, que teve início na cidade de Joinville (SC), segue para Uberlândia (MG) e Goiânia (GO), até chegar a Americana, no Interior de São Paulo, para os jogos do Master.
Classificam-se para o Master os oito melhores tenistas das quatro primeiras etapas, em cada categoria. Aqueles que encerrarem a temporada na lideranca do ranking do circuito faturam o prêmio de 'Melhores Tenistas da Temporada ', com direito a uma semana de treinamento na Argentina, oferecida pelo IDTC (International Development Tennis Center), que tem como um de seus diretores o ex-tenista profissional Pablo Alabano, semifinalista de Roland Garros em duas ocasiões. Além disso, os atletas também recebem uma ajuda de custo no valor de R$ 1.500,00.
1a etapa - de 31 mar a 05 abr - Joinville Tênis Clube (Joinville/ SC)
2a etapa - de 06 mai a 10 mai - Rádio Clube de Campo (Av. Interlagos, 477 - Campo Grande/ MS - 67 3387-5091)
3a etapa - de 01 jun a 07 jun - Praia Clube (Uberlândia/ MG)
4a etapa - de 10 ago a 16 ago - Country Clube de Goiás (Goiânia/ GO)
Master - de 16 set a 19 set - Centro de Tênis Mário Coronelli (Americana/ SP)
Morreu nesta quarta-feira (6/5) o italiano Ivano Barberini em sua casa, em Módena, na Itália. O presidente da Alianca Cooperativa Internacional (ACI) desde 1997, completaria 70 anos no próximo dia 18. O velório será realizado nesta sexta-feira (8/5), de 10h às 14h, na avenida Aldo Moro, 16, em Bolonha. O sepultamento está previsto para as 15h30.
Barberini receberá homenagem oficial na praca Emilia Romagna, em frente à liga das cooperativas da Itália, a Legacoop, entidade presidida por ele de 1996 a 2002 . O ex- presidente da ACI esteve no Brasil pela última vez, em 2005, quando participou da Feira Internacional das Cooperativas, Fornecedores e Servicos (Fenacoop), realizada em São Paulo (SP).
Para o cooperativismo mundial 'a perda é irreparável', disse o presidente da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, ao ressaltar o compromisso de Barberini com o movimento cooperativista mundial e, em especial, com o Brasil, com o qual se identificava, embora fosse europeu. Segundo Freitas, a morte de Barberini deixa uma lacuna na lideranca mundial do setor, tendo em vista toda a sua dedicacão à expansão e ao fortalecimento do cooperativismo em todo o mundo. 'Ele via o cooperativismo como um todo, era um profundo conhecedor das experiências, necessidades e potencial das cooperativas na esfera global', assinalou.
Formado em Economia, Barberini dedicou toda sua vida profissional ao cooperativismo a partir de uma cooperativa de consumo, em Módena, nos anos 60. Participou do processo que unificou 3,3 mil cooperativas e fechou 7 mil negócios. Foi presidente da cooperativa central, da Alianca Cooperativa de Módena e da Coop Itália (1978 a 1996), quando foi eleito presidente da Liga Nacional das Cooperativas (Legacoop). Em 2001, substituiu Roberto Rodrigues na presidência da Alianca Cooperativa Internacional. Retornando da Colômbia, nesse ano, visitou cooperativas de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
Barberini acreditava que o Brasil era uma grande oportunidade para o cooperativismo. Em entrevista à revista Paraná Cooperativo, do Sindicato e Organizacão das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), em 2001, ele destacou a democracia, a boa administracão, união, cooperacão entre as cooperativas, responsabilidade social e a atencão à comunidade como os princípios fundamentais, pois atendiam o respeito aos direitos do homem. 'Se existem princípios que defendem os direitos fundamentais do homem, é preciso protegê-los, colocá-los em prática, agir'.
O diretor da ACI e assessor especial da Organizacão das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Américo Utumi, vai representar o cooperativismo brasileiro nos funerais e homenagens póstumas ao líder mundial das cooperativas. (Crédito foto: Revista Paraná Cooperativo)