Iniciou-se nesta quarta-feira (29/4), às 19h30, em Brasília (DF), a reunião do Conselho Especializado de Crédito da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB). O encontro segue até hoje(30/4) e tem como objetivos apresentar os avancos experimentados pelo Ramo Crédito no último ano e discutir estratégias de acão para 2009. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, abre o evento que terá a participacão de cooperativistas, parlamentares e representantes do governo federal.
A abertura da reunião contou com a presenca do deputado e representante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop),Odacir Zonta; o representante do ramo na Frencoop, deputado Arnaldo Jardim; e a representante nacional do Ceco, Denise Damian.
Programacão - A Gerência de Mercados da OCB (Gemerc) apresentará a evolucão do cooperativismo de crédito e o Projeto OCB/DGRV NNE. O trabalho é fruto da parceria entre a organizacão e a Confederacão Alemã de Cooperativas (DGRV). Tem como objetivo o fortalecimento e o desenvolvimento sustentável do cooperativismo de crédito nas regiões Norte e Nordeste.
Denise Damian apresentará o cenário atual do Ramo Crédito e a revisão Plano de Acão do Ceco, com os principais pleitos do segmento no âmbito dos três Poderes. Participam dos debates, o diretor da Confederacão Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC), Alexandre Euzébio Silva; representantes do Banco Central; e também o secretário Adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt.
Autora do requerimento para realizacão da audiência pública para debater legislacão ambiental e agronegócio, a senadora Kátia Abreu (TO) afirmou que as diversas regulamentacões sobre o assunto no Brasil, de 1934 a 2009, têm condenado os pequenos agricultores à ilegalidade. O assunto foi pauta da audiência pública nesta quarta-feira (29/4), no Senado Federal. com a participacão de especialistas e todas as comissão permanentes da Casa.
'Quase cinco milhões de agricultores rurais estão criminalizados, assentados nas margens dos rios. Ninguém lembrou que margem do rio é Área de Protecão Permanente (APP) e que 90% deles estão ilegais', criticou a senadora. Lembrou ainda que foram feitas diversas alteracões ao longo do tempo, na porcentagem da área destinada à reserva legal nas propriedades rurais, sem que fossem destinados recursos financeiros para os agricultores recomporem as áreas desmatadas.
Kátia Abreu criticou o fato de a discussão em torno de modificacões no Código Florestal Brasileiro já ter completado 13 anos, sem uma solucão efetiva que concilie meio ambiente e agricultura. Disse que gracas à alta tecnologia implantada pela Embrapa o Brasil aumentou sua produtividade e tem hoje à disposicão 100 milhões de quilômetros quadrados para uma producão agrícola de 280 milhões de toneladas de grãos, sem a necessidade de haver desmatamento.
Para o especialista da Gerência de Mercados da OCB, Gustavo Prado, embora os requerimentos para a realizacão da audiência tenham sido apresentados pela Senadora Kátia Abreu, assinados também por outros parlamentares da Casa, os convidados presentes, em sua maioria, pertencem a organizacões ambientalistas, o que trouxe desequilíbrio às discussões deixando os representantes do setor produtivo em desvantagem. 'Apesar disso, a audiência foi muito calorosa, o que poderá resultar na oxigenacão do processo de construcão de Novo Código Florestal'.
Dessa forma, segundo ele, vale destacar que foi ponto comum para os palestrantes e representantes da sociedade presentes a necessidade de substituicão do atual código, vigente desde 1934, que já sofreu mais de sessenta remendos e não acompanhou a evolucão da agropecuária brasileira, da urbanizacão e das políticas públicas. ' No final, todos concordaram que é preciso agir, sem idealismo, mas com fundamentacão científica, para a atualizacão da legislacão não se focando em desmatamento, mas num modelo de desenvolvimento sustentável considerando os três pilares conjuntamente, social, econômico e ambiental' finaliza, Prado.
Para a parlamentar e ex-ministra do Meio ambiente, Marina Silva, qualquer mudanca nas leis ambientais deve resultar da mediacão entre as informacões geradas pela ciência, os interesses da sociedade e a necessidade de assegurar o futuro 'dos que ainda não nasceram '. 'O Congresso se insere nesse processo de mediacão. Esse não é um debate entre meio ambiente e preservacão, pois ambos são parte da mesma moeda - frisou, ao ressaltar que não se trata de buscar mecanismos para manter recursos naturais ou para favorecer o agronegócio e o desenvolvimento econômico'.
Em comemoracão ao sexto ano de funcionamento do Hospital Unimed Campo Grande, a Cooperativa realizará diversos eventos durante a semana. No dia 1º de maio, às 8h, haverá um culto ecumênico, no estacionamento do hospital, localizado na Avenida Mato Grosso, nº 4566, bairro Carandá Bosque e em seguida será oferecido um café da manhã aos seus médicos cooperados e funcionários.
As comemoracões iniciaram no dia 27, às 17h, com a apresentacão do Coral Unimed para os pacientes e visitantes nas alas de apartamento e enfermaria. Na sequência, entre os dias 28 e 30 de abril, os funcionários do hospital farão a entrega de mudas de árvores para pacientes e visitantes.
A iniciativa visa promover momentos de integracão e confraternizacão entre médicos cooperados, colaboradores e clientes/ pacientes. Neste sentido, a entrega de mudas de árvores representa o cuidado com a preservacão do meio ambiente e fortalece o conceito de viver bem, foco principal da Unimed Campo Grande.
Estrutura
O Hospital Unimed Campo Grande oferece excelência em atendimento médico-hospitalar desde 2003, quando iniciou suas atividades. É considerado um hospital geral de média complexidade; multidisciplinar; com atendimento de urgências e emergências interno (pronto-atendimento) e externo (SOS Unimed), e UTI móvel com aparelhos de última geracão.
Além disso, conta com um pronto-atendimento (ambulatorial) 24 horas e, atualmente, disponibiliza 49 leitos, sendo 17 apartamentos e 16 acomodacões coletivas (enfermaria), 5 leitos na UTI - Unidade de Terapia Intensiva, 2 acomodacões no bercário e 9 acomodacões na Day Clinic (pós-operatório e espera).
Todos os profissionais do Hospital Unimed Campo Grande possuem formacão técnica especÃfica e, passam constantemente por treinamentos e cursos de atualizacão para, assim, garantir a qualidade no atendimento dos usuários.
As exportacões das cooperativas brasileiras tiveram melhor desempenho no primeiro trimestre de 2009, quando comparadas aos totais exportados pela economia brasileira. Segundo a Gerência de Mercados da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), responsável pelo estudo, os reflexos da crise financeira internacional foram observados pelo setor, com queda de 12,25% nos valores exportados, em relacão ao mesmo período de 2008, porém com menor retracão que os resultados das vendas externas do País, que tiveram diminuicão de 19,52%.
A análise, que tem como base dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), mostra que as cooperativas exportaram US$ 668,4 milhões de janeiro a marco deste ano, contra US$ 761,7 milhões em 2008. Observam-se ainda menores indicadores nas quantidades comercializadas, 10,23% menos que no primeiro trimestre do ano anterior. Já o valor recebido em reais, pelos embarques do setor ao exterior, atingiu R$ 1,55 bilhão, em conseqüência da elevacão da taxa de câmbio, registrando aumento de 16,87%.
Balanca comercial - Seguindo os dados apresentados pela economia brasileira, as importacões das cooperativas registram valores menores que as exportacões neste trimestre, em comparacão ao mesmo período em 2008. No acumulado de janeiro a marco de 2009, o saldo atingiu o montante de US$ 584 milhões, com queda de 7,9%. Em 2008, foram importados US$ 127,4 milhões, registrando um superávit da balanca comercial de US$ 634,3 milhões, quando comparado a 2007.
Produtos exportados - O complexo soja, que engloba o grão, o óleo e o farelo, apresentou maior participacão nas vendas diretas das cooperativas brasileiras, representando 29,49% das exportacões totais. Na seqüência figuram o setor sucroalcooleiro (24,81%), que corresponde aos acúcares e ao álcool etílico, e as carnes (18,69%). O café, cereais (milho, trigo, arroz e cevada), algodão e leite e laticínios aparecem na seqüência, com representacões de 13,49%, 4,05%, 3,56% e 1,82%, respectivamente.
Líder nas vendas das cooperativas ao exterior, o complexo soja somou um total de US$ 197,1 milhões entre janeiro e marco de 2009, crescimento de 7,23% em relacão ao primeiro trimestre de 2008, quando foram embarcados US$ 183,8 milhões. Os grãos apresentaram lideranca no setor, representando 48% do total (US$ 94,3 milhões).
Quanto ao complexo sucroalcooleiro, o destaque ficou para os acúcares, com uma participacão de 59% no primeiro trimestre de 2008 (US$ 86,4 milhões) e de 91% em 2009 (US$ 150,9 milhões). As vendas externas desse grupo de produtos registraram crescimento de 13,5%, com um total de US$ 165,8 milhões.
Mercados de destino - A Alemanha aparece em primeiro lugar entre os mercados de destino dos produtos cooperativistas no primeiro trimestre de 2009, com US$ 74,8 milhões, frente a US$ 92,4 milhões em 2008, registrando uma retracão de 19%.
No mesmo período, foi observado crescimento nas aquisicões feitas pela China, que tem como meta dobrar os seus estoques de soja e, logo, elevou os embarques de grãos provenientes das cooperativas em 57,11%. Os Países Baixos, seguindo essa linha, mostraram incrementos nos embarques de soja em grão (+145,56%), farelo de soja (+75,67%) e café verde (+53,12%). A Arábia Saudita também influenciou positivamente no resultados das exportacões nesse período, com crescimento de 102,75% frente a 2008, puxado pelas compras de US$ 58,49 milhões (+167,98%).
Ao mesmo tempo, a desaceleracão econômica provocada pela crise resultou em decréscimos nas importacões de outros países como Japão, Rússia, Espanha, Franca e Itália. Os principais produtos afetados foram as carnes (-33,09%), os cereais (-76,16%), leite e laticínios (-54,11%), produtos manufaturados (-55,65%) e hortículas (-22,65%).
Principais estados - Paraná aparece liderando as exportacões das cooperativas brasileiras no primeiro trimestre de 2009, com uma parcela de 39,9% do total, um valor absoluto de US$ 267,1 milhões de toneladas, e uma pequena queda de 0,86% em relacão ao mesmo período em 2008.
Em seguida, aparecem São Paulo, com crescimento de 15,23%, atingindo US$ 161,1 milhões, frente US$ 139,8 milhões de janeiro a marco de 2008; Minas Gerais, com elevacão de 10%, registro de US$ 99 milhões e participacão de 14,8% do total; e Mato Grosso, apresentando exportacões de US$ 52,4 milhões e significativo aumento, de 162,2%.
Perspectivas - Para se tracar uma perspectiva do resultado das exportacões do setor cooperativista no fechamento de 2009, é preciso aguardar o final do primeiro semestre, quando poderá ser feita melhor avaliacão. Mas, num primeiro momento, a expectativa é manter os valores alcancados em 2008, ou seja, um total de US$ 4 bilhões. Quanto aos produtos, espera-se manutencão do ritmo forte registrado pela soja, seguida pelo acúcar, também com recuperacão das carnes.
Outras consideracões- As atencões são voltadas para os indicadores econômicos no mundo e aos possíveis impactos da crise mundial na atividade interna dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Além disso, as barreiras não-tarifárias, as oscilacões nas cotacões das commodities e da taxa de câmbio também tendem a impactar o resultado das relacões comerciais das cooperativas ao longo de 2009. Soma-se a isso, custo Brasil, revelado pela infra-estrutura insuficiente e a elevada carga tributária, que inibe investimentos.
Cerca de 200 líderes e dirigentes de cooperativas e organizacões estaduais junto com cinco senadores e 16 deputados federais, integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e representantes do Banco Central participaram da tradicional confraternizacão promovida na noite desta quarta-feira (29/4) pela Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB) para comemorar as conquistas legislativas do Ramo Crédito. Em seu agradecimento a todos os presentes, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou que as vitórias em 2008 foram muitas - em especial, a regulamentacão das cooperativas de crédito no Brasil - gracas ao esforco e ao empenho da base cooperativista.
Aprovacão de leis beneficia o setor
A representante nacional do Ramo Crédito e coordenadora do Conselho Especializado de Crédito (Ceco), da OCB, Denise Damian, iniciou seu pronunciamento destacando a lideranca nacional do presidente Márcio Lopes de Freitas, a quem agradeceu o apoio no encaminhamento das demandas das cooperativas de crédito, que somam 1.113 em todo o País. Segundo ele, foi na atual gestão da OCB que, nos últimos três anos, o cooperativismo de crédito conseguiu aprovar três leis muito importantes para o ramo. São elas: os 2,5% em recursos que passaram a ser recolhidos pelas cooperativas de crédito sobre a folha de pagamento dos seus empregados para serem aplicados por meio do Servico Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), o plano de seguranca dessas sociedades e a sua regulamentacão.Ao final de sua manifestacão, Denise Damian convidou a todos os presentes para, numa atitude reverencial ao momento histórico vivido pelas cooperativas de crédito, se postassem em pé para uma aclamacão coletiva pela aprovacão da Lei Complementar 130/2009, que tornou viável uma legislacão específica para o setor, regulamentando o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Neste momento, todos os convidados, de pé, comemoraram com entusiasmo e muitas palmas.
Em seguida, o presidente da Frencoop, deputado federal Odacir Zonta convidou todos os parlamentares presentes para se juntarem a ele, quando destacou a importância da coesão na atividade de defesa dos interesses das cooperativas, notadamente, as de crédito que, com a sua capilaridade, consegue chegar a todos os rincões do País. Ressaltou também a importância dessas cooperativas na socializacão do crédito à populacão brasileira. E enfatizou a iniciativa da Frencoop de estimular a criacão de frentes parlamentares do cooperativismo nas câmaras municipais e nas assembléias dos estados, de modo a ampliar a participacão do cooperativismo na via política dessas casas legislativas.
Por sua vez, o senador Renato Casagrande, em seu pronunciamento ressaltou o reconhecimento ao senador Gerson Camata, autor do projeto que possibilitou a regulamentacão das cooperativas de crédito. O deputado Arnaldo Jardim, coordenador do Ramo Crédito junto à Frencoop, ponderou que apesar da crise mundial, no cooperativismo é onde menos de fala de impactos negativos, porque o setor sempre lutou muito. 'Em vez de lamentar a escuridão, ascendeu a centelha e seguiu firme em seus propósitos.' Afirmou ainda que o desafio agora é definir o ato cooperativo. 'Não podemos passar mais um ano sem ele', assinalou.
Além do senador Renato Casagrande participaram; Marisa Serrano; Neuto de Conto; Serys Slhessarenko e Valdir Raupp. Já os deputados compareceram, Arnaldo Jardim; Dr. Ubiali; Duarte Nogueira; Eduardo Sciarra; Eliene Lima; Lelo Coimbra; Luis Carlos Heinze; Mauro Nazif; Moacir Micheletto; Natan Donadon; Paulo Piau; Rebecca Garcia; Valdir Colatto; Vignatti e Lindomar Garcon.