O presidente da Federacão das Unimeds de MS, Dr. Valdmário Rodrigues Júnior*, foi eleito diretor de Integracão Cooperativista da Unimed do Brasil - mandato 2009-2013. Pela primeira vez MS tem um representante na Diretoria Executiva do órgão.
Dr. Valdmário, que sempre atuou em defesa do cooperativismo, acredita que os desafios frente ao novo cargo são importantes para o fortalecimento do Sistema no país: 'A semente do cooperativismo precisa ser disseminada em todos os segmentos da sociedade.
Acredito que o caminho e o sucesso de várias geracões passará pelo crescimento do cooperativismo em nosso país', declarou.
Na ocasião da posse, realizada dia 25/3/2009, o médico foi nomeado diretor técnico do Sistema junto à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
O novo Presidente, Eudes de Freitas Aquino, se declara satisfeito com o processo eleitoral: 'Neste momento gostaríamos principalmente de agradecer o apoio recebido no período de campanha, que foi um processo enriquecedor e que demonstrou a maturidade do Sistema', ressaltou.
Os demais membros da Diretoria Executiva da Confederacão são: Dr. Eudes de Freitas Aquino (Presidente), Dr. Luiz Carlos Misurelli Palmquist (Vice-presidente), Dr. Francisco Albeniz Bohrer Pilla (Diretor Administrativo), Dr. Euclides Malta Carpi (Diretor Financeiro), Dr. Aucélio Melo de Gusmão (Diretor de Marketing e Desenvolvimento) e Dr. Antonio Cezar Azevedo Neves (Diretor de Tecnologia).
As cooperativas brasileiras vão muito bem, distantes das problemas que afetam a economia desde que a crise financeira internacional tornou-se mais aguda. A afirmacão é do presidente da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. O setor 'não aplica em derivativos [títulos podres], destacou.
Márcio Lopes disse também que, como as cooperativas não visam lucro e o cliente é o próprio cooperado, com reduzida taxa de risco, podem oferecer taxas de juros bem menores do que a média praticada no mercado.
Ele ressaltou que o sistema cooperativo ainda é pequeno, com apenas 2% das operacões de crédito do sistema financeiro nacional, e que as cooperativas de crédito 'não sofreram nenhum impacto negativo com a crise'. Isso porque se trata de empreendimentos locais, com sobras de poupanca aplicadas na região de atuacão, entre os próprios associados, explicou. Não houve, portanto, reflexo de perda de depósito, aplicacões ou diminuicão de movimentacão das cooperativas.
Lopes lamenta, no entanto, o fato de o setor não dispor de mais recursos para ampliar suas acões acima do crescimento médio alcancado nos últimos anos, em termos de faturamento: 11,61% em 2006, 6,15% em 2007 e 15,87% em 2008. Ele considera 'o momento atual adequado para as cooperativas ampliarem seu leque de negócios', mas ressalta a existência de uma barreira, que 'são os próprios limites operacionais do setor'.
O presidente da OCB observou que o setor como um todo trabalha para ampliar os limites de investimento, o que depende da própria capitalizacão das cooperativas, que só podem atuar no limite proporcional a seu capital social. O cooperativismo obedece, portanto, a um ritmo natural de crescimento, com 'resultados até surpreendentes', segundo Lopes. Ele enumera a existência hoje de 7.682 cooperativas brasileiras em 13 ramos de atividade, com 7,887 milhões de associados e 4.182 postos de atendimento país afora.
Além da regulamentacão do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo pelo Congresso, na semana passada, o presidente da OCB destaca outra importante medida para o setor, aprovada dois dias depois pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que permite aos dois bancos cooperativos participar dos financiamentos no âmbito do pacote habitacional do governo, que prevê 1 milhão de novas moradias.
'Foi uma medida extremamente positiva', afirmou Márcio Lopes, ao lembrar que as cooperativas têm condicão de construir casas com custos mais reduzidos, porque os próprios usuários acompanham a gestão dos negócios. 'Temos bons exemplos de cooperativismo habitacional, em diferentes regiões', disse ele. De acordo com Lopes, um dos pólos mais ativos é Águas Claras, no Distrito Federal, com vários prédios construídos por cooperativas.
'É fundamental que os cooperados cobrem das liderancas a defesa dos interesses do homem do campo que estão na pauta de reivindicacões importantes como as mudancas no código florestal. O agricultor é forte e precisa participar mais ativamente, tem capacidade de mudar a realidade e garantir a sua sobrevivência no campo'.
A declaracão foi feita pelo ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, nesta terca-feira (7/4), durante a reunião da Câmara Temática de Leite da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederacão Brasileira das Cooperativas de LaticÃnios (CBCL). O evento aconteceu na sede da OCB, em BrasÃlia (DF), com a presenca do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, da CBCL, Paulo Roberto Bernardes, e liderancas cooperativistas.
Stephanes disse ainda que assumiu o compromisso de discutir o código florestal,que hoje já conquistou um espaco, embora precise ser ampliado.
'Qualquer mudanca que venha intervir na capacidade de producão deve passar pelo conhecimento e debate do Ministério da Agricultura, da bancada ruralista e dos agricultores. Todos nós queremos preservar, mas também temos que produzir', enfatizou.
Em seu discurso, o ministro da Agricultura defendeu o setor produtivo, dizendo não concordar com órgãos que apontam os produtores brasileiros como os grandes responsáveis pelo desmatamento e pela poluicão ambiental no PaÃs. 'Para produzir soja nós usamos apenas 3% do território brasileiro', destaca Reinhold Stefanes.
A criacão de uma plataforma de exportacão de lácteos foi a ideia proposta pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, nesta terca-feira (7/4), durante a reunião da Câmara Temática de Leite da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederacão Brasileira das Cooperativas de Laticínios (CBCL). A sugestão foi dada na presenca do ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Reinhold Stephanes.
'Precisamos ampliar e consolidar as exportacões de lácteos no Brasil e por isso necessitamos do apoio do Ministério', disse Freitas. Ele destacou ainda que o governo, em especial o Ministério da Agricultura, tem sido um grande aliado e ressaltou aos presidentes das organizacões estaduais a importância de uma atuacão mais efetiva com os parlamentares da base.
O projeto que prevê ampliar as exportacões de produtos lácteos, aumentando a gama de empresas exportadoras e o mix de itens exportados, com investimentos em promocão, foi apresentado durante o evento pelo gestor de Projetos da Agência Brasileira de Promocão de Exportacões e Investimentos (Apex-Brasil), Marcos Soares. O Programa Setorial de Exportacão de Lácteos (PSI Leite) foi o assunto apresentado pelo assessor de Relacões Institucionais da Itambé, Ricardo Cotta Ferreira.
Apresentar a estrutura do Plano Nacional de Desenvolvimento da Educacão do Sescoop (PNDES) e incentivar as unidades estaduais do Centro-Oeste e Norte a realizarem seu planejamento para implantacão nacionalmente em foram os objetivos de uma reunião na sede da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O Sescoop/MS enviou um representante para o encontro.
Segundo José Luiz Pantoja, gestor da Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG) do Servico Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), o PNDES vai definir a identidade dos cursos e estabelecerá uma visão de conjunto de todas as acões educacionais. 'Também vai auxiliar na proposicão da concepcão educacional, os objetivos, métodos, estratégias e processos para realizá-los', destaca Pantoja. Ele apresentou o Programa junto com o coordenador de Promocão Social, Jorge Toledo, e a técnica de Capacitacão, Sheila Reis, ambos da equipe da GEADG.
Outro tema abordado durante o encontro foi a ferramenta que vai auxiliar na execucão do Plano, conhecida como Sistema de Gestão Educacional do Sescoop (Siges). O Siges é uma tecnologia informatizada desenvolvida para unificar a análise das acões de educacão do Sescoop e aprimorar o registro da execucão das acões da instituicão nas suas três áreas de atuacão: formacão profissional, promocão social e monitoramento/desenvolvimento.